Dom Celso Lourenço de Oliveira |
Dedico este artigo a Caio Bastone, que me deu a ideia de escrevê-lo.
I. INTRODUÇÃO
Caio Bastone, são-joanense residente em Brasília, filho do saudoso Paulo Bastone e Dª Amélia Lourenço de Oliveira Bastone, trouxe ao meu conhecimento que seu primo Celso, monge cisterciense, tinha sido investido em sua dignidade de abade do Mosteiro de Itaporanga, no dia 26 p.p., e, sabedor de meu vivo interesse em publicar grandes feitos de concidadãos são-joanenses, apresso-me com muito prazer em noticiar mais essa conquista de um conterrâneo.
Anos de 1965 a 1967: estávamos matriculados no Curso Clássico ¹ do Colégio Santo Antônio, de São João del-Rei, os seguintes alunos: saudoso Carlos Antônio de Souza Campos, Antônio de Souza Campos ("Toninho") e eu, como alunos externos, além de alguns seminaristas internos que tinham vindo de Santos Dumont, cabendo destacar dois deles: Galdino e José Luzia. O Curso Clássico oferecia um curso de Latim para Vestibulares, que era noturno, ao qual compareciam, além dos já mencionados, dois outros alunos externos: Marcelo Ratton e Celso Lourenço de Oliveira, que não frequentavam as outras disciplinas do Curso Clássico obrigatórias para aqueles. O professor de Latim para Vestibulares chamava-se Dr. Álvaro Augusto de Paula Viana, filho de ilustre advogado, o saudoso Dr. Álvaro Vianna Filho, presidente do Athletic Club em 1947-48 e presidente do Conselho Deliberativo por ocasião do Jubileu Áureo do Athletic Club em 1959, entre outros cargos que desempenhou em prol do engrandecimento dessa agremiação esportiva são-joanense.
Naquele curso víamos especificamente morfologia e sintaxe ² latinas, bem como A Primeira Catilinária ³ do cônsul romano Marco Túlio Cícero (106 a.C.-43 a.C.), ou seja, o primeiro de quatro discursos proferidos contra Lúcio Sérgio Catilina, sobre quem pesava a principal acusação de atentar com um golpe de estado contra a República, conspirando dentro do Senado Romano. A Primeira Catilinária teria sido pronunciada em 8 de novembro de 63 a.C., no templo de Júpiter Estátor, local para onde fora convocado do Senado Romano.
Este discurso, o mais famoso de Cícero, foi usado como exercício escolar no ensino da retórica durante séculos, tanto em Portugal quanto no Brasil. O Colégio Santo Antônio de São João del-Rei, mantendo essa tradição, incluiu no currículo do Curso Clássico, aquela disciplina que valorizava aquele escritor clássico latino, no triênio correspondente ao ensino médio atual.
Entre nós, Celso era o mais sério e aplicado discípulo desse curso de Latim para Vestibulares. Trazia devidamente preparada a matéria passada pelo professor para a próxima aula, após ter examinado cautelosamente o significado das palavras e sua função na frase. Arrancar-lhe um sorriso discreto era algo extraordinário, embora tivesse sempre um olhar pleno de bondade e mansidão. Primava igualmente pela humildade. No seu trato conosco mostrou-se sempre urbano e cortês. Discreto, só emitia sua opinião após conhecer e ouvir com muita paciência a ideia do interlocutor. Acredito que Dom Celso tenha mantido essas qualidades juvenis.
Após o período de estudos clássicos, dirigi-me para o estudo das Letras e ele buscou a quietude do claustro.
Fui revê-lo quase cinquenta anos depois, nas exéquias de seu irmão Dr. Custódio Lourenço de Oliveira (☆ 07/10/1936 - ✞ 11/05/2014), o qual foi provedor da Venerável Arquiconfraria de Nossa Senhora das Mercês.
Este texto é mais festivo. Registra a cerimônia da bênção abacial de Dom Celso, pela qual ele foi investido em sua dignidade como 4º abade ⁴ do Mosteiro Nossa Senhora da Santa Cruz, de Itaporanga-SP. É com prazer que escrevo sobre o merecido e justo prêmio conquistado pelo meu velho colega de Ginásio Santo Antônio, que aqui homenageio, o qual, no dia 26 do mês passado, foi investido no múnus abacial na cidade de Itaporanga-SP, cabendo-lhe então o governo do Mosteiro Cisterciense de Itaporanga e de seus monges.
II. A BÊNÇÃO ABACIAL DE DOM CELSO
Dom Celso foi eleito abade pela comunidade monástica no dia 15 do mês passado; ele, que vinha exercendo o cargo de prior, passou a ser o 4º abade do referido Mosteiro de Itaporanga. Ele tem 69 anos, entrou para o mosteiro nos anos sessenta e em 01/07/1967 recebeu o hábito (Vestição). Em 02/07/1968 fez votos solenes e em 12/01/1975 foi ordenado padre.
Dom Celso Lourenço de Oliveira recebendo a bênção abacial na Abadia de Itaporanga |
A bênção abacial do 4º abade do Mosteiro Nossa Senhora da Santa Cruz (O. Cist.) de Itaporanga, da Diocese de Itapeva, foi recebida por Dom Celso na Igreja Abacial de São João Batista na noite de 26 de janeiro p.p., das mãos de Dom Mauro Lepori, abade geral (em Roma) da Ordem Cisterciense, e contou ainda com a presença do Bispo da Diocese de Itapetininga Dom Gorgônio Alves da Encarnação Neto e do Vigário Geral da Diocese de Itapeva, Monsenhor José Aparecido Cravo, do abade Dom Hélio Porto de São José do Rio Pardo-SP, da abadessa Maria
Conceição Borges da Abadia Nossa Senhora de Fátima de Itararé-SP, de
monjas representantes dos conventos femininos cistercienses de Campo
Grande-MS e Santa Cruz do Monte Castelo-PR, além de muitos outros
representantes de várias abadias e bispados da região, autoridades civis, amigos e familiares de Dom Celso, bem como comunidades católicas de Itaporanga, Barão de Antonina, Coronel Macedo e Riversul.
A história da Abadia Cisterciense de Itaporanga, a terceira maior da América Latina, teve início em 5 de agosto de 1936, quando um grupo de monges vindos da Abadia de Himmerod, no Estado da Renânia-Palatinado, Alemanha, fundou-a em Itaporanga, acolhendo uma oferta da Diocese de Sorocaba, cujo bispo Dom José Carlos Aguirre desejava sua presença em seu território, para também confiar-lhes o cuidado pastoral da paróquia local e da vizinha Riversul. Em 1950, foi elevada a Abadia.
A cerimônia marcou também o Jubileu de Prata (25 anos) de Profissão
Monástica do confrade Padre Basílio José Ilton Alves, O. Cist., e a
solenidade dos Santos fundadores da Ordem Cisterciense, São Roberto,
Santo Alberico e Santo Estêvão.
III. O SIGNIFICADO DA CELEBRAÇÃO
Esta celebração revestida de labor litúrgico e séculos de tradição em que os monges lhe conferiram simbologia monástica, dos tempos idos de Cluny, tem como missão implorar a Deus os auxílios necessários para o novo Abade, que é na verdade o Pai da família monástica.
A singularidade da celebração prende-se ao fato de ser parecida com a Sagração Episcopal, pois os Abades e Abadessas da Ordem Cisterciense, desde longa tradição, recebem a cruz peitoral, anel, báculo pastoral e mitra para o múnus abacial, isto é, o governo da Abadia e de seus monges.
O anel significa a união com a Igreja, esposa amada de Cristo. Entende-se que a cruz peitoral, imposta logo ao eleito, signifique o dever memorável de ler Cristo aos outros. O Abade, segundo São Bento, "faz no mosteiro as vezes de Cristo" (RB 2), portanto torna-se "figura" de Cristo, o divino pastor que apascenta as suas ovelhas. O Abade recebe também o báculo pastoral, não por privilégio especial, mas como direito inerente ao cargo abacial, porque "deve governar os seus discípulos instruindo-os" (RB 2). A bondade do amor paterno traduzir-se-á no cuidado, na conversão de costumes, na obediência e na caridade com que o Abade velará por toda a família monástica, monges e oblatos.
IV. NOTAS EXPLICATIVAS
⁴ O primeiro abade do Mosteiro de Nossa Senhora de Santa Cruz foi Dom
Athanázio Merkle; o 2º, Dom Estevam Stork (falecido em 21/02/2009; o 3º,
Dom Luís Alberto (de 13/02/2006 a 18/04/2011, quando renunciou).IV. NOTAS EXPLICATIVAS
¹ O ensino médio, até 1967, era dividido em três cursos e compreendia o curso científico, o curso normal e o curso clássico.
² O Ginásio Santo Antônio costumava adotar a Sintaxe Latina, de Giuseppe Lipparini-Alípio R. Santiago, livro publicado pela Editora Vozes em 1961. Para os discursos, cartas e trechos filosóficos de Cícero adotava CÍCERO: Antologia, da Coleção Clássicos Vozes - Série Latina - II, livro da mesma Editora, de 1959.
³ Para o leitor entender a situação conturbada de Roma, na época em que Cícero proferiu sua Primeira Catilinária, vou servir-me da Introdução feita pelo Pe. Dr. Bernardo H. Harmsen, C. M., na famosa CÍCERO: Antologia da Editora Vozes (p. 43-44):
² O Ginásio Santo Antônio costumava adotar a Sintaxe Latina, de Giuseppe Lipparini-Alípio R. Santiago, livro publicado pela Editora Vozes em 1961. Para os discursos, cartas e trechos filosóficos de Cícero adotava CÍCERO: Antologia, da Coleção Clássicos Vozes - Série Latina - II, livro da mesma Editora, de 1959.
³ Para o leitor entender a situação conturbada de Roma, na época em que Cícero proferiu sua Primeira Catilinária, vou servir-me da Introdução feita pelo Pe. Dr. Bernardo H. Harmsen, C. M., na famosa CÍCERO: Antologia da Editora Vozes (p. 43-44):
"Catilina. Lúcio Sérgio Catilina nasceu em 108 a.C. de uma família aristocrática empobrecida. Cresceu em tempos de grande desordem e confusão, como foi o período da Guerra Social (91-88), da Guerra Civil entre Mário e Sila (88-86), das proscrições de Sila (82), da revolta de Sertório (78-72), da guerra dos escravos (73-71) e dos piratas (67). Pelas suas brilhantes qualidades de inteligência, pelo seu preparo físico, sua camaradagem e audácia, exercia grande influência sôbre a mocidade romana. Mas, no fundo, era um arrivista pouco escrupuloso com uma vida privada irregular.
Os acontecimentos. Durante dois anos, Catilina exerceu o cargo de propretor (governador) da África, província esta que pilhou à Verres. À sua volta para Roma, foi acusado "de repetundis" (de concussão) e êste processo o impediu de apresentar sua candidatura para o consulado de 65. Profundamente ofendido, trama uma primeira conspiração com o intuito de matar os cônsules designados, L. Cota e L. Torquato; o atentado, porém, foi descoberto em tempo.
Candidatou-se de novo ao consulado nas eleições consulares de 64. Mas, apesar de seu programa de "reforma social" e não obstante o apoio de César e Crasso, foi, mais uma vez, derrotado. A coligação de Senado e cavaleiros elegeu Cícero e L. Antônio Híbrida.
Não conseguindo suas intenções por meios constitucionais, Catilina organiza, no ano 63, uma conspiração de maior envergadura. Juntamente com Mânlio, antigo oficial de Sila, recruta um exército com quartel-general em Fésulas, na Etrúria. Mas o cônsul estava a par de tudo pelas informações secretas de uma mulher, Fúlvia, que era confidente de Q. Cúrio, um dos conjurados.
No dia 21 de outubro, Cícero leva ao conhecimento do Senado a existência da conspiração. Tomado de pânico, o Senado decreta o "senatus consultum ultimum", formulada nos têrmos: "videant consules ne quid res publica detrimenti capiat". No dia 28 do mesmo mês, realizaram-se as eleições consulares, para as quais Catilina se candidatara mais uma vez. Cícero compareceu no Foro, protegido de uma couraça. Todos os amigos da ordem deram o voto a Silano e Murena.
Esta terceira derrota de Catilina precipitou a crise. Na noite de 6 a 7 de novembro, o revolucionário reuniu os seus na casa de M. Pórcio Leca a fim de deliberar sôbre as últimas medidas. Dois conjurados tomaram a si matar Cícero na manhã do dia 8; mas êste, prevenido por Fúlvia, escapou. Na manhã do mesmo dia, o cônsul convoca o Senado no templo de Júpiter Estator. O próprio Catilina teve a ousadia de comparecer à sessão. Proferiu, então, Cícero a seguinte oração, cheia de ameaças, que é conhecida sob o nome de Primeira Catilinária."
V. CRÉDITO PELAS IMAGENS E PELA NOTÍCIA
O irmão de Dom Celso, Paulo Lourenço de Oliveira, leva na patena o anel a ser consagrado e colocado no dedo anular da mão direita de Dom Celso |
Familiares de Dom Celso presentes à cerimônia (da esq. p/ direita): Aparecida Campos, Abraão de Souza Campos, Maria Lígia Lourenço Campos, Maria Lúcia Lourenço de Oliveira, Olenka Lourenço de Oliveira e Paulo Lourenço de Oliveira |
* O autor tem Bacharelado em Letras (Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, atual UFSJ) e Composição Musical (UnB), bem como Mestrado em Administração (EAESP-FGV). Participa ativamente como membro de diversas instituições de cultura no País e no exterior, cabendo destacar as seguintes: Académie Internationale de Lutèce (Paris), Familia Sancti Hieronymi (Clearwater, Flórida), SBME-Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (2º Tesoureiro), CBG-Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio de Janeiro), Academia de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei-MG, Instituto Histórico e Geográfico de Campanha-MG, Academia Valenciana de Letras e Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, Academia Divinopolitana de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do DF, Academia Taguatinguense de Letras, Academia Barbacenense de Letras e Academia Formiguense de Letras. Possui ainda o Blog do Braga (www.bragamusician.blogspot.com.br) e é um dos colaboradores e gerente do Blog de São João del-Rei. Escreve artigos e ensaios para revistas, sites, portais e periódicos.
8 comentários:
Registro importante de mais um são-joanense ilustre. Parabéns, Braga, por mais este texto, excelente, como todos de sua lavra. Abç. UP.
Mais uma vez,caro Braga, quero enaltecer seu trabalho de fazer lembrança de conterrâneos ilustres. A história, afinal, se escreve assim, pelas figuras marcantes em cada tempo de seu transcurso. Recomendações à Rute e um abraço do sempre amigo e confrade Fernando Teixeira
São João del Rei tem que realmente se orgulhar de seus filhos pois temos sempre um sanjoanense a se destacar por este Brasil afora.
Anizabel
Dom Celso Lourenço de Oliveira
torna-se mais um dos personagens constituintes da História da Salvação na Igreja Católica, essencialmente tradicional. A importância dessa celebração reveste-se de profundo significado para a vida consagrada monástica. A vida monástica ajudou irrevogavelmente a formação da identidade eclesial no início da Igreja, sobretudo pelos copistas do Latim, Grego e Hebraico - verdadeiros mestres da cultura - mediante conselhos para os que tinham sede de sabedoria para administrar bem suas vidas em conformidade com a vontade de Deus, com o pensamento da Igreja, unindo tradição e conhecimento. É salutar lembrar o lema deixando por São Bento aos monges: "ORAR E TRABALHAR". Com o Papa Bento XI, resgatou-se a importância milenar do Cristianismo na constituição da Europa cristã. A sociedade ocidental, essencialmente democrática, tem como cultura de fundo o Cristianismo. A pessoa humana identifica-se como o núcleo basilar da sociedade ocidental. Creio que a elevação de Dom Celso à dignidade de Abade é motivo de glorificação divina e instrumento de santificação dos monges e de todos nós. Deus o abençoe com suas santas mãos sobre sua cabeça de Abade cisterciense, sobretudo a partir da solene celebração de sagração a Abade. Beijo, com muita humildade, suas mãos ungidas, e peço a Deus a graça de que eu seja melhor, imitando-o na santidade e sabedoria.
Parabéns!
Pe. Sílvio Firmo do Nascimento
Membro Efetivo da Academia de Letras de São João del-Rei, Presbítero Diocesano de São João del-Rei e Editor da Revista Saberes Interdisciplinares do Instituto de Ensino Superior Presidente Tancredo de Almeida Neves (IPTAN) - São João del-Rei - MG.
Braga,
esta sua matéria me encheu de emoção. Neste Mosteiro de Nossa Senhora da Santa Cruz, em Itaporanga, fui monge. Entrei em 1958, fiz noviciado, os votos simples e filosofia. Era abade Dom Atanásio Merkle, bávaro, fundador do mosteiro e seu primeiro abade. Era um santo. Cheirador de rapé, ele me ensinou e eu preparava para ele o pó com umas pitadas de vinho para não ficar seco. Cada vasilha era suficiente para mais ou menos uma semana. Até durante o ofício cantado, ele, discretamente, dava sua cheiradinha...
Foi o melhor tempo de minha vida e aí aprendi a ser um verdadeiro cristão. O mosteiro foi muito bom para minha cultura.
Havia lá sacerdotes e irmãos que, tenho certeza, são santos: além de Dom Abade, padres Davi Kneutinger (Prior), Estêvão Stock (2º abade), Deodato Ten Kate (holandês, mestre de noviços), irmãos Bento, Francisco (atendia a pobreza da cidade, aplicava remédios de ervas - era queridíssimo), Lucas e Luquinha (este era baixinho e o chamávamos no diminutivo para distingui-lo do outro Lucas, também alemão, grandão). Havia um padre brasileiro, meu grande amigo e confessor, Atanásio Ferreira, natural de Itajubá, bom poeta. Ingressou na Ordem já com uns 38 anos de idade. É santo também. De muitos outros eu me lembro dos nomes mas não dos sobrenomes.
Mas não quero encompridar este papo.
Muito obrigado por me haver mandado esta mensagem.
Tarcízio
Braga,
Encontrei no meu arquivo de fotos estas três de quando estava no Mosteiro Cisterciense de Itaporanga que lhe envio. Com o hábito branco (em uma estou com meu irmão Solon, que foi me visitar lá), quando era noviço; com hábito branco e escapulário preto, já com os votos simples (saí do mosteiro antes de fazer os votos perpétuos).
Tarcízio
Valeu, querido irmão nas letras. Leio tudo o que me envia. Meu abraço e minha admiração.
Aparecida Simões
Corrigenda: No Comentário de Pe. Sílvio Firmo do Nascimento - Diocese de São João del-Rei/MG no lugar de "Bento XI" se lê "Bento XVI".
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