Por Dimas Luiz do Carmo
Crédito pela foto: Gil Amaral Campos (✰ 28/6/1939-✞ 3/12/1999) |
MIL VEZES, PADRE EU SERIA
Se eu nascesse mil vezes,
Mil vezes, padre eu seria!
Falar de José (Padre José Teixeira Pereira)
Sem recordar tais palavras,
É inibir a compreensão
Da personalidade que ficou vívida
Nas almas de quem teve a alegria
De com ele conviver,
Em afetivas pessoalidades
E enquanto seus tutelados na fé.
Seu caráter era o reflexo de sua própria voz
– Grave, tonitruante e austera –
A propagar enfaticamente sua fé
Na Santíssima Trindade,
Em Maria Auxiliadora,
Na sua amada Igreja Católica
– Princípio e Fim de sua existência –
E em João Bosco,
O santo de sua maior inspiração.
Ficara muitos anos distante
De sua amada terra natal
– São João del-Rei –
Para os seus estudos vocacionais e depois,
A trabalho, em sua obediente missão.
Teve enfim,
Seu feliz
E definitivo retorno.
Logo em sua chegada,
Assumiu sensibilizado, como se seu fosse,
O ideal de um pequeno grupo de jovens
E fundou a “Associação dos Coroinhas de Dom Bosco”,
Que assim passou a se intitular
Alguns anos após.
Desde sua origem foi integrada exclusivamente por meninos.
Mais adiante e num mesmo ímpeto,
Assumiu como Diretor Espiritual,
Um grupo de meninas e moças,
Intitulado “Legião de Maria”,
Que já existia há algum tempo na diocese,
Mas que carecia de uma atenção especial.
A partir daí, as duas instituições passaram a ter
Um estreito relacionamento de participação
Em atividades paroquiais e de simpáticas amizades.
(Discorrerei aqui somente sobre a primeira,
Onde tive maiores vivências
E a qual fez parte de minha rotina de vida
Por longos anos.)
A ambas, passou a dedicar,
De coração entusiasmado,
Seus mais frutíferos momentos
Da vida sacerdotal:
Ora ensinando catequese e estudos bíblicos,
Ora ensaiando cânticos para as missas,
(Com o apoio musical de sua mais dedicada colaboradora,
Amiga e companheira,
Durante muitos anos e mesmo após sua morte:
A querida Professora “Dona Irene Sacramento”),
Ou preparando acólitos e leitores
Para as funções eclesiásticas
– Procissões e outras cerimônias.
Noutros momentos, acompanhava alegremente seus jovens
Na prática esportiva do futebol,
Deslocando-se incansável junto deles
De um local a outro da cidade,
Em busca de campos disponíveis,
Que atendessem suas necessidades prementes.
Num determinado momento
(E o vejo como uma festiva lembrança),
Ele foi agraciado com o campo de esportes
Do XI Batalhão de Infantaria,
Ao mesmo tempo em que lá exercia,
Como militar, a função de “capelão”.
Nesse intento,
Valia-se sempre da grande popularidade que alcançara
Em seu admirado empreendimento,
Afiançado por sua sacramental posição social.
Num momento ainda mais importante pois,
Iniciava piedosamente tais jovens no exercício da oração,
Recitando seu fiel rosário de contas-de-lágrimas,
Ou noutras vezes,
Com seu quase imperceptível tercinho de dedo,
No formato de um anel.
Esta imagem é a que mais trago em meus olhos!
O esporte veio mesmo a ser um grande aliado
No seu trabalho pastoral para atrair mais jovens
E tirá-los das “ocasiões de pecado”,
Segundo suas próprias palavras.
E os livrava mesmo, sou testemunha,
Desde que o aceitassem, livremente.
Pois seus olhos pairavam,
Sempre amorosamente vigilantes,
Nesta afetuosa acolhida.
Era assim que eles encontravam ali
Um local de amizades saudáveis e pacíficas,
Bem diferente dos sedutores e ultrajantes ambientes
De sua comum convivência.
Eram jovens oriundos
De diversas camadas sociais,
Mas sua grande maioria era mesmo
Das comunidades mais carentes.
Então, seu zelo se revelava ainda maior.
A primeira ferramenta utilizada
Para esse fim, foi a música,
Com menção muito especial ao “canto gregoriano”,
Que despertava nos seus jovens um fervor maior,
Ao participarem nas missas
E noutras celebrações litúrgicas,
Tendo como um ponto culminante
Os Ofícios de Trevas da Semana Santa,
Da Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar,
Onde trabalhava como vigário paroquial.
Com o tempo foram incluídos alguns instrumentos musicais
Com aulas teóricas e práticas;
Muitos que por ali passaram,
Levaram essa atividade para a vida
Como profissão,
E nisso eu me incluo.
Seus coroinhas participavam ainda,
Em outras paróquias,
Quando havia um convite qualquer de seus admiradores,
E para maior alegria desses jovens;
Sobremaneira quando tais convites envolviam
Viagens curtas, a pequenas cidades da região.
E assim, cantavam ainda mais vigorosamente nessas ocasiões.
Foi assim que experimentei
As primeiras viagens e melhores emoções
De minha vida juvenil.
Hoje, impressiona-me avaliar
Como deve ter sido difícil para ele
Assumir tão grande responsabilidade,
No cuidado desses jovens,
Tamanha era a confiança
Que os seus pais lhe depositavam.
Sim, sua preocupação com a juventude era grande
E mesmo com sua saúde bastante abalada,
Renunciava aos seus horários de repouso
Para prestar maior acompanhamento aos seus jovens.
Ele não agradou a todos,
Como o próprio Jesus Cristo,
E não se perturbava com isso,
Ciente que onde há condescendência a tudo e todos,
Falta compromisso com verdades de fé.
Era mesmo especial sua capacidade de empatia
Com o sofrimento dos que lhe recorriam,
Ansiosos simplesmente por alguma atenção e aconselhamento,
E quem recebeu sua acolhida nessas condições,
Sabe bem do que digo e do conforto que oferecia;
O que nos deixa a todos,
Realmente saudosos na ausência que ficou.
Lembro-me ainda
Que a arte cênica
Também teve seu breve uso
Como ferramenta de catequese,
E ainda guardo algumas poucas peças
A que assisti no aconchegante, mas extinto “Teatro da Congregação Mariana”,
Demolido em detrimento
A outros empreendimentos paroquiais.
Depois disso, aconteceram quase que regularmente,
Algumas encenações e apresentações musicais
No novo salão paroquial,
Inaugurado algum tempo após.
Carrego ainda vivas em minha memória,
Algumas cenas emocionantes e surpreendentes,
Interpretadas por alguns colegas.
No auge de sua existência,
Aquela associação chegou a ter
Uma praça de esportes de uso exclusivo,
Cuidadosamente equipada com:
Campo de futebol “society”,
Quadras de futebol de salão, basquete, voleibol
E de peteca;
Um amplo salão para atividades diversas,
E até uma pequena casa para o repouso dele,
Quando o cansaço o importunasse
Além de suas resistências.
Ela fora construída num grande terreno
Doado pelo Poder Público Municipal,
Mas com recursos angariados de forma
Filantrópica e voluntária,
Com laboriosos esforços
De muitos colaboradores e colaboradoras, em quermesses
Ou doações dos pais e simpatizantes.
Foram investidos inclusive,
Recursos próprios de seu fundador,
Em situações diversas.
Que tempos realmente ricos em nossas vivências,
E a saudosa lembrança que ficou,
Comprova sua grande importância para muitos de nós.
Aquela associação ainda sobrevive nesses dias,
Com heroicas coordenações de alguns antigos coroinhas
Que como eu, são testemunhas oculares
Do que aqui exponho.
Não mencionarei nomes,
Embora muito o mereçam,
Pela garra e comprometimento
Com que têm conduzido os trabalhos até aqui,
Mas o faço, apenas
Para não cometer injustiça com algum deles,
Em minha falha memória.
Nosso querido “Padre Zé”
Manteve suas atividades por ali,
Até seus derradeiros dias,
Vitimado pela “Síndrome de Alzheimer”
Que lhe varreu as lembranças, a comunicação
E por fim, seus movimentos.
Tal enfermidade havia manifestado seus duros sinais,
Já bem antes,
Quando durante algumas celebrações
Incluía frases soltas em latim ou grego (ao que parecia),
Em nítida confusão mental, ainda que brevemente;
Logo retomava suas funções.
Por diversas vezes ele manifestou
Seu maior conforto,
Quando era auxiliado nas celebrações
Pelos coroinhas “maiores” – assim denominados
Aqueles acólitos de mais maturidade
E que como diferenciação, usavam “batina”
– Uma veste litúrgica – na cor preta;
Os “menores” usavam a vermelha.
Por fim, ainda mais poderia eu incluir
Nesse meu simples relato,
Mas encerrarei aqui essas linhas,
Na expectativa de ter conseguido honrar,
Ainda que com modestas palavras, a memória
Desta pessoa que tanto se dedicou
Ao acolhimento do próximo,
Num exemplo do real valor de nossas existências,
Quando fazemos a diferença em nossas comunidades.
Assim, espero ter contribuído em parte
Para manter viva
A doce chama de sua passagem entre nós.
Deixo então registrado,
Como obrigação e afeto
Que há muito transporto comigo,
Esse meu terno depoimento em seu favor,
Caso lhe exija O Tribunal dos Justos,
Meu grande mestre e amigo,
A pessoa mais importante em minha vida,
Depois de meus amados pais.
Pois lançando um olhar sobre meu passado
E o caminho que trilhei,
Não sei qual outra possibilidade me ocorreria,
Não fosse seu precioso direcionamento.
Que o bom Jesus lhe conceda o melhor lugar
Em seu reino de glória,
Sob o manto cerúleo da Mãezinha Auxiliadora,
O olhar paterno de outro José,
O Santo de sua particular devoção,
E o cuidado do seu maior intercessor,
São João Bosco.
Muito obrigado por tudo!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
(Como era costume cumprimentá-lo.)
Falar de José (Padre José Teixeira Pereira)
Sem recordar tais palavras,
É inibir a compreensão
Da personalidade que ficou vívida
Nas almas de quem teve a alegria
De com ele conviver,
Em afetivas pessoalidades
E enquanto seus tutelados na fé.
Seu caráter era o reflexo de sua própria voz
– Grave, tonitruante e austera –
A propagar enfaticamente sua fé
Na Santíssima Trindade,
Em Maria Auxiliadora,
Na sua amada Igreja Católica
– Princípio e Fim de sua existência –
E em João Bosco,
O santo de sua maior inspiração.
Ficara muitos anos distante
De sua amada terra natal
– São João del-Rei –
Para os seus estudos vocacionais e depois,
A trabalho, em sua obediente missão.
Teve enfim,
Seu feliz
E definitivo retorno.
Logo em sua chegada,
Assumiu sensibilizado, como se seu fosse,
O ideal de um pequeno grupo de jovens
E fundou a “Associação dos Coroinhas de Dom Bosco”,
Que assim passou a se intitular
Alguns anos após.
Desde sua origem foi integrada exclusivamente por meninos.
Mais adiante e num mesmo ímpeto,
Assumiu como Diretor Espiritual,
Um grupo de meninas e moças,
Intitulado “Legião de Maria”,
Que já existia há algum tempo na diocese,
Mas que carecia de uma atenção especial.
A partir daí, as duas instituições passaram a ter
Um estreito relacionamento de participação
Em atividades paroquiais e de simpáticas amizades.
(Discorrerei aqui somente sobre a primeira,
Onde tive maiores vivências
E a qual fez parte de minha rotina de vida
Por longos anos.)
A ambas, passou a dedicar,
De coração entusiasmado,
Seus mais frutíferos momentos
Da vida sacerdotal:
Ora ensinando catequese e estudos bíblicos,
Ora ensaiando cânticos para as missas,
(Com o apoio musical de sua mais dedicada colaboradora,
Amiga e companheira,
Durante muitos anos e mesmo após sua morte:
A querida Professora “Dona Irene Sacramento”),
Ou preparando acólitos e leitores
Para as funções eclesiásticas
– Procissões e outras cerimônias.
Noutros momentos, acompanhava alegremente seus jovens
Na prática esportiva do futebol,
Deslocando-se incansável junto deles
De um local a outro da cidade,
Em busca de campos disponíveis,
Que atendessem suas necessidades prementes.
Num determinado momento
(E o vejo como uma festiva lembrança),
Ele foi agraciado com o campo de esportes
Do XI Batalhão de Infantaria,
Ao mesmo tempo em que lá exercia,
Como militar, a função de “capelão”.
Nesse intento,
Valia-se sempre da grande popularidade que alcançara
Em seu admirado empreendimento,
Afiançado por sua sacramental posição social.
Num momento ainda mais importante pois,
Iniciava piedosamente tais jovens no exercício da oração,
Recitando seu fiel rosário de contas-de-lágrimas,
Ou noutras vezes,
Com seu quase imperceptível tercinho de dedo,
No formato de um anel.
Esta imagem é a que mais trago em meus olhos!
O esporte veio mesmo a ser um grande aliado
No seu trabalho pastoral para atrair mais jovens
E tirá-los das “ocasiões de pecado”,
Segundo suas próprias palavras.
E os livrava mesmo, sou testemunha,
Desde que o aceitassem, livremente.
Pois seus olhos pairavam,
Sempre amorosamente vigilantes,
Nesta afetuosa acolhida.
Era assim que eles encontravam ali
Um local de amizades saudáveis e pacíficas,
Bem diferente dos sedutores e ultrajantes ambientes
De sua comum convivência.
Eram jovens oriundos
De diversas camadas sociais,
Mas sua grande maioria era mesmo
Das comunidades mais carentes.
Então, seu zelo se revelava ainda maior.
A primeira ferramenta utilizada
Para esse fim, foi a música,
Com menção muito especial ao “canto gregoriano”,
Que despertava nos seus jovens um fervor maior,
Ao participarem nas missas
E noutras celebrações litúrgicas,
Tendo como um ponto culminante
Os Ofícios de Trevas da Semana Santa,
Da Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar,
Onde trabalhava como vigário paroquial.
Com o tempo foram incluídos alguns instrumentos musicais
Com aulas teóricas e práticas;
Muitos que por ali passaram,
Levaram essa atividade para a vida
Como profissão,
E nisso eu me incluo.
Seus coroinhas participavam ainda,
Em outras paróquias,
Quando havia um convite qualquer de seus admiradores,
E para maior alegria desses jovens;
Sobremaneira quando tais convites envolviam
Viagens curtas, a pequenas cidades da região.
E assim, cantavam ainda mais vigorosamente nessas ocasiões.
Foi assim que experimentei
As primeiras viagens e melhores emoções
De minha vida juvenil.
Hoje, impressiona-me avaliar
Como deve ter sido difícil para ele
Assumir tão grande responsabilidade,
No cuidado desses jovens,
Tamanha era a confiança
Que os seus pais lhe depositavam.
Sim, sua preocupação com a juventude era grande
E mesmo com sua saúde bastante abalada,
Renunciava aos seus horários de repouso
Para prestar maior acompanhamento aos seus jovens.
Ele não agradou a todos,
Como o próprio Jesus Cristo,
E não se perturbava com isso,
Ciente que onde há condescendência a tudo e todos,
Falta compromisso com verdades de fé.
Era mesmo especial sua capacidade de empatia
Com o sofrimento dos que lhe recorriam,
Ansiosos simplesmente por alguma atenção e aconselhamento,
E quem recebeu sua acolhida nessas condições,
Sabe bem do que digo e do conforto que oferecia;
O que nos deixa a todos,
Realmente saudosos na ausência que ficou.
Lembro-me ainda
Que a arte cênica
Também teve seu breve uso
Como ferramenta de catequese,
E ainda guardo algumas poucas peças
A que assisti no aconchegante, mas extinto “Teatro da Congregação Mariana”,
Demolido em detrimento
A outros empreendimentos paroquiais.
Depois disso, aconteceram quase que regularmente,
Algumas encenações e apresentações musicais
No novo salão paroquial,
Inaugurado algum tempo após.
Carrego ainda vivas em minha memória,
Algumas cenas emocionantes e surpreendentes,
Interpretadas por alguns colegas.
No auge de sua existência,
Aquela associação chegou a ter
Uma praça de esportes de uso exclusivo,
Cuidadosamente equipada com:
Campo de futebol “society”,
Quadras de futebol de salão, basquete, voleibol
E de peteca;
Um amplo salão para atividades diversas,
E até uma pequena casa para o repouso dele,
Quando o cansaço o importunasse
Além de suas resistências.
Ela fora construída num grande terreno
Doado pelo Poder Público Municipal,
Mas com recursos angariados de forma
Filantrópica e voluntária,
Com laboriosos esforços
De muitos colaboradores e colaboradoras, em quermesses
Ou doações dos pais e simpatizantes.
Foram investidos inclusive,
Recursos próprios de seu fundador,
Em situações diversas.
Que tempos realmente ricos em nossas vivências,
E a saudosa lembrança que ficou,
Comprova sua grande importância para muitos de nós.
Aquela associação ainda sobrevive nesses dias,
Com heroicas coordenações de alguns antigos coroinhas
Que como eu, são testemunhas oculares
Do que aqui exponho.
Não mencionarei nomes,
Embora muito o mereçam,
Pela garra e comprometimento
Com que têm conduzido os trabalhos até aqui,
Mas o faço, apenas
Para não cometer injustiça com algum deles,
Em minha falha memória.
Nosso querido “Padre Zé”
Manteve suas atividades por ali,
Até seus derradeiros dias,
Vitimado pela “Síndrome de Alzheimer”
Que lhe varreu as lembranças, a comunicação
E por fim, seus movimentos.
Tal enfermidade havia manifestado seus duros sinais,
Já bem antes,
Quando durante algumas celebrações
Incluía frases soltas em latim ou grego (ao que parecia),
Em nítida confusão mental, ainda que brevemente;
Logo retomava suas funções.
Por diversas vezes ele manifestou
Seu maior conforto,
Quando era auxiliado nas celebrações
Pelos coroinhas “maiores” – assim denominados
Aqueles acólitos de mais maturidade
E que como diferenciação, usavam “batina”
– Uma veste litúrgica – na cor preta;
Os “menores” usavam a vermelha.
Por fim, ainda mais poderia eu incluir
Nesse meu simples relato,
Mas encerrarei aqui essas linhas,
Na expectativa de ter conseguido honrar,
Ainda que com modestas palavras, a memória
Desta pessoa que tanto se dedicou
Ao acolhimento do próximo,
Num exemplo do real valor de nossas existências,
Quando fazemos a diferença em nossas comunidades.
Assim, espero ter contribuído em parte
Para manter viva
A doce chama de sua passagem entre nós.
Deixo então registrado,
Como obrigação e afeto
Que há muito transporto comigo,
Esse meu terno depoimento em seu favor,
Caso lhe exija O Tribunal dos Justos,
Meu grande mestre e amigo,
A pessoa mais importante em minha vida,
Depois de meus amados pais.
Pois lançando um olhar sobre meu passado
E o caminho que trilhei,
Não sei qual outra possibilidade me ocorreria,
Não fosse seu precioso direcionamento.
Que o bom Jesus lhe conceda o melhor lugar
Em seu reino de glória,
Sob o manto cerúleo da Mãezinha Auxiliadora,
O olhar paterno de outro José,
O Santo de sua particular devoção,
E o cuidado do seu maior intercessor,
São João Bosco.
Muito obrigado por tudo!
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!
(Como era costume cumprimentá-lo.)