segunda-feira, 24 de abril de 2023

A MATRIZ DE MINHA TERRA


Por Bento Ernesto Júnior (✰ Itapecerica, 1866 ✞ São João del-Rei, 1943)
 

 
I. INTRODUÇÃO por Francisco José dos Santos Braga 

Brevíssima história da cidade de Itapecerica 

Segundo [FONSECA, 2022, 27 e ss.], o povoamento da região que em breve ficaria conhecida como arraial de São Bento do Tamanduá, remonta ao ano de 1739 quando dois desbravadores paulistas, o guarda-mor Feliciano Cardoso de Camargos e seu primo Estanislau de Toledo Pisa, abandonaram suas lavras em Goiás, para fugir de dívidas e fiscalização. De volta à região das Minas Gerais, encontram ouro em um córrego, ao qual deram o nome de Ribeirão do Tamanduá. 
A paragem logo atraiu outros aventureiros e, no ano de 1744, a câmara da Vila de São José del-Rei (atual cidade de Tiradentes) tomou posse do descoberto [BARBOSA, 1995, p. 163]. A câmara de São José estava mais preocupada em garantir sua jurisdição sobre a área de Tamanduá e evitar que as câmaras de Pitangui e Sabará tomassem conta das promissoras minas auríferas. No auto de posse do arraial, vê-se que, em cinco anos, os primeiros moradores já haviam denominado e escolhido um santo padroeiro para o lugarejo, que seria o "descobrimento do Tamanduá e seu arraial de São Bento". 
O arraial de São Bento do Tamanduá foi fundado em uma localidade estratégica, sendo resultado da expansão do povoamento da Capitania de Minas para a região oeste. O Campo Grande, como era chamada a região localizada entre as nascentes do Rio São Francisco, Rio Grande e Paranaíba, constituiria o caminho mais habitual, então, para as minas de Goiás e Mato Grosso. Tamanduá localizava-se, justamente, no principal entroncamento da "picada de Goiás", ponto onde desembocavam caminhos que vinham de Vila Rica a leste, de São José e São João del-Rei a sudeste e de Pitangui e Sabará ao norte. 
 
TOPONÍMIA ANTERIOR DE ITAPECERICA 
 
??: Freguesia de São Bento
Em 1739: Arraial de São Bento do Tamanduá
Em 20/11/1789: Vila de São Bento do Tamanduá
Em 1862: de vila foi elevada a Cidade de Tamanduá, contando com os seguintes distritos: Candeias, Campo Belo, Cristais, Espírito Santo do Itapecerica (atual Divinópolis), Desterro (atual Marilândia) e São Sebastião do Curral (atual São Sebastião do Oeste). [BARBOSA, 1995, p. 163]
Em 19/10/1882: aconteceu a troca do nome, passando a chamar-se ITAPECERICA – nome originário do tupi-guarani Itapé-Cyryca, que quer dizer “corredeira que forma um lençol de água sobre uma laje de pedra lisa”. 
 
ESCLARECIMENTO 
 
O texto do artigo de Bento Ernesto Júnior de 1915 (✰ Itapecerica, 25/08/1866 ✞ São João del-Rei, 09/01/1943) que será reproduzido aqui, – com a autorização de Gustavo Oliveira Fonseca, doutor em História, – foi publicado por [FONSECA, op. cit., 449-455]. Tendo-o localizado, teve acesso a ele no acervo de Célia Lamounier, na ocasião em que levantava elementos para a sua tese em História. Em suas próprias palavras, [FONSECA, idem, 8] o considera um "documento valiosíssimo para a escrita de sua tese de doutorado".
O texto saudosista, intitulado A Matriz em Minha Terra, é um poema em prosa, cheio de lirismo. A Matriz de São Bento, em Itapecerica, passou por profunda reforma em 1912 e Bento Ernesto Júnior escreve esse texto memorial três anos depois da reforma, relembrando o antigo templo que conheceu em sua meninice. Face à "atualização da tradição",  seu eu poético encontra a oportunidade de manifestar-se e transmitir sentimentos, impressões e emoções.  
O autor do artigo, itapecericano de nascimento e filho adotivo de São João del-Rei – cidade que escolheu para residir –, ficou especialmente famoso por seus poemas, sendo autor de muitos hinos (por exemplo, no Hino a São João del-Rei ele é autor da letra). Além de talentoso poeta, tocava harmônio nos templos de São João del-Rei. Publicava seus poemas na revista O Archivo Illustrado de São Paulo, em O Natal de Passos e em jornais de São João del-Rei, Ubá e de outras cidades. 
 
Imagem: BENTO ERNESTO JÚNIOR. Fonte: BRAGA, Tancredo: Álbum da cidade de São João del-Rei, em comemoração à data de 8 de dezembro de 1913. Crédito: historiador Silvério Parada.

 
O poeta é mais lembrado como autor do soneto Lágrimas, do poema Virgem Morta, do Hino à Nossa Senhora Aparecida (Eia povo), do Hino a São João del-Rei (letra), do Hino ao Senhor Bom Jesus de Matosinhos. O poeta participa de "Os mais belos sonetos que o amor inspirou" (parte 12) de J. G. de Araújo Jorge com o seu poema "Soneto". 
A terra natal do poeta homenageia seu filho ilustre com o Museu Bento Ernesto Júnior. São João del-Rei homenageia seu filho adotivo, inscrevendo o seu nome na galeria de patronos da Academia de Letras, detentor da Cadeira nº 36. Também é patrono da Cadeira nº 83 da AMULMIG-Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais, em Belo Horizonte. Finalmente, Bento Ernesto Júnior é membro fundador da Academia Mineira de Letras.
 
 
 
II. TEXTO de Bento Ernesto Júnior: A MATRIZ DE MINHA TERRA
 
REFERÊNCIA DOCUMENTAL: Acervo particular de Célia Lamounier. Jornal O Natal (Passos), 1915. 
 
Ao compadre Hilarino Moraes 
 
 
Atual Igreja Matriz de São Bento, em Itapecerica-MG - Crédito: destaknewsbrasil.com.br

 
A Matriz da nossa terra! 
A igreja, a que está ligada nossa vida por tantos e tantos laços, figurando, como figura sempre, em os atos mais relevantes de nossa história íntima!... 
A luta pela vida põe-nos absorvido o espírito por mil e uma preocupações, qual mais torturante, qual mais exaustiva. 
Crescem com os janeiros as necessidades e ei-nos, a breve trecho, a braços com um enredado de estorvos a nos tolher os passos, a nos alhear o espírito de muita cousa, que, de antes nos era dulçuroso enlevo. 
O struggle for life [sic] mata em nós a perfumosa flor do sentimento: mergulhamo-nos no torvelinho de outras paixões, bem diversas daquelas que, suaves entretenimentos, nos acalentavam na meninice e que vínhamos trazendo, mocidade afora, com o mais carinhoso dos cuidados. 
Mas, por muito que o nosso ser fique açoitado e varrido dos vendavais do ceticismo, por muito que nos entreguemos às cogitações utilitaristas, em nosso coração há de, sempre, doce e encantadora, brotar, entre névoas de saudade, a lembrança da igrejinha da paróquia natal, onde está a pia de água abençoada, que lhe serviu na ablução batismal e sob cujo teto tanta cousa notável se passou no departamento do nosso coração, cenas de alegria, atos de tristeza, o esplendor álacre de consórcios e novenário festivos e a majestade desolada de funerais e exéquias. 
Digo-o por mim. A igreja da minha terra, a Matriz da velha Tamanduá, como eu a conheci, outrora, inacabada e inestética tem lembrança perene na minha alma. 
Rujam tempestades morais sobre o meu ser; engolfe-se a alma no pélago de pensamentos complexos e torturantes, a que me levam os azares do viver, sempre, sempre, no meio de tudo, exsurge, nítida, encantadora, saudosíssima, a imagem do querido templo pátrio, aquele enorme barracão, tendo unido às belezas já terminadas de uma coberta provisória, posta ali atamancadamente, para ir servindo a igreja ao culto, até que a bondade infinita de Deus mandasse aos tamanduenses tempos propícios à terminação da importante obra d'arte iniciada. 
A Matriz de minha terra colocaram-na num lugar esplêndido. O terreno, sobre que se assenta a cidade, vai subindo paulatinamente, num declive suave, das margens do Rio Vermelho, que atravessa, de nascente a oeste, a povoação até o Muro de Pedra, onde, tantas vezes, em menino, eu e o João Ernesto, meu irmão, fomos buscar lenha ou colher cambaúbas para o fabrico de gaiolas, mister em que o João era insigne. 
A meio dessa encosta cavaram um plano e aí levantaram a igreja que, desse ponto, domina a cidade inteira, exceção somente do bairro do Arranca-Toco, que, como uma linguiça enorme, vai do fim da nossa, como todas, tortíssima Rua-Direita ao princípio da Estrada Nova da Formiga, nas fraldas do Candonga. 
De qualquer ponto da velha terra a gente lhe vê o vulto venerando, cercado pelo casario irregular e antiquado, à feição de mãe adorada tendo em torno o rancho dos filhinhos maltrapilhos. 
O atual Vigário da Freguesia de S. Bento do Tamanduá, o Revmº Monsenhor José dos Santos Cerqueira, num opúsculo (do qual ingratamente não quis mandar um exemplar a um dos seus ardorosos admiradores, e extremosíssimo amigo de tudo que diz respeito a nossa velha pátria) o Monsenhor Cerqueira que tem outra dignidade maior, que é ser perpetuamente o Padre Juca refere, no seu estilo discreto e impecável, as vicissitudes numerosas por que passou a edificação da Matriz. 
Os episódios, narrados no livrinho, nós todos os ouvíramos já, repetidos que eram sempre pelos nossos antepassados em serões e palestras. 
A Matriz de minha terra tem, todavia, uma outra história para os tamanduenses da minha geração. É que a igreja nós vimos encontrá-la inacabada e nessa parte esperando conclusão paredes negras pelo perpassar dos tempos já, algum tanto, desmanteladas nós, os meninos do meu tempo, tínhamos feito o quartel general das nossas tropelias. 
Era aquela certeza: depois do jantar, a maior parte dos meninos da cidade ali se congregava. 
E era um verdadeiro pandemônio. Parte subia pelas paredes da sacristia umas paredes de dois metros de largura: uns, os timoratos, deixavam-se ficar ali, a quem daquela primeira porta lateral, que a gente transpunha, passando, de gatinhas, sobre um arco de pedra, a que o povo erradamente chama soleira; outros, os mais ousados o Chico Afonso, o José Monteiro (o alferes José Monteiro, como dizia o Mestre Juca Tavares, na hora tremenda de, na escola de ao pé da ponte, nos chamar as contas que acabara de ordinário em muito bolo pelas falcatruas feitas), o Rodolfo Cerqueira, o Zé Pinto, o Cassiano da Adelaide, esses passavam, lépidos, a tal soleira e lá iam, aos saltos, ou marinhar pelos esteios de uma espécie de grosseiro guindaste de levantar pedras, que havia lá, encostado à parede ou ir até o fim do largo patamar a chuchar com um bambu a caixa de arapuás que existia em um dos buracos da igreja ou mexer em o ninho que umas corujas fizeram no buraco imediato àquele em que zumbiam as tais abelhas, que torciam o cabelo da gente. 
Outra parte espalhava-se pelo recinto da sacristia, que vivia invadido por um matagal luxuriante de jurubebas, assa-peixes e juás bravos e se entretinham em exercícios ginásticos nos restos de andaimes que dos últimos trabalhos ficaram. Alguns da tal turba de vagabundos entregavam-se aos saltos de uma para outra das numerosas pedras, muitas já aparelhadas e que juncavam o chão em torno do templo. 
O Vigário do tempo era o boníssimo, mas também nervosíssimo Cônego Cesário, da mais saudosa memória. Viviam ele e os pais de família tamanduenses doidos com as traquinadas dos meninos da Matriz. 
Bem que o Juca Tavares derrubava bolos a valer nos delinquentes: bem que em casa cada um de nós entrava profundamente na vara de marmelo. 
Nada valia!... As nossas brilhaturas na igreja Matriz acabaram-se quando se acabou a meninice dos tais rabudos, na expressão pitoresca de minha santa Mãe. 
Um dia os tais demoninhos o Bentinho do Major Honório, o José Luiz, das Ricardas, o Hilarino, o Pedro Barulho, o Frederico do Padre Cesário, o José Monteiro, o Candinho da Collecta [sic], o Hilário do Luiz Cerqueira, o Sô Tinha (José Ferreira de Carvalho, ex-deputado), o Carlinhos do Nicolau (hoje o Sr. Cônego, em Campinas), fizeram, chefiados pelo abaixo-assinado, (que tinha uma patente elevada no esquadrão dos traquinas) a excelsa proeza de se guindarem à mais alta janela do edifício, ali estabelecendo (a parede era larga a valer, já disse) o seu quartel general, a que dava acesso o velho andaime, ficando ali,  quando se fizeram alguns consertos no telhado do templo. 
Lembra-me bem de que, na dita janela, perdurou um tal Bentuca, "que naquele tempo havia", uma espécie de lustre [sic] feito de taquara, com quatro braços, suspenso por uma corda à soleira e esse lustre um de nós o acendia, todas as noites e o deixávamos aceso, com risco de atear fogo ao edifício!! 
E nós achávamos tudo aquilo o mais glorioso dos feitos!! 
Como o vento faz com um punhado de folhas secas, o destino espalhou por esse mundo a fora um tão luzido pugilo de heróis, raros, raríssimos, sendo os que ficaram a viver sob a guarda vigilante da árvore do Calado. 
O meu bom compadre Hilarino, hoje circunspecto tabelião de notas e brilhante soldado, outrora, daquela gloriosa milícia de vagabundos tamanduenses, ao fazer, hoje, a chamada da tropa, há de, com os olhos em lágrimas, verificar quanta gente dos nossos não acode ao apelo e isso por que já tem a boca selada pelo beijo friíssimo da Morte! 
Voltando à Matriz... 
A parte da igreja, já terminada, era a capela-mor. A outra parte dissemo-la já consistia em uma coberta provisória, com fachada modesta. 
Os portões foram pintados de cor de chumbo: as bandeiras de portas e janelas de verde-claro. 
Nunca mais exilado que tenho andado quase toda a vida do torrão natal me esqueci desse aspecto da velha igreja. 
A sacristia terminada era a da parte oriental. Servia à igreja somente para a guarda de utensílios andores, cyriaes [sic], tochas, etc. Paramentavam-se os padres na saleta, logo à entrada. Ali estava a cômoda das alfaias, dominada por um grande retábulo de Cristo Crucificado. 
Eu não gostava de tal quadro, pela minha ignorância suprema em cousas de Arte, ajudada pela impressão de pavor que causava no meu espírito timorato de criança a expressão dolorosíssima do Nazareno supliciado. Mas, ao João Ernesto, (em cuja sabedoria eu acreditava de olhos fechados) ouvira eu, certo dia, que o quadro era um trabalho sublime. Mais tarde, quando pude melhor discernir as cousas, vi que o meu mano tinha toda a razão. 
Todas as figuras daquele pelotão de vagabundos tamanduenses de há quarenta anos, quer oficiais, quer simples praças de pret, todas tinham, no meio das travessuras, uma preocupação boa, como um lírio casto brotando no meio da imundície de um pantanal ajudar o Benedito Sacristão nos serviços da igreja. 
Éramos nós os acendedores de velas do trono e dos nichos e banquetas, os tocadores dos sinos, os buscadores de brasas para o turíbulo na casa do Antônio Caetano, a mais próxima. 
Que prazer o nosso quando éramos escalados para os tais serviços!... Que alegrão não tive quando, pela primeira vez, consegui dobrar o sino grande, na torre ali, ao lado! 
Essa torre fazia parte do provisório da igreja. Possuía ela um sino, o tal Grande, de que falo, um esplêndido exemplar de sino bom. Como tantas outras cousas boas do nosso passado, esse sino já não existe. 
Logo atrás da torre, ao lado da igreja corriam umas dependências da igreja, denominadas casinhas de S. Bento (S. Bento é o padroeiro da freguezia), destinadas à guarda de materiais. Uma dessas casinhas, aquela em que se recolheram os carros-de-bois do Santo e que tinham servido na construção, era aberta.
Tomamos conta dela. Dela ora fazíamos casinha para os nossos guisados, ora o picadeiro do nosso circo de cavalinhos. 
Pendurávamos trapézios nos caibros e nas vigas e era um saracotear, o dia inteiro, em cabriolas e descaídas, a que acompanhavam não raros tombos. 
Quando algum fugia da escola (era raro) podia a gente jurar que o trânsfuga estava na casinha de São Bento. 
No lugar da querida igreja do nosso tempo, a tenacidade de Monsenhor Cerqueira conseguiu erguer um dos mais belos templos da terra mineira, templo que o pincel do Pagnacco decorou de um modo brilhantíssimo, templo que lá está garboso, levantando triunfalmente para o azul as flechas agudas de seus altíssimos campanários e dominando o casario da nossa velha cidade, tão querida, templo grandioso, pregão altissonante dos sentimentos religiosos dos meus patrícios, mas, cuja vista imponente não destrói em minha alma a lembrança, que nela existe, nítida, encantadora e saudosa, da velha igreja inacabada do meu tempo! 
São um reflexo pálido dessa torturante saudade as linhas que aí deixo. 
 
Bento Ernesto Júnior 
Ubá, 22 de novembro de 1915. 
 
 
III. BIBLIOGRAFIA 
 
 
BARBOSA, Waldemar de Almeida: Dicionário histórico-geográfico de Minas Gerais, Belo Horizonte: Editora Itatiaia, 1995, 390 p.  
 
BRAGA, Francisco José dos Santos: FESTA DE SÃO SEBASTIÃO em S. João d'El-Rey em 1919, postado em 30/06/2017 no Blog de São João del-Rei  
 
FONSECA, Gustavo Oliveira: A ATUALIZAÇÃO DA TRADIÇÃO: arquitetura e arte religiosa em Itapecerica, MG (1757-1927), tese apresentada ao Curso de Pós-Graduação em História da UFMG para obtenção do título de Doutor em História em 2018, e publicada em formato de livro em Divinópolis: Boutique do Livro, 2022, 455 p. 
 
MOREIRA, Vivaldi: Esboço histórico da Academia Mineira de Letras, postado em 09/03/2023 no Blog de São João del-Rei 
 
SOUZA, Melina Teixeira: O Reinado de Itapecerica no século XX: distintos sentidos de tradição, Anais do Encontro da ANPUH-MG de 26-29/07/2016 na UFTM-Uberaba/MG, 9 p.

9 comentários:

PAULO JOSÉ - PAJO POETA (Paulinho) disse...

Formidável texto!!! E Formiga, vindo dessas origens! Parabéns aos que por este, nos legam ricas memórias!

Gustavo Fonseca disse...

Parabéns, Francisco!

Excelente! Recordar a memória deste grande erudito que nossa região conheceu.

Gustavo Oliveira Fonseca (historiador, doutor em História e chefe do Escritório Técnico do IPHAN-São João del-Rei) disse...

Boa tarde Francisco,

Está de parabéns, Bento Ernesto merece!

Atenciosamente,

Gustavo Oliveira Fonseca

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
Tenho o prazer de enviar-lhe um artigo de BENTO ERNESTO JÚNIOR (✰ Itapecerica, 1866 ✞ São João del-Rei, 1943), poeta que viveu entre os são-joanenses a maior parte de sua vida, em São João del-Rei produziu a maior quantidade de sua obra literária, contribuiu para o seu engradecimento e onde faleceu em 9 de janeiro de 1943.
Tal artigo encontrava-se inédito no rico acervo de Célia Lamounier, que gentilmente o cedeu a Gustavo Oliveira Fonseca para embasar sua tese de doutorado em História na UFMG.
Meus cumprimentos a ambos pelo acesso do leitor do Blog de São João del-Rei a essa fonte primária.

Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2023/04/a-matriz-de-minha-terra.html 👈

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Augusto Coura disse...

Texto maravilhoso. Aprendi muito e agradecendo espero ser merecedor de outros textos históricos. Abraços do amigo e confrade: Augusto Barbosa Coura Neto.

Geraldo Reis (poeta, membro da Academia Marianense de Letras e gerente do Blog O Ser Sensível) disse...

Uma pérola então, que estava no baú e precisava ser divulgada.
Não tenho notícia desse nosso poeta que, como tantos outros, serão lembrados um dia. Vamos nos informando e aprendendo. E olhe que a obra do poeta já serviu de tese... Não fosse o seu empenho, seu trabalho de divulgação eu não teria tomado conhecimento.
Obrigado. Parabéns!

Betânia Maria Monteiro Guimarães (ex-docente da UFSJ, pesquisadora e escritora e membro da Academia de Letras e do IHG de São João del-Rei) disse...

Muito importante a informação sobre Bento Ernesto Júnior.
Agradeço de coração.

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga

Maravilha de texto, saborosa leitura ! Sensível e talentoso o poeta Bento Ernesto Jr !
Nosso agradecimento.
Saudações
Cupertino

Anizabel Nunes Rodrigues de Lucas (flautista, professora de música e regente são-joanense) disse...

Adorei a reportagem sobre Itapecerica, cidade onde viveu meu tio, Antônio, irmão de meu pai e meu padrinho de batismo...