domingo, 29 de janeiro de 2023

CARTAS LACRADAS


Por DORA OPENHEIM
 

I. DEPOIMENTO DE NORA OPENHEIM SOBRE SEU LIVRO "CARTAS LACRADAS" EM 2013
 
"Cartas Lacradas" por Dora Openheim / Rio de Janeiro: Record, 2013, 461 p.



 
Este livro foi baseado em uns documentos encontrados em Salônica em 1970. 
Eu estava na minha lua de mel com meu marido e fomos a Salônica, que é uma cidade no norte da Grécia, para visitar a família de meu marido. Nesta visita, que era também, além da apresentação da noiva, ocorreria a despedida do casarão dos avós. A casa iria ser demolida logo depois e todos os primos dele estavam distribuindo objetos da casa. 
Sem querer, meu marido subiu ao sótão para buscar uns binóculos do avô. Ali havia uma parede falsa de madeira carunchada e ele foi atrás de um facho de luz e encontrou atrás disso um quarto que foi usado como esconderijo da Segunda Guerra Mundial. Esse esconderijo, segundo a avó, foi feito pelo próprio "capitán Pantelís", o avô, para esconder uma família chamada Varsano, família judia que tentava se esconder da Gestapo para não ser morta no Holocausto. 
Mas todos dessa família não voltaram mais para buscar seus pertences. Dentro daquele quarto havia casacos com estrelas amarelas e, debaixo de uma cama, uma caixa de costura. Dentro dessa caixa, eu, curiosa, ao abri-la, encontrei cartas e a memorábilia de uma mulher chamada Anna Varsano. E essa caixa veio comigo para o Brasil. Foi aí que eu comecei minha nova vida. Eu era muito jovem, não entendia nada da vida e a caixa ficou comigo durante muito tempo dentro de um armário. Mas a minha curiosidade era maior: aquilo me chamava e, aos poucos, eu comecei a abrir a caixa, me apaixonei pelos diários, pelos pedacinhos de panos, botões, as rendinhas coladas, os desenhos de Anna Varsano e, aos poucos, comecei a entender as cartas. 
Eu fui atrás dos lugares que as cartas descreviam. Foi uma época diferente que tive que descrever, foi um período que eu nunca tinha vivido e vozes que nunca tinha escutado. E Anna Varsano entrou dentro da minha alma para me contar essa história. E essa história tem uma memória tão fantástica... ela tem um romance tão delicado e, ao mesmo tempo, trágico que me fez me surpreender a cada minuto, a cada linha que eu escrevia tentando traduzir o sentimento de Anna no papel; eu mesma não acreditava no que estava lendo a respeito disso. 
Quando eu fui conhecendo os personagens que moravam dentro daquela caixa, surgiu o nome de Clara de Hirsch e Maurice de Hirsch. Clara foi uma baronesa que mais tarde, dentro de uma enciclopédia judaica de 1933, eu consegui saber alguma coisa a seu respeito. Fui descobrindo aos poucos que o barão de Hirsch foi o construtor das linhas férreas do Orient Express e ambos eram pessoas importantes, mas eu não conseguia entender qual era a ligação entre uma baronesa e uma costureira. E foi assim que fui à procura dessa história para poder entender o segredo dessas duas mulheres (Anna Varsano e baronesa Clara) e no final eu entendo que é o que procuro foram elas que determinaram os caminhos da maior herdeira do século XIX. 
Eu nunca teria escrito esse livro se não fosse por uma promessa, essa promessa que eu fiz, que era de simplesmente fazer um livro sobre a cidade de Salônica, sobre a história de Anna Varsano que se tornou um aprendizado pelo resto da minha vida. Foi uma jornada tão grande, onde eu encontrei gente que me ajudou, onde aprendi história, onde conheci pessoas que tinham memórias fantásticas e que me passaram histórias de família e costumes da época e isso me fez ter amigos em todos os lugares do mundo. 
Foi muito gratificante escrever este livro e hoje estou muito emocionada de vê-lo em minhas mãos.
 
 

II. PEQUENO PASSEIO PELA VERSÃO INGLESA (2016)
TÍTULO INGLÊS: Sealed Letters: The Hidden Story
Responsável pela versão inglesa: Prof. Clifford E. Landers
 
2.1 Na Amazon 
 
SYNOPSIS
 
Forgotten in a hiding place from the Second World War, in Salonica, Greece, a sewing box full of letters and memories finds its way to Brazil, entrusted to Dora Openheim in 1970. 
Following the letters, beginning in 1865 with Anna Varsano, a dressmaker in Sicily, daughter of a humble and obscure Sephardic jeweller Rafaelle Cohen and ending with the harrowing story of a Holocaust survivor in 1973 in Salonica, Sealed Letters brings to life the private and secret story of the most important Jewish banker and philanthropist of his time: Baron Maurice de Hirsch. 
In 1882, Maurice de Hirsch is founding the Banque de Paris et Pays-Bas today called Paribas. At the same time, he is finishing the construction of the first railroad that will link Constantinople to Paris, that one day would be called the Orient Express. 
Offering part of his fortune, Baron Hirsch attempts to save lives by negotiating with the Czar of Russia to send thousands of Jewish families persecuted in pogroms, to haven in North America, Argentina and Brazil. 
And in becoming the protector and financier of the personal expenses of the Prince of Wales, the future king of England Edward VII, the Baron conceals a secret that, if revealed, would shake the British Empire. 
At the age of seventeen Michaela Varsano is taken from Sicily to Bavaria as a ward of the aristocratic Baroness Clara de Hirsch. Meanwhile, her mother stays on in Taormina and her father, Dottore Alberto, a pharmacist, strives to start a new life in Salonica and Constantinople. Between studies and journeys, the beautiful untamed Sicilian transgresses social boundaries by falling in love with Lucien de Hirsch, the Baron's only son, in a way that will come to change History. 
Sealed Letters 1850-1917, a meticulously researched narrative, recreates an era and echoes across continents, bringing passion and love, swelling in the soul of every reader fortunate enough to read it. 
 
 
 
TRADUÇÃO DO INGLÊS por Francisco José dos Santos Braga

SINOPSE
 
Esquecida em um esconderijo da Segunda Guerra Mundial, em Salônica, na Grécia, uma caixa de costura cheia de cartas e memórias chega ao Brasil, confiada a Dora Openheim em 1970. 
Na esteira das cartas, a começar em 1865 com Anna Varsano, uma costureira na Sicília, filha de um humilde e obscuro joalheiro sefardita, Rafaelle Cohen, e terminando com a angustiante história de um sobrevivente do Holocausto em 1973 em Salônica, Cartas Lacradas traz à vida a história privada e secreta do mais importante banqueiro e filantropo judeu de seu tempo: Barão Maurice de Hirsch. 
Em 1882, Maurice de Hirsch funda o Banco de Paris e Países Baixos hoje chamado Paribas. Ao mesmo tempo, ele está terminando a construção da primeira ferrovia que ligará Constantinopla a Paris, que um dia se chamaria Expresso do Oriente. 
Oferecendo parte de sua fortuna, o Barão Hirsch tenta salvar vidas negociando com o Czar da Rússia para enviar milhares de famílias judias perseguidas em pogroms, para refúgio na América do Norte, Argentina e Brasil. 
E ao se tornar o protetor e financiador das despesas pessoais do Príncipe de Gales, futuro rei da Inglaterra Eduardo VII, o Barão esconde um segredo que, se revelado, abalaria o Império Britânico. 
Aos dezessete anos de idade, Michaela Varsano é levada da Sicília para a Baviera como pupila da aristocrata Baronesa Clara de Hirsch. Enquanto isso, sua mãe permanece em Taormina e seu pai, o "dottore" Alberto, um farmacêutico, se esforça para começar uma nova vida em Salônica e Constantinopla. Entre estudos e viagens, a bela siciliana indomável transgride os limites sociais ao se apaixonar por Lucien de Hirsch, filho único do Barão, de uma forma que mudará a História. 
Cartas Lacradas 1850-1917, uma narrativa meticulosamente pesquisada, recria uma era e ecoa através de continentes, trazendo paixão e amor e se expandindo dentro da alma de todo leitor que tiver a felicidade de lê-la. 
 
2.2 Na Amazon do Reino Unido
 
PRODUCT DESCRIPTION (about the author)

When Dora Openheim wrote in Portuguese Cartas Lacradas 1850-1917 ("Sealed Letters" 1850-1917) the historical novel, that became a publishing success in six weeks in Brazil, no one asked the woman who previously had been known only as a painter and a brilliant fashion designer, the obvious question: When did she realize she could write a novel? Her answer first, was a smile. "This book is a coincidence in my life..." "For 35 years I had all those documents in privacy... all those wonderful personages inside a sewing box, all in those letters inside my closet... and to be sincere I wrote this book to myself... to clean my soul, after so many decades of obsession to read those letters and the diary of Anna Varsano, to understand her language, to be inside dusty archives in Europe to find more about them, to learn each day more... Hearing memories from people who had memories and traditions from their ancestors. Writing this book, was a marvelous experience, the best time of my life, when I have learned that: in one or other way I had a mission... And this mission was a way to make justice, to thank God and pay promises."  

Links: https://www.amazon.co.uk/Sealed-Letters-1850-1917-Hidden-Story/dp/1539367592 ou https://www.barnesandnoble.com/w/sealed-letters-1850-1917-dora-openheim/1124996210  👈

 

TRADUÇÃO DO INGLÊS por Francisco José dos Santos Braga

DESCRIÇÃO DO PRODUTO (sobre a autora)
 
Quando Dora Openheim escreveu em português Cartas Lacradas 1850-1917 Sealed Letters 1850-1917 em inglês o romance histórico que se tornou um sucesso de publicação em seis semanas no Brasil, ninguém perguntava à mulher, que anteriormente tinha sido conhecida apenas como artista plástica e brilhante designer de moda, a questão óbvia: Quando ela percebeu que poderia escrever um romance? Primeiramente a resposta dela foi um sorriso. 
 
"Este livro é uma coincidência na minha vida ..." 
"Durante 35 anos, eu tinha todos esses documentos em caráter privado... todos aqueles personagens maravilhosos dentro de uma caixa de costura, cartas contendo tudo dentro do meu armário... e para ser sincera, escrevi este livro para mim mesma... para limpar minha alma, depois de tantas décadas de obsessão em ler essas cartas e o diário de Anna Varsano, entender a língua dela, frequentar arquivos empoeirados na Europa a fim de descobrir mais sobre eles, aprender cada dia mais... ouvir memórias de pessoas que tinham lembranças e tradições de seus ancestrais. Escrever este livro foi uma experiência maravilhosa, a melhor época da minha vida, quando aprendi que: de um jeito ou de outro, eu tinha uma missão... E essa missão era uma maneira de fazer justiça, agradecer a Deus e pagar promessas."

Colaboradora: DORA OPENHEIM


Por Francisco José dos Santos Braga 
 

Dora Openheim: escritora, artista plástica e designer de moda

 
DORA OPENHEIM nasceu em São Paulo, mãe e avó, é formada em Ciências Políticas e Direito pela Universidade Mackenzie, mestre em Artes pela Fundação Álvares Penteado. Trabalha como designer de moda e artista plástica de sucesso com suas obras em muitas coleções públicas e particulares. Como escritora, fez sua estreia na ficção em 2013 com seu livro Cartas Lacradas 1850-1917, a partir de uma pesquisa a respeito de várias cartas trocadas entre duas mulheres judias entre os anos de 1850 e 1917, encontradas na casa de familiares em Salônica, Grécia. O livro foi traduzido para o inglês pelo Prof. Clifford E. Landers (2016) com o título Sealed Letters 1850-1917.

domingo, 15 de janeiro de 2023

FREI CHICO SE FOI...


Por Francisco José dos Santos Braga
 
Frei Chico, seu Dicionário da Religiosidade Popular e seu palhaço de pano que trazia amarrado à sua túnica franciscana

“Finalmente, mesmo estando no começo do princípio do início de alguma coisa, nunca desanimei, pois aprendi com os pobres deste País que O POUCO COM DEUS É MUITO.” (Frei Chico)                              

 

Frei Francisco van der Poel, no dia 14 de janeiro de 2023, realizou a sua Páscoa! Com seu falecimento, aos 82 anos de idade, ocorrido na manhã do último sábado, no Hospital Madre Teresa, BH, este grande holandês coroou sua existência entregando sua alma aos cuidados da Virgem Santíssima e ao poder do Espírito Santo, que incessantemente buscou em vida neste mundo.

No dia 03 de agosto de 1940, na cidade de Zoeterwoude (Diocese de Rotterdam), Holanda, nascia o menino Franciscus Henricus van der Poel, o nosso conhecido: Frei Chico. Filho de Christina Hendrica Boks e Petrus Hubertus van der Poel. Entrou para a vida franciscana em 07 de setembro de 1960, quando ingressou no noviciado. Sua primeira profissão ocorreu no dia 08 de novembro de 1961 e, a Profissão Solene no dia 08 de setembro de 1964. Sua ordenação presbiteral se deu no dia 14 de julho de 1967, ano em que passou a residir no Brasil. Sua chegada ao Brasil foi em 17/11/1967. Era formado em Teologia, na Holanda, e licenciado em Filosofia (1973) na Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, em São João del-Rei (MG). 

O "começo do princípio" se deu lá na cidade de Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha (MG). Era o ano de 1968, onde exerceu os primeiros anos de padre e se deu início de uma paixão: a religiosidade popular. No início um pouco resistente, mas que com a força do Espírito foi se abrindo a um novo mundo, como ele mesmo já disse: 

“a cultura popular não costuma separar vida e religião. Tudo é feito com a fé num Deus vivo e presente. O povo que recebe graça da revelação tem autonomia para responder e criar formas de culto. Em rituais e orações faladas ou cantadas, é essencial a ‘linguagem do encontrar’, expressão de uma grande fé nos mistérios da revelação, da aliança e da encarnação.” 
Ali, ele conheceu uma grande irmã, amiga e companheira de caminhada: Maria Lira Marques Borges. Com a chegada de Frei Chico a Araçuaí, ela começou a participar do grupo coral Trovadores do Vale. Imediatamente, o regente observou a sua expertise em cantos populares, fato que o levou a convidá-la para ser pesquisadora da cultura do Jequitinhonha, o que influenciou também no artesanato dela.  Ela foi parceira e o acompanhou em toda sua vida dedicada a religiosidade popular. Residiu em Araçuaí até o ano de 1978. Foram dez anos de muitos aprendizados. 
 
Frei Chico e sua assistente Maria Lira Marques

 
Abre o seu Dicionário da Religiosidade Popular - Cultura e Religião no Brasil com a seguinte declaração de amor ao Vale do Jequitinhonha, onde viveu durante 10 anos: 
A partir de Araçuaí, em parceria com Maria Lira Marques, passei a registrar as rezas, benditos, batuques, técnicas de trabalho, remédios, sabenças e histórias do povo do Vale. O Jequitinhonha mudou o meu modo de pensar sobre a verdadeira religião: aprendi que quem pretende entender a religiosidade popular e ter o direito de explicar seus significados há de se tornar simples com os simples e pobre com os pobres. Confesso que a fé dessa gente me levou a uma espécie de conversão. Na arte de pensar como eles, estou apenas começando a aprender”, afirma Frei Chico. 
A partir de 1978 até o ano de 1985, ele residiu na Fraternidade Santa Maria dos Anjos, em Betim, MG. Ali ele passou a mergulhar nas águas mais profundas da religiosidade popular, ele mesmo diz: 
estudei e viajei, compartilhei festas e romarias, visitei terreiros, naveguei pelo rio São Francisco, caminhei pelo Nordeste.
No ano de 1985, passou a residir na Colônia Santa Isabel, em Betim (MG). No meio dos hansenianos, ele começou do princípio o seu maior sonho: um dicionário da religiosidade popular. Obra construída com labor e simplicidade, tecido com diversas mãos, não faltaram amigos e colaboradores nessa empreitada; sua publicação se deu em 2013. Frei Chico conta como se deu o processo de pesquisas para dar vida a seu Dicionário da Religiosidade Popular – Cultura e Religião no Brasil
Em busca de um padrão, desejava reunir informações que fossem representativas do universo religioso e cultural do povo brasileiro. Então passei a garimpar e peneirar na fé do povo tudo que estava ao meu alcance: descrições de festas, romarias, costumes; os rituais como rezas, gestos benditos e pontos; depoimentos populares; dados socioeconômicos, a história do Brasil e da igreja, o confronto popular-oficial, as contribuições da antropologia, da teologia, da sociologia e tantas outras informações.
O Dicionário da Religiosidade Popular de Frei Chico tem 1.150 páginas, 8.570 verbetes e 6.433 notas de rodapé.
 
Dicionário da Religiosidade Popular – Cultura e Religião no Brasil, por Frei Francisco van der Poel

 
Nessa obra, em busca de um “pensamento redondo”, o autor se preocupou em trazer também as influências dos povos migratórios como africanos, indígenas, portugueses, entre outros. Também há uma vasta consultoria com especialistas nas mais diversas áreas, como economia, cinema, medicina popular e folclore. 
 
Muito além de um dicionário, a obra traz outros ângulos, algumas vezes ignorados ou desconhecidos da fé do povo brasileiro. Para isso, trabalha com manifestações de todas as crenças, umbanda, católica, evangélica ou qualquer outra. Como também, em determinados momentos, trata dos problemas causados pela opressora desigualdade social que assola o País há séculos. Suas palavras ainda ressoam em nossos ouvidos: 
A cultura popular não costuma separar vida e religião. Tudo é feito com a fé num Deus vivo e presente. O povo que recebe graça da revelação tem autonomia para responder e criar formas de culto. Em rituais e orações faladas ou cantadas, é essencial a ‘linguagem do encontrar’, expressão de uma grande fé nos mistérios da revelação, da aliança e da encarnação.

Frei Chico doou os direitos autorais de seu dicionário para a Ordem Franciscana em Minas. O livro traz ainda o trabalho de Maria Lira Marques Borges, “mulher, mestiça, pintora, cantora, pesquisadora, sempre pronta para esclarecer o pensar e o sentir do povo sofrido do Vale, que desenhou com terras do Jequitinhonha as iluminuras que iniciam cada nova letra do dicionário”, no dizer de Frei Chico. 

Durante sua passagem por Betim, também organizou e regeu o Coral Tangarás de Santa Isabel, que, além de cantar em celebrações litúrgicas, tinha um repertório variado, realizando diversas apresentações em programas de TV, como também gravou CD’s. 

De 2001 a 2013, residiu na Fraternidade Rivotorto, em Ribeirão das Neves. Depois na Fraternidade Santa Maria dos Anjos, em Betim (MG); e, por fim, na Fraternidade São Francisco das Chagas, Carlos Prates, Belo Horizonte (MG). 

A Província Santa Cruz e a Equipe do Hospital do Madre Teresa, durante doze dias, se dedicaram intensivamente no cuidado e na busca da recuperação da saúde de Frei Francisco van der Poel. 

Meu saudoso e querido amigo publicou seis livros, cabendo destacar os seguintes: Deus vos salve, casa santa (Estudos da CNBB), “Abra a porta” (1979), obra de cuja elaboração fez parte; Dicionário da Religiosidade Popular - Cultura e Religião no Brasil (Nossa Cultura, 2013) e Com Deus me deito, com Deus me levanto (2018). 

Frei Chico foi membro do corpo docente do Instituto Jung, em Belo Horizonte (MG); do Conselho do Centro da Memória da Medicina, na UFMG; do corpo docente do Instituto Santo Tomás de Aquino, de teologia; da Comissão Mineira do Folclore; do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais; da Ordem dos Músicos do Brasil; e, finalmente, Palhaço do Teatro Terceira Margem (Belo Horizonte, MG). 

Frei Chico, aonde chegava, se fazia logo notar com seu violão, seu assovio imitando passarinhos, seu palhacinho dependurado na cintura, seus versos bem-humorados, seu nariz de palhaço e muita... muita prosa. 
 
Agora haverá mais alegria no céu: chega Frei Chico cantando. 
Em nossos corações fica uma linda e saudosa lembrança. 
 
Por último, mas não menos importante, relembremos sua apresentação antológica no programa Sr. Brasil dirigido por Rolando Boldrin, na TV Cultura com apoio do SESC, em 21/07/2013, gravada e disponível no YouTube: 
1) "Rio São Francisco", por Frei Chico 
 
2) "Tropeiro", por Frei Chico e Rubinho do Vale 
 
  

II. AGRADECIMENTO
 
O gerente do Blog de São João del-Rei agradece à sua amada esposa Rute Pardini Braga a formatação e edição das fotos utilizadas nesta homenagem fúnebre.
 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2023

O QUE É GASLIGHTING?


Por Equipe do therapist.com * 
Revisado por Brooks Baer, LCPC, CMHP 
 
Gas Light, filme estadunidense de 1944 (lançado no Brasil com o título À Meia-Luz)
 

I. TEXTO TRADUZIDO DO INGLÊS E COMENTADO POR FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS BRAGA 
 
 
O que é Gaslighting? – Certifique-se se você já se tornou vítima dele. 
Gaslighting é uma forma de manipulação emocional. Quando você é vítima dele, começa a duvidar de si mesmo e de sua realidade, questionando também as ações ou intenções de outras pessoas. Você pode acabar sentindo que está 'enlouquecendo'. 
 
De onde vem o termo? 
A ideia surgiu em uma peça de 1938, “Gas Light” ¹ e nas adaptações para o cinema que se seguiram. Na versão cinematográfica de 1944 ², Gaslighter é o marido que tenta convencer a esposa de que ela tem problemas mentais, com o fim de roubar-lhe as jóias da tia falecida. Em uma cena famosa, ele escurece e clareia com lampiões a gás o apartamento, enquanto procura as jóias. Quando sua esposa lhe diz que ouviu passos e viu as luzes do gás piscando, ele insiste que ela apenas imaginou. Quando as pessoas usam o termo gaslighting, elas se referem a formas semelhantes de abuso emocional. O filme popularizou o termo em relação ao abuso emocional de uma esposa por parte de um marido, mas o gaslighting pode ocorrer entre pessoas de qualquer gênero, em qualquer tipo de relacionamento e dinâmica de poder. 
 
Ingrid Bergman, no papel de Paula Alquist em À Meia-Luz

 
Táticas comuns de gaslighting 
Mentiras: A raiz do gaslighting é a distorção da verdade. Gaslighters mentirão para você, muitas vezes de forma convincente, e farão você questionar o que é real. Mesmo se você tiver evidências concretas para provar que eles estão errados, eles não vão admitir. 
Negação: Você pode tentar comunicar a um gaslighter que ele está sendo manipulador, mas isso não vai levar você muito longe. Pessoas que usam gaslighting raramente admitem serem manipuladoras e abusivas. Eles também negarão a realidade de seus sentimentos, dizendo que você é "excessivamente sensível" ou "dramático", em vez de se desculparem por magoá-lo. 
Retraimento: Gaslighters se recusarão a ouvir ou participar de certas conversas. Eles usarão frases como "Não entendo" para fazer você se sentir como se o problema fosse você, em vez de admitir que não estão se comunicando de boa fé. 
Subestimação: Para um gaslighter, sua perspectiva, sentimentos e experiências não são importantes. Eles minimizarão o abuso como "não tão trágico" e tentarão convencê-lo de que você está "exagerando". 
Desqualificação: Gaslighters podem tentar desqualificá-lo para amigos e familiares. Eles também podem tentar convencê-lo de que ninguém acredita em você para impedi-lo de pedir ajuda a outras pessoas. 
Desvio: Se você levantar um problema, um gaslighter geralmente mudará de assunto para evitar a responsabilidade por suas ações. 
Culpa: Gaslighter transfere a culpa para sua vítima. Se você disser a ele: “O que você disse feriu meus sentimentos”, ele pode dizer: “Não consigo nem fazer uma piada? Qual é o seu problema?” De repente, você sentirá a necessidade de se desculpar, mesmo que tenha sido ele que o machucou.
Insinuação: Um gaslighter pode usar elogios e afeto como disfarce para suas ações. 
Projeção: Frequentemente, os gaslighters projetam suas próprias inseguranças ou falhas em suas vítimas. Por exemplo, um gaslighter pode se tornar excessivamente possessivo e ciumento de seu parceiro, depois que ele próprio o traiu.
 
Exemplos de gaslighting 
O gaslighting relacional é observado entre pessoas e em qualquer tipo de relacionamento (romântico, familiar, profissional, etc.) 
O gaslighting médico ocorre quando um médico ou outro profissional de saúde descarta as preocupações de saúde de um paciente, suspende o tratamento ou falha em fornecer um padrão básico de atendimento.
O gaslighting político pode ser usado como uma forma de propaganda. Ocorre quando um político usa táticas de manipulação para promover mentiras descaradas e desacreditar informações verificáveis ​​para ganhar poder. 
O gaslighting institucional ocorre quando os sistemas são deliberadamente montados para negar problemas ou abuso e questionar a saúde mental das vítimas. Pode aparecer em locais de trabalho, instituições religiosas, escolas, governos e outras organizações. 
O gaslighting histórico ocorre quando tragédias ou atrocidades históricas são minimizadas ou totalmente descartadas, a fim de evitar a responsabilização ou reparação das vítimas. 
O gaslighting racista apóia e perpetua a mentalidade da supremacia branca ao rotular qualquer um que revide, especialmente pessoas de cor, como mentalmente instável. 
 
Como é ser gaslighter? 
Pode ser difícil detectar os sinais de gaslighting, especialmente quando você está vivenciando a situação, pois os gaslighters enfraquecem a sua capacidade de autoconfiança. 
Aqui estão os sinais comuns de gaslighting. Se não tiver certeza se eles se aplicam a você, consulte a lista com um amigo ou familiar de confiança. 
Questionando-se regularmente 
Sentindo-se confuso 
Questionando sua saúde mental 
Desculpando o comportamento do gaslighter 
Tendo dificuldade em tomar decisões 
Constantemente se desculpando 
Sentindo ansiedade ou depressão 
 
Outra maneira de determinar se você é alvo de um gaslighter é avaliar o comportamento da pessoa. Muitos gaslighters usam táticas e linguagem semelhantes para desgastar suas vítimas. 
Frases comuns que eles usam incluem: 
Você está exagerando.
Eu estava só brincando. Relaxe!
Eu nunca disse isso.
Isso nunca aconteceu.
Deixe de fazer tempestade em copo d'água.
Eu não posso acreditar que você ainda esteja obcecado com isso.
Você dá tanta importância a ninharias!
Todo mundo pensa que você é louco.
Ninguém acredita em você.
Vai começar de novo!
Você é hipersensível; eu estava só brincando.
Você tem sorte de eu aturá-lo, sabia? 
Eu sou a única pessoa honesta com você.  
Você devia ser grato. 
 
Por que as pessoas praticam gaslighting? 
Gaslighting é um comportamento aprendido. Algumas pessoas aprendem isso desde a infância, ou como vítimas ou como testemunhas do abuso emocional. Outros querem aprender a manipular outras pessoas e procurar deliberadamente novas táticas. 
 
Gaslighting não intencional 
Pessoas que abusam de outras podem não fazer isso de propósito. Muitas pessoas adotam os mesmos padrões de comportamento que vivenciaram em suas famílias, mas isso não significa que não devam ser responsabilizadas. As pessoas que abusam de seus relacionamentos podem aprender formas mais saudáveis ​​de comunicação e resolução de conflitos com a ajuda de um terapeuta. 
 
Gaslighting intencional 
Certas personalidades podem ser atraídas para comportamentos abusivos como forma de controlar outras pessoas. Isso pode ser devido a distúrbios graves de saúde mental, particularmente transtorno de personalidade narcisista, transtorno de personalidade antissocial e psicopatia. Gaslighters podem experimentar impulsos autoritários e querer ter poder sobre os outros. 
 
Independente das razões por trás disso, lembre-se do seguinte: Gaslighters são abusivos. Pode ser difícil para gaslighters obstinados melhorarem mesmo com o tratamento. Frequentemente, eles tentarão manipular ou invalidar seu terapeuta. 
 
Estratégias para superar o gaslighting 
Diga que tem um problema: ser honesto consigo mesmo sobre sua condição muitas vezes é o primeiro passo para a cura. Se você está experimentando o gaslighting, é importante admitir para si mesmo e, idealmente, compartilhá-lo com amigos e familiares de confiança. 
Mantenha um registro: se você não tem certeza de que está passando por gaslighting, manter algum tipo de registro pode ajudá-lo a confirmar o que está acontecendo. Você pode registrar eventos ou divergências importantes em um diário e consultá-lo para ver se um gaslighter está tentando minar sua realidade. 
Priorize sua própria segurança: o abuso emocional pode se transformar rapidamente em dano físico ou violência. Caso sua situação não esteja mais segura, procure ajuda especializada. 
Honre seus sentimentos: você pode se sentir arrasado se perceber que uma pessoa em quem você procurou ajuda ou em quem confiava está manipulando você. Não existem sentimentos "errados" quando se trata de superar o gaslighting
Compartilhe sua verdade: expandir seu círculo de pessoas de confiança é fundamental para enfraquecer o poder de seu agressor. Ao conversar com amigos ou familiares confiáveis, você pode obter apoio. São pessoas que amam você e querem fortalecer sua autoconfiança, não enfraquecê-la. 
Estabeleça metas saudáveis: um gaslighter pode nunca admitir que fez algo errado. 
Seu objetivo não deve ser convencê-lo ou mudá-lo. Em vez disso, concentre-se em sua própria cura emocional e segurança física, mental e emocional. 
Procure ajuda profissional: pode ser difícil escapar e se curar de situações abusivas por conta própria. 
Um terapeuta pode ajudá-lo a processar sua experiência e fortalecer sua saúde mental. Há sempre um profissional de saúde mental perto de você. 
 
* A equipe editorial do therapist.com trabalha com os principais especialistas clínicos do mundo para trazer a você informações acessíveis e perspicazes sobre tópicos 
e tendências de saúde mental. 
 

 

II. NOTAS EXPLICATIVAS

 

¹  Gas Light é uma peça teatral do dramaturgo e romancista inglês Patrick Hamilton (1904-1962).
 
² No Brasil, o longa-metragem estadunidense foi lançado com o título À Meia-Luz. Nesse filme dirigido por George Cukor, Ingrid Bergman ganhou seu primeiro Oscar pelo papel de Paula Alquist, jovem recém-casada que se muda para a casa de uma tia que morreu misteriosamente. Paula é acompanhada pelo marido, Gregory Anton (Charles Boyer), dono de um segredo que fará de tudo para esconder.

sábado, 7 de janeiro de 2023

MARROCOS DÁ LIÇÃO DE CIVISMO AO OCIDENTE


Por CHRÍSTOS MANTZIÁRIS *
 
BRAVO! BRAVO! BRAVO! ao time de Marrocos que deu TODO o dinheiro que ganhou do Mundial para crianças doentes e pobres

 

 
I. TEXTO TRADUZIDO DO GREGO E COMENTADO POR FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS BRAGA 
 
 
Querem que nossos filhos, alvo deles e sob ataque de todos os lados, se transformem em escravozinhos anormais em sua Nova Ordem Mundial ¹ imaginária. O alvo principal são as crianças brancas que as querem "entubadas" com a tirania do Estado. Toda a propaganda contra as crianças é financiada pelos Rockefellers, como admitiu um familiar em entrevista. Ao destruir as crianças, eles também estão destruindo o futuro de uma nação, uma raça, até sua aniquilação. O novo tipo de futuro humano que eles querem criar deve ser totalmente mutante, e isso não será devido à mudança climática, mas ao distúrbio cerebral.
 
Querem que as crianças pertençam a serviços governamentais que são totalmente controlados pelos líderes políticos nomeados, que, por sua vez, são totalmente controlados por seus superiores secretos, que os promovem. Esta é também a razão pela qual as instituições infantis em nosso país estão sob um ataque tão coordenado. É a vez deles de desconstruir. O ataque que recebem de alguns defensores da Nova Ordem "desviados" é porque alguns dentro dessas Instituições estão fazendo bem o seu trabalho ², o que não é do interesse das autoridades. 
 
Mas em outros países, há pessoas que ajudam sua nação. Eles amam sua raça. Aqui na Grécia parece que a podridão é mais profunda e satanicamente escondida. É conhecida a Fundação Infantil fundada na Sérvia pelo fanático anti-vacinação e número 1 do mundo, o tenista sérvio Novak Djokovic, cujo financiamento ele assumiu com exclusividade. 
 
Agora tivemos mais um evento marcante de apoio aos filhos de uma nação por parte de seus atletas. Aconteceu em Marrocos. Sua seleção nacional de futebol, na recente copa do mundo de futebol no Catar, teve uma trajetória excelente, resultando na conquista da quarta posição no mundo. Consequentemente, os jogadores de futebol marroquinos se tornaram heróis e desfrutando de grandes honras e expressões de amor do povo. Por este sucesso, a seleção marroquina de futebol recebeu da Federação Mundial de Futebol, a FIFA, US$25.000.000, valor atribuído ao vencedor do quarto lugar. (A Argentina como campeã recebeu US$ 42.000.000). 
 
Além do prêmio em dinheiro da FIFA, a seleção marroquina recebeu os salários estipulados, "bônus", patrocínios, etc. Mas o departamento de esportes da seleção marroquina de futebol, que era formada apenas por marroquinos, decidiu por unanimidade doar TODO o dinheiro ganho com a Copa do Mundo para hospitais infantis, bem como famílias pobres com crianças. Este fato foi escondido pelo consórcio dos veículos de imprensa, porque eles são totalmente controlados. 
 
Na Grécia, as crianças não têm remédios, nem hospitais, nem médicos, em breve não terão pais também. Mas têm Drag Queens porque algumas “Gang Queens” do poder político-religioso co-decidem desde 2014 o seguinte, segundo o Memorando co-assinado por dirigentes políticos e religiosos até ao nível dos Patriarcados. ³ É por isso que a Igreja não reage ao que está acontecendo. Ela já os aceitou com suas assinaturas. Tudo é planejado e pré-planejado!
 
Vejamos o que o poder político e eclesiástico assinou para as crianças gregas: 
 
ARTIGOS da unidade 12
 
Artigo 5º: Introdução ao Ensino Fundamental do curso de educação sexual a partir de 11.09.2016 e distribuição gratuita de preservativos a todos os alunos do Ensino Fundamental, a partir de 11.10.2016. 
 
Artigo 7º: Aplicação prática do curso de educação sexual em todos os níveis escolares, a partir de 11.12.2017. 
 
Artigo 12E: Liberação sexual dos alunos, a partir de 16.9.2016. 
 
ARTIGOS da unidade para a REFORMA ADMINISTRATIVA 
 
Artigo 4F: Ensino em todos os níveis educacionais sobre a beleza do comércio profissional do sexo, a partir de 22.12.2017, não apenas por professores, mas também pelas profissionais do sexo.
 
Artigo 6B: Legalização da homossexualidade também nas instituições de ensino – ensino sobre homossexualidade nas instituições de ensino, a partir de 20.9.2016. 
 
Portanto, o que está acontecendo, inimaginável há alguns anos, foi predeterminado por nossos líderes políticos escravos do capitalismo comunista ou do comunismo capitalista, cujas obras vemos todos os dias. E alguns nossos líderes religiosos, porém, não são melhores (do que os primeiros) e acabam sendo muito poucos. "Poucos" nas obras, não nos quilos. Cristo disse: "Deixai vir a mim as criancinhas"; ele não disse: "Deixai as crianças irem às Drag Queens". 
 
Alguns líderes religiosos vão até contra Cristo. Eles provavelmente nunca estiveram com Cristo! É extremamente trágico que a Grécia tenha tais tipos em altos cargos públicos, mas é muitas vezes mais trágico que os gregos esperem a salvação daqueles que se propuseram a nos aniquilar fingindo trabalhar para o nosso bem. 
 
BRAVO, mil BRAVOS, aos futebolistas da Seleção Marroquina pela sua ação, pela sua filantropia, pelos exemplos de heroísmo que criam para a juventude de Marrocos e pela esperança que dão a todos nós de que a Nova Ordem não vencerá ao final e todas as manifestações de neobarbarismo desaparecerão. 
 
A Grécia viverá (sem os "infames ocultos") e seguirá direto para o seu destino que temem, mas não impedirão. 
 
 * Ator grego nascido em 1934 em Patras, Grécia.
  

 

II. NOTAS EXPLICATIVAS

 

¹  Na teoria das relações internacionais, a expressão "Nova Ordem Mundial" tem sido utilizada para se referir a um novo período no pensamento político. Das diversas interpretações deste termo, a expressão é principalmente associada ao conceito de governança global
Também é um conceito socioeconômico e político que faz referência ao contexto histórico do mundo pós-segunda guerra e pós-Guerra Fria. Foi utilizado pelo presidente dos Estados Unidos Ronald Reagan na década de 1980, referindo-se ao declínio da União Soviética e ao rearranjo geopolítico das potências mundiais
 
 
Escreveram sobre a Nova Ordem Mundial, entre outros, o neomarxista Antonio Gramsci (L'Ordine Nuovo) na década de 1920, os nazistas na década de 1940 e vários outros grupos franceses (Ordre Nouveau) e portugueses, do século passado.
 
²  Paradoxo semelhante encontra-se no conto "A Igreja do Diabo", de Machado de Assis. 

³ Na Grécia, o "Ministério da Educação, da Pesquisa e das Religiões" recebe o assessoramento da cúpula da Igreja Ortodoxa grega, diferentemente do Brasil que, com a proclamação da República, o Estado se tornou laico, isto é, houve separação entre o Estado e a Igreja.