sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

QUINZE POETAS CATALÃES


Por JOÃO CABRAL DE MELO NETO *
Esta breve antologia traduzida de Quinze poetas catalães foi apresentada pela primeira vez em fevereiro de 1949 nas páginas da Revista brasileira de poesia, publicada pelo Clube de Poesia de São Paulo. A reprodução aqui foi feita a partir da Revista Literária em Tradução, ano 1, nº 1, set. 2010 - Florianópolis, pp. 237-267.  
João Cabral de Melo Neto (✰ Recife, 09/01/1920 ✞ Rio de Janeiro, 09/10/1999)

Quinze poetas catalães | Quinze poetes catalans
Antologia Poética

“Toda a minha vida se liga a ti,
      como na noite, as chamas à treva.”

 

“Tota la meva vida es lliga a tu,
       com en la nit les flames a la fosca.”  

1) [Mariano Manent

Tradução de João Cabral de Melo Neto: LOUVAÇÃO DO BARRO 

Cantarei o barro, porque nele esteve a vida 
e este sangue que ferve em nosso corpo. 
Meus olhos de barro pressentem o repouso 
e o clarão imortal de uma outra Vida. 
 
Cantarei o barro porque foi amassada 
a nossa carne de barro inconsistente 
e na argila curtida e inanimada 
o sopro de Deus entrou como a semente. 
 
LLOANÇA DEL FANG 
 
Lloaré el fang, per ço que hi fou la vida 
i aquella sang que bull al nostre cos. 
Mos ulls de fang pressenten el repòs 
i la immortal claror de l’altra Vida. 
 
Lloaré el fang, per ço com fou pastada 
la nostra carn del fang inconsistent 
i dins l’argila immóbil i colrada 
el buf de Déu entrà com la sement. 
 
 2) [Joan Oliver (Pere Quart)
 
Trad. idem: Poema XIX de AS DECAPITAÇÕES 
 
Sem caule, só 
corola 
que na noite serena 
voa, 
errante, 
alma penada, 
lívida 
(como seu rosto 
de despedida 
à bela vida). 
Casamento 
de asa e neve, 
fruto celeste 
(cabeça 
sacra 
de Madame 
Ana Bolena 
rediviva em simulacro), 
cinza e chama, 
lua plena. 
 
N. XIX (LES DECAPITACIONS) 
 
Sens tija, sola
 corol.la 
que en la nit serena 
vola 
errivola 
ànima en pena, 
livida 
(com son visatge 
d’adéu 
a la bella vida). 
Maridatge 
d’ala i neu, 
fruit celeste, 
(testa 
sacra 
de Madama 
Anna Bolena 
rediviva en simulacre) 
cendra i flama, 
lluna plena. 
 
3) [Tomás Garcés
 
Trad. idem: LENDA 
 
Cavaleiros de alvas barbas 
na vereda a cavalgar. 
Talvez regressem da caça, 
talvez partam a guerrear. 
Capinzal alto e florido, 
um berço no capinzal. 
Entre flores, rosas brancas, 
o Infante sorrindo está. 
Descavalgam, se ajoelham, 
se o soubessem embalar! 
Com a névoa se dissiparam 
o combater e o caçar. 
 
Nascem albas, tombam folhas, 
águas no rio a passar. 
Nos caminhos da ribeira, 
cavalos, sem brida, já. 
 
LLEGENDA 
 
Cavallers de barba blanca 
per un aspre viarany. 
Potser tornen de cacera, 
potser van a guerrejar. 
Canyes altes i florides, 
Un bressol vora el canyar. 
Entre flors de satalia, 
el somriure de l’Infant. 
Descavalquen, s’agenollen, 
si el sabessin bressolar! 
Amb la boira s’esvaïen 
la cacera i el combat. 
 
Neixen albes, cauen fulles, 
passen aigües riu enllà. 
Pels camins de la ribera, 
sense brides, els cavalls. 
 
4) [Rosa Leveroni
 
Trad. idem: CANÇÃO 
 
Mil auroras acendeu 
o ardente grito da chama. 
Dez mil estrelas nos deu 
o pranto sutil do orvalho. 
Punha o perfume carmim 
na alma desta rosa branca 
e uma cerva pela fonte 
buscava o espelho de prata. 
Percebi uma canção 
e não sei quem a cantava; 
entre suspiros de ramos, 
como de longe, chegava, 
dizendo bem docemente: 
Ai da triste enamorada! 
 
CANÇÓ 
 
Totes les albes ha encès 
El clam ardent d’una flama. 
Tots els estels han donat 
un plor subtil de rosada. 
El perfum posa carmi 
al cor de la rosa blanca 
i la daina, dins la font, 
cercava un mirall de plata. 
He sentit una cançó 
i no sé qui la cantava: 
semblava venir de lluny 
entre sospirs com de branca 
i deia ben dolçament: 
Ai la trista enamorada! 
 
 5) [B. Rosselló-Pòrcel
 
Trad. idem:A MAIORCA, DURANTE A GUERRA CIVIL 
 
Reverdecem ainda aqueles campos 
e permanecem aqueles arvoredos 
e sobre o mesmo azul 
se recortam as minhas montanhas. 
Ali as pedras invocam sempre 
a chuva difícil, a chuva azul 
que vem de ti, cordilheira clara, 
serra, prazer, claridade minha! 
Sou avaro do que me resta de tua luz 
e que me faz estremecer quando te evoco! 
Ali os jardins são agora como a música 
e me turbam, fatigam com seu tédio lento. 
Ali o coração do outono já murcha 
em harmonia com fumeiros delicados. 
E as ervas são queimadas pelos cerros 
de caça, entre sonhos de setembro 
e névoas tingidas de ocaso. 
 
Toda a minha vida se liga a ti, 
como na noite, as chamas à treva. 
 
A MALLORCA, DURANT LA GUERRA CIVIL 
 
Verdege encara aquells camps 
i duren aquelles arbredes 
i damunst del mateix atzur 
es retallen les meves muntanyes. 
Allí les pedres invoquen sempre 
la pluja difícil, la pluja blava 
que ve de tu, cadena clara, 
serra, plaer, claror meva! 
Sóc avar de la llum que em resta dins els ulls 
i que em fa tremolar quan et recordo! 
Ara els jardins hi són com músiques 
i em torben, em fatiguen com en un tedi lent. 
El cor de la tardor ja s’hi marceix, 
concertat amb fumeres delicades. 
I les herbes es cremen a turons 
de cacera, entre somnis de setembre 
i boires entintades de capvestre. 
 
Tota la meva vida es lliga a tu, 
com en la nit les flames a la fosca. 
 
 6) [Joan Teixidor
 
Trad. idem: MENINO 
 
Todos os jardins se fizeram para ti 
e as flores, as pedras. 
Não tentes saber mais, contempla 
a luz pendurada na árvore. 
 
Quando grande, não te lembrarás 
desta paz divina. 
Mas uma obscura saudade haverá no desejo 
do que agora te sobra. 
 
INFANT 
 
Tots els jardins s’han fet per tu, 
i les flors i les pedres. 
No intentis saber més; mira 
la llum penjada a l’arbre. 
 
Quan seràs gran oblidaràs 
aquesta pau divina. 
I, sense esment, tindràs enyor 
del que ara tens i et sobra. 
 
7) [Salvador Espriu
 
Trad. idem: MONÓLOGO DE ESTHER 
 
Quando te perderes dentro 
do deserto da tarde 
e te der sede o azul 
do mar tão distante, 
sentirás que és olhado, 
pelo meu olhar. 
Eterno príncipe, Jacob, 
terás sempre companhia 
contigo peregrinando 
através séculos, palavras. 
Suportarás a morte 
como o ramo ao pássaro. 
 
Ai, inimigo caminho 
das horas, das águas, 
galope de altivos archeiros 
contrários à estátua 
de sal do que pensou 
vir a ser mármore! 
Si tu cais, os teus olhos 
gelarão esperanças. 
 
Povo triste, à lembrança 
das cidades abrasadas. 
Nenhum repouso te acolhe 
de sombra doce, ou casa. 
Apenas sonhos, no fundo 
do meu olhar. 
 
MONOLAC DE ESTHER 
 
Quan et perdis endins 
del desert de la tarda 
i t’assedegui el blau 
de la mar tan llunyana, 
et sentiràs mirat 
per la meva mirada. 
Etern, príncep, Jacob, 
tindràs sempre companya 
que peregrini amb tu 
per segles e paraules. 
Suportaràs la mort, 
com a l’ocell la branca. 
 
Ai, enemic camí 
de les hores i l’aigua, 
galop d’altius arquers 
contraris a l’estàtua 
de sal de qui volgué 
esdevenir de marbre! 
Si et tombes, ele teus ulls 
glaçaran esperances. 
 
Poble trist, amb record 
de ciutats molt cremades. 
No t’aculll cap repòs 
d’ombra bona, de casa. 
Només somnis, al fons 
de la meva mirada. 
 
8) [Joan Vinyoli
 
Trad. idem: AO VENTO DE OUTONO 
 
Vento de outono, vento solitário, 
vento da noite, 
força obscura que se desprende 
do infinito e volta ao infinito, 
rodopia dentro de mim, conjura 
contra meu coração tua força, 
arranca de uma vez a casca 
do fruto que não madura. 
 
AL VENT DE TARDOR 
 
Vent de tardor, vent solitari, 
vent de la nit, 
obscura força que es deslliga 
de l’infinit i torna a l’infinit, 
arremolina’t dintre meu, conjura 
contra el meu cor la teva força, 
arrenca já l’escorça 
del fruit que no madura. 
 
9) [Josep Romeu
 
Trad. idem: JUNHO 
 
Nobres, mais do que o ouro, as espigas 
oscilam, maduras, e ondulam 
e vêm e vão ao vento, 
em tardes sagradas, doces. 
Esperam agora a foice 
para dar-se submissas, largamente. 
 
Conhecêssemos o amor do fruto 
que recolhe o mel profundo 
e cai, alimento de Deus, 
ao fazer-se maduro, completo! 
 
JUNY 
 
Més nobles que l’or, el blats 
oscil.len, madurs, i onegen, 
revenen i van al vent 
en tardes sagrades, dolces, 
Esperen avui la falç 
per dar-se sumisos i amples. 
 
 Sabéssim l’amor del fruit 
que serva la mel profunda 
i cau, nodriment de Déu, 
en fer-se madur i perfecte.! 
 
10) [Josep Palau
 
Trad. idem: SONETO INTRAUTERINO 
 
Desde teu mal, desde tua entranha, desde tuas lágrimas 
quero ser uma voz ― germinal. 
 
Pensar-te desde ti, desde teu centro contar-te, desde a 
[flor 
suprema de teus olhos. 
 
Quero desnascer em ti. Todo homem quer desnascer 
[num 
amor, num seio.
 
Ah! faze-me pequeno, pequeno, até que eu veja pó 
enfebrecido, pólen de teu ventre. 
 
SONET INTRAUTERÍ 
 
Des del teu mal, des de la teva entranya, 
des de laes teves llàgrimes, vull ser una veu ― germinal. 
 
Pensar-te des de tu, des del teu centre 
dir-te, des de la flor suprema dels teus ulls. 
 
Jo vull desnéixer en tu. Tot home vol desnéixer 
en un amor, un si. 
 
Ah! fes-me petit, fins que jo sigui pos 
estremida, pol.len del teu ventre. 
 
11) [Joan Barat
 
Trad. idem: ANO NOVO 
 
Meia-noite, epílogo 
e cinza de um pouco de mim 
e do tempo; outra vez empreender 
um sangue e um caminho 
eterno, sem entender. 
 
ANY NOU 
 
Mitja nit, cendra 
I epíleg d’un tros de mi 
I del temps: reprendre 
uma sang i un camí 
etern, sense comprendre. 
 
12) [Joan Perucho
 
Trad. idem: É POR ISSO QUE ESTIMO 
 
Mármore ou lua gelada,
errante, 
como pensativo asfódelo navegas por um céu de 
[esperança 
enquanto tuas mãos ignoram as macilentas febres, 
os horrores da morte sobe o lodo 
ou a injúria vil 
que sob encorajadoras palavras 
dirigem os homens a suas amantes secretas. 
 
Desejaria estimar-te 
como o delicado inseto estima a pequena memória de 
[uma flor 
ou como a terra estima a nuvem 
prostrado serenamente ante uma harmoniosa presença 
que perdura na luz de teu corpo 
tão esbelto e jovem. 
 
Porém o sonho que aproxima sonho, 
vida que alenta vida 
não perdoa uma boca, uma inútil tortura; 
não perdoa um amor que se enraíza como árvore 
alçada furiosamente por cima de um ventre 
ou de uma terra materna. 
 
É por isso que estimo 
esta canção que ora agoniza. 
 
ÉS PER AIXÓ QUE ESTIMO 
 
Marbre o lluna glaçada, 
errívola, 
com pensatiu asfòdel navegues per un cel d’esperança 
mentre tes mans ignoren les macilentes febres, 
els horrors de la mort sobre el fang 
o la injúria envilida 
que sota encoratjadoras paraules 
adrecen els homes a llurs amants secretes. 
 
Jo voldria estimar-te 
com el delicat insecte estima la petita memòria d’una flor 
o com la terra estima el nùvol, 
tombat serenament a una armoniosa presència 
que perduri en la llum del teu cos
tan esvelt i tan jove. 
 
Però somni que atança somni, 
vida que alena vida 
no perdona una boca, una inútil tortura; 
no perdona un amor que arrela com un arbre 
furiosamente alçat damunt d’un ventre 
o una terra materna. 
 
És per això que estimo 
aquesta cançó que ara agonitza. 
 
13) [Joan Triadú
 
Trad. idem: ENDIMIÃO (Fragmento) 
 
É ainda um repouso às feridas 
que o ar desperte, pátria, de seu sonho 
cansado e taciturno, amigo apenas 
de frágeis bandeiras, dos cabelos 
mais ágeis de um amor, e do sorriso 
do nosso mar ― aceso de pura manhã, 
ao lado da vida. Sempre me acompanham 
os silêncios amigos e essa fadiga 
tão doce de seu falar, rico de uma morte 
bem guardada nos anos e das lutas 
quando um abraço povoa as areias de frutos 
e me devolve as bandeiras no vento 
do ombro seguro e exaltado; 
enquanto as crianças agora, com olhos de noite, 
aspiram o clarão do céu selvagem, 
sem que uma voz responda ao seu chamado 
que serve apenas para afugentar os pássaros de boas-
[vindas. 
 
ENDIMION (Fragment) 
 
Encara és um repòs de les ferides 
que l’aire es llevi, pàtria, del seu son 
cansat i taciturn, amic a penes 
de les fràgils banderes, dels cabells 
més àgils d’un amor, i del somriure 
del nostre mar encès de pur matí, 
vora la vida. Sempre m’acompanyen 
els silencis amics i el cansament 
més dolç del seu parlar, quan l’abraçada 
pobla els arenys de fruit, ric d’una mort 
bens guardada en els anys i de les lluites, 
i em torna les banderes en el vent 
de l’espattla segura i exaltada, 
mentre els infants ara, amb ele ulls de nit, 
aspiren la claror del cel salvatge, 
i no respon una veu a llur crit, 
però fugen ocells de benvinguda. 
 
 14) [Jordi Sarsanedas
 
Trad. idem: COLOCAREI O MEU AMOR... 
 
Colocarei o meu amor, tão longo como as veias, 
na boca de cinza daquele menino esquivo 
entre a paz humilde das derradeiras cabras. 
Quero abraçar a fome que lhe dá aquele passo sutil, 
pousar um sonho leve na sua cabeça rapada 
e o reflexo da flor da nossa mimosa. 
 
POSARÉ EL MEU AMOR... 
 
Posaré el meu amor que és tan llarg com les venes 
a la boca cendrosa d’aquell infant esquerp 
entre la pau humil de les darreres cabres. 
Vull besar aquella fam que li affina la passa 
i posar un somni lleu en el crani rapat 
i el reflexe darrer de la nostra mimosa. 
 
15) [Jordi Cots
 
Trad. idem: VIVER COM FÉ... 
 
Viver com fé cada hora santa 
como se amanhã partíssemos 
para um país estrangeiro, 
sem despedir a hora nossa. 
 
E arrancar do céu a chuva, 
e de teus olhos o tempo, amiga, 
pássaro, flor de neve, para contemplar-te. 
 
Oh o ritmo grave da Morte! 
A Morte nos meus cabelos 
presa como uma rosa. 
 
VIURE AMB FE CADA HORA SANTA... 
 
Viure amb fe cada hora santa, 
com si a l’endema partíssim 
cap a un país estranger, 
sense comiats l’hora nostra. 
 
I arrencar del cel la pluja, 
i el temps dels teus ulls, amiga, 
ocell, flor de neu, per mirar-te. 
 
Oh el ritme greu de la Mort! 
La Morte en els meus cabells, 
segura com una rosa. 
 
* João Cabral de Melo Neto nasceu em Recife, em 1920, e faleceu no Rio de Janeiro, em 1999. Poeta e escritor, autor, entre outros livros, de O cão sem plumas (1950), de O rio (1953) e de Morte e vida Severina (1956), considerada a sua obra mais célebre. Em 1945 ingressou na carreira diplomática, tendo atuado numa série de cidades europeias, entre as quais, Barcelona. Durante esse período, traduziu para o português a antologia poética de 15 poetas catalães selecionados.
 
 
II. O texto 
 
Em fevereiro de 1949, o poeta João Cabral de Melo Neto apresentou nas páginas da Revista brasileira de poesia, publicada pelo Clube de Poesia de São Paulo, uma breve antologia traduzida de “Quinze poetas catalães” da 1ª metade do século XX. A descoberta da literatura catalã pelo autor de Morte e Vida Severina foi fruto de seu período barcelonês, durante a década de 1940, quando fora diplomata na Catalunha. Ao caracterizar e definir a posição dos poetas selecionados para sua antologia como “uma posição de defesa da língua catalã”, já que à época, durante a ditadura franquista, o uso do idioma fora banido do território espanhol, assim como o basco e o galego, o escritor não só ansiava estreitar os laços entre o Brasil e a Catalunha  como atestam algumas de suas cartas a Bandeira, Drummond e Lispector  mas também se mostrava preocupado em preservar e resgatar a língua catalã e promover sua literatura dentro da literatura de seu país, fato que explica a tradução ter sido publicada ao lado do original em catalão. Após seis décadas, republicamos a seguinte tradução em homenagem à sua memória, seja enquanto texto literário seja enquanto registro de tradução. 
Texto de referência: “Quinze poetas catalães”. In Revista brasileira de poesia, fevereiro de 1949, pp. 29-43. 
Os autores: Mariano Manent, Joan Oliver, Tomás Garcés, Rosa Leveroni, B. Rosselló-Pòrcel, Joan Teixidor, Salvador Espriu, Joan Vinyoli, Josep Romeu, Josep Palau, Joan Barat, Joan Perucho, Joan Triadú, Jordi Sarsanedas e Jordi Cots. 
O tradutor: João Cabral de Melo Neto.

Um comentário:

Francisco José dos Santos Braga disse...

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...
Prezad@,
Em fevereiro de 1949, o poeta JOÃO CABRAL DE MELO NETO apresentou nas páginas da Revista brasileira de poesia, publicada pelo Clube de Poesia de São Paulo, uma breve antologia traduzida de “QUINZE POETAS CATALÃES” da 1ª metade do século XX. A descoberta da literatura catalã pelo autor de Morte e vida Severina foi fruto de seu período barcelonês, durante a década de 1940, quando fora diplomata na Catalunha.
O Blog de São João del-Rei transcreve essa antologia poética catalã, na língua original e em português, já que foi necessário o encontro marcante com a poesia e a cultura da Catalunha para redimensionar o racionalismo e o esteticismo da poesia do vate brasileiro.

Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2025/01/quinze-poetas-catalaes.html

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei