sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

OS ÚLTIMOS DEZ MESES DE FREI METELO GEEVE o.f.m. (11/07/1908-18/05/1978)


Por freis Jordano Noordermeer, Seráfico Schluter e Helano van Kloppen o.f.m.
 

Esta necrologia, originalmente publicada pela Revista da Província Franciscana de Santa Cruz no Brasil, Ano XLIII, nº 2, 1978, faz parte do acervo do saudoso Gil Amaral Campos, ex-aluno do Ginásio Santo Antônio de São João del-Rei, que me foi cedido por seu filho, Bruno Braga Campos, residente em São Paulo-SP.


 

FREI METELO (Anthony Geeve) nasceu em Rotterdam, que é o porto mais movimentado da Europa: daí o "perpetuum mobile" deste rotterdamense. Em 1924 ele foi ser nosso colega no seminário S. Francisco Solano já em seu quarto ano de formação de futuros missionários franciscanos na célebre Sittard. Quantos desses estudantes vieram para o Brasil! E muitos deles ainda bem vivos. 
"Toon" (Toninho) não era craque de futebol como Celestino, Rafael, Aristides ou Sam (=Luiz Carlos) do time campeão invicto, nem tão musical quanto eles (menos o Raf), mas no palco era dos melhores, tanto para representar quanto para confeccionar e pintar bastidores, quadros e roupas. Era bom estudante, piedoso, alegre, animado e assim não houve problemas para ser aceito para o noviciado em Hoogeruts a 7-9-1930. 
Depois dos dois anos de Filosofia, primeiro ano de Teologia, ordens menores e a profissão solene, veio ele com diversos colegas para Divinópolis a 29 de novembro de 1934. Depois do subdiaconato (27-10-1935) e do diaconato (11-6-1936), recebeu ele o sacerdócio das mãos de Dom Inocêncio Engelke o.f.m. a 25-10-1936. 
No fim de 1937 completou seus estudos e logo em 1938 foi para Taquari como assistente. Em 1939 veio para Carlos Prates: coadjutor de frei Zacarias. Em dezembro de 1940 voltou para Taquari, agora como ecônomo do seminário. Em 1941 foi nomeado vigário de Cavalcante com sua matriz em prolongada construção; todo o movimento paroquial ainda era na cripta. Já em 1942 é vigário de Divinópolis. Além de outros merecimentos como Bom Pastor e animador do movimento religioso com suas boas irmandades, foi ele o fundador de "A Semana", agora já em seu 36º ano de existência. 
Depois dessa peregrinação como "pau de toda obra", chegou Metelo finalmente em 1945 ao Colégio "Santo Antônio", onde com pequena interrupção em Pará de Minas, passou o resto de sua vida como padre espiritual, professor e pastor volante, e desde 1966, por cima de tudo isso, como Assistente Eclesiástico do Quartel. 
Sua primeira função em São João era Padre Espiritual, já apreciado pelos alunos e colegas como pregador do retiro dos internos em 1944, enquanto Helano pregava para os externos. Além de aulas de Religião, foi ensinar espanhol, Química e História Natural. Por sua capacidade e vontade de distribuir os seus vastos e profundos conhecimentos e dons artísticos (autodidata!), disse uma vez um confrade: "Este homem devia ter vivido no século XV: teria sido um rival de Leonardo da Vinci!" 
Sua paixão era a História Natural. Basta ver o material que ele ajuntou: livros, material didático, etc., em grande parte ganhos de seus parentes. Era professor cem porcento. Sabia entusiasmar seus alunos pelo método áudio-visual. Vejam seus grandes cartazes e quadros da Biologia, etc.; obras de mestre de desenho e pintura, com tanta paciência, executando tudo até nas menores particularidades. Vejam os seus gráficos e esquemas de Química... perfeição de monge artista medieval. 
Há muito mais: suas coleções de Química e Biologia que sem falta usava no fim de cada mês para repassar a matéria. Seus selos... para as missões: uma coleção enorme. Ele mesmo, marceneiro, fazia as gavetinhas para conservá-los cuidadosamente. Verdade é que ultimamente não tinha mais coragem para olhar tudo isso. Isso se dava também na correção das provas bimensais. 
 
Quadro de Formatura dos formandos de 1951- Paraninfo: Frei Metelo Geeve (na primeira fila superior, última foto à direita) - Legenda: "NA SINFONIA DA VIDA"- Crédito: Luiz Antônio Ferreira (in memoriam)

 
Como bom marceneiro, Metelo compunha modelos de provas que como lembranças eram oferecidos pelo Colégio aos concluintes de cursos. Ele mesmo ajudava os marceneiros e lhes dava orientação técnica, reservando para sua própria responsabilidade os detalhes mais complicados. Nisso ele provava que de fato sabia manejar as ferramentas como profissional competente. Qualquer modelo ou lembrança em madeira tinha seu significado simbólico. Diversas plantas de igrejas e ainda de um convento têm a assinatura dele. Em 1953, quando frei Osório, em Visconde do Rio Branco, tinha de remodelar em convento uma construção, iniciada como Casa de Retiros pelos Vicentinos, veio frei Metelo para dar e desenhar seus palpites e cálculos para o que hoje é o convento de Santo Antônio. Ele desenhava as plantas que eram examinadas por algum arquiteto para sair depois conforme as exigências oficiais com os exatos cálculos de concreto. 
Sua vida de franciscano-sacerdote-mestre era marcada por outra trilogia de idealismo-abnegação-caráter. Esse franciscano-sacerdote-mestre foi perseverante, com todas as consequências, nessa caracterização de sua vida. A essas três normas de sua vida  idealismo-abnegação-caráter  deve ser atribuído o fato de que muitas vezes parecia um homem mal-compreendido. Mas persistiu... nada para si, mas sempre solícito e prestimoso para os outros, mesmo que estivesse cansado ou indisposto. Não adiantava insistir nele para cuidar de si mesmo. Às vezes ficava até nervoso ou perdia a paciência quando a gente indagava pela sua saúde. Mais cedo, porém, ou mais tarde teria de vir a explicação que ele mesmo deu: "Tenho calado e escondido muita coisa!". Ele se esgotava totalmente para os outros e nem todo mundo podia compreender isso, o que às vezes podia causar equívocos, ao menos quando a gente percebia que ele mesmo estava mal. 
É bem verdade o que nas exéquias dizia um orador ex-aluno: “Frei Metelo não viveu setenta anos, mas cento e quarenta”. Ele serviu-se de sua vida para os outros, todas as horas do dia e até uma ou duas horas da madrugada, pelo que os confrades muitas vezes meneavam a cabeça. Não queria saber de jeito nenhum de que às vezes acordava pelas duas horas da madrugada, sentado na sua cadeira; nem que às vezes fazia uma sonequinha depois do almoço. Nos últimos anos já não escondia que alguma vez dormia a sesta. Pudera! 
E como era mesmo o seu jeito de trabalhar? No tempo que não tínhamos ainda um carro, corria ele para os seus doentes de bicicleta com uma enorme penca de chaves tinindo que fazia gosto. Visitava muita gente: pessoas desorientadas, casais, cujo casamento ameaçava naufragar, agonizantes na derradeira hora; atendia confissões e consolava aqui e acolá. 
Mais tarde, quando já tínhamos uma kombi, fazia ele tudo motorizado. Mas então corria tanto que os guardas bem o queriam obrigar a parar e intimidar a diminuir a marcha, mas chamar atenção de um frade...?! Parece um rapaz novo...! De kombi fazia Metelo também muitas compras para o convento e resolvia muitos outros problemas, dando jeito em horas de aperto. Ele era conhecido na cidade toda... "Aquele frei de quepe". Bem assentava nele seu apelido: “rápido atrasado”. 
Além de tudo isso ainda vinha o seu trabalho no quartel... de graça! Celebrar missas todos os domingos e dias santos; dar conferências sobre assuntos, previamente indicados pelas autoridades castrenses, todas as semanas; e sempre dar assistência aos soldados em seus problemas; e ainda tomar parte em todos os atos oficiais e conferências especiais para os oficiais. Quem na cidade não conhecia o modo garboso do Capelão militar Metelo fazer continência? Ultimamente dava assistência também aos escoteiros. 
Nas férias do Colégio, em vez de descansar, ia pregar retiros e missões. Assim, por exemplo, aconteceu em 1952, quando ele como mestre e Acário, Conrado, Frederico e Seráfico pregaram missões em Cavalcante de 2 a 13 de julho. O trabalho foi muito: além das pregações e conferências, catecismo, confissões e missas, foi feita visita domiciliar em todas as casas de todos os bairros: umas 2.000 visitas, 95 legitimações, 1.400 confissões e umas 2.200 comunhões (S.C. 1952, p. 155 ss.). E assim fez em muitos outros lugares. 
Durante muitos anos, como frei Jordano nos informa, “ele tomou conta dos alunos doentes e da farmácia. E para os confrades doentes, particularmente frei Norberto e Adolfo, mostrou ele incansável. Aliás, incansável mostrava-se sempre: pronto a qualquer hora, para qualquer pessoa. O bom enfermeiro, porém, estava ficando ele mesmo bem doente."
Nos últimos dez anos (aqui fala frei Seráfico) “a gente percebia que ele não dava mais conta de muita coisa. Espiritualmente ele continuava cem porcento, aliás assim continuou até o fim. Mas o cansaço ele não mais o conseguia controlar como antes, com café forte para poder ficar acordado mais tempo. Faz uns anos, foi em 1974, que ele foi internado num hospital por uns quinze dias: falta de oxigênio no cérebro, como ele mesmo diagnosticava. Do Dr. Diomedes conseguimos que ele, em vez de uma semana só, ficasse internado ao menos uns quinze dias para dar-lhe ao menos um pouco de repouso. Depois de 15 dias, porém, tinha de ganhar alta sem falta, senão ficaria desconfiado. Depois ainda ficou em casa uma semana sem dar aula. 
Daí para cá ele começou a dar motivos de nos preocupar. Quando nós ou gente da cidade lhe perguntávamos se não se sentia bem ou se o poderíamos ajudar em alguma coisa, era sua reação nada agradável para nós ou para as pessoas prestativas da cidade. Às vezes os próprios alunos vinham chamar-me durante a aula, porque frei Metelo estava debruçado com a cabeça sobre a mesa. Isso também se deu diversas vezes durante sua missa. Mas ninguém tinha coragem de tomar providências. A causa era, como Metelo explicava, que tomara algum medicamento um pouco atrasado e iniciara logo seu trabalho em vez de tirar ao menos uma meia hora de repouso. Que remédio...? contra o quê...? nunca o descobrimos.”
Em 1975, continua frei Seráfico, “proibi-o certa vez de ir ao Colégio e então ficou em casa uma semana. Até que, no ano passado, ele se viu obrigado a consultar um médico em B.H. por causa da sua garganta. Como fiquei sabendo depois (eu estava na Holanda) o médico lhe prescreveu um mês de repouso absoluto, mas aqui em casa ninguém soube disso e nem nada percebeu do tal repouso. Tudo corria normalmente. A Comunidade ficou sabendo só depois que frei Jordano e frei Orêncio tiveram de levá-lo a B.H., porque ele não mais conseguia engolir. Então recebi na Holanda a notícia certa, como a recebeu também a família dele; e então sua irmã Cornélia veio comigo ao Brasil. ”
Sobre os últimos dez meses, escreve frei Jordano: “No primeiro semestre do ano passado  1977  podia-se perceber nele uma profundo cansaço, mas não diminuía sua atividade. Parecia que ele pensava: Aproveitemos os últimos anos para fazer a maior caridade possível e então posso entregar-me no campo de batalha. 
Mas não era possível continuar assim, nem a pregar nem a sair para fora. De acordo com a opinião do médico, seria melhor alimentar-se por meio de uma sonda direta ao estômago, visto que o esôfago estava paralisado. Submeteu-se a essa intervenção cirúrgica. E, sem queixar-se aos confrades, sem mostrar-se impaciente por causa do estado dele, sem mostrar-se invejoso, viveu uns dez meses assim: descendo  na casa onde moram os freis em São João del-Rei  do segundo andar até a sala de recreio, umas seis vezes por dia para alimentar-se daquela maneira, tão sem sabor. Fez isso até segunda-feira, 15 de maio. Nestes dez meses ele se mostrou realmente um homem valente.”
Sobre esse mesmo período informa frei Seráfico: “Durante todos esses meses, D. Isaura o assistia pacientemente e lhe preparava a comida, que ela sabia variar tanto que Metelo não teve anemia. Ela tratava também da roupa dele. O marido dela, o sr. Nilton, era muito prestativo, sempre pronto para qualquer coisa: ambos incansáveis todo esse tempo, grandes amigos. Todos os domingos participavam da missa de frei Metelo. Só Deus pode recompensar o quanto eles fizeram para o nosso confrade. 
O moral de frei Metelo foi extraordinário, seu comportamento exemplar, corajoso, procurando continuar ativo e sempre otimista quanto ao futuro... "Quando acabar ao menos esta dor no meu braço, então..." Ele estava cheio de projetos e se mostrava muito grato por notícias do Colégio como também pelas visitas. Queria e conseguia também fazer muita coisa sozinho até fazer os curativos. Isso era muito bom, porque assim ficava bem disposto e animado. Mas essas dores de bursite (nevrite?) não paravam; resolveu-se então fazer aplicação de ondas curtas. Ele parou com isso uns dez dias antes de seu enlace, porque o resultado era nulo: agora concentrava-se sua esperança nas injeções.”
Ainda frei Seráfico: “Assim veio o dia 15 de maio, uma segunda-feira. De manhã, como ele contou a D. Isaura, sua enfermeira, ao tentar evacuar, forçara demais e lhe parecia ter arrebentado alguma coisa. Eu fiquei sabendo esse pormenor bem depois. À noite, depois do recreio, quando eu ia dormir, ele me chamou e contou que duas vezes, ao tossir, tinha saído sangue, mas que agora já estava tudo controlado, pois na terceira vez veio sangue coagulado. 
Por cautela telefonei ao médico, expliquei-lhe o caso; opinou ele que, se Metelo não tivesse febre, seria melhor fazer no dia seguinte uma radiografia; se estivesse com febre, ele veria imediatamente. Mas, como Metelo estivesse sem febre, foi possível esperar até o dia seguinte. Pelas 2h 30min me levantei para ver como ele estava passando. Metelo puxou seu braço direito para cima do cobertor, fazendo com seu dedão o sinal de tudo OK.
No dia 16, 3ª feira, fomos à Santa Casa para fazer a radiografia; mas, porque então estava com febre, o seguraram lá. Metelo não queria saber de um apartamento melhor, porque "Eu fico aqui um dia só... estou com saudades de minha cama". Nesse dia o visitei três vezes. 
No dia 17 voltei a visitá-lo. Ele estava muito cansado e exausto; de sua boca ainda saía sangue. Exames complicados decerto não aguentava mais. Diz frei Jordano que Seráfico ainda conversou com Metelo e este tentava falar alguma coisa que Seráfico não conseguiu compreender. Então Metelo, sorrindo francamente, desistiu de fazer-se entender, como que quisesse dizer: "Está bem, o que vale tudo isso agora?...
Pelas 20 horas (de novo frei Seráfico) “perguntei a ele o que pensava de receber o sacramento dos doentes no dia seguinte. Ele aceitou. Mas o médico, que vinha visitá-lo toda hora, falou com Metelo: "É melhor fazê-lo agora mesmo, não é, frei...?" Então chamei os colegas e ele recebeu a unção dos doentes. Metelo acompanhou as orações da cerimônia, o que se podia verificar nos lábios dele. No fim, ele agradeceu. O enfermeiro do quartel ficava sempre com ele.”
No dia 18 (quinta-feira), às 7h 15min, o sr. Nilton telefonou informando que Metelo estava em estado de coma. Saímos para lá na mesma hora. Quando chegamos, comecei imediatamente as orações dos agonizantes. Depois fui para casa buscar um pijama e o hábito dele. Custou-me achar a chave do guarda-roupa dele. Quando voltei à Santa Casa, frei Metelo acabava de entregar sua alma a Deus, às 9 horas, na presença de frei Fagundes, D. Isaura e sr. Nilton e mais umas senhoras amigas. Ninguém suspeitava que Metelo nos fosse deixar tão depressa. 
Naquela manhã, o P. Provincial estava saindo do provincialado para ir visitar o Metelo, quando veio um telefonema informando que Metelo estava em estado de coma. Então frei Diogo com frei José da Silva e outros confrades da Rua Pernambuco viajaram a São João, onde chegaram depois que Metelo acabara de morrer. No mesmo dia foram celebradas solenes exéquias, seguidas pelo enterro no cemitério de S. Francisco. 
Nessa hora via-se claramente como Metelo era pessoa querida em São João. Foi enorme o comparecimento do povo às exéquias: fora da igreja tinha ainda mais gente do que lá dentro: superlotada. Oito coroas foram colocadas no seu sepulcro. Provas dessa simpatia geral são os inúmeros pedidos de alguma lembrança dele... de preferência de seu hábito. 
A melhor lembrança de frei Metelo para nós todos podia ser a sua mensagem na Formatura do Colégio de 1951:
Ideal, renúncia, caráter na sinfonia da vida.

São João - Visconde do Rio Branco (MG), 5-6-1978

II. AGRADECIMENTO

 
O gerente do Blog de São João del-Rei agradece à sua amada esposa Rute Pardini Braga a formatação e edição das fotos utilizadas neste texto.

8 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
FREI METELO foi meu professor no curso clássico do Colégio Santo Antônio, na disciplina de Biologia. Também ensinava Química para alunos do curso científico. Sobre sua dedicação como mestre, o texto dará muitos pormenores que presenciei na figura daquele frei alegre e simpático. Era um primor o laboratório de química sob os seus cuidados.
Quanto a suas atividades, lembro-me que se destacou principalmente como professor incansável do Colégio e Capelão militar do Regimento Tiradentes de São João del-Rei.
De sua marcenaria artesanal, só fiquei sabendo ao apreciar os quadros de formatura, decorados conforme o tema da ocasião, expostos no salão de entrada do Colégio, fruto de sua maestria. Lembro-me que o quadro de formatura de 1961 teve como tema a conquista do espaço pelo homem, o grande feito de Yúri Gagárin a bordo de sua nave espacial Vostok 1.

Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2024/02/os-ultimos-dez-meses-de-frei-metelo.html 👈

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima (professor universitário, desembargador, ex-presidente do TRE/MG, escritor e membro do IHG e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Que beleza, amigo!
Ele me batizou (1961) e tínhamos relação muito afetuosa.
Grato, abs

Rogério

Gilberto Mendonça Teles (autor de O terra a terra da linguagem e Hora Aberta-Poemas Reunidos e é membro da Academia Goiana de Letras) disse...

Obrigado, meu caro Francisco Braga.

Aprendo muito com a leituras de seu Blog de São João del-Rei.

Abraço agradecido

Gilberto Mendonça Teles

Lourenço Cazarré (jornalista e escritor, repórter, redator, editor, teatrólogo e crítico literário, publicou mais de 40 livros (o mais recente é a novela O soldado Amarelo), com os quais obteve mais de 20 prêmios literários) disse...

Lourenço Paulo da Silva Cazarré


Belo texto!

Heitor Garcia de Carvalho (pós-doutorado em Políticas de Ensino Superior na Faculdade de Psciologia e Ciências da Informação na Universidade do Porto, Portugal (2008) disse...

Fantástico!
Fomos muito abençoados com
tantos santos e competentes mestres
em nossa formação jovem!
Obrigado,
Heitor

Lourenço Cazarré (jornalista e escritor, repórter, redator, editor, teatrólogo e crítico literário, publicou mais de 40 livros e obteve mais de 20 prêmios literários) disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga

Relato notável: uma grande existência, um final doloroso ! Como seria este mundo se a maioria das pessoas tivesse ao menos uma parcela do caráter de Frei Metelo ? Que privilégio ter sido seu aluno, conhecer sua trajetória de vida, em sua integridade!
Saudações,
Cupertino

José Geraldo Heleno (escritor, autor de "Hércules no Eta: uma tragédia estóica", e membro da Academia Barbacenense de Letras) disse...

Bom dia. Que biografia interessante. Quem vive intensamente, é comum que morra cedo. Lamentável! Muito obrigado.