domingo, 2 de fevereiro de 2025

Da tradução de textos de Marcos e João, pelo helenista Frederico Lourenço


Por Pe. WOLFGANG GRUEN, SDB
O gerente do Blog de São João del-Rei dedica este artigo ao ilustre tradutor e helenista português por sua obra de divulgação de grandes obras escritas em grego. A publicação deste artigo tem por objetivo contribuir para uma próxima e esperada reedição de sua tradução do Novo Testamento que  espero venha contemplar as sugestões do grande e experiente helenista salesiano, sem absolutamente desqualificar a sua atual edição, conforme afinal já o fizeram também outros estudiosos como José Augusto Ramos e Anderson de Oliveira Lima, de seu conhecimento, com vista a um aperfeiçoamento do texto.  

 

Pe. Wolfgang Gruen (1927-2024)

Alguns dos livros da autoria de Wolfgang Gruen

I. Observação preliminar. 

Para traduzir “do grego”, convém verificar primeiro qual o dialeto grego do original: homérico, jônico, dórico, eólico, ático; se for um texto de filósofo, é preciso ter em conta o alcance de seus termos específicos; etc. 

Ora, o Novo Testamento (NT) foi escrito no grego espalhado e vulgarizado por Alexandre Magno, chamado koiné diálektos, que variava um pouco conforme a região. No caso da Bíblia, era a koiné alexandrina, pois foi em Alexandria do Egito que, nos séculos 3-2 a.C., se fez a primeira tradução completa do AT, para uso dos numerosos judeus da diáspora. Quando os primeiros escritores do NT começaram a escrever para judeus da diáspora e pagãos de língua grega, é compreensível que recorressem em grande parte a essa koiné

No caso de tradutor do NT, não basta que ele seja helenista: tem que ter familiaridade com o vocabulário da koiné alexandrina e particularidades de sua gramática. Muito importante: tem que estar familiarizado com o assunto e seu espírito. Não basta invocar a etimologia de uma palavra para justificar a preferência por determinada tradução: a etimologia não esclarece o significado posterior de um termo: apenas diz seu significado originário, muitas vezes bem diferente do atual. O que esclarece o sentido de um termo ou uma expressão é seu uso pelo povo em determinada época, atual ou passada (cf. WITTGENSTEIN: Investigações Filosóficas). Aliás, uma mesma etimologia pode resultar em sentidos diferentes. Cf. em português: percalço, privar, competente e petulante; candidato, marechal, infantaria, prestígio, escola, idiota, trabalho. Para casos discutíveis, o tradutor terá que consultar um bom dicionário de Grego do NT: recomenda-se de BAUER/DANKER: Greek-English Lexicon of the New Testament and early Christian literature (1.156 p.). 

II. Vamos aos textos apresentados como amostras.  

Quanto a Mc 1,5: “E eram batizados por ele no rio Jordão, reconhecendo os seus erros”, conforme Frederico Lourenço. As nossas traduções do original grego geralmente dizem confessando seus pecados (Nova Vulgata, CNBB, BJ, TEB, Peregrino, nova tradução das Paulinas; João Ferreira de Almeida (Revista e Atualizada), da Sociedade Bíblica do Brasil. A Tradução do Novo Mundo, das Testemunhas de Jeová, diz: confessando abertamente os seus pecados.)  

Comecemos pelo verbo exomologéo [> exomologoúmenoi]: além de outros sentidos, tem o de admitir, confessar, reconhecer abertamente, professar. O termo hamartía pode ser traduzido por pecado, culpa, falta, erro. À primeira vista, trata-se de sinônimos. Na verdade, sinônimos nunca o são totalmente. No nosso caso, temos uma boa pista: a junção dos dois termos corresponde à expressão confessar os próprios pecados – na oração pública ou particular, e na liturgia. Detalhe: a imersão (em grego: báptisma) na água era muito usada em Qumrân, como em outros lugares, para designar o gesto de confissão dos próprios pecados e seu perdão. O fato de João Batista usar o rito é um dos detalhes pelos quais se costuma afirmar que João Batista, provavelmente, passou uns tempos no ”mosteiro” de Qumrân, logo ali perto. 

Em vez de pecados, convém aceitar a tradução erros? Reconheço que, já bem antes do Vaticano II, principalmente na Igreja católica começou lamentável inflação do termo e do próprio conceito pecado; a inflação teve como resultado, entre outros, a sua desvalorização: “tudo era pecado”. Daí a tão difundida preferência pelo termo mal. Concordo com o saneamento; mas não com a mudança no texto bíblico: isso pertence à interpretação. Em tempos e lugares diferentes, o mesmo texto deverá levar a aplicações e atuações diversas; inclusive, a superar a inflação do conceito pecado: mesmo na área da ética, há males que não são pecados – por falta de conhecimento, de intenção, etc. Posso errar uma citação bíblica e reconhecer o meu erro; mas ele não implica em pecado a ser confessado

Em síntese: não vou dizer que, neste texto, reconhecendo seus erros seja tradução errada; mas ela desconhece importantes conotações dos termos usados no rito do batismo e, com isso, empobrece o que o texto quer dizer. Prefiro o divulgado “confessando seus pecados”. 

Quanto a Jo 1,1. “O Verbo estava em Deus, e Deus era o Verbo.” Algo a questionar nessa tradução? Penso que sim. 

1. “O Verbo estava em Deus?” Se o autor quisesse dizer isso, era só escrever en to Theó . Mas o texto diz prós ton Theón. A preposição prós com acusativo pode significar com Deus, ou junto / perto dele, ou voltado para ele. Note que em Deus dá a impressão de algo fechado, abrigado em. Junto com, perto de, voltado para indica relacionamento e até dinamismo. Em todo caso, na koiné as preposições são mais livres que no grego clássico; por isso, em Deus é aceitável, mas não recomendável. 

2. Deus era o VERBO ou O VERBO era Deus? Em português, dizer que Pedro ama Maria é diferente de Maria ama Pedro: a posição do sujeito da frase faz a diferença. Em latim, tanto faz dizer Petrus amat Mariam como Mariam amat Petrus, Petrus Mariam amat, Mariam Petrus amat. É que o latim e o grego têm sufixos flexionais (desinências) que, acrescentados ao radical da palavra, fornecem seus vários significados gramaticais. Ainda no exemplo acima, o sujeito da frase, Petrus, está no nominativo, enquanto o objeto direto, Mariam, no acusativo; isso basta: a posição na frase é opcional. Em português, nosso sistema de desinências nominais é mais reduzido; não dá certas liberdades, mas em compensação, é mais simples. Até aqui, não há como resolver o problema: o 4º Evangelho diz que Deus era o VERBO, como defende Frederico Lourenço, ou que O Verbo era Deus, de acordo com a grande maioria das traduções? Vejamos. 

3. Tomemos a frase que estamos analisando: o grego é: Theòs en ho Logos, em latim Deus erat Verbum: temos um sujeito da frase (em grego e latim no caso nominativo), com um verbo de ligação (verbo ser, estar), seguido de um predicativo, também ele no caso nominativo: dois nominativos, um do sujeito, outro do predicativo. (Em latim, há uma “pegadinha” para o iniciante: verbum é neutro, com desinência idêntica no nominativo e no acusativo singular: verbum.) Nessa frase, não temos uma prova de que o sujeito é o VERBO, mas uma probabilidade: quando, numa frase grega, temos um sujeito e um predicativo, ambos no nominativo, mas um com artigo e outro sem, normalmente, aquele que tem artigo é o sujeito. É justamente o caso da frase Theòs en ho Lógos: ho Lógos, sujeito, Theòs, predicativo; a posição na frase não muda o sentido. Estamos na área da probabilidade; mas ainda não dá para resolver o problema. Felizmente, há ainda outros indicadores, que podem ajudar. Vejamos. 

4. Diante das ambiguidades provocadas nos pontos acima, como podemos saber, então, qual o sujeito gramatical, e portanto a tradução correta, de Jo 1,1 “kai Theòs en ho Lógos“: “Deus era o Verbo” ou, “o Verbo era Deus”? O texto grego diz: kaì Theòs en ho logos – literalmente: e Deus era o Verbo. É também a tradução da Nova Vulgata Latina: “et Deus erat Verbum”, ambígua como o original grego, porque, em ambas, a ordem das palavras não altera o sentido da frase. Aliás, a versão latina é mais ambígua, porque o latim não tem artigo definido. Isso já pode acarretar uma diferença. Também em português: Jesus é o filho de Maria é diferente de Jesus é filho de Maria. O grego pode expressar essa diferença num texto, o latim não. 

5. Jo 1,1-5 constitui um monobloco literário e teológico, cujo ponto alto é justamente o final do v.1: kai Theòs en ho Lógos. O actante central desse bloco é o VERBO, citado 10 vezes, embora só 3 com a denominação própria, VERBO. “Ele estava no princípio – ele estava junto de Deus – [ele] era Deus; (resumindo) ele estava no princípio junto de Deus. Tudo foi feito por ele; nada apareceu sem ele. Nele havia vida; esta vida era a luz das pessoas; esta luz brilha (mesmo) nas trevas; as trevas não a venceram.” A denominação VERBO só aparece 3 vezes, sempre com artigo e no nominativo. 

E Theós? De acordo com a tradição judeu-cristã, no NT esse termo é mais usado com artigo – naturalmente no singular. Em Jo 1,1-5, nunca é subentendido; é nomeado 3 vezes, sempre junto do VERBO; nessas 3 vezes, só uma vez é usado sem artigo: no fim do versículo 1, que é o texto que estamos examinando. Que nos diz essa análise linguística? É inegável que o VERBO domina a cena, de ponta a ponta: ele é o sujeito gramatical desse primeiro monobloco. Pede a coerência que se leia assim também esse final do primeiro versículo do Cântico do Verbo. 

Com essa leitura, compreendemos a aparente “exceção” que aparece na frase: Lógos, que domina a cena nesse monobloco, vem sempre acompanhado de artigo, como era de esperar; Theós, que no NT tem preferência pelo artigo (no singular, referindo-se ao Deus único e verdadeiro), se fosse o sujeito da frase, teria mais um motivo para ser acompanhado de artigo; mas, justamente porque não é o sujeito da frase, para evitar o mal-entendido, aqui, e só aqui nesse monobloco, está sem artigo. 

Complementando: dizer que Deus era o VERBO é algo inaudito na Bíblia. Positivamente, temos numerosos comprovantes na Bíblia desse posicionamento: a Palavra de Deus realiza as tarefas: Gn 1, 1-31: Deus disse; Sl 34,6-9; Sb 9,1; Eclo 42,15, etc. Particularmente importante é a comparação desse “Hino ao VERBO” com sua retomada na 1.Jo 1,1-4.5-7. Lembra a nossa profissão de fé, cantada. Poderia ser o motivo pelo qual o autor optou por kaì Theòs en ho Lógos em vez de kaì ho Lógos en en Theõ

Para tudo o que ponderei vale o “salvo melhor juízo”!  

W. Gruen, Belo Horizonte, março 2018. 

 

II. AGRADECIMENTO


O gerente do Blog agradece à sua amada esposa Rute Pardini Braga pela formatação do registro fotográfico utilizado neste trabalho.

 

Colaborador: WOLFGANG GRUEN


Por Francisco José dos Santos Braga
 

Wolfgang Gruen e Dom Bosco
Pe. WOLFGANG GRUEN, SDB, nasceu em 29 de abril de 1927, em Niederfinow, Brandemburgo - Alemanha, filho de Erich Gruen e Herta Gruen, uma família de ascendência judaica. Durante sua infância, a ascensão de Hitler e as políticas antissemitas e totalitárias forçaram a família a buscar refúgio em outros países. Na Itália, a família se converteu à Igreja Católica.
Mas, ao observar a aliança entre Hitler e Mussolini, seu pai optou por transferir a família para a Inglaterra, priorizando a liberdade religiosa. Ainda durante sua permanência na Inglaterra, Wolfgang iniciou sua trajetória na Congregação Salesiana, entrando para o aspirantado em Londres, em 1938. 
Em 1940, depois de obter autorização, a família emigrou para o Brasil, onde se estabeleceu definitivamente. Já no Brasil, fez a primeira profissão religiosa em 31 de janeiro de 1944, em Pindamonhangaba (SP). 
Entre 1944 e 1949, estudou Filosofia no Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia em Lorena (SP) e, entre 1950 e 1953, completou os seus estudos no Instituto Teológico Pio XI, em São Paulo (SP), onde aprofundou seu interesse pelo ensino religioso e pelas ciências humanas. 
Foi ordenado presbítero 08 de dezembro de 1953, em São Paulo (SP). Além de sua formação religiosa, Padre Gruen concluiu a Licenciatura Plena em Letras Anglo-Germânicas (1969-1972). 
Em 2006, recebeu o título de Doutor honoris causa em Teologia e Ciências Bíblicas pela Università Pontificia Salesiana de Roma (UPS), em reconhecimento às suas contribuições para o ensino religioso e os estudos bíblicos. 
Ao longo de sua vida, Pe. Gruen construiu uma carreira acadêmica notável. Foi professor da primeira graduação em Ciências da Religião no Brasil, introduzida na década de 1970, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 
Sua abordagem inovadora do Ensino Religioso, desvinculada da catequese, tornou-se um marco. Influenciado por pensadores como Hugo Assmann, Rudolf Karl Bultmann, Hubertus Halbfas, Paul Tillich e outros teólogos, ele propôs um modelo de Ensino Religioso com enfoque antropológico, que dava centralidade à busca humana por sentido e se distanciava de uma perspectiva estritamente confessional. 
Essa proposta, voltada à educação básica pública, trazia uma visão aberta e crítica, que considerava as necessidades de uma sociedade plural e secular. 
Além de sua carreira no ensino superior, Padre Gruen exerceu papel relevante no Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais, onde contribuiu para a regulamentação do Ensino Religioso no estado. 
Sua atuação ampliou o entendimento da disciplina, promovendo um Ensino Religioso que, em suas palavras, "oferecesse abertura para a diversidade cultural e religiosa". Autor de diversas obras, uma de suas publicações mais conhecidas é "O Tempo Que Se Chama Hoje", em que condensa o Antigo Testamento em uma linguagem acessível e profunda. O livro, destinado ao estudo em grupo, catequese e uso pessoal, convida o leitor a "entrar no espírito do Antigo Testamento", fornecendo esquemas, mapas e pontos para revisão. Seguramente, Padre Gruen compunha a “segunda geração" de salesianos: aqueles que, embora não tenham conhecido Dom Bosco, conviveram com salesianos da primeira geração, que, por sua vez, tiveram contato direto com o santo fundador dos Salesianos. 
Ele sempre se recordava com carinho de figuras como o padre Eneias Tozzi, ex-aluno de Dom Bosco e seu primeiro inspetor no Salesian Colege em Londres, e do padre Frederico Gioia, com quem se confessava semanalmente no colégio Santa Rosa de Niterói. 
Padre Gruen sempre será lembrado por sua coerência na opção preferencialmente pelos mais pobres, tendo se dedicado pastoralmente ao atendimento espiritual e no socorro aos clamores dos mais pequeninos do Reino. Com efeito, sua trajetória, marcada pelo desejo de educar e pela busca incessante pelo entendimento das religiões, deixou um legado duradouro na educação religiosa e na Ciência da Religião, promovendo uma visão que ainda inspira educadores e estudiosos no Brasil e no exterior.
Pe. Wolfgang Gruen, SDB faleceu em 30 de outubro de 2024, aos 97 anos de idade.
 
 
 
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De um artigo intitulado "Padre Wolfgang Gruen: Um Amigo e Educador Dedicado aos Jovens", colheu o gerente do Blog algumas informações sobre Pe. Gruen, escritas por S. Antonio Martins, SDB, à Inspetoria São João Bosco e publicadas no seu site em 04/11/2024, portanto cinco dias após sua passagem pela vida, que passo a expor: 
Padre Wolfgang Gruen dedicou sua vida ao trabalho incansável em prol dos jovens, refletindo o espírito de Dom Bosco em cada gesto e palavra. Atraído pelo carisma salesiano desde a juventude, ele entendeu que a missão junto aos jovens era não apenas uma vocação, mas um verdadeiro compromisso com o futuro, a educação e a dignidade de cada um deles. (...) Nas escolas e universidades onde lecionou, deixou um marco: um modelo de ensino que valorizava o respeito e a escuta, formando jovens com senso crítico, responsabilidade social e abertura ao diálogo inter-religioso. (...) 
Com uma vida de fidelidade ao sonho salesiano, Padre Gruen foi muito mais que um educador: ele foi um amigo e mentor para os jovens, lembrando a cada um deles que eram amados por Deus e que o conhecimento, a fé e a bondade poderiam transformar o mundo. Sua memória permanece viva em cada jovem que tocou, ecoando ainda hoje como um exemplo de entrega e amor verdadeiro. (...) 
São as importantes contribuições de Padre Gruen para a Catequese no Brasil, membro do Grupo de Reflexão Catequética (Grecat) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), participou ativamente na elaboração de documentos fundamentais, como o “Catequese Renovada”, em 1983, e o atual “Diretório Nacional de Catequese”, de 2007.
 
 
Finalmente, o gerente do Blog deu um passeio pela Internet, onde colheu o seguinte acervo de alguns livros de Pe. Gruen: 
1) Didática do Grego Clássico, livro que foi adotada pelo Ministério da Educação e Cultura dentro da Campanha de Aperfeiçoamento e Difusão do Ensino Secundário (C.A.D.E.S.), Rio de Janeiro: Irmãos Di Giorgio & Cia, 1960, 94 p. 
2) O Tempo que se chama Hoje: Uma introdução ao Antigo Testamento, São Paulo: Edições Paulinas, 6ª edição, 1985, 275 p.
3) Pequeno Vocabulário da Bíblia, São Paulo: Edições Paulinas, 1984, 76 p.
4) A Bíblia na Escola: Subsídio para pais e educadores, São Paulo: Edições Paulinas, 50 p.
5) Nossos irmãos protestantes. Manhumirim: O Lutador, 1965
6) Catecismo Católico, São Paulo: Ed. Herder, 1965, 60 p.
7) O Ensino Religioso na Escola, Petrópolis: Ed. Vozes, 1995, 162 p.
8) O Profeta Elias - Homem de Deus, Homem do Povo, por Carlos Mesters e Wolfgang Gruen, São Paulo: Ed. Paulinas, 1987, 92 p.
9) Bíblia e Catequese. São Paulo: Ed. Sales, 1987 
10) Catecismo da Igreja Católica e a nossa Catequese,  Petrópolis: Ed. Vozes, 1995, 101 p.
11) Uma Igreja que acredita: Evangelho segundo João. São Paulo: Ed. Paulinas, 2000
12) Educação Religiosa e confessionalidade no Colégio Salesiano. Belo Horizonte: ISJB/DEPS, 1995
13)  A história de José, por Gruen & Cantarela - São Paulo: Paulinas, 1980
14)  Carta aberta de Tiago, por Gruen & Cantarela - São Paulo: Paulinas, 1981
+
Compacto vinil - Bíblia e Migrações por Pe. Wolfgang Gruen, São Paulo: Edições Paulinas, 1980
 
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COMUNIDADES SALESIANAS EM QUE RESIDIU / TRABALHOU

1954 - 1959 Comunidade São João (São João del-Rei - Colégio)

1960 - 1961 Comunidade São José (São João del-Rei - Escola Agrícola Pe. Sacramento)

1962 - 1972 Comunidade São João (São João del-Rei - Colégio Dom Bosco e FDB-Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras)

1973 Comunidade São João Bosco (São João del-Rei - Estudantado Filosófico)

1974 Comunidade São João Bosco (Belo Horizonte)

1975 - 2010 Comunidade Santo Tomás de Aquino (Belo Horizonte)

2011 - 2012 Comunidade São Domingos Sávio (Belo Horizonte)

2013 - 2021 Comunidade São José (Belo Horizonte)

2022 Comunidade Beato Miguel Rua (Belo Horizonte)

FORMAÇÃO ACADÊMICA 

1) Graduação em Letras (1969-1972) na Faculdade Dom Bosco-Campus Mercês
2) Graduação em Filosofia (1970-1971) na FDB-Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras
3) Graduação em Teologia (1950-1953) no Instituto Teológico Pio XI
 
Formação Complementar
1946-1946 Extensão Universitária em Biblioteconomia no Instituto Salesiano de Filosofia
1950-1950 O grego da koiné sírio-alexandrina - Instituto Teológico Pio XI
1950-1951 A primitiva literatura greco-cristã - ibidem
1951-1951 Biblioteconomia - ibidem
1967-1967 Didática de línguas - Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras e Campus Mercês
1968-1968 Extensão universitária em O Adolescente, ibidem
1971-1971 Extensão universitária em dinâmica de grupo, ibidem
1984-1986 Língua Hebraica na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC Minas 

Atividades
1) Na Universidade Federal de Juiz de Fora: professor de Ciência da Religião: matéria Introdução ao Mundo Bíblico I e II - Nível: pós-graduação
2) Na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais: 
- professor de Cultura Religiosa - Nível: graduação 
- professor de Ensino Religioso: matéria Leitura do Livro Sagrado - Nível: pós-graduação
- professor de Teologia: matéria Introdução ao Antigo Testamento, Exegese Bíblica e Grego Bíblico - Nível: graduação
- membro de Conselhos, Comissões e Consultoria no Núcleo de Estudos em Teologia