sexta-feira, 13 de abril de 2018

Colaborador: JAIR VICENTE DE ANDRADE



JAIR VICENTE DE ANDRADE, mais conhecido como "Jair da Purina", casado com D. Ilda Andrade, com dois filhos (Jair Júnior e Lúcia), natural da cidade de Barra Mansa-RJ. Completou o curso ginasial no "Ginásio Santo Antônio" de São João del-Rei, dirigido pelos freis franciscanos e, mais tarde, cursou contabilidade no Ateneu Brasileiro, na avenida Getúlio Vargas no Rio de Janeiro.

Foi bancário por vinte e dois anos, sendo dezesseis na agência do Banco de Crédito Real em São João del-Rei; em seguida, foi representante dos produtos para a pecuária da Purina Nutrimentos Ltda., multinacional com sede em Volta Redonda-RJ, onde permaneceu por vinte anos, tendo nesse tempo adquirido o apelido de "Jair da Purina", com o qual é conhecido até hoje. 

Filho de Antônio Rodrigues de Andrade, apelidado "Nico Andrade", maquinista da antiga Rede Ferroviária Oeste de Minas (R.F.O.M.), e Maria Chaves de Andrade, ambos falecidos.

Já há algum tempo exerce a profissão de pecuarista, com sítio fazenda no distrito de São Sebastião da Vitória, explorando o ramo de gado leiteiro.

Como escritor editou os livros Nossa Rua, Nossa Vida; Nossa Vida, Barra Mansa-RJ e, em formato de álbum, Nossos Dias na Europa, tendo ainda em revisão: Nosso Povoado, Nossa Vida e Crônicas e Contos.

Ingressou na Academia de Letras de São João del-Rei por indicação do Dr. Euclides Garcia de Lima Filho, seu antigo colega de ginásio, e Ana Maria de Oliveira Cintra, com o incentivo do Prof. João Bosco de Castro Teixeira. Ocupa a cadeira nº 19, patroneada por José Severiano de Rezende.

4 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Em conversa com meu confrade, Acadêmico JAIR VICENTE DE ANDRADE da Academia de Letras de São João del-Rei, percebi neste uma grande capacidade de memorizar e fazer observações curiosas sobre pessoas e fatos. Sabedor de que ele tinha sido colega de meu pai, ROQUE DA FONSECA BRAGA, na agência são-joanense do Banco de Crédito Real S.A., provoquei-o com uma sugestão audaciosa: escrever suas memórias sobre os dezesseis anos que viveu em contato com seus colegas dentro daquela agência bancária.
Prometi-lhe que, se terminasse até a data de 15 de abril, seu trabalho faria parte das comemorações programadas para o Centenário de Nascimento de Roque da Fonseca Braga (15/04/1918-15/04/2018), o que foi realizado com plena folga e perfeição.

Assim sendo, estou cumprindo minha promessa de publicar no Blog de São João del-Rei esse belo trabalho, que exibe enorme poder de memória e de análise sociológica de um grupo específico, com o qual conviveu por 16 anos ininterruptos.

Prof. Fernando de Oliveira Teixeira (professor universitário, escritor, poeta e membro da Academia Divinopolitana de Letras, onde é Presidente) disse...

É bom guardar memória nos escaninhos do tempo. Cumprimento o autor e o cumprimento pelo trabalho literário e pela divulgação. Abraço para você e Rute. Fernando Teixeira

Carlos Fernando dos Santos Braga (administrador, funcionário da Casa da Moeda no Rio de Janeiro, cedido à UFSJ) disse...

Meu irmão Francisco,

Muito grata a lembrança do Sr. Jair, nos faz voltar ao tempo, de nossa infância à adolescência. Lembrei-me de quase todos, alguns de nome; mas embalei-me nas recordações que creio, também são suas. Como esquecer do Berine, do Pinheiro, do Didi nas nossas pescarias? E quando íamos ao banco? Como esquecer do Sr. Alfheu e Dona Vitória, principalmente de nosso querido Tio Julinho e Tia Olga? E do Papai e Mamãe então? Escreveria aqui uma página inteira com lágrimas de saudade. Muito obrigado ao Sr. Jair e a você.

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Olá professor Braga!
Li com muita emoção o relato do Sr. Jair e não poderia deixar de me identificar com ele! Também fui bancário - entre 1970 e 77 - em agências de instituições também hoje inexistentes, como o desconhecido Banco "Novo Mundo" e o "Sul Brasileiro". Depois de uma fase heroica de bancos de pequeno porte, que na minha época estava de há tempos já no seu ocaso, o processo de concentração do capital trouxe os oligopólios que hoje conhecemos no setor.
Curiosamente, além da razoável quantidade de funções e oportunidades profissionais que a área oferecia, havia um certo prestígio social e uma certa segurança para os funcionários, bem como relações empregatícias menos impessoais e verticalizadas. A pulverização de seus postos de trabalho e as inovações tecnológicas acabaram por sua vez com essa condição. Talvez isso explique o clima de certa camaradagem que predominava entre a maior parte do pessoal, em especial nas agências. Da mesma maneira como o seu Jair, lembro com muito carinho e saudade dos nomes de cada colega de trabalho e é sempre grande satisfação poder reencontrar algumas dessas pessoas, oportunidade que vai ficando cada vez mais rara.
Aproveito a oportunidade para parabenizar seu pai pelo centenário de nascimento e toda a sua família pela iniciativa da justa homenagem.
Grato.
Cupertino