sábado, 21 de agosto de 2021

DISCURSO DE POSSE DE ASTROGILDO MIAG NA ATL-Academia Taguatinguense de Letras


Por Francisco José dos Santos Braga

Discurso pronunciado pelo empossando Astrogildo Miag na sede da ATL, tendo sido saudado pelo Acadêmico Ronaldo Alves Mousinho (cadeira nº 15)

 
Senhor Presidente da Academia Taguatinguense de Letras, Escritor J. Simões; 
Senhores acadêmicos que compõem esta mesa; escritores e confrades; acadêmico Ronaldo Mousinho, pela mão do qual cheguei a esta Academia; 
Senhores professores e diretores de colégios; 
Autoridades presentes. 
Querida esposa, Célia; querido filho, Ciro; Rafael, sobrinho com quem divido o pão. Querido irmão, Inocêncio Regis, esposa e filhos, que representam, neste evento de rara felicidade, minha família ausente, sobretudo nossa idolatrada mãe, que ainda mora em Remanso, nos confins da Bahia. Amigos conterrâneos da Bahia, que aqui labutam pela vida, e agora testemunham uma página importante da minha vida; cumprimento-os na pessoa do doutor Manuel Bonfim Ribeiro. 
Colegas e amigos da Subsecretaria da Receita do Distrito Federal, minha acolhedora casa desde 2001, que aqui comparecem para ratificar uma amizade. 
Não menos queridos, vizinhos da QNL, nesta cidade, lugar que escolhi para deitar meu domicílio. Caríssimos novos amigos, que tive a felicidade de angariar aqui, no Distrito Federal, especialmente em Taguatinga, onde, conscientemente, escolhi viver meu dia a dia — ato do qual não me arrependo. 
Por fim, senhoras e senhores, queridos jovens estudantes. 

É praxe em eventos e solenidades desta natureza o empossando dirigir palavras para enaltecer as qualidades do Patrono da Cadeira que está a assumir. Peço permissão para quebrar um pouco o protocolo e iniciar esta manifestação mostrando aos senhores o significado desta data e deste evento para a minha pessoa. 

Quando me vejo criança, menino, em Remanso, lá no final da Bahia, depois de Pernambuco e ao lado do Piauí, sonhando, estudando, testemunhando as dificuldades que meu pai enfrentava para manutenção digna da nossa família. 

A cidade onde nasci, hoje, só existe no fundo da minha alma, no sentido mesmo das palavras. Isto porque Remanso foi engolida, inundada pelas águas da grande barragem de Sobradinho. Hoje, só existe na saudade e na memória de todos que lá nascemos. 

Vejo-me aos dezesseis anos, concluindo o curso ginasial, momento da grande inflexão, da grande passagem da minha vida. Lá, na minha pequena cidade, só dispunha do curso normal-pedagógico e eu queria ir um pouco além do curso pedagógico. Queria galgar a Universidade e sonhava até em ser um Advogado, Médico, Engenheiro; o que não seria possível lá, na minha cidade. 

Fazendo das tripas coração, meu pai, homem pobre, com ajuda da tia Ana e Sebastião Alves, conseguiu me manter, a duras penas, em uma cidade maior, Petrolina, no Estado de Pernambuco, onde fui cursar o antigo curso Científico. Foi o primeiro passo importante da minha vida. Arribei da minha cidade. E nunca mais voltei para morar. Voltei, e volto ainda, como visitante, para matar saudades. 

Após, imaginem os senhores, fui morar em um pensionato, ainda em Petrolina, onde obtive a complacência da senhora Zita, que me fez um abatimento de cinquenta por cento. Vejam os senhores, fui morar em uma praça, cujo nome popular era Praça da Biblioteca. Exatamente naquela praça estava instalada a Biblioteca Municipal da cidade! 

E ali, em contato com os livros e com os maiores autores infantis e juvenis de todo o mundo, abriu-se-me um universo sem tamanho! 

A leitura transporta-nos aonde queremos ir, através da seleção dos livros que lemos. Devorei tudo que podia em termos de leitura: literatura, história, geografia… Eu era um ávido leitor cotidiano, todos os dias pela manhã e à tarde, um universo sem tamanho à minha disposição. A leitura foi o instrumento que pavimentou minha estrada, referencial e passaporte para a vida, enfim, que me transformou em Escritor. 

Estou muito emocionado; mas, não me sinto plenamente realizado, pois não me vejo no porto final. Nunca haverá o último porto. Qualquer porto que nós cheguemos é, só provisoriamente, o porto final. Dali, partiremos para outros voos, outras viagens. E minha viagem continuará através da produção literária. 

Senhores acadêmicos, colegas, amigos, utilizei estas palavras e fatos para fazer referência à figura do meu querido pai, maior exemplo que tive na vida. Nasceu do nada, de família do interior do interior da Bahia, era um homem de bem. Com muita luta conseguiu um lugar ao sol… Já não está aqui. Partiu jovem, aos 58 anos de idade! 

A meu pai, que tanto se sacrificou para atender uma reivindicação daquele menino renitente, ofereço este momento. À sua memória, meu pai! Onde você estiver, veja que a semente que ajudou a germinar e fertilizar eclodiu e gerou frutos. O fruto não é esta Cadeira que ora assumo na ATL, mas, a vida digna que me legou, pautada na responsabilidade e respeito à dignidade de todos que partilham nossa vida. Obrigado, meu pai, por tudo… (pausa) Obrigado, aos senhores, por ouvir este desabafo. É momento de muita emoção... 

Segunda parte do discurso de posse. Panegírico a Eudoro de Souza: 

Eudoro de Souza, patrono da cadeira 27 da Academia Taguatinguense de Letras, que ora assumo, nasceu em Lisboa, Portugal, em 27 de dezembro de 1911. Cursou a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Especializou-se em Filologia Clássica e História Antiga, na Universidade de Heidelberger, na Alemanha. Desenvolveu atividades docentes e de pesquisas na Europa, destacando-se seus trabalhos realizados em Portugal, França e Alemanha. 

Em Portugal, iniciou a vida de escritor, que o transformaria num dos maiores expoentes da filosofia universal. Traduziu, direto do grego, a Poética de Aristóteles, publicado em Portugal, e que seria reeditado no Brasil, em 1966. 

Em 1953 chega a São Paulo. Integra-se ao chamado “Grupo de São Paulo” — formado por intelectuais que vão se unir em torno da revista Diálogo e do Instituto Brasileiro de Filosofia. Exerce, ainda, atividades docentes na Universidade de São Paulo, na Pontifícia Universidade Católica, no Instituto Brasileiro de Filosofia e na Faculdade de Filosofia de Campinas. 

Em 1955, muda-se para Santa Catarina, onde é um dos fundadores da Faculdade de Filosofia daquele Estado. Sete anos depois, por indicação de Agostinho da Silva, Darcy Ribeiro consegue trazer o mestre Eudoro de Souza para Brasília. Ou seja, em 1962, vem para a nova capital Federal, tornando-se um dos fundadores da Universidade de Brasília. Aqui, lecionou Língua e Literatura Clássica, História Antiga, Filosofia Antiga e Arqueologia Clássica, em cursos de graduação e pós-graduação. Sua especialidade em cultura clássica o transformou no estudioso helenista vivo mais citado do mundo. Contudo, mais do que isso, sua formação universalista permitiu-lhe percorrer as vicissitudes do ser, desde o pensamento pré-socrático até as indagações da atualidade. 

Em 1965 fundou o Centro de Estudos Clássicos da UnB. Publicou Dionísio em Creta e outros ensaios, em 1973. Traduziu direto do grego As Bacantes de Eurípides, com introdução e comentários. Publicou em 1975 Horizontes e Complementaridade: Ensaios sobre a Relação entre Mito e Metafísica, nos Primeiros Filósofos Gregos. Um dos seus trabalhos mais conhecidos. Em 1978, publicou o livro Filosofia Grega. Em 1980, trouxe ao mundo acadêmico o livro Mitologia

"Filosofia Grega" faz parte de Horizonte e Complementaridade (pp. 251-385), Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2002

 

Já de algum tempo com a saúde debilitada, faleceu em setembro de 1987, aqui, em Brasília, deixando seu grande legado cultural ao Brasil. 

Mas, como disse o próprio Eudoro de Souza: 

“Morre primeiro o homem humano, para renascer no desumano ou transumano e, depois, a morte deste desumano, para renascer no divino, no mito e na tradição, que é a sua subjetividade irredutível”. 
Ou seja, vai-se o homem, o elemento material; mas, permanece a sua subjetividade, o seu legado intelectual, a sua produção artística, filosófica e literária. 

O próprio Eudoro de Souza informou-nos que o mito é a narrativa de um tempo, um fato ancestral exemplar ou paradigmático, que precisa ser lembrado e atualizado pelo rito. Os ritos são os lugares e tempos de reificação, de recriação de mitos. Exatamente o que realizamos neste momento. Esta solenidade é um rito que nos remete a um filósofo grandioso, para que seu exemplo de sabedoria e clarividência permaneça e frutifique entre nós. Frutos, refiro-me a algo que nascerá, crescerá e amadurecerá depois em novas gerações, através dos jovens sucessores da nossa sociedade. E estes reproduzirão, amanhã, parte do que agora realizamos para manutenção de tradições e realizações culturais daqueles a quem sucedemos. Ou seja, senhores e senhoras, a vida é um vai-vem ininterrupto de fatos, de experiências e de coisas boas e ruins. É o passar inelutável do tempo, deixando-nos com a sensação de vazio na mente ao descobrirmos que poderíamos ter feito, mas não o fizemos. 

Ai de quem pensar que teremos nova chance para realizar o que não realizamos por medo, indecisão ou apego a coisas meramente materiais e do momento. A vida é um caminhar ininterrupto, cujo objetivo final é a partida eterna, o além. O homem quer viver mais; a criança, crescer, tornar-se adulto. Vivem, contabilizam com alegria o passar do tempo, festejam aniversários. Paradoxalmente, brindam a própria destruição — desculpem-me o mórbido pessimismo. 

Então, senhoras e senhores, este é o perfil do escritor que nos serve de patrono e exemplo. O merecedor maior desta cadeira 27 da Academia Taguatinguense de Letras, porque a recebeu por merecimento mesmo depois da sua morte. Assumo, com a responsabilidade de honrá-lo no exercício do mister de Acadêmico. E um dia, também, com a minha partida (pois todos iremos um dia), será assumida, quem sabe, por algum desses jovens aqui presentes. Que reviverá feitos culturais dos ancestrais, como estímulo para prosseguir no ônus de dedicar-se à atividade cultural, num país em que os olhares públicos são pragmáticos e só se voltam para a concretude dos lucros e da geração de saldo positivo no balanço de pagamentos do país. Mas haverá, sempre, o reduto dos obstinados portadores da chama da leitura, da cultura e das artes, como meio de levar à compreensão da sociedade sua condição de vilipendiada pelas classes políticas descompromissadas, cujo objetivo maior tem sido se locupletarem das riquezas do próprio Estado; riquezas que construímos com trabalho e muito sofrimento. Se não, como nos referimos a um ex-ministro do Estado Federal, que, fora do comando do executivo e cassado pelo Legislativo, continua desfilando pelos gabinetes públicos ou a bordo de jatinhos particulares, oferecendo mundo afora as benesses do Brasil, como se nada tivesse ocorrido e permanecesse o mesmo Ministro de Estado? 

Mas, senhoras e senhores, voltemos ao nosso patrono. 

Eudoro de Souza foi muito mais que essa biografia lida no início da exposição, embora rica e vasta por si mesma. Conhecendo, de perto e ao vivo, o berço do pensamento clássico da Grécia antiga, tornou-se o maior helenista, ou seja, o maior conhecedor da cultura clássica grega em todo o mundo! 

Entretanto, no que pese a dedicação aos estudos de uma sociedade do passado, nosso patrono sempre teve compreensão precisa do seu tempo. Sua interpretação da realidade sócio-cultural, empreendida na segunda metade do século passado, permanece nítida, e com validade estendida ao nosso século 21. Assim, dizia o patrono desta cadeira 27: 

“Vivemos uma situação kafkiana, na qual somos possuídos pelos objetos que julgamos possuir. É o objeto que possui o sujeito e não o contrário!”. (Vejam, senhores, o que nos dizia Eudoro de Souza). “Estamos possessos das coisas que possuímos. As pessoas querem cada vez mais ter coisas. E cada vez, as coisas mais os têm. Nós somos muito mais possuídos que possessores ou possuidores das coisas que possuímos. Basta que ponham à venda um novo produto de consumo para que este se torne necessário, e nós fiquemos presos a ele. É o objeto que possui o sujeito, e não o contrário. Assim, nós estamos possessos das coisas que possuímos”. 
É uma afirmação atualíssima, capaz de demonstrar a submissão do homem às coisas materiais, momento vivido pela sociedade, onde o ter suplanta o ser. Infelizmente e com tristeza, afirmo, mas não defendo, o homem vale pelo que tem e não pelo que é. Esta é a ótica predominante. Mas, se aceitarmos que o ter suplanta o ser a sociedade estará irremediavelmente condenada à coisificação, ao embrutecimento, à luta incessante pela busca de bens e objetos suntuosos. Simplesmente, porque o paradigma maior será o ter! A consequência danosa e irreversível (que inclusive estamos a ver) será o sepultamento da ética e das boas práticas morais. Será a mistura do privado com o público, com boa parte dos administradores públicos achando-se no direito, e até no dever, de apossar-se das riquezas da sociedade, acobertados na impunidade que nos acompanha desde tempos imemoriais. 

Senhoras e senhores, prezados acadêmicos, 

as sábias palavras de Eudoro de Souza permanecem no nosso cotidiano. Extrapolam a realidade da época e permanecem atuais. Ele próprio nos dizia, em outra passagem do seu legado filosófico, que não se corrigia um erro com outro erro; mas, com reflexão, porque só tendo conhecimento da realidade é que poderíamos extirpar o que existe de negativo. Só podemos negar, conhecendo a realidade. 

Este é o desafio que se apresenta para a sociedade brasileira. O desafio de buscar a educação como meio de libertação. A educação como instrumento da realidade e formação para a vida. Educação, como elemento de libertação das amarras de um sistema econômico e social ultrajante, onde poucos se assoberbam da maior parte das riquezas. O Brasil, nação rica, admirada como depositária das maiores riquezas naturais da humanidade, tem um povo miserável, faminto; e forte ao mesmo tempo, por conseguir sobreviver em situações inóspitas, auferindo renda inconcebível para manutenção da própria vida humana. 

Senhoras e senhores, 

presenciamos um momento ímpar na América Latina, e no Brasil, com o ressurgimento do populismo. Que escraviza politicamente as classes menos esclarecidas em troca de uma sensação, puramente psicológica, de que tudo está bem e melhorará ainda, com fé em Deus! Enquanto isso, servem, inocente e ingenuamente, a projetos individualistas e inescrupulosos dos controladores do poder. 

Um dia, perguntaram a Eudoro de Souza para que servia a filosofia. E Ele respondeu: 

“Não serve para nada. Ela é que é servida! A filosofia não é qualquer coisa que se transmita do professor ao aluno, como os demais conhecimentos. Um professor de filosofia, continuou Eudoro, não ensina ao aluno; faz com que ele aprenda. E alertava: É preciso abrir os olhos para a verdadeira cultura e ela se expressa na palavra”. 
Em relação à realidade humana, Eudoro de Souza afirmava que os tempos atuais eram diabólicos. E explicou: 
“Chamo diabólico dentro do significado da palavra em grego, que quer dizer separar. O que separa é o diabólico, o que une é o simbólico. E nós estamos vivendo uma época diabólica, onde tudo está separado de tudo. Ninguém está unido a nada. É uma época de atomização. Cada um vive cheio de si, o que significa um oco completo”. 
E continuou o mestre: 
“No cotidiano se vê uma vontade muito maior de separar, de dividir que de unir. A maior parte das pessoas não sabe o que diz ou diz o que não sabe. Conhecer muitas coisas não significa saber”. (Pausa). 
Deixo estas palavras para reflexão dos senhores. 

Caros confrades, senhoras e senhores, 

uma questão sempre abordada pelos filósofos é acerca do conhecimento, em si, e da extensão deste conhecimento para além do seu detentor. Para nosso patrono, educar é trazer para fora. E nas suas palavras, disse-nos o seguinte: 

“Nós vemos tudo como construção e não como criação. Quando uma pessoa julga estar dizendo algo novo não faz mais que um novo arranjo dos produtos da destruição de uma coisa que já existia. Para mim, a única solução para a Universidade em geral, é que ela não dê o diploma; porque os alunos querem é o diploma; tendo o diploma eles estarão satisfeitos. Quando houver universidade que não tenha diplomas, aí eu acreditarei que seja uma universidade séria. Por que a esta altura, quem for às aulas é por interesse em ser e não em ter”. 
Apresentamos uma síntese do pensamento e da vida de Eudoro de Souza, um dos filósofos mais cultuados e versados na cultura grega; mas, com incursões no estudo geral da condição humana, como sujeito do seu destino, numa sociedade pragmática e movida pelo ter, pelo isolamento dos indivíduos que a compõem, e que não interpreta a educação como uma forma de libertação, mas, ao contrário, como forma de controle do homem em prol de interesses dos detentores do poder político. À primeira vista, parece-nos referir-se diretamente ao Brasil, mas esta é a grande capacidade da filosofia: ser universal e total em suas elucubrações. 

Encerro estas palavras; ínfimas, considerando o teor da importante obra do patrono da cadeira 27 desta Academia de Letras, que ora assumo. Que o legado do professor Eudoro de Souza seja o farol na minha escuridão intelectual. Que esta assunção como acadêmico se concretize como uma forma de contribuir com a sociedade do Distrito Federal e do Brasil. 

Peço permissão para externar duas passagens dos livros, Memórias de um Coroinha, e do próximo, Era uma vez um Comunista, ambos de nossa autoria: 
 – Nada na vida é o porto final. Ao ser alcançado, passará a se constituir em porto intermediário, passagem para outro porto que será, transitoriamente, o final. A insatisfação natural do homem só termina com a morte. Lute pelos seus sonhos! 
– Na minha pobre percepção, Felicidade é o viver. É beber água, a substância mais simples do universo. Não tem cheiro, cor nem sabor, mas imprescindível ao ser vivo. A felicidade pode vir das coisas simples. Pode estar aos olhos e diante das mãos, mas nem sempre percebemos. Quantos já confessaram que eram felizes e não sabiam? 

Neste momento, caros acadêmicos, querida esposa e filho, prezados amigos, senhores e senhoras, neste momento, para mim, Felicidade é a posse na cadeira 27 da Academia Taguatinguense de Letras!

Discurso pronunciado em junho de 2006
na Academia Taguatinguense de Letras

7 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
Estava buscando na Internet o que escreveu Eudoro de Souza sobre Empédocles (494 A.C.-ca. 430 A.C.), filósofo pré-socrático grego, cidadão de Agrigento na Sicília (Magna Grécia), quando me deparei, entre outras fontes, com o discurso de posse do meu confrade Acadêmico ASTROGILDO MIAG, que ocupa a Cadeira nº 17 da ATL-Academia Taguatinguense de Letras desde junho de 2006, ocasião em que brilhantemente enalteceu a figura de Eudoro de Souza, patrono de sua Cadeira naquela Casa da Cultura. Encantei-me com o magnífico resumo que o neoacadêmico fez do filósofo português destacando o seu importante papel para a cultura brasileira (principalmente a partir de 1965, quando Eudoro fundou o Centro de Estudos Clássicos da UnB).
Achei que devia divulgar o seu discurso no Blog de São João del-Rei "ad perpetuam rei memoriam".

Breve biografia de Astrogildo Miag
https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2021/08/colaborador-astrogildo-miag.html

Discurso de posse de Astrogildo Miag na ATL
https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2021/08/discurso-de-posse-de-astrogildo-miag-na.html

Cordial abraço,
Francisco Braga
Sócio Correspondente da Academia Taguatinguense de Letras e gerente do Blog de São João del-Rei

João Carlos Ramos (poeta, escritor, membro e ex-presidente da Academia Divinopolitana de Letras e sócio correspondente da Academia de Letras de São João del-Rei e da Academia Lavrense de Letras) disse...

Muito me alegra por ter conhecimento de sua atuação na Academia Taguatinguense de Letras. Admiro muito a renomada instituição, apesar de não conhecê-la de perto.
Tenho profundas raízes espirituais na cidade de Goiânia.
Parabéns pela publicação!
Obrigado!

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga;
A um só tempo duas personalidades interessantes as quais eu não conhecia e conteúdos dignos de reflexão. Parabéns pela publicação. Muito grato.
Cupertino

Raquel Naveira (membro da Academia Matogrossense de Letras e, como poetisa publicou, entre outras obras, Jardim Fechado, antologia poética em comemoração aos seus 30 anos dedicados à poesia) disse...

Caro Francisco Braga,
Beleza de discurso de Astrogildo Miag sobre Eudoro de Souza.
Informação, lucidez, honra à memória do antecessor.
Fios de vida se cruzando no tempo e nos ideais.
Abraço grande,
Raquel Naveira

Dr. Astrogildo Miag (economista e advogado, escritor e poeta, membro da Academia Taguatinguense de Letras, ocupante da Cadeira nº 27, patroneada pelo Prof. Eudoro de Souza, e autor de uma dezena de livros) disse...

Prezado Escritor Francisco Braga, boa noite!
Ainda sensibilizado com sua mensagem e referências a minha caminhada como Escritor. De repente vieram-me à mente aqueles momentos inesquecíveis, e ao mesmo tempo nublado pelo tempo, da minha posse na Cadeira 27 da nossa Academia Taguatinguense de Letras. A primeira iniciativa foi encaminhar-lhe um texto agradecendo as belas palavras. Não foi possível por conta da emoção que me tomou conta ao lembrar daquele momento único na minha vida. Sobretudo pelas lembranças do meu querido pai, a quem dediquei aquele momento. Por isso escrevo-lhe este e-mail. Agradeço de coração, desde já informando que a resposta virá à altura das suas referências.
Grande abraço!
Parabéns pelo belo Blog de São João Del-Rei

Dr. Mário Pellegrini Cupello (escritor, pesquisador, presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, e sócio correspondente do IHG e Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Caro amigo Braga

Agradecemos pela gentileza do envio deste e-mail, que somente agora estou abrindo.

Leremos em seguida.

Abraços, meus e de Beth.

Mario.