quarta-feira, 29 de março de 2023

TIRADENTES NA HISTÓRIA DE SETE LAGOAS


Por Editorial do JORNAL TRIBUNA de Sete Lagoas
O Blog de São João del-Rei dedica a reprodução deste histórico Editorial de 21 de abril de 2012 ao saudoso historiador sete-lagoano Márcio Vicente Silveira Santos, saudoso confrade no Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei.
Márcio Vicente Silveira Santos (✰ Traíras, distrito de Cordisburgo, hoje município de Santana de Pirapama, 23/03/1942  ✞ Sete Lagoas,  29/07/2019)

 

O brasileiro esta é uma crítica recorrente não cultua seus heróis. Antes, aceita como "falha" de caráter e, depois, como decorrência natural da despolitização do povo, essa indiferença aos que deveriam ser "consagrados no altar da Pátria". A exaltação é reduzida à expressão mais simples pela chamada "nova historiografia". Para ela, o Brasil não tem heróis. Os nomes que frequentam as páginas de nossos compêndios escolares e que passamos a conhecer e aceitar como realizadores de grandes feitos não teriam, portanto, aquela necessária dimensão arquetípicas capaz de dar-lhes dimensão histórica. 

Nessa vala comum, estariam sepultados Marechal Cândido Rondon, que expandiu nossas fronteiras, realizando obra de integração nacional; Deodoro da Fonseca, que partejou a República; Caxias, o gênio militar da espada a serviço da Pátria; Santos Dumont, que deu asas ao homem e encantou o mundo; Caneca, o frei político da Revolução Pernambucana e da Confederação do Equador; Zumbi, o rebelde libertário de Palmares; e, no coletivo, os "pracinhas" da FEB, que derramaram seu suor, seu sangue e suas lágrimas na Itália durante a II Guerra Mundial. E há tantos outros lembrados e pouco ou nada consagrados. Talvez, nesse rol, salva-se (e com justiça) o alferes de Cavalaria Joaquim José da Silva Xavier Tiradentes , o mineiro que sonhou com a liberdade e morreu em seu nome. 

Tiradentes deveria ser, de fato, o herói nacional, mas tal não acontece. Homenageiam-no, apenas, bordando sua efígie nos uniformes, as Polícias Militares, que o têm como patrono. A Inconfidência Mineira, por sua vez, é tratada em outros Estados, como em São Paulo da "nova" geração de historiadores revisionistas, como fato menor da história nacional. No Rio Grande do Sul, o italiano Garibaldi ocupa maior espaço na memória do povo e no calendário cívico do que qualquer brasileiro. Mesmo em Minas Gerais, o 21 de Abril é mais um dia a ser emendado para o prazer de um feriado estendido, do que data reservada ao exercício da cidadania e do civismo. 

Não fosse exigir demais, Sete Lagoas poderia fazer a diferença no Estado comemorando a Inconfidência a partir da presença, aqui, do alferes Tiradentes, como comandante do Quartel do Sertão. Se há motivos históricos para tal, uma expressão do professor e jornalista Fernandino Júnior (quem não o conhece?) cria o espaço ideológico para que o sete-lagoano se integre às comemorações do 21 de Abril. Escrevia ele na edição do dia 30 de novembro de 1930 do Jornal "Minas Central", ao se referir à "presença" de Tiradentes em nossa cidade: "Naquele tempo quem sabe? , talvez o humilde soldado já acalentasse no espírito a ideia da liberdade da Pátria, que lhe valeu, anos depois, o sacrifício da própria vida". 

Como o sete-lagoano não poderá contestar essa possibilidade, talvez possa adotá-la como legenda para a bandeira do seu civismo. 

"Tiradentes em Sete Lagoas", livro de 2010, de autoria do jornalista, advogado, escritor e historiador Márcio Vicente Silveira Santos, Sete Lagoas: Tip. Kosmos, 245 p. - Na capa, ilustração do Quartel da Tropa, comandado por Tiradentes, retratado em bico de pena pelo artista plástico sete-lagoano: Ivânio Cristelli (1984), intitulada "Casarão" e Quartel do Sertão

Centro Cultural Nhô-Quim Drummond - casarão na Praça Tiradentes, centro de Sete Lagoas. No seu lado direito, era onde se localizava o Quartel da Tropa, sob o comando do alferes Joaquim José da Silva Xavier, o herói e mártir da Inconfidência Mineira, Tiradentes

Quartel da Tropa, comandado por Tiradentes, retratado em bico de pena pelo artista plástico sete-lagoano, Ivânio Cristelli (1984), ilustração intitulada "Casarão" e Quartel do Sertão

 

TIRADENTES 

 

O alferes de Cavalaria Joaquim José da Silva Xavier está na história de Sete Lagoas: alguns autores citam sua "passagem" pelo Registro ¹; outros, que estudaram mais profundamente os acontecimentos da Capitania no final do século XVIII, falam de sua "presença", já na condição de comandante da guarnição militar encarregada da segurança do posto de arrecadação fiscal aqui instalado em 1775. Entre os primeiros alinham-se Dimas Perrin ("Inconfidência Mineira"), Tarquínio Oliveira ("Um banqueiro na Inconfidência") e Márcio Jardim ("Inconfidência Mineira - Uma síntese factual"). Os historiadores Joaquim Drummond ("O passado compassado de Sete Lagoas") e Jovelino Lanza ("História de Sete Lagoas: Subsídios", entretanto, informam sobre a presença de Tiradentes "em terras de Vapabuçu", transcrevendo em seus livros textos de alguns documentos, como recibos de pagamento de soldos passados pelo militar e datados de Sete Lagoas. 

Coube ao jornalista Márcio Vicente Silveira Santos aprofundar as pesquisas e recolher documentos (muitos deles até então inéditos para a historiografia) que comprovam a "presença" do alferes em Sete Lagoas no período de 22 de abril de 1780 (essa é a data do primeiro registro) a 23 de junho de 1781. Além de garantir a segurança do Registro, o destacamento militar comandado por Tiradentes tinha como missão patrulhar as estradas, coibindo o contrabando, e auxiliar na cobrança dos impostos. O livro do jornalista, lançado em novembro de 2010, reproduz cerca de 60 cartas e recibos e transcreve textos oficiais que citam Joaquim José da Silva Xavier como comandante do "Quartel das Sete Lagoas" ou do "Quartel do Sertão, do Registro de Sete Lagoas". Esses documentos vão compor o acervo do "Memorial Tiradentes", a ser instalado pela Prefeitura na antiga estação ferroviária do Distrito de Silva Xavier. 

A pesquisa também acaba com uma série de informações sem base histórica que vinha sendo repetida na Cidade, através de várias gerações de sete-lagoanos, chegando até a aparecer em relatos publicados pela Imprensa ao longo do tempo: "Tiradentes pernoitou no Casarão", "Tiradentes veio a Sete Lagoas batizar o filho do comandante do Quartel" ou "o Quartel de Tiradentes ficava no Bairro da Várzea". Sabe-se agora, com apoio em documentos, que Tiradentes "morou" aqui durante um ano e um mês, e que o Quartel da Tropa estava localizado ao lado do Casarão, na atual Praça Tiradentes. Tiradentes também era padrinho do filho de um comandante do Quartel, mas o batizado foi na Fazenda da Jaguara, tendo como oficiante o padre Rolim, futuro inconfidente. 

REGISTRO IMPORTANTE 

A vinda de Tiradentes para o comando do Quartel de Sete Lagoas teve pelo menos dois grandes motivos. 

O primeiro estava relacionado com a importância econômica da região e a grande movimentação fiscal proporcionada pelo Registro, posicionado entre os que mais arrecadavam na Capitania. Por aqui passavam principalmente o gado vacum originário das extensas fazendas de criação do Sul da Bahia média de 7 mil cabeças/ano, número considerado como "extraordinário" e uma variada gama de "produtos do sertão", como milho, feijão, rapadura e peixe seco, oriundos do Alto Rio das Velhas e Médio São Francisco. Vale registrar que, na década de 1790, o posto aqui instalado era o quarto em arrecadação entre os 17 existentes em Minas. Sete Lagoas também supervisionava outros cinco centros fiscais, como os de Jequitibá (hoje, município) e do Zabelê (atual distrito de São Vicente, em Baldim). 

O segundo motivo a explicar a criação do Quartel em Sete Lagoas foi sua posição geográfica estratégica "entre a zona dos currais e de produção e as minas de ouro". 

Uma extensa rede de estradas "reais" e outras vias abertas sem autorização régia, mas de tráfego intenso, cruzava Sete Lagoas, permitindo a ligação com os principais núcleos habitacionais da Capitania, como Vila Rica, São João del-Rei, Pitangui e Paracatu. 

O próprio traçado urbano de Sete Lagoas ainda guarda registros dos antigos e principais "caminhos", todos passando pela atual Praça Tiradentes, onde estavam o Registro e o Quartel. A estrada para Paracatu e São João del-Rei adentrava pelo agora Bairro Canaã e seguia rumo a Paraopeba (Fazenda do Paga Bem); a que demandava o Sul da Bahia seguia pela atual Rua Monsenhor Messias, contornava a Lagoa Paulino e pegava a Rua dos Tropeiros, seguindo em direção a Silva Xavier. 

ALFERES TERÁ "MEMORIAL" 

A criação do "Memorial Tiradentes" no Distrito de Silva Xavier já está em andamento na Secretaria Municipal de Cultura e Comunicação. A proposta inclui o restauro da estação ferroviária (inaugurada em 1899 e hoje desativada) e a preservação de área em seu entorno, onde será construído o "memorial" e, futuramente, instalados equipamentos para práticas de lazer e realização de eventos artísticos e culturais. O tombamento do imóvel que hoje pertence à Ferrovia Centro Atlântida já foi aprovado pelo Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Artístico de Sete Lagoas, consequência de um "termo de compromisso" assinado pela Prefeitura e a empresa, sob tutela da Promotoria Pública de Justiça de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais. 

A antiga estação de Silva Xavier, hoje desativada e vandalizada; após restauro, dará lugar ao memorial. No seu entorno, o projeto inclui instalação de esquipamentos para práticas de lazer e atividades artísticas e culturais.

Nos próximos meses, com o Município entrando na posse do prédio e do terreno, já será possível a busca dos recursos financeiros para início do trabalho de implantação do projeto, que visa a registrar a "presença" de Tiradentes em Sete Lagoas. Para este trabalho, o governo municipal deverá contar com apoio da Associação Cultural e Artística Silva Xavier (ACASIX), já em fase de constituição. Serão objetivos da entidade, além de viabilizar apoio financeiro ao projeto através de colaboração com a iniciativa privada, instalar no Distrito Silva Xavier o Centro de Pesquisa da Cultura do Sertão e desenvolver calendário de eventos que possa mobilizar a comunidade local (1.500 pessoas) e atrair visitantes. Silva Xavier está a 18 quilômetro distante da sede do Município. 

 O "Memorial Tiradentes" já conta com expressivo acervo, constituído de mapas, cartas, recibos e peças iconográficas. 

Quatro mapas elaborados nos séculos XVIII e XIX, como o de José Joaquim da Rocha, de 1777, mostram a "centralidade" de Sete Lagoas na geografia econômica da Capitania e as várias estradas que cortavam o Registro, apontado como um dos mais importantes de Minas Gerais. 

 


Mapa da Comarca do Sabará ² por José Joaquim da Rocha ³, 1777  , 1777 - Acervo da Fundação Biblioteca Nacional, Brasil
 




 

Há também reproduções de cartas enviadas ou recebidas por Tiradentes no período em que ele comandou o Quartel aqui instalado, bem como documentos contábeis que mostram a movimentação fiscal do posto de arrecadação de impostos. Parte desse material, segundo informa o secretário municipal de Cultura e Comunicação Fred Antoniazzi, será mostrada em exposição na Casa da Cultura "Francisco Timóteo Pereira". 

 

NOTAS EXPLICATIVAS DO GERENTE DO BLOG

 

¹   Registro: posto onde era feita a fiscalização do trânsito de mercadorias e a cobrança dos impostos. 

²  A Comarca do Sabará, também chamada Comarca do Rio das Velhas, era a maior da Capitania de Minas Gerais, limitando ao sul com as Comarcas do Rio das Mortes e de Vila Rica, a leste com a do Serro Frio, a oeste com a de Goiás e, ao norte, com a de Pernambuco.

³  José Joaquim da Rocha (✰ c. 1740, em São Miguel da Vila de Souza, ao sul da cidade costeira de Aveiro, no Bispado de Extremadura, no norte de Portugal ✞ 1807): engenheiro militar português que serviu no Brasil na segunda metade do século XVIII e cartógrafo. Nos Autos da Devassa da Inconfidência Mineira, apesar de ter declarado que vivia de seus negócios, ele também fizera carreira militar e servira no Regimento de Cavalaria os famosos Dragões. Ele figura nos Autos como envolvido nos planos do levante. 
Conforme testemunho do Tenente-Coronel Basílio de Brito Malheiro do Lago, estabelecido na Comarca do Serro do Frio, assim que tivera notícia de que na Capitania de Minas se premeditava alguma sedição e motim, correra a dar parte do que sabia ao Visconde de Barbacena em carta de 15/04/1789. Conforme o denunciante, a casa do sargento-mor José Joaquim da Rocha tinha servido de palanque para discursos proferidos pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes. Tais protestos sediciosos, ditos na casa de José Joaquim da Rocha, seriam indícios da conivência e do envolvimento deste último com o levante, já que fora também anfitrião de vários encontros dos inconfidentes. Para piorar a situação do sargento-mor, o denunciante ainda relatou que ele e vários moradores de Vila Rica viram em poder do Tiradentes um mapa da população de toda a capitania, obtido de Joaquim José da Rocha, que, inclusive, era o autor do documento. O mapa configurava uma informação estratégica vital para o planejamento do levante, pois informava em detalhes a disposição do povoamento das Minas Gerais, cuja população, de acordo com o mesmo documento, "era perto de 400 mil pessoas, divididas pelas suas respectivas classes, brancos, pardos e negros, machos e fêmeas".
José Joaquim da Rocha soube esquivar-se das suspeitas que recaíam sobre ele.  Argumentou com astúcia que Tiradentes efetivamente poderia ter falado do movimento rebelde enquanto estivera em sua casa, para visitar um amigo ali hospedado, de nome Manoel Antônio de Morais, morador do Serro do Frio, mas que ele não estivera presente a essas conversações. Disse ainda que, nas conversas estabelecidas entre eles em que esteve de fato presente, não se tocara no assunto do levante, e que as que assistira tinham tratado apenas das negociações para a venda de uma lavra que Tiradentes possuía. Quanto ao mapa da capitania, admitiu tê-lo dado ao alferes, porém argumentou que o dera de forma fortuita e "sem malícia alguma, sem entender que ele pudesse servir para coisa alguma". Este era certamente um artifício de retórica, pois Rocha sabia quão estratégicas e vitais eram as informações contidas em mapas de população, seguidamente mantidos como secretos pelas autoridades portuguesas. 
Em prol de sua defesa, José Joaquim da Rocha não chegou a utilizar o argumento de que, ao emprestar o mapa ao alferes, estaria compartilhando tais informações com outro militar, o que talvez diminuísse as suspeitas sobre seu ato. 
Apesar de a sentença proferida contra Tiradentes ter deixado claro que as autoridades não tinham dúvidas de que, pelas conversas em sua casa, José Joaquim da Rocha estava a par do levante, ele não chegou a ser indiciado como réu. 
Observe-se que o simples conhecimento de um movimento sedicioso era o bastante para incorrer o indivíduo no crime de inconfidência. É, portanto, no mínimo paradoxal que, apesar de a sentença se referir ao fato de ele ter conhecimento do levante, as autoridades portuguesas não tenham denunciado José Joaquim da Rocha nem indiciado como réu.
 
 
AGRADECIMENTO
 
O gerente do Blog agradece à sua amada esposa, cantora lírica Rute Pardini Braga, a formatação e edição das imagens e fotos utilizadas nesta matéria.

 


BIBLIOGRAFIA

 

BRAGA, Francisco José dos Santos et alii: Colaborador: MÁRCIO VICENTE SILVEIRA SANTOS, relatório da Comissão do IHG que aprovou a admissão do historiador sete-lagoano no IHG de São João del-Rei.
 
MATTA, Amauri da: A nossa história: Márcio Vicente Silveira Santos, Jornal Sete Dias, coluna A Nossa História, 22/10/2022
 
SILVEIRA SANTOS, Márcio Vicente: Tiradentes em Sete Lagoas, escrito em 21/04/2010 e publicado no Blog de São João del-Rei em 22/08/2017.
 
___________________________: São João, escrito em 02/12/2017 e publicado no Blog de São João del-Rei em 26/01/2018.
 
___________________________: Tiradentes no comando, publicado na revista Memória Cult,  Ouro Preto, Ano I, nº 3, abril de 2011, pp. 34 e 35.
 
___________________________: Tiradentes em Sete Lagoas - Um mergulho na História que inscreve a Cidade no cenário da Inconfidência Mineira, Sete Lagoas: Tip. Kosmos, 2010, 245 p.   
 
___________________________: Sete Lagoas, Século XVIII - O Registro e as Estradas Reais: Centralidade e Convergências na Capitania de Minas, Sete Lagoas: Edições Instante, 2019,  235 p.
 

8 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
O Blog de São João del-Rei tem a honra de reproduzir, neste espaço, Editorial publicado pelo JORNAL TRIBUNA de Sete Lagoas, em 21 de abril de 2012.
O jornalista MÁRCIO VICENTE SILVEIRA SANTOS, mencionado elogiosamente na matéria, me enviou um exemplar do jornal, com a observação de que o Jornal Tribuna "publica matérias sobre a Inconfidência Mineira e o futuro Memorial Tiradentes em Sete Lagoas".
Como na época eu tinha inúmeras ocupações, não pude publicar o interessante Editorial. Penitencio-me hoje com um atraso de 10 anos e dou a conhecer ao leitor do Blog uma das matérias mais lúcidas e compreensivas sobre o "Tiradentes", existentes na Internet, razão por que louvo a clara visão e o tirocínio do periódico sete-lagoano.

Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2023/03/tiradentes-na-historia-de-sete-lagoas.html 👈

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Luiz Solano ("o Repórter do Planalto" e membro do IHG-DF e da Academia de Letras e Artes do Planalto) disse...

Bom dia amigo. Abraços.

Napoleão Valadares (autor de romances, contos, crônicas e ensaios. Ex-presidente da ANE-Associação Nacional de Escritores.) disse...

Braga.
Bom dia. Excelente.
Abraço.

João Alvécio Sossai (escritor, autor de "Um homem chamado Ângelo e outras histórias, ex-salesiano da Faculdade Dom Bosco e ex-professor da UFES (1986-1996)) disse...

Muito interessante a matéria. Dei uma olhada na Internet e parece que o memorial já foi inaugurado.

Abraço.

José Carlos Gentili (escritor, jornalista, membro da Academia de Letras de Brasília, da Academia Brasileira de Filologia e da Academia das Ciências de Lisboa) disse...

Caríssimo amigo Braga.
Fiz a difusão de matéria de seu excelente Blog e recebi da ilustre professora Hilma Ranauro, acadêmica da Academia Brasileira de Filologia, pedido para participar, também.
Ora, o Blog é vosso e a decisão também.
Minhas saudações a ambos.
Cordialmente
Madrid, 30.3.2023
José Carlos Gentili

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga

Valiosa iniciativa de Sete Lagoas, marcando ela também a atenção para a memória de um tema e de personagens que são centrais e sempre atuais na reflexão histórica de Minas Gerais e do país.
Cumprimentos.
Cupertino

Eduardo Oliveira (ex-seminarista salesiano, organizador e facilitador de encontros) disse...

Bom dia amigo.
Excelente.
O tema me tocou profundamente, meu ponto fraco: história das Minas Gerais.
Obrigado.

edu

Anônimo disse...

Bom dia. Gostei muito da iniciativa. Sou historiador de Alto Rio Doce e muito me interessa a história de Tiradentes que também andou por aqui.