Por Francisco José dos Santos Braga
Homenagem a meu pai Roque da Fonseca Braga (1918-1984), in memoriam.
I. INTRODUÇÃO
Sic transit gloria mundi... Em 26 de setembro de 1984, Roque da Fonseca Braga nos deixava desamparados de sua presença confortante.
No aniversário de vinte e nove anos de sua viagem à Eterna Morada, meu querido pai Roque será lembrado neste post. Naquele fatídico dia, deixava este mundo entregue à sua própria sorte, depois de quatro anos de intenso sofrimento devido ao uso do tabaco por cerca de cinquenta anos, tendo igualmente, em seu currículo, mais de cinquenta anos de serviços efetivos prestados a muitas instituições são-joanenses. À memória vêm-me os nomes de pelo menos as seguintes instituições, órgão público e irmandades: Banco de Crédito Real de Minas Gerais S.A., Minas Futebol Clube, Prefeitura Municipal de São João del-Rei, Companhia de Estanho São João del-Rei, Sociedade de São Vicente de Paulo (SSVP) - Conferência do Tijuco e Arquiconfraria de Nossa Senhora das Mercês. Deixava também seus inúmeros familiares e amigos privados de sua agradável companhia.
Roque nasceu em 15 de abril de 1918 no distrito são-joanense de São Sebastião da Vitória, terceiro filho de José da Silva Braga, "Nhonhô", e Josefina da Fonseca Braga, "Zefina". Aprendeu o ofício de sapateiro com Bernardo, que tinha uma oficina de reforma de sapatos na Praça Severiano de Rezende ("Largo Tamandaré"). Fez seus estudos secundários no Ginásio Santo Antônio, como aluno externo, na época em que o curso ginasial compreendia cinco anos (correspondendo aos quatro anos de curso ginasial e três anos de curso científico), exigindo a frequência dos alunos pelas manhãs e à tarde. Roque formou-se em 1935, na mesma turma de Júlio Teixeira,
Dr. Milton de Resende Viegas, Dr. Antônio Pimenta e
Pedro Farnese. Teve o incentivo de Júlio Teixeira — funcionário do Banco Crédito Real de Minas Gerais e, mais tarde, seu cunhado — para tentar o concurso no mesmo banco, tendo conseguido sua aprovação. Casou-se em 15 de fevereiro de 1947 com Celina dos Santos Braga. Dessa união nasceram oito filhos, dos quais sou o segundo, cronologicamente.
Foi tesoureiro na competente administração do presidente João Hallak à frente do Minas Futebol Clube, tendo Roque servido o Clube de sua predileção pelo período de cerca de 10 anos. Exerceu seu cargo com honradez e grandeza, dedicando-lhe parte preciosa de sua existência, no único interesse de engrandecê-lo, — o "Leão da Biquinha", — que, nessa época, alcançou "os píncaros da glória".
Foi tesoureiro na competente administração do presidente João Hallak à frente do Minas Futebol Clube, tendo Roque servido o Clube de sua predileção pelo período de cerca de 10 anos. Exerceu seu cargo com honradez e grandeza, dedicando-lhe parte preciosa de sua existência, no único interesse de engrandecê-lo, — o "Leão da Biquinha", — que, nessa época, alcançou "os píncaros da glória".
Do Banco de Crédito Real, Roque se aposentou em 1º de setembro de 1969. Tendo exercido dentro do banco todos os cargos até o de tesoureiro, em que se aposentou, foi imediatamente aproveitado pela Administração Municipal do Prefeito Dr. Milton Viegas durante curto período, em virtude de sua longa experiência bancária. Logo depois, foi contratado para dirigir o escritório da Companhia de Estanho São João del-Rei, inicialmente na cidade de Nazareno por cerca de 7 anos e depois em São João del-Rei durante cerca de 3 anos.
Sobre outros dados biográficos do meu saudoso homenageado, o leitor poderá colher informações preciosas e fidedignas do elogio fúnebre feito por seu amigo e, como ele, torcedor fanático do Minas Futebol Clube, Tenente Gentil Palhares ¹, o amigo certo das horas incertas.
II. ELOGIO FÚNEBRE DE GENTIL PALHARES EM HOMENAGEM A ROQUE DA FONSECA BRAGA
NOSSO QUERIDO ROQUE,
Aqui nos achamos, neste momento, para lhe darmos o nosso último abraço nesta sua despedida para o PLANO ESPIRITUAL. Em nome do nosso Minas Futebol Clube, do qual foi você um de seus membros diretores, e também em nome de todos seus demais amigos, expresso a minha palavra nesta hora tão triste para todos nós, pois que à beira do seu túmulo.
Você, prezado Roque, passou pela Vida deixando traços profundos e marcantes da sua compostura, da sua honestidade, do seu vigor todo inclinado para o trabalho, jamais se mostrando impassível diante de suas atividades e de seus compromissos que foram verdadeiramente extensos pelo seio da comunidade sanjoanense, que soube admirá-lo e estimá-lo de coração aberto. Jamais poderemos olvidar a grandeza dos seus gestos, do seu exemplar desempenho como destacado funcionário do Banco de Crédito Real, onde você era largamente estimado pelos seus Chefes, companheiros e subordinados. Toda a nossa São João del-Rei o admirava e prezava, sem distinção de classe, pois a todos você sabia prender e encantar pela sua bondade, sua ternura, seu gesto sempre bondoso, terno e verdadeiramente humano. Jamais conhecendo a inatividade, incapaz de ficar parado, sempre se movimentando e agindo, agora você, Roque, está sendo tragado pela garganta da Terra.
Ao deixar o Banco de Crédito Real, por força de sua aposentadoria, passou a desempenhar elevadas funções no seio da nossa Prefeitura Municipal, mais uma vez causando a admiração, carinho e respeito de todos os seus colegas de trabalho.
No Minas Futebol Clube, você, prezado Roque, empregando os seus elevados conhecimentos técnicos de escrita e de contabilidade, fôra um dos mais destacados tesoureiros do Alvi-Celeste, o qual, numa despedida das mais tristes, ornamentou o seu caixão mortuário com a Bandeira Azul e Branca, as cores vivas do Clube ao qual você, querido Roque, dera tanto da sua capacidade e ternura ².
Passando pela Vida sem conhecer a ociosidade, você, querido Roque, mais uma vez aceitara o honroso encargo de Chefe de Escritório da Companhia de Estanho São João del-Rei ³.
Mas, eis que uma grave enfermidade, de forma inesperada, começou a atingi-lo, e agora, aqui à beira deste túmulo, nos encontramos para a nossa despedida. As suas nobres virtudes e belas ações não só constituem um exemplo para a família sanjoanense aqui representada, mas engrandecem a própria família mineira. Sabemos que a casa do Pai tem várias moradas e que você partiu para uma delas.
Adeus, querido Roque!...
São João del-Rei, 27 de setembro de 1984 ⁴
III. COMENTÁRIOS DE FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS BRAGA
¹ "(...) Gentil Palhares era natural de Formiga-MG, onde nasceu em 9 de março de 1909, filho de Olivério de Fontes Palhares e de Maria Clara de Melo, respectivamente contador e partidor no Fórum local e professora. Transferiu-se para São João del-Rei aos cinco anos, onde residia seu avô materno, Antônio Rodrigues de Melo, homem de vasta cultura, professor e latinista.
Estudou no Grupo Escolar João dos Santos e, posteriormente, no Ginásio Santo Antônio e no Seminário do Caraça, para onde seguiu em 1923.
Voltou à sua terra natal, Formiga, para trabalhar na casa comercial de seu primo José Maria Palhares, naqueles tempos a maior casa de varejo do Oeste de Minas.
Em 1930 seguiu para Araxá, onde trabalhou na Singer como viajante comercial até 1932, quando retornou a São João del-Rei para ingressar no Exército como soldado. Fez carreira. Tomou parte na Segunda Guerra mundial como sargento, seguindo para os campos da Itália em 22 de setembro de 1944. No seio do Exército recebeu as seguintes condecorações: Medalha de Campanha, Medalha de Esforço de Guerra, Medalha do Pacificador, Medalha do 1º Congresso Nacional dos Veteranos de Guerra e Medalha dos 30 anos do Término da Guerra. Regressando da Itália, continuou no Exército, no 11º Regimento de Infantaria, até 1957, quando passou para a reserva como Primeiro Tenente.
Já na reserva, foi nomeado Chefe do Serviço de Recrutamento na cidade de Passos, onde permaneceu até 1959, quando regressou definitivamente a São João del-Rei, de quem recebeu, muito merecidamente, o título de cidadão honorário.
Em 1937, quando servia como cabo na Escola de Aviação Militar do Rio de Janeiro, casou-se com a carioca Elvira Coelho dos Santos, com quem teve oito filhos.
Foi Assessor de Imprensa da Prefeitura de São João del-Rei, de forma graciosa, na gestão do Prefeito Dr. Milton de Resende Viegas, colaborando também, ininterruptamente, com a imprensa local, levando seu saber aos leitores através dos mais variados artigos e crônicas. (...) Seus textos versavam sobre os mais variados temas.
Publicou também os seguintes títulos: De São João del-Rei ao Vale do Pó; A morte de Frei Orlando - crônicas; Roteiro Turístico de São João del-Rei; Histórico do Minas Futebol Clube; Frei Orlando, o Capelão que não voltou; São João del-Rei na Crônica; e De Tomé Portes a Tancredo Neves. Desses destacam-se dois que enaltecem Frei Orlando, Capelão do 11º R.I. na Itália e que lá tombou a serviço de Deus e da Pátria — o que demonstra mais uma faceta generosa da personalidade de Gentil Palhares, pelo fato de que, sendo espírita praticante, não deixava de respeitar e reconhecer os valores pessoais daqueles que seguiam os mais diferentes credos religiosos. O saudoso bispo Dom Delfim Ribeiro Guedes costumava referir-se a ele sempre como seu Grande Amigo Espírita. E o fato de sua esposa ser católica praticante nunca foi óbice para que tivessem vivido, por toda a vida, em perfeita harmonia e comunhão. (...)
Pessoa de espírito ativo, irrequieto, pertenceu às mais diversas instituições culturais, tais como: Academia Municipalista de Minas Gerais, Academia de Letras de São João del-Rei, Academia de Letras de Ipatinga, Academia de Letras de Barbacena, Instituto Brasileiro de Estudos Sociais de São Paulo, Instituto Histórico de Juiz de Fora e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei.
Foi presidente da Associação dos Ex-Combatentes por duas gestões. (...) Erigiu o busto de Frei Orlando, na Av. Andrade Reis, em São João del-Rei. Foi também presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos, membro do Conselho Fiscal do Minas Futebol Clube, secretário da Academia de Letras de São João del-Rei e presidente do Centro Espírita Amor e Caridade. (...)
Faleceu em 11 de junho de 1994, aos 85 anos. (...)" (Breves notas biográficas extraídas do Discurso de Defesa do Patrono, pronunciado pelo Confrade José Carlos Hernández Prieto em 1º de julho de 2012 na sede do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, conforme Ata nº 471.)
Por outro lado, é atribuído aos historiadores Tenente Gentil Palhares e Dr. Paulo Christofaro o achado do primeiro Estatuto do Minas Futebol Clube (MFC), que não se achava registrado em um livro próprio e bastante corroído pela ação do tempo, junto a José Galo, outro torcedor do MFC.
(Cf http://mineirosdomfc.blogspot.com.br/2009/07/historico-do-minas-f-clube.html)
(Cf http://mineirosdomfc.blogspot.com.br/2009/07/historico-do-minas-f-clube.html)
² Roque da Fonseca Braga é o 45º nome da relação de membros BENEMÉRITOS DO MINAS FUTEBOL CLUBE.
(Cf http://mineirosdomfc.blogspot.com.br/2009/07/1-isnard-barreto-2-mozart-novaes-3.html)
³ Antes da transferência do Escritório para São João del-Rei, Roque da Fonseca Braga trabalhou durante muitos anos em Nazareno durante os dias úteis e retornando ao convívio da família nos finais de semana.
Essa "companhia de estanho", conforme ficou conhecida, era dirigida por romenos [presidente Dr. Roger Maurice Martin e diretor Pierre Cartianu (✞1989)] e seu funcionamento no distrito de Nazareno foi autorizado pelo Decreto 42169, de 28 de agosto de 1957, o qual "autorizava a Companhia de Estanho São João del-Rei a pesquisar cassiterita, TANTALITA e associados no Município de Nazareno, Estado de Minas Gerais". (grifo meu)
⁴ Gostaria de registrar meu agradecimento sincero a meu irmão Carlos Fernando dos Santos Braga por haver preservado em seu acervo este elogio fúnebre, de autoria do Tenente Gentil Palhares, e que tenha decidido torná-lo público, para nossa alegria.
⁴ Gostaria de registrar meu agradecimento sincero a meu irmão Carlos Fernando dos Santos Braga por haver preservado em seu acervo este elogio fúnebre, de autoria do Tenente Gentil Palhares, e que tenha decidido torná-lo público, para nossa alegria.
* Francisco José dos Santos Braga, cidadão são-joanense, tem Bacharelado em Letras (Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, atual UFSJ) e Composição Musical (UnB), bem como Mestrado em Administração (EAESP-FGV). Além de escrever artigos para revistas e jornais, é autor de dois livros e traduziu vários livros na área de Administração Financeira. Participa ativamente de instituições no País e no exterior, como Membro, cabendo destacar as seguintes: Académie Internationale de Lutèce (Paris), Familia Sancti Hieronymi (Clearwater, Flórida), SBME-Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (2º Tesoureiro), CBG-Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio de Janeiro), Academia de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei-MG, Instituto Histórico e Geográfico de Campanha-MG, Academia Valenciana de Letras e Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, Academia Divinopolitana de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do DF e Academia Taguatinguense de Letras. Possui o Blog do Braga (www.bragamusician.blogspot.com), um locus de abordagem de temas musicais, literários, literomusicais, históricos e genealógicos, dedicado, entre outras coisas, ao resgate da memória e à defesa do nosso patrimônio histórico.Mais...
22 comentários:
PARABÉNS PELO HONRADO PAI.
ABS.
ROGÉRIO
Parabéns, Francisquinho, pela bonita homenagem! Obrigada a você e Nando pela possibilidade de conhecer o Elogio Fúnebre, o qual não tive oportunidade de escutar no dia em que foi proferido, pela emoção e tristeza do momento... Saudades, Papai! Palavras verdadeiras que descrevem bem Sr. Roque Braga: passou "pela vida sem conhecer a ociosidade".
Meu amigo e irmão Francisco Braga.
Não tinha quem não conhecesse Roque Braga, seu saudoso pai, enquanto na trajetória de suas atividades. Homem da mais íntegra postura, competência e estimado na sociedade são-joanense.Grande personalidade em tudo que exercia quem, eu tive a honrosa oportunidade de conhecê-lo de perto. Deixou este mundo cedo porque, certamente, com a presteza e honradez, quais sempre lhe foram peculiar, já havia cumprido a sua missão.Felicito, Francisco Braga, trazer-nos esta lembrança. Era muito amigo de meu pai, João Hallak.
Musse João Hallak
Prezado,
Ficou muito boa essa postagem do texto em homenagem a seu pai!
Um abraço!
Caio
Francisco Braga,
Com profunda emoção, recordei, com muitas saudade, do “Tio Roque”.
Um afetuoso abraço do primo,
Eduardo.
Francisco,
muito bonito! Parabéns.
Abraço,
Bernardo
CARÍSSIMO BRAGA, PAZ!!!!
LER SUAS PALAVRAS É COMO OUVI-LO, CARO AMIGO. LEMBRO-ME, QUERIDO E JAMAIS ESQUECIDO AMIGO, QUE VOCÊ
TINHA GRANDE AFEIÇÃO PELO SEU AVÔ. ALI, NAQUELA RUA QUE NÃO SEI MAIS SE É A DE SANTO ANTÔNIO OU DAS FLORES, MORAVA SEU AVÔ. E VOCÊ ME DIZIA QUE GOSTAVA DE LEVANTAR-SE BEM CEDO, PARA JUNTO AO FOGÃO À LENHA, FICAR OUVINDO AS HISTÓRIAS DE SEU AVÔ.... OUTRO ASSUNTO QUE FAZ PARTE DO MEU CORAÇÃO REFERE-SE À FORMAÇÃO MORAL,ESPIRITUAL... LEITURAS COMO "O MOÇO DE CARÁTER" ....
MEU AMIGO, QUE DEUS TENHA A ALMA DE SEU PAI NA IGREJA TRIUNFANTE!
Lourenço
Caro Braga: queira aceitar meus parabéns pelo que, na condição de bom filho, faz em memória do senhor seu pai. Toca-me também pela homenagem que o meu patrono no IHG fez à memória dele.
Por estar escrita com o mesmo sentimento, tomo a liberdade de lhe enviar, em anexo, a última carta que enviei ao meu pai, antes que ele falecesse, prostrado que esteve, durante cinco intermináveis meses, em seu leito final nesta vida.
Abraço fraterno,
José Carlos Hernández Prieto
Obrigada pela oportunidade de conhecer um pouquinho mais sobre o seu pai.
Aceite meu abraço e cumprimentos pela sua não "ociosidade" intelectual. De quando em quando eu o leio.
Sonia
Bela homenagem! "Requiescat in pace" Roque da Fonseca Braga...
Justa homenagem, carinhosa lembrança, construtiva leitura. Parabéns!
Caro amigo Braga,
é bom lembrar os ancestrais. São como numes protetores, conforme homenageavam os romanos. É imortalidade peculiar. Fica sempre em nós, algo de nossos antepassados, mais que recordações, presença no amor. Abraço do Fernando Teixeira
Jovem Francisco,
como é bom ver uma foto do Roque, ainda mais como benemérito eterno do Minas (na minha juventude vi muitas vezes o Roque até de madrugada nos bailes do Minas, resolvendo todos os problemas que pudessem aparecer). Abraço nosso pra você e Rute. Celso e Eliana
Oi, Beth !!!
Linda homenagem que o Francisco fez para seu pai ... realmente, palavras sábias e verdadeiras ! Tentei enviar um comentário para ele, mas não consegui (fiquei um tempão tentando ...rsrsrsr
mas tenho dificudades ainda com informática...rsrsrs)
Imagino você que é filha, como ficou orgulhosa deste pai tão maravilhoso. Por isso ele e sua mãe, a qual também é tão digna quanto, formaram esta linda família.
Se puder, envie meus parabéns a todos e em especial ao Francisco.
Um beijo grande !!!
Alda Maria
Linda mesmo a matéria, Beth. Ontem ele esteve aqui em casa e mostrou pra gente, bjs!!!!!
Anete
Beth, como sempre o Francisco arrasou. Quando falar com ele, elogie-o por mim, está bem? O texto me deu saudade de seu pai... Beijinhos,
Telma Castro
Bonita homenagem à memória de seu pai. Resta dizer que ele continua vivo, no senhor.
Este ano, no dia 03 de julho, ocorreu o 50º aniversário de falecimento do meu pai, Victor Muniz Vieira, mas sinto que ele está sempre presente
em todos os momentos da minha vida. Nós não os esquecemos!
Abraços carinhosos,
Sonia Maria Vieira
Parabéns, Francisco! Merecida homenagem! Bebel
CARO BRAGA,
(...) SURGE UM FRANCISCO BRAGA, BEM FORMADO MORALMENTE, ESPIRITUALMENTE, HOMEM DE CARÁTER, QUE, OUTRO DIA, LOUVAVA A MEMÓRIA DE SEU PAI! SEM DÚVIDA, ESSE PAI, ÁRVORE BENDITA, RECEBEU DE SEU FRUTO O PERFUME DO AMOR ENQUANTO POR ESTE MUNDO CAMINHOU!
Lourenço
Parabéns, caro amigo! Aquele que foi bom pai merece lembrança eterna dos filhos. O mesmo sinto pelo meu saudoso pai, inclusive, não sei se é do seu conhecimento, foi ele o idealizador da Academia Divinopolitana de Letras e um dos 4 fundadores. Mas, isso é o de menos. Foi um pai excelente, carinhoso, atencioso com os filhos e muito preocupado com a nossa educação. Mais uma vez, parabéns pela sua atitude. Seu amigo Paulo Milagre.
Meu amigo Francisco tudo o que vc falou de seu pai foi o mínimo que vc poderia ter feito pois eu tive uma certa convivência com ele e eu sei que ele era muito mais do que vc falou, eram poucos os do naipe dele. Seu amigo Luiz Antônio Ferreira
Segue foto seu pai que sempre será Benemérito assim como eu sou do mesmo time. Saudades ab Parada
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