Por Olavo Bilac
Não foi a Florença de agora que eu vi e amei, em
uma certa noite tepida e silenciosa de junho, a deshoras, quando já a treva e o
somno tinham dominado os palacios e os casebres da velha cidade toscana: foi,
sim, a Florença veneranda dos tres seculos sagrados, durante os quaes a alma
humana resuscitou do tumulo da idade-media, — cyclo prodigioso, que começou com
o nascimento de Dante e acabou com a morte de Miguel Angelo, em 1563,
precisamente no anno em que Shakespeare nascia.
Havia seis dias que eu andava, num arroubo
encantado, com todos os nervos vibrando, correndo Florença, fartando os olhos
na contemplação dos thesouros de arte d'essa cidade maravilhosa, que tem, para
a minha alma de homem moderno, um encanto incomparavelmente maior do que o de
Roma.
Berço e sacrario da Renascença, nucleo gerador de
onde irradiou para toda a Europa a salvação do espirito latino depois da longa
syncope, Florença tinha captivado o meu coração pela sua triste magestade de
deusa decahida, mas adorada por toda a humanidade, encerrada com os seus palácios
e os seus museus numa atmosphera de soberano respeito e de supremo culto.
Nessa noite, à hora em que, na praça Vittorio-Emanuele,
depois da serata de musica, se fechavam os cafés, eu quiz, antes de dormir, rever
ao luar o Persêo de Benevenuto Cellini. Cheguei, pela via degli Speziali, à
via dei Calzajoli, passei à pressa pela igreja de Or San Michele e pelo oratorio
de S. Carlo Borromeu, e fui ter à Piazza della Signoria, banhada no clarão
suave do plenilunio, deserta e muda, fechada ao fundo pelo vulto immenso do
Palazzo-Vecchio.
A torre altissima do Paço dos Medicis nadava em
plena luz, projectando no chão uma larga toalha de sombra, que se estendia,
como um tapete negro, à entrada da Loggia dei Lanzi. Na grande fonte de pedra,
no centro da praça, a agua cantava de manso; ao luar, Neptuno e os tritões
offegavam, no silencio da noite; e, mais longe, o grande Cosme, modelado e
fundido por João de Bolonha, parecia agitar-se sobre o seu cavallo de bronze.
Na Loggia dei Lanzi, — naquelle assombroso museu ao
ar livre, — dois mendigos dormiam sobre as lages, ao abrigo das altas arcarias
rendadas. Na arcaria da esquerda, quasi encostado ao Persêo, estava ainda o
grande quadro, cheio de algarismos, em que se annunciára o resultado do loto d'aquelle
dia. E no chão, sobre os degráos, havia os residuos do mercado volante, —
vestigios da passagem dos vendedores de frutas e refrescos, que alli se
recolhem à tarde, do calor do sol.
Mas nem de leve me irritou ou magoou essa
profanação. Havia até um certo encanto no espectaculo da pobreza, do vicio, da
vida de hoje, no meio daquelle scenario de 1500, — no logar em que os fidalgos da
côrte de Lourenço de Medicis iam esperar todas as manhãs a honra de ser
chamados à presença d' O Magnifico.
E que
importavam esses signaes da vida de hoje? O luar, com o seu prestigio
feiticeiro, acordava alli as epochas mortas; e a Florença, que eu estava
admirando e amando, era a Florença rica e artista, alegre e bellicosa,
peccadora e atrevida, cuja fama o grande Dante, seu divino filho, até foi
encontrar no Inferno, depois de a ter encontrado na terra e no mar:
“Godi, Firenze,
poi che sei si grande,
Che per
mar e per terra batti l’ali,
E per lo inferno
il tuo nome si spande...» ¹
Dentro da Loggia dei Lanzi, havia faixas do clarão
da lua, prateando a juba dos dois leões da escadaria, lambendo o collo de marmore
da Polyxena de Pio Fedi, acariciando a face de bronze da Judith do Donatello.
O Persêo de Cellini, — esse, plantado à frente da Loggia,
recebia em chapa todo o banho de prata fluida; e nunca me pareceu tão
bello o jovem deus victorioso, com o corpo esbelto empinado ao céo, retesando
os musculos bronzeos em resalto, erguendo no punho esquerdo a cabeça da
Meduza vencida; — sob a pressão do pé de Persêo, o corpo da gorgona arfava
no estertor da agonia; e, no ar, numa revolta impotente, emmaranhavam-se e
remordiam-se, rabeando, as serpentes da cabelleira do monstro...
Foi de junto do grupo do Persêo, que, abrangendo
com o olhar a Piazza della Signoria, evoquei a grandeza material e moral da
Florença antiga.
Esta praça, coração da republica, coração da antiga
Signoria, e coração da autocracia dos Medicis, foi o scenario em que se concentrou,
de 1200 a 1600, todo o drama da Renascença: aqui se encontravam, em pelejas
sangrentas, os guelfos e os gibelinos, «os brancos e os negros»; por aqui passeou Dante,
taciturno e sonhador, o seu orgulho de deus exilado na terra; aqui foi queimado
Savonarola; este chão foi calcado pelos pés de Miguel Angelo, de Boccacio, de Machiavel,
de Giotto, de Fra Angelico, de Benevenuto Cellini...
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Persêo de Benevenuto Cellini, em Florença |
"Loggia dei Lanzi" na "Piazza della Signoria", em Florença |
A poucos passos d'aqui, no fim da escura via
Magazzini, ainda se levanta a fina e alta casa dos Alighieri, onde nasceu o
sombrio florentino, o creador immortal da lingua italiana. Este era o caminho inevitavel
para as margens do Arno, onde Dante, ainda menino, ia folgar. Foi talvez aqui,
nesta praça, onde se reuniam os comicios da republica, onde se travavam
batalhas e torneios poeticos, onde se combinavam negocios e amores, — que o
divino poeta, infante de nove annos, viu pela primeira vez a sua pequenina Bice,
«envolvida numa leve tunica vermelha»; foi ainda aqui, talvez, que, mais tarde,
ella, — d'esta vez toda vestida de branco, — lhe dirigiu a primeira saudação,
«erguendo a sua alma ao limite mais alto da beatitude»; e foi de certo aqui que
o melancolico devassador do Inferno imaginou e compôz, antes de ir chorar no
exilio as desgraças de Florença, o ingenuo romance da Vita Nuova, em que os
commentadores (quasi sempre tão traidores como os traductores) teem querido ver
tantas complicações de symbolismo politico...
O que deve ter soffrido, aqui, aquella nobre alma
altiva e grave, tão pouco dada aos prazeres do mundo! Florença, no tempo de
Dante, era uma cidade de commercio e de prazer. A sua riqueza era collossal; davam-lhe
o titulo de «Fonte de Ouro»: e era nas suas arcas que os príncipes christãos e mahometanos
iam procurar, por emprestimo, os florins, com que sustentavam as suas guerras. Esses commerciantes
eram letrados e artistas: não raro, nos seus livros de escripturação
mercantil, havia, ao lado dos algarismos, trechos de Tito Livio e Sallustio. 0
povo, nos intervallos das guerras, vivia, pelas ruas, cantando e dançando. Essa
riqueza, essa futilidade, essa alegria irritavam a melancolia de Dante: certa
vez, no meio do tumulto de uma festa popular, viram aquelle adolescente sem
mocidade passar doze horas estudando, entre a algazarra e o tropel do povo, sem
levantar os olhos do livro.
Mas, quando
a derrota dos guelfos o obrigou a partir de Florença, — Dante ficou aqui, em
espirito, vagando entre estes palacios, amando a sua cidade de flores. Elle
mesmo o disse: «florentino, não nos costumes, mas no coração...» E eil-o ainda
aqui está, depois de seis seculos, povoando com a sua grande gloria a Piazza
della Signoria: não será o seu espirito errante, — aquelle vulto que alli vae,
escuro e
indeciso na alvura do luar, beirando o muro do Palazzo Vecchio, entrando o
apertado becco que leva ao Palazzo degli Uffizi ...
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Mais de um seculo depois, andava por aqui Miguel Angelo,
ainda moço, amado e protegido pelo Magnifico. Por aquella baixa porta do Palazzo
Vecchio, como esmagada pelo peso da alta móle de pedra, — entrou e sahiu muita vez,
ainda modesto, ainda quasi inconsciente do seu genio, o maior artista que jamais
trabalhou sobre a terra. Miguel Angelo era ainda uma creança, quando Lourenço,
o Magnifico, lhe deu a mão protectora. E Florença veio a ter a gloria de
possuir o primeiro trabalho definitivo do estatuario prodigioso, — esse
incomparavel David, que esteve até 1873 erguido à porta do Paço dos Medicis, a
dois passos da Loggia dei Lanzi, e que hoje, na Sala da Cupola da Academia de
Florença, como na abside de um templo, irradia e deslumbra, symbolo palpitante
da Força, da Mocidade e da Belleza...
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David de Miguel Angelo, em Florença |
O David foi tirado de um immenso blóco irregular de
marmore, que nenhum esculptor ousára ainda atacar. Buonarotti, que devia morrer
com oitenta e nove annos de idade em plena pujança de talento, contava apenas
vinte e seis annos, quando communicou à frieza d'essa pedra bruta o ardor do
seu genio, para a transformar na figura do jovem pastor de Bethlém, rei e
propheta, Hercules hebreu, vencedor de gigantes.
Mas essa
estatua não é sòmente David: é a representação viva do poder criador de Miguel
Angelo. Moysés é Miguel Angelo, na virilidade, austero e grandioso, repousando
do trabalho prodigioso da creação de mundos de arte; mas David é Miguel Angelo moço,
na primavera do genio, turgido de seiva fecunda.
Robusto e leve, dando à luz o corpo desnudado, em
cujas formas canta e sorri a graça forte da juventude; aprumando a cabeça
formosa, em cuja expressão a fé e o desafio se misturam; pisando a terra com a
firmeza e a serenidade de um deus, — o David é Buonarotti partindo para a
conquista da gloria e da Immortalidade.
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Aqui, na Piazza della Signoria, Miguel Angelo
reatou, no seculo XV, o grande sonho estrellado de Dante, no seculo XIII. Essas
duas almas, de extensão infinita e de infinita força, aqui se entenderam e
completaram, atravez de duzentos annos de distancia. Os pés de Buonarotti
encontraram, neste chão venerando, os vestígios dos pés de Alighieri. Ambos
arrastaram por aqui as suas esperanças, os seus amores da primeira idade.
E, ao miral-a, serenamente adormecida à caricia do
luar, de sob o portico toscano da Loggia, de junto do Persêo de Cellini,— cuido
ver a Piazza acordar pouco a pouco, e pouco a pouco povoar-se de fantasmas.
Alli vão os gonfaloneiros da Republica, com as
insignias levantadas, a caminho da guerra; alli vae o carroccio monumental,
alcatifado de purpura, conduzindo as armas da communa; e eis ahi veem os
guerreiros em triumpho, debaixo dos baldaquinos de ouro; e homens e mulheres
dançam e cantam, celebrando o amor e a paz.
Depois, vejo Dante parado, em extase, petrificado
pela admiração devota, contemplando Bice, que passa ao longe, entre as suas
aias solicitas.
E alli está Giotto, concebendo, a um tempo, a
imagem de "S. Francisco de Assis recebendo os estygmas" e o plano das
fortificações de Florença.
Depois, vejo arder a fogueira de Savonarola; e vejo
a praça encher-se de cadaveres, e a multidão que chora, e a peste devastando a
cidade; e, entre lagrimas e vociferações, Boccacio, risonho e bello, imaginando
o proemio do Decameron.
Depois, à frente dos cortezãos, alli vem o Magnifico, naquella attitude de "pensieroso", que Miguel Angelo lhe deu, sobre o seu tumulo da Sagrestia Nuova. E, adiante, aponta Benevenuto Cellini, entre os seus companheiros de briga e aventura, espadachim e artista, immoral e seductor, como o symbolo de uma epocha em que as guerras se faziam em risos, e em que a Arte, flôr divina, brotava do sangue e da lama...
Depois, à frente dos cortezãos, alli vem o Magnifico, naquella attitude de "pensieroso", que Miguel Angelo lhe deu, sobre o seu tumulo da Sagrestia Nuova. E, adiante, aponta Benevenuto Cellini, entre os seus companheiros de briga e aventura, espadachim e artista, immoral e seductor, como o symbolo de uma epocha em que as guerras se faziam em risos, e em que a Arte, flôr divina, brotava do sangue e da lama...
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DUOMO, um dos ícones de Florença, constituído da Catedral de Santa Maria del Fiore, do Batistério, do Museu dell'Opera, do campanário de Giotto e da cúpula de Brunelleschi |
Mas, ao longe, o grande sino do Duomo badala dois abafados lamentos...
Os meus olhos beijam ainda uma vez o scenario da Renascença,
— e, atravessando a claridade do luar, vou, levando commigo, para a vida real,
para a triste agitação da minha vida de homem de hoje, o suave consolo de ter
podido comprehender e amar, em uma hora de sonho, toda a grandeza d'este cemitério
de glorias, que é Florença...
Rio, 16 — Dezembro — 1904.
Observação: Estas belas páginas florentinas de Olavo Bilac foram publicadas no periódico Kosmos, no número de dezembro de 1904, donde as retomaram, doze anos após, seu livro de crônicas "Ironia e Piedade" (Rio de Janeiro: Francisco Alves) e, trinta anos depois, a Revista da Academia Brasileira de Letras (Ano XX, nº 148, pp. 462-468. Rio de Janeiro, 1934). Aqui foi mantida a grafia original do texto de Olavo Bilac da forma como apareceu no periódico Kosmos.
NOTA EXPLICATIVA
¹ Reprimenda a Florença – versos
1-3
Aproveita, Florença, já que és tão grande
que por mar e por terra bates as asas,
e pelo inferno teu nome se expande!
O canto começa com uma acusação contra Florença que se une
tematicamente ao canto anterior (VII), onde Dante havia encontrado cinco
ladrões justamente florentinos: com ironia, nota como Florença é conhecida em
toda a terra (metaforicamente, "bate as asas", citando uma inscrição
no Palácio de Bargello de 1255). De fato, Francesco Buti comentou a propósito:
"foram então os florentinos que estavam muito dispersos fora de Florença por
diversas partes do mundo, e estavam no mar e em terra, dos quais talvez os
florentinos não se orgulhassem". Também no Inferno o nome de Florença se
expande, tendo Dante se envergonhado por ter encontrado cinco concidadãos entre
os ladrões, que obviamente não levam honra à sua cidade. (tradução livre por Francisco José dos Santos Braga, gerente do blog)
9 comentários:
Impossível deixar de lembrar-se de OLAVO BILAC quando se fala em FLORENÇA. Sua crônica com esse título, de 1904, consegue expressar à perfeição o sentimento do turista que entra em contato com essa cidade da Toscana e de cujas impressões derivam as mais vivas emoções e associações artísticas e literárias as mais variadas.
Em 28/12/2018 comemoraremos o centenário da morte de OLAVO BILAC, o consagrado poeta parnasiano brasileiro, eleito Príncipe dos Poetas Brasileiros pela revista FON-FON em 1913. Alguns anos mais tarde, os poetas parnasianos foram o principal alvo do Modernismo. Apesar da reação modernista contra a sua poesia, Olavo Bilac tem lugar de destaque na literatura bnrasileira, como dos mais típicos e perfeitos dentro do Parnasianismo brasileiro. Foi jornalista, tradutor, contista, cronista e poeta, além de notável conferencista.
Desde já, o Blog de São João del-Rei se antecipa aos demais meios de comunicação na homenagem que presta ao ilustre poeta brasileiro, símbolo maior da Beleza e da Perfeição do fazer poético.
Crônica de Olavo Bilac: FLORENÇA
https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2018/11/florenca.html
Biobibliografia de Olavo Bilac (da minha autoria)
https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2018/11/biobibliografia-de-olavo-bilac.html
Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei
Muito bom saber, muito obrigada !
Cordial abraço,
Eudóxia.
Meu caro Braga, que tanto admiro.
Bela e oportuna lembrança acerca do centenário de Olavo Bilac.
Parabéns pelo zelo da memória literária.
Do amigo e admirador.
José Carlos Gentili
Prezado Braga,bom dia. Realmente,Olavo Bilac é um dos marcos da poética nacional. Estou preparando, no primeiro semestre do ano vindouro, uma homenagem ao poeta, que é patrono da cadeira da acadêmica Maria Elói na ADL. Abraço do Fernando Teixeira
Agradecimentos sinceros pelo comunicado não só rememorativo da data ( centenário da morte de Bilac) mas altamente informativo e respeitador do mérito do grande parnasiano, o poeta cujo nome é um verso alexandrino perfeito ( dodecassílabo ).
Obrigado, amigo.
Caro amigo Braga
Recebemos eu e Beth, como um presente de final de ano, o seu post sobre a visão de Olavo Bilac através de uma belíssima crônica, onde ele nos revela os encantamentos daquela bela cidade italiana que tivemos o prazer de visitar um dia.
Como em tudo que ele produz em suas obras poéticas e de prosa, nota-se a clareza, a objetividade e a leveza do texto. Suas frases são ricas em sonoridade poética, que só ele – Príncipe dos poetas brasileiros! – poderia produzir. Foi assim que pudemos revisitar a cidade de Florença, através de sua refinada visão poética.
Lá, naquele berço e sacrário da Renascença européia, conseguem hoje conviver com um interessante contraste: do século XXI (onde motonetas e carros trafegam agitados sobre ruas de paralelepípedos centenários), com a arte das belas esculturas de grandes Mestres como: Michelangelo Buonarroti – e seu extraordinário David; Benvenuto Cellini – e sua escultura de Perseu com a cabeça da medusa; e vários outros escultores e pintores que deixaram para a posteridade obras preciosas.
Em relação a Olavo Bilac, autor de clássicos literários, como: o Hino à Bandeira; poesias célebres como “Ora direis ouvir estrelas”, “Nel mezzo del camin..."; e uma sequência de obras que continuarão encantando gerações, sempre ficaremos ainda a dever, a Bilac, o respeito e a divulgação de suas obras.
Parabéns, amigo e Confrade Maestro Braga, por mais essa divulgação histórica.
Receba o abraço fraterno,
Dos amigos Mario e Beth.
Olavo Bilac... sem palavras.
Caro professor Braga;
Ótimas as suas referências ao centenário da morte de Bilac e também sua publicação desse ensaio, digamos assim, das impressões sobre a estadia do poeta e jornalista em Florença.
Que belíssima crônica e que qualidade de turista! Também não era mais criança quando a visitou pela primeira vez, ao que parece. Apenas estranhei que não tenha feito, creio, referência a Maquiavel. Ou talvez esse autor renascentista não estivesse em voga no Brasil, apesar das agitações do final do século XIX.
Muito grato pela mensagem.
Cumprimentos,
Cupertino
Meu caro Francisco, obrigado pela excelente crônica bilaquiana.
Também homenageio o mestre, na sua feição de Poeta, com palestra que pronunciei na ANE (anexo cópia).
Forte abraço,
Anderson
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