terça-feira, 18 de março de 2014

Colaborador: FRANCISCO DE FILIPPO


FRANCISCO DE FILIPPO nasceu em 1926. Em 37 estava matriculado no seminário salesiano de Lavrinhas, perto de Cruzeiro, estado de São Paulo. Em 38 e 39 estava no Seminário Menor de Mariana. De 40 a 42, foi matriculado no Ginásio Estadual Raul Soares, em Ubá. Em 43 concluiu o ginásio em Cataguases. De 44 a 46 fez o curso clássico no Colégio Santo Antônio de São João del-Rei. Depois do curso clássico, fez o curso de Letras Neolatinas na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Federal de Belo Horizonte, de 1948 a 1952 (bacharelado e licenciatura).

De 1950 até o final de 1953, lecionou em colégios de Belo Horizonte, dos quais menciona apenas quatro, nos quais lecionou com muita satisfação: Escola Técnica de Comércio de Minas Gerais, Colégio Santo Antônio e Colégio Monte Calvário. Por um mês, apenas, substituiu um professor, Wilton Cardoso, no Colégio Estadual de Belo Horizonte. Outros colégios em que lecionou não merecem referência, por este motivo não os mencionou neste resumo.

Por uns oito meses, de 1954 a 1955, teve o prazer de dirigir o Colégio Santo Antônio (se não estiver equivocado quanto ao nome) da cidade de Miraí, MG. Por razões administrativas, pediu demissão e foi procurar outro emprego.

Teve o prazer de retornar a Ubá, sua terra natal. Começou a lecionar no Colégio Estadual Raul Soares. Prestou concurso para a Cátedra (era o nome da época) de Português e no semestre seguinte para a Cátedra de Francês. Aprovado, assumiu as duas cátedras. Eram concursos especiais, realizados no Estadual de Belo Horizonte. Abriam-se os concursos e os candidatos se submetiam a provas de títulos, prova escrita e prova de aula. A remuneração também era especial. O professor catedrático ganhava bem mais do que os demais professores. Passou a receber excelentes vencimentos e pôde cumprir tranquilamente a sua função de professor.

Em Ubá ficou cerca de 15 anos. Nesse período, licenciou-se no colégio (licença remunerada) e exerceu o mandato de Prefeito.

Por razões político-administrativas, foi removido, a pedido, para Itaúna, MG, onde trabalhou por 16 anos. Foi professor, também, da Universidade de Itaúna, onde exerceu funções diversas. Dispensado da Universidade, não por incapacidade, mas por discordar de certas decisões superiores, esperou vencer o tempo de aposentadoria no Estado e se aposentou.

De Itaúna retornou a Ubá, para trabalhar numa empresa denominada Armarinho Santo Antônio, onde ficou até a sua decisão de se candidatar a prefeito, novamente, cerca de 30 anos depois do primeiro mandato. Eleito, cumpriu o mandato. Ao tentar conquistar o terceiro mandato, foi fragorosamente derrotado. Conversou com a sua mulher e retornaram a Belo Horizonte, que é a cidade da família dela. Depois de acompanhá-lo pelas suas aventuras, chegara a vez de ela decidir onde gostaria de morar. Não que ela tivesse mágoa de Ubá, mas porque ali era o seu ninho natal e a maioria dos seus filhos já estava se localizando ali e nas imediações.

Ia se esquecendo de dizer que, enquanto trabalhava na Universidade de Itaúna, teve oportunidade de obter o diploma de Mestre em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais, perante a qual, em 1978, defendeu a sua dissertação de mestrado, intitulada "A SUPRESSÃO DE CONSTITUINTE COORDENADO EM PORTUGUÊS".

Já escreveu dois volumes do seu livro "SEM A CONVERSÃO NADA TEM SENTIDO", obra projetada para cinco volumes.

2 comentários:

Prof. José Lourenço Parreira (violinista e escritor) disse...

Muito obrigado, caro Braga! PAZ!

Prof. Antônio de Oliveira (cronista) disse...

Prezado primo,
Você tem o e-mail do professor Francisco De Filippo? Pode me fornecer? Tem recebido regularmente as crônicas?
Com meu abraço cordial, Antônio