Por Patrícia Carvalho - Texto *
Rui Gaudêncio - Fotografia
Transcrevemos com a devida vênia do jornal PÚBLICO, edição de 30/03/2024, pp. 16 a 18, da coluna Sociedade: VÍCIO DO JOGO
“O fundo do poço não existe. Há sempre mais um bocado que se pode escavar” Especialistas defendem que é preciso mais conhecimento sobre o jogador patológico e também mais meios para prevenção e tratamento.
Dinis tinha 12 anos quando jogou pela primeira vez no Placard, com amigos da escola. “Dávamos o dinheiro ao dono de um café que havia lá perto e ele apostava por nós.” Dois anos depois, já roubava dinheiro da carteira dos pais para jogar; aos 16, iniciara-se no mercado ilegal de apostas online; quando chegou à faculdade, foi “o descalabro total”. Depois de estar internado seis meses numa clínica, deixou de jogar, mas teve uma recaída no final de 2022. Dessa vez, pediu ajuda. Não joga desde então, retomou o curso de Medicina e está a recuperar a confiança de amigos e família. Tem 22 anos.
O jovem de Viseu é apenas um dos jogadores patológicos que existem em Portugal. Ninguém sabe exactamente quantos são, e as estimativas remetem quase sempre para números internacionais, com
excepção do recurso às “raspadinhas”, já que um estudo pedido pelo Conselho Económico e Social revelou, no ano passado, que cerca de 100 mil pessoas têm problemas de jogo com a “raspadinha”, 30 mil das quais têm “quase de certeza” doença instalada, ou seja, “perturbação de jogo instalada”, conforme revelou, na altura, ao PÚBLICO, o psiquiatra e investigador da Universidade do Minho Pedro Morgado.
Para o jogo online não há dados credíveis sobre patologia de jogo, mas o fenómeno está a preocupar especialistas. Os únicos dados relacionados com o mercado regulado do jogo online são os que vão sendo divulgados trimestralmente pelo Serviço de Regulação e Inspecção de Jogos (SRIJ), que apontam para um aumento generalizado dos vários factores analisados: não têm parado de crescer as receitas das empresas que promovem o jogo online e o número de registos de jogadores – havia 4,1 milhões de registos no final de 2023, 1,1 milhões pertenciam a alguém que tinha feito pelo menos uma aposta no último trimestre e 319,5 mil correspondiam a novos registos para esse período. O número de registos de auto-excluídos também era o maior de sempre: 215 mil.
Só que estes valores não correspondem exactamente ao número de indivíduos, já que uma pessoa pode, se quiser, estar registada nas 17 plataformas legais que operam no país, e pode auto-excluir-se de todas elas em simultâneo. Além disso, ressalva Ricardo Domingues, presidente da Associação Portuguesa de Apostas e Jogo Online (APAJO), “auto-exclusão não é sinal de jogador problemático, há quem o faça como ferramenta de prevenção ou como método para encerrar a conta de forma definitiva”.
Por isso, é impossível saber quantas pessoas pedem para ser excluídas da possibilidade de jogar online por terem uma patologia de jogo e, mesmo que se soubesse esse número, continuaria a ser difícil associá-lo ao valor real de pessoas com problemas nesta área.
Porque há quem jogue no mercado ilegal, onde o controlo é praticamente inexistente. E porque quem tem uma patologia de jogo demora a reconhecê-lo – quando o faz –, e pode nunca se excluir.
Do jogo lúdico ao vício
Para Ricardo (ele pede para ser tratado apenas assim) foram 25 anos de altos e baixos até conseguir parar. “Comecei aos 18 e parei aos 43. É uma doença para a vida toda, mas estou há três anos sem jogar”, conta, numa conversa telefónica. O jogo não lhe chegou logo como um problema. Começou pelo casino, na companhia de outros jovens que trabalhavam com ele numa casa de pizzas e levados por um colega mais velho. “Fomos essa primeira vez, depois começámos a ir uma vez por semana, depois já era mais do que isso. Mas não fiquei logo adicto. Aí ainda ia de forma lúdica e com controlo de dinheiro”, revela.
Aos 19 anos, a sua vida deu uma volta: o pai teve um acidente e de
um momento para o outro viu-se a tomar conta da empresa da família. Depois vieram o casamento e os dois filhos. Ia jogando e parando, já oscilando entre o casino e o mercado online. O jogo, diz, funcionava como “um escape” às responsabilidades que se iam acumulando. Com a empresa a facturar bem, considerava que “perder mil euros não era um problema”, até que algum tempo depois tudo se complicou.
“A partir de 2015, comecei a fazer apostas todos os dias, tanto online como em espaços físicos. Como tinha negócios em Portugal, Espanha e França, chegava a dizer que ia uma semana para França em trabalho e ficava uma semana a jogar no Casino Estoril, das três da tarde às três da manhã, que era o horário que ele tinha. Comecei a descurar tudo à minha volta”, recorda. Pedia dinheiro a amigos e clientes, mentia, manipulava, enganava. E estava só a começar. “Com o boom dos casinos online, em que eles não fecham, estão disponíveis 24 horas e em qualquer lado, piorou tudo.”
Para Ricardo (ele pede para ser tratado apenas assim) foram 25 anos de altos e baixos até conseguir parar. “Comecei aos 18 e parei aos 43. É uma doença para a vida toda, mas estou há três anos sem jogar.”Ainda antes da pandemia, teve um momento de alerta pessoal. “Em 2019, tive um ganho signicativo no casino. Ganhei muitas vezes, ninguém fica compulsivo se perder sempre. Eu tive um prémio significativo e no dia seguinte perdi metade dele. Ainda tinha alguma lucidez e decidi estar um ano sem jogar. Afundei-me em trabalho, sem procurar ajuda. Substituí uma adicção pela outra. Mas 365 dias depois estava a jogar outra vez e, aí sim, foi a compulsão total.” E, logo a seguir, veio a pandemia e o confinamento. “O jogo tomou totalmente conta da minha vida, passava 24 horas a pensar no jogo, no que ia jogar no dia seguinte, que esquemas ia arranjar para poder jogar”, relembra.
Esta acessibilidade do jogo online é uma das características que o tornam mais perigoso para quem tem propensão a uma patologia nesta área, explica o psicólogo Pedro Hubert, que estuda os problemas de jogo há vários anos, em concreto as diferenças entre o jogador patológico de espaços físicos e o do universo online, e que é também o responsável pelo Instituto de Apoio ao Jogador. “Quando comecei, há 20 anos, as pessoas que vinham ao consultório eram a típica pessoa de classe média, média-alta, que jogava no casino, nas máquinas e na roleta. Depois houve a abertura do jogo online e começou a febre das apostas desportivas. O jogo online tem muito mais características com potencial danoso, porque é mais acessível, implica maior anonimato, pode-se fazê-lo no conforto de casa, com uma maior sensação de protecção. Os casinos territoriais foram perdendo gás e o online foi subindo”, relata.
Cada vez mais jogadores jovens
E há uma outra característica associada ao jogo online que faz soar os sinais de alarme entre os especialistas: atrai, sobretudo, uma camada mais jovem da população. Os dados do SRIJ para o último trimestre de 2023 indicavam que a maior percentagem de novos registos (32,9%) correspondia a jogadores na faixa etária entre os 18 e os 24
anos, uma situação que já acontecera nas avaliações anteriores. E nem entram aqui os que acedem, de forma fraudulenta, com idades inferiores a essa, como Dinis fazia.
Aquando da revelação destes dados, o investigador Pedro Morgado alertou, em declarações ao PÚBLICO: “Estamos a falar de um acesso muito precoce e muito fácil por parte de pessoas com grande vulnerabilidade para desenvolverem uma patologia associada ao jogo. São pessoas em que o sistema nervoso central se está a desenvolver e também o seu hardware, digamos assim. Entre os 18 e os 21 anos, as próprias redes cerebrais estão a formar-se do ponto de vista físico e a possibilidade de surgirem consequências de longo prazo são motivo de grande preocupação.”
Pedro Hubert aponta ainda outros problemas: “Apesar de ter havido alguma evolução nestes últimos anos, há muito a ideia de que o jogador patológico ainda é o do casino e esquecem-se de que a maior parte são jovens e que jogam sobretudo online. Isto está a ganhar uma dimensão muito grande e muito preocupante, também por uma certa cultura que existe, em que os jovens pensam ‘eu consigo ganhar dinheiro muito fácil, vou ser milionário muito rapidamente, não vou trabalhar oito ou dez horas por dia para ganhar ordenados de miséria, faço meia dúzia de apostas e consigo mais’. Os que têm predisposição [para a patologia do jogo] vão por aí fora.”
Foi o que aconteceu com Dinis Pereira. Mesmo sem ter ainda 18 anos, nunca deixou de jogar – arranjava números de identificação fiscal de pessoas adultas, quando apostava no Placard, e, online, recorria aos sites ilegais. Nos primeiros anos, fazia pequenos roubos na carteira dos pais – 20 euros, pouco mais –; ainda adolescente, começou a roubar fora de casa (“não podia ver uma carteira, que tirava logo dinheiro para jogar”); e com 17 anos roubou dinheiro à explicadora. “Aí, os meus pais colocaram-me num colégio interno até ao final do 12º ano, e funcionou. Mas fui para a faculdade, na Covilhã, e foi o descalabro total. Comecei a pedir dinheiro a toda a gente, jogava de manhã à noite, não tratava da minha higiene pessoal, deixava de comer durante alguns dias. Criei uma rede de dívidas a 40, 50 pessoas, entre 1500 e 2000 euros.”
Algumas dessas pessoas contactaram os pais do jovem, que disseram ao filho que lhe pagariam as dívidas se ele se tratasse. Ele acedeu a internar-se numa clínica. “Fui para agradar aos meus pais, mas não tinha maturidade, não percebi nada do programa. Recaí no dia em que saí”, relembra. Ainda assim, conta, “alguma coisa ficou”, porque depois dessa primeira recaída pediu ajuda. Conseguiu parar alguns meses, até que veio o momento crítico. “Tive uma recaída muito feia. Roubei o ouro todo que existia em casa. Em seis meses gastei 60 mil euros. Fui apanhado porque um amigo dos meus pais me viu numa casa de penhores.”
Os pais, desesperados, chamaram a polícia. Ele sabe que foi para o ajudar. Foi aí que tudo mudou. Aceitou internar-se numa outra clínica e a recuperação a sério começou.
Jogar sem comer nem tomar banho
Luís Silva, 30 anos, passou por essa mesma clínica e também foi aí que tudo mudou, depois de cerca de dez anos de jogo
compulsivo. Para ele, antes das apostas a dinheiro já havia os jogos lúdicos online como “forma de refúgio”, quando tinha cerca de 10 anos. Na primeira vez em que teve um ganho elevado numa aposta online diz ter tido “um sentimento de euforia que nunca tinha experimentado antes”. Passou os anos seguintes a tentar recuperá-lo e entre os 15 e os 26 anos diz que só esteve cinco meses sem jogar. A compulsividade manifestou-se logo aos “16, 17 anos”. O online é o seu espaço de eleição, embora tenha experimentado também casinos, legais e ilegais.
A descrição que faz não difere das dos outros jogadores ouvidos: mentiu, roubou, inventou esquemas, isolou-se de tudo e todos que estavam à sua volta, abandonou o futebol, de que tanto gostava, deixou os amigos, magoou os pais e namoradas, passou fome, deixou de tomar banho ou de limpar a casa, quando foi viver sozinho, depois de ter sido expulso, em desespero, primeiro pelo pai, com quem vivia, e depois pela mãe, para a casa de quem se mudara nessa altura. “Eu nunca ganhei mal, sempre ganhei acima da média, mas chegava ao dia 8 e já não tinha dinheiro para um café”, conta.
Falou pela primeira vez do problema quando tinha 23 anos, com uma namorada. “Foi muito difícil, estive duas horas com ela dentro do carro na praia de Cascais para lhe conseguir contar. Tínhamos marcado uma semana de férias para a costa alentejana, com uma tenda, e eu, até à meia-noite, gastei o meu dinheiro todo. Tinha de explicar como perdera o dinheiro para as férias que devíamos começar no próprio dia.”
A namorada ajudou-o
Encaminhou-o para uma consulta com Pedro Hubert, mas, tal como aconteceu com Dinis ou Ricardo, também ele não estava pronto para ser, ainda, ajudado. Diz que não seguiu uma só das recomendações que lhe foram transmitidas. “Passadas duas ou três semanas, achava que estava curado. Já não tinha vontade de jogar, já passou, já não preciso de consultas. Não me tratei, substituí o jogo pelo trabalho e aguentei-me uns cinco meses. Ao fim desse tempo, pensei: vou jogar 20 euros. Meti lá 20 euros e ficou por ali. No final do mês, o que me disse a doença? Olha, tu no mês passado jogaste 20 euros e conseguiste controlar, se calhar agora também vais conseguir. Meto mais 20 euros e nesse dia comecei de manhã e acabei à noite. Tudo o que juntei financeiramente nesses cinco meses foi gasto nesse dia e ainda fiz um crédito rápido daqueles que se fazem nas aplicações online. Depois, veio um vazio, uma decepção enorme”, relembra.
Com altos e baixos, foi preciso mais de um ano para Luís Silva aceder às mãos estendidas da mãe e aceitar internar-se numa clínica, onde entrou a 4 de Janeiro de 2019. Nunca mais jogou, mas sabe que basta uma vez para poder perder tudo o que conquistou. “Se faço a primeira aposta, não vou conseguir parar, como nunca consegui”, diz.
Ricardo sente o mesmo. A mulher só percebeu a verdadeira dimensão do problema quando descobriu que ele tinha “penhorado” o carro dela junto de um conhecido, sem lhe dizer nada, para ter dinheiro para o jogo (e ainda hoje, diz ele, não faz ideia da totalidade do dinheiro que ele perdeu ao longo dos anos de jogo descontrolado). “A minha última aposta foi no dia 11 de Junho de 2021. O carro foi a gota de água.” A mulher disse que se ele se quisesse tratar o ajudava, caso contrário separavam-se. Cumpriu e encaminhou-o para um dos grupos de auto-ajuda que existem no país. Nunca mais os deixou. Não pode fazê-lo. “O fundo do poço não existe. Há sempre mais um bocado que se pode escavar”, garante o empresário.
Grupos de auto-ajuda e terapia
Nos casos de todos eles, os grupos de auto-ajuda têm sido essenciais para os manter à tona da água, garantem. Luís e Dinis também passaram pelo internamento numa clínica e o primeiro continua ainda a fazer terapia. Ricardo diz que é fundamental ter apoio psicológico e ir a reuniões de grupo, além de cumprir algumas regras básicas, como procurar ajuda por si próprio e não pelos outros, e entregar o controlo nanceiro, temporariamente, a alguém de confiança.
Pedro Hubert defende que é preciso mais ajuda, mais conhecimento sobre o problema.
“Tive uma recaída muito feia. Roubei o ouro todo que existia em casa. Em seis meses gastei 60 mil euros”
Dinis Pereira
Começou a jogar antes dos 18 anos de idade“Temos uma legislação muito boa para a dependência de álcool e drogas, mas nesta área falta ainda fazer muito. Falta muito dinheiro para fazer prevenção nas escolas, nas faculdades. A indústria do jogo tem de encarar que este também é um problema seu, são precisas mais linhas de apoio. É preciso muito mais”, conclui.
Ricardo Domingues garante que concorda com esta visão e que a APAJO está empenhada em trabalhar com todos – o SRIJ, investigadores, a comunidade – para encontrar soluções, mesmo que defenda que “não existe um problema epidémico de jogo online em Portugal”. Insiste que é preciso controlar o mercado ilegal e que há que olhar para o problema do jogo como um todo, lembrando que a APAJO criou já há dois anos um Manual de Jogo Responsável e que está a trabalhar numa campanha sobre o mesmo tema, além de já ter falado ao Governo de aplicações que existem e que bloqueiam qualquer página de jogo online, legal e ilegal, e que poderiam ser disponibilizadas gratuitamente.
Da parte do Instituto para os Comportamentos Adictivos e as Dependências (ICAD), João Goulão também defende que é preciso mais e que isso está a ser preparado, mesmo que o instituto só venha a constituir-se formalmente no final deste mês e que continue, por enquanto, sem orçamento. “Estamos a finalizar um plano estratégico que inclui intervenções nessa área, mas é prematuro falar sobre ele, porque ainda tem de ser consensualizado. Contudo, estão a ser pensadas medidas a vários níveis, seja da prevenção ou da oferta de tratamento, que deverá estar disponível pelo menos em cada uma das regiões e, se possível, em todas as unidades do ICAD”, diz.
E também ele defende que é essencial trabalhar junto dos mais jovens, concordando com Pedro Hubert. “Se não interviermos, nomeadamente entre os grupos etários mais jovens, vamos ter um problema muito sério mais adiante”, afirma.
Desde que deixou de jogar, Ricardo já saldou cerca de 70 mil euros em dívidas e espera pagar, no prazo máximo de cinco anos, os restantes cem mil que ainda deve às várias pessoas a quem pediu dinheiro, inventando razões que não existiam. Diz que, há um ano e meio, esteve “a uns dez segundos de recair”. Aguentou-se, mas sabe que é uma batalha diária. “Eu tenho prazer em jogar. Se soubesse que não havia consequências, voltava já. Mas não jogo devido às consequências. E é isso que tenho de manter vivo na minha cabeça.”
* Patrícia Carvalho é jornalista desde 1997 e trabalha no jornal PÚBLICO desde 2008. Antes, trabalhou em vários jornais e revistas, como O Comércio do Porto, Grande Reportagem, Visão e Sábado. O seu primeiro contacto com o jornalismo foi, contudo, com o Jornal de Letras, Artes e Ideias, onde estagiou e com o qual colaborou durante algum tempo. Nascida em 1975, no Porto, mudou-se para Lisboa para se licenciar em Ciências da Comunicação, na Universidade Nova. No final do curso quis regressar a casa e é a partir do Porto que tem exercido a sua atividade profissional. Portugueses nos Campos de Concentração Nazis é o título de seu primeiro livro.
9 comentários:
Prezad@,
O jornal PÚBLICO (edição de 30/03/2024) publicou uma matéria, onde a jornalista Patrícia Carvalho alerta para o risco que todos corremos de nos tornarmos viciados ("adictos") em jogo, dada, principalmente, a oportunidade de jogar online.
Saibamos que é muito fácil tornarmo-nos jogadores compulsivos ou patológicos, bastando começar. Conforme o psicólogo que trata os viciados em jogo, Pedro Hubert: "Com a abertura do jogo online, começou a febre das apostas desportivas. O jogo online tem muito mais características com potencial danoso, porque é mais acessível, implica maior anonimato, pode-se fazê-lo no conforto de casa, com uma maior sensação de protecção. Os casinos territoriais foram perdendo gás e o online foi subindo”.
Por ser uma matéria de utilidade pública, o Blog de São João del-Rei se apressa a hospedá-la com a urgência necessária que o caso requer.
Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2024/04/vicio-do-jogo.html 👈
Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei
Obrigado, li e gostei.
Abaço do Gilberto
Infelizmente, além da 'facilidade on line", todos os eventos esportivos
estão com maciça propaganda de jogo...
O problema está crescendo exponencialmente... principalmente para o sexo masculino que, de ordinário, também é quem manipula dinheiro da família ...
Interessante o assunto ! Realmente é impressionante como as pessoas se deixam levar ! O importante é nunca começar ! Obrigado pelo artigo !
Caro professor Braga
Uma das compulsões humanas clássicas, digamos assim. A diferença é que os sistemas digitais da atualidade apenas aguçam e daí agravam-nas a ponto de potencializar, por conseguinte, a estupidez no plano político e social, a exemplo dos "neofascismos", talvez esse o seu lado mais assustador.
Saudações,
Cupertino
RUI BARBOSA JÁ ADVERTIA.
HOJE PIOROU...
COM AS NOVAS TECNOLOGIAS.
ABS.
Os jogos virtuais realmente viram vícios. E escravizam. Abraço.
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