Nasci em Curvelo-MG, em 31 de outubro de 1941, filho de Milton Baioneta da Silva Maia, brasileiro, comerciante, e de Lígia Rezende Maia, brasileira, professora. Casei-me, em 18.04.1964, com Vilma Canabrava Baioneta, com quem tive 2 filhos: Lúcio Flavio Baioneta Junior, nascido em 01.04.1971, e Tatiana Canabrava Baioneta, nascida em 01.02.1984. Permanecemos casados até hoje.
Cursei o primário, de 1949 a 1952, em Curvelo-MG, no Grupo Escolar Alcides Lins, tendo como única professora a senhora Isabel Santarém.
Em 1953, fiz o exame de admissão e ingressei no internato do Ginásio Santo Antônio, em São João Del Rey-MG, onde me formei em 1957, em primeiro lugar geral da turma, recebendo a Medalha de Ouro, daquele educandário e da qual tanto me orgulho.
Em 1958, mudei para Belo Horizonte-MG, ingressei no Colégio Santo Antônio, onde cursei os três anos do curso científico até 1960.
Em 1961, aprovado no vestibular, entrei para Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, onde em 1966 colei grau como engenheiro civil, Crea 4944/D.
Durante o curso de engenharia e para custeá-lo, trabalhei desde 1962, no setor de cadastro do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A., onde ingressei por concurso público e lá permanecendo até 1967, quando solicitei exoneração do cargo que ocupava.
Fui aprovado, em 1967, por concurso público para engenheiro civil da Secretaria de Viação e Obras do Estado de Minas Gerais, e em 1968 enderecei carta ao Secretário de Obras, onde optei por não tomar posse no serviço público.
Ingressei, por convite, em 1966 no Grupo Financeiro Ipiranga, na filial de Belo Horizonte~MG, como cadastrista e ali galguei todos os cargos funcionais. De cadastrista, fui promovido a gerente de seção. Ainda em Belo Horizonte, fui promovido a gerente de filial e transferido para Curitiba-PR. Depois em 1969, fui promovido a superintendente da região nordeste do Brasil, ocasião em que fui transferido para Recife-PE, onde ficava a sede operacional do Grupo, abrangendo os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Em 1970, ainda no Recife, em função destas filiais nordestinas terem alcançado um desenvolvimento extraordinário, fui promovido a diretor-adjunto. Em seguida, fui transferido para a matriz do grupo financeiro no Rio de Janeiro-RJ como diretor da área de crédito. Devido a meu empenho em introduzir novas modalidades de crédito direto ao consumidor, novas tabelas de riscos de crédito e inovações nos cálculos atuariais na área de seguros de vida, fui promovido a diretor de vendas e marketing da financeira, da distribuidora, da corretora e do banco de investimentos. Nesta nova função, introduzi novos conceitos de trabalho em equipe, criando equipes internas e externas de vendas com gerências próprias, e novas modalidades de remuneração por desempenho e promoções por destaque e alcance de metas. Lancei novas modalidades de investimentos, com novos papéis e consegui aumentar as vendas de tal forma que fui dobrando-as por 3 anos consecutivos.
Cursei o primário, de 1949 a 1952, em Curvelo-MG, no Grupo Escolar Alcides Lins, tendo como única professora a senhora Isabel Santarém.
Em 1953, fiz o exame de admissão e ingressei no internato do Ginásio Santo Antônio, em São João Del Rey-MG, onde me formei em 1957, em primeiro lugar geral da turma, recebendo a Medalha de Ouro, daquele educandário e da qual tanto me orgulho.
Em 1958, mudei para Belo Horizonte-MG, ingressei no Colégio Santo Antônio, onde cursei os três anos do curso científico até 1960.
Em 1961, aprovado no vestibular, entrei para Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais, onde em 1966 colei grau como engenheiro civil, Crea 4944/D.
Durante o curso de engenharia e para custeá-lo, trabalhei desde 1962, no setor de cadastro do Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A., onde ingressei por concurso público e lá permanecendo até 1967, quando solicitei exoneração do cargo que ocupava.
Fui aprovado, em 1967, por concurso público para engenheiro civil da Secretaria de Viação e Obras do Estado de Minas Gerais, e em 1968 enderecei carta ao Secretário de Obras, onde optei por não tomar posse no serviço público.
Ingressei, por convite, em 1966 no Grupo Financeiro Ipiranga, na filial de Belo Horizonte~MG, como cadastrista e ali galguei todos os cargos funcionais. De cadastrista, fui promovido a gerente de seção. Ainda em Belo Horizonte, fui promovido a gerente de filial e transferido para Curitiba-PR. Depois em 1969, fui promovido a superintendente da região nordeste do Brasil, ocasião em que fui transferido para Recife-PE, onde ficava a sede operacional do Grupo, abrangendo os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará. Em 1970, ainda no Recife, em função destas filiais nordestinas terem alcançado um desenvolvimento extraordinário, fui promovido a diretor-adjunto. Em seguida, fui transferido para a matriz do grupo financeiro no Rio de Janeiro-RJ como diretor da área de crédito. Devido a meu empenho em introduzir novas modalidades de crédito direto ao consumidor, novas tabelas de riscos de crédito e inovações nos cálculos atuariais na área de seguros de vida, fui promovido a diretor de vendas e marketing da financeira, da distribuidora, da corretora e do banco de investimentos. Nesta nova função, introduzi novos conceitos de trabalho em equipe, criando equipes internas e externas de vendas com gerências próprias, e novas modalidades de remuneração por desempenho e promoções por destaque e alcance de metas. Lancei novas modalidades de investimentos, com novos papéis e consegui aumentar as vendas de tal forma que fui dobrando-as por 3 anos consecutivos.
O grupo financeiro saltou no ranking do bancos na época de 14º lugar para o 4º lugar. À época, ganhamos do Bradesco. Foi um marco fantástico.
Simultaneamente, patrocinei a edição de livros, discos, inclusive o "Vox Omnis", em São
João Del Rey, cds, etc. e, em maio de 1972, numa ousada iniciativa e
correndo todos os riscos possíveis, patrocinei a primeira transmissão
internacional das corridas de Fórmula 1, para o Brasil, junto com a TV
Globo e a agência de propaganda Esquire. Essas transmissões de corridas
permanecem até hoje, 42 anos depois na TV Globo.
Fui então, em 1973, promovido ao cargo máximo na carreira, o de vice-presidente de vendas e marketing de todas as 33 empresas que compunham naquela época o Grupo Financeiro Ipiranga.
Deixei o grupo financeiro, em 1975, por divergir das orientações superiores, emanadas do acionista majoritário, para as funções executivas do GFI. Resolvi caminhar com minhas próprias pernas e ideias.
Fundei então as empresas: Palma Engenharia e Comércio Ltda., com negócios na área de engenharia civil; Palmares Agropecuária Ltda., na área reflorestamentos e agronegócios; Palmares Transportes Ltda., na área de logística; Ferrocal Mineração Ltda., na área de mineração e produtos para tratamento de águas brutas e usadas. Consegui, com o crescimento ordenado e metas pré- estabelecidas, chegar aos 713 funcionários com carteiras de trabalho assinadas.
Em 1990, vendi todas as empresas e passei a me dedicar às atividades de engenharia e agropecuária na administração de várias fazendas agropecuárias próprias.
Em 2007, atendendo a um desafio feito por um grupo de criadores de cavalos mangalarga marchadores, em assembleia pública, cuja ata se encontra na Internet, idealizei e coordenei o projeto "Caminhos Gerais", uma parceria entre a ABCCMM (Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador), o Governo Federal (representado pelo Ministério do Turismo), empresas jurídicas e entidades sociais e também diversas universidades federais, tais como a Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal de Goiás, e universidades particulares como a Unimontes e diversas outras universidades de várias partes do Brasil, visando levar cavaleiros de todo o Brasil, bem como estudantes da áreas médica, jurídica, veterinária, literária, artes cênicas e outros estudantes voluntários para atender as comunidades carentes por onde iriam passar as cavalgadas na Estrada Real, dentro de preceitos rígidos de respeito ambiental e responsabilidade social, visando ajudar as pessoas carentes das regiões do Vale do Jequitinhonha e do São Francisco, tanto adultos como crianças mais necessitados, com consultas médicas, assistência jurídica, teatro, jogos esportivos, etc. Praticamos o que chamamos de Turismo Solidário, ou seja, ficávamos hospedados em casas de pessoas carentes e pagávamos a eles as mesmas diárias que iríamos pagar em hotéis. Foi espetacular. Foram atendidas mais de 50.000 adultos e crianças carentes.
Fui então, em 1973, promovido ao cargo máximo na carreira, o de vice-presidente de vendas e marketing de todas as 33 empresas que compunham naquela época o Grupo Financeiro Ipiranga.
Deixei o grupo financeiro, em 1975, por divergir das orientações superiores, emanadas do acionista majoritário, para as funções executivas do GFI. Resolvi caminhar com minhas próprias pernas e ideias.
Fundei então as empresas: Palma Engenharia e Comércio Ltda., com negócios na área de engenharia civil; Palmares Agropecuária Ltda., na área reflorestamentos e agronegócios; Palmares Transportes Ltda., na área de logística; Ferrocal Mineração Ltda., na área de mineração e produtos para tratamento de águas brutas e usadas. Consegui, com o crescimento ordenado e metas pré- estabelecidas, chegar aos 713 funcionários com carteiras de trabalho assinadas.
Em 1990, vendi todas as empresas e passei a me dedicar às atividades de engenharia e agropecuária na administração de várias fazendas agropecuárias próprias.
Em 2007, atendendo a um desafio feito por um grupo de criadores de cavalos mangalarga marchadores, em assembleia pública, cuja ata se encontra na Internet, idealizei e coordenei o projeto "Caminhos Gerais", uma parceria entre a ABCCMM (Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador), o Governo Federal (representado pelo Ministério do Turismo), empresas jurídicas e entidades sociais e também diversas universidades federais, tais como a Universidade Federal de Uberlândia, Universidade Federal de Goiás, e universidades particulares como a Unimontes e diversas outras universidades de várias partes do Brasil, visando levar cavaleiros de todo o Brasil, bem como estudantes da áreas médica, jurídica, veterinária, literária, artes cênicas e outros estudantes voluntários para atender as comunidades carentes por onde iriam passar as cavalgadas na Estrada Real, dentro de preceitos rígidos de respeito ambiental e responsabilidade social, visando ajudar as pessoas carentes das regiões do Vale do Jequitinhonha e do São Francisco, tanto adultos como crianças mais necessitados, com consultas médicas, assistência jurídica, teatro, jogos esportivos, etc. Praticamos o que chamamos de Turismo Solidário, ou seja, ficávamos hospedados em casas de pessoas carentes e pagávamos a eles as mesmas diárias que iríamos pagar em hotéis. Foi espetacular. Foram atendidas mais de 50.000 adultos e crianças carentes.
O projeto Caminhos Gerais obteve um grande destaque na mídia televisiva (TV Globo, Band, TV Minas, RBS, etc.), nos jornais e revistas de todo Brasil. Foi classificado em 2007, 2008 e 2009 como o melhor projeto do Ministério do Turismo, no Brasil.
Em 2010 organizei na cidade de Heidelberg na Alemanha, em parceria com a Associação Europeia do Mangalarga Marchador, a primeira prova internacional daquela raça de cavalos, tendo sido convidado pela Universidade de Heidelberg para editar o projeto Caminhos Gerais na Alemanha.
Fui eleito em concurso do Jornal Hoje em Dia, intitulado "Cidadãos do Mundo", como o líder na área de projetos sócio-ambientais. Em cerimônia pública, recebi o troféu que guardo, com destaque, entre tantos outros recebidos pelo projeto.
Em 2011, exonerei-me do projeto Caminhos Gerais, que passou então a ser tocado unicamente pela ABCCMM.
Participei de centenas de conferências, palestras e cursos por todo o Brasil durante minha vida profissional.
Em 2011, aos 70 anos, vendi todas as fazendas e propriedades rurais, afastando-me totalmente das atividades agropecuárias. Nunca requeri nenhum tipo de aposentadoria.
Plantei mais de 8 milhões de árvores.
Agora vou escrever um livro, cujo título será: "De banqueiro a carvoeiro".
7 comentários:
ÓTIMO! A MEMÓRIA, FONTE DA VIDA E DA SABEDORIA.
BOA ESTADA EM SP. SEMANA QUE VEM, DIA 30, VOU DAR UMA PALESTRA AÍ, NUM EVENTO ANTICORRUPÇÃO. TIVE A HONRA DE SER CONVIDADO.
ABS.
ROGÉRIO
Prezado leitor do Blog de São João del-Rei,
Como gerente deste blog, tenho a alegria de anunciar a colaboração de Dr. LÚCIO FLÁVIO BAIONETA com dois textos: um, em que relembra o Ginásio Santo Antônio e seus diletos mestres no período de 1953-1957; o outro, com o seu currículo valioso, que se pode dizer que é seu verdadeiro Credo, página que todo brasileiro deveria ler.
O Instituto Histórico de São João del-Rei teve a honra da visita do ilustre palestrante, Dr. Lúcio Flávio Baioneta, em duas ocasiões: a primeira vez em 5 de agosto de 2012, por ocasião do Discurso de Defesa do Patrono a convite do confrade orador Paulo Chaves Filho, ocupante da cadeira nº 34 patroneada por EDUARDO CANABRAVA BARREIROS, quando Dr. Lúcio Flávio foi instado a dar seu testemunho sobre a vida e a obra do seu amigo Eduardo, o que fez com brilhantismo e maestria, cativando todos os presentes.
Mais recentemente, no dia 7 de setembro de 2014, brindou o nosso IHG com a palestra intitulada "Semicírculo, o Google e eu". Indagado sobre o porquê do título, explicou que:
a) "Semicírculo: recordações, quase memórias" era o título de um livro que Eduardo escrevera relatando a primeira parte de sua vida, a mais difícil e a mais sofrida;
b) o Google, apesar de ser a mais importante ferramenta de busca atualmente na rede, com praticamente todas as respostas para nossas dúvidas, para surpresa dele não tinha nada escrito sobre as conversas que ele e Eduardo mantinham;
c) por isso, decidiu falar sobre essas coisas que não estavam nos livros e no Google, que só ele e Eduardo sabiam, e isto constituía o seu Eu.
Nessa palestra, também ficamos sabendo que Dr. Lúcio Flávio tinha conhecido pessoalmente todas as figuras que contribuíram com sua presença para a caracterização dos personagens de Guimarães Rosa: Juca Bananeira, "Seu" Lino, Manuelzão e seu principal informante, Zé Fuminho, que nas barrancas do São Francisco contava casos para Rosa, cuidadosamente anotados por este.
Contando com outros textos deste colaborador para enriquecimento do Blog de São João del-Rei, fico com meu abraço cordial,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei
Meu prezado amigo, FJSBRAGA,
agradeço-lhe mais uma vez a honra de participar como colaborador de seu blog. Tentarei não decepcioná-lo. Agradeço também pelas elogiosas palavras sobre o meu currículo.Vou creditar aquelas palavras mais à sua amizade que ao conteúdo de minha vida..
Procuro, diuturnamente, deixar aos meus filhos o orgulho de me terem como pai.
Aos amigos, o sorriso, a sinceridade e a certeza de que poderão sempre contar comigo e nesta lista o inclúo com muita honra.
Muito obrigado mais uma vez.
Abraços do Lúcio Flavio.
Meu prezado amigo FJSBRAGA, de repente eu me vi, no inicio do ano de 1953, com 11 anos de idade, saindo do Hotel Espanhol, com meus pais em busca de uma igreja para assistirmos a missa dominical. Resolvemos seguir os sinos cujo badalar mais nos agradava e chegamos na monumental igreja de São Francisco de Assis.
Depois da missa conhecemos o Ginásio. Fiz o exame de admissão e não voltei para minha Curvelo, fiquei naquele imenso prédio que durante 5 anos tornou se a minha segunda casa.
Vi. com imensa emoção, todos os videos. Os alunos daquele encontro não foram meus contemporâneos. Revi o prédio, os dormitórios, os laboratórios, os salões de estudos, os refeitórios, os pátios, os campos de futebol e revi o que para mim foi o mais importante:-os mestres e os frades franciscanos que com seus ensinamentos fizeram de mim um homem. Caráter, honra , humildade .
Não vou esconder que cheguei as lágrimas, triste é se eu não tivesse chorado.
Guardo este Ginásio, estes frades e estes mestres no meu coração, até o final de meus dias. Vou guardar estes videos para sempre.
Muito obrigado por ter se lembrado de mim.
Abraços do Lúcio Flávio.
Lucio Flávio
Tive o prazer de reencontra-lo
Amigo, estou morando em João Pessoa. Responda para esse e-mail.
Paulo Andrade de Recife
Ou pelo telefone 83 98907000
Parabéns, ao Dr. Lúcio Flávio, pela bela trajetória de vida! O Brasil carece de homens como o senhor. Sua criatividade, seu trabalho e sua luta muito ajudaram a engradecer o nosso país.
Meu saudoso marido, Roque Camêllo, também foi um homem que muito contribuiu para o enriquecimento humano do nosso Brasil.
Gosto muito de Curvelo, terra de gente boa.
Merania Oliveira
Meu prezado amigo, FJSBraga e amigos do Blog .
Bom dia, meu amigo, nesta última manhã deste ano.
Hoje me lembrei que, numa noite, céu bordado de estrelas, e de lua escondida, eu estava sentado na porta do rancho do Raimundo Carvoeiro, lá no chapadão do nosso grande sertão! Lugar esquecido. Perdido nos meus pensamentos. Ouvíamos somente o barulho das noites ermas e o crepitar da lenha num fogão de barro. Ele, meu amigo, um sábio analfabeto, disse-me:
- “Doutor, o senhor sabe que a amizade é como as estrelas, que nem aquelas lá no céu, as vezes a gente não enxerga elas, mas a gente sabe que elas existem. “
Um feliz 2022 para você meu amigo.
Lucio Flávio
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