terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

UMA CARTA DE TIRADENTES


Por OSWALDO H. CASTELLO BRANCO
 
Mapa com Palmira ¹ em destaque, cedido por Arquivo Público Mineiro

 
OS DRAMAS DA ZONA DA MANTIQUEIRA 
 
Do Livro do Tombo, da Paróquia de São Miguel e Almas recolhemos o seguinte registro: “Em 1783, ao tempo do Governador Dom Rodrigo de Menezes, o povoado de João Gomes e as circunvizinhanças foram infestados por quadrilhas de salteadores, que não só atentavam contra os viandantes, arrancando-lhes o dinheiro e outros valores, mas também a própria vida. O coronel José Ayres Gomes, o inconfidente de João Gomes, com o seu irmão João Ayres, coadjuvados pelo alferes Joaquim José da Silva Xavier, conseguiram desbaratar os bandoleiros, após muitas lutas; há muitas lendas e alguns documentos.
 
Richard Francis Burton, em seu livro Viagens ao Planalto do Brasil, em 1868, registrou a respeito dos assaltantes da zona da Mantiqueira, o seguinte (transcrito do livro A Igreja em Barbacena, do historiador Nestor Massena, à p. 85): 
A palavra Mantiqueira também escrita e pronunciada Mantiquira ainda não foi interpretada. É geralmente traduzida como ladroeira; supõe-se que seja uma gíria local. Alguns derivam-na de manta, capa de lã, e, em sentido figurado, ardil e trapaça. No início da primeira metade do século corrente, era um nome terrível como ainda são os de Apenino e Abruzos. Os antigos viajantes estão cheios de lendas sobre os seus bandidos e os tropeiros ainda tremem ao ouvir as narrações em torno do fogo do acampamento. Os bandidos costumavam laçar as suas vítimas e atirar os cadáveres devidamente despojados dos diamantes e da areia aurífera, nos mais fundos desfiladeiros e barrancos. 
Diz uma tradição que um desses cemitérios foi revelado por uma árvore de crescimento muito rápido e que ostentava um cetim como se fora um fruto. O guarda asseverou-se que, quando se construiu a nova estrada, encontraram-se tesouros em vários lugares. As maltas mais famosas nos últimos anos eram chefiadas por um célebre "Chefe Guimarães", português 'altamente respeitável' de Barbacena. Mais ou menos em 1825, ele e seu amigo íntimo, o cigano Pedro Espanhol morreram na cadeia. Outro personagem na tragédia foi o padre Joaquim Arruda, homem rico e bem relacionado nesta parte da província, Fidus Achates ², que estava sempre ao lado deste Fra Diavolo ³, um certo Joaquim Alves Saião Beiju, geralmente chamado Beiju (beiju é um bolo feito de farinha de mandioca). 
O reverendo Arruda (Ruta graveolens ) acabou mal, em 1831, após cerca de sete anos de próspera vilania. Auxiliado pelos seus ciganos, fugiu da prisão, escondendo-se numa caverna perto de São José do Paraíba e foi morto a bala pelo destacamento que o perseguia. 
A Mantiqueira está agora despojada dos seus terrores e os seus píncaros de azul nitente são lindos de se apreciar.
 
Conceição Jardim, outra cronista da vida barbacenense, em seu livro Barbacena (1941) também registra a ocorrência ao longo do Caminho Novo, nesta região. Transcrevemos das páginas 18 e 19: 
Nesta zona, as façanhas por demais trágicas da célebre quadrilha Serra da Mantiqueira infestavam o Caminho Novo no alto da serra, tornando-o realmente perigoso e, por isso, um tanto abandonado. Foi o Coronel José Ayres Gomes encarregado pelo Governador da Capitania, Dom Rodrigo José de Menezes, de descobrir, perseguir e prender os terríveis salteadores que inspiravam romances capazes de rivalizar com os dos filmes americanos dos nossos dias. 
Neste momento surge a figura simpática do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, que foi o auxiliar de José Ayres Gomes no arriscado empreendimento. 
Conseguiram juntos, depois de várias diligências e de numerosas batidas pelas matas, que eram naquele tempo espessas e, portanto, ótimos esconderijos, descobrir corpos de vítimas e também prender vários celerados e cúmplices que foram enviados debaixo de segura escolta para Vila Rica, onde receberam o devido castigo.
 
A ocorrência foi por demais grave e resultou na criação de uma Companhia de ordenanças. Não nos furtamos de arrolar mais um brilhante testemunho, o da intelectual Cordélia Andrés, em belíssimo artigo, intitulado "Mantiqueira", publicado na imprensa de Juiz de Fora: 
A Mantiqueira foi o palco das mais variadas aventuras. Quem conhece a história sabe que de todas a que mais se tornou lendária foi a da quadrilha da Mantiqueira, descoberta em 1783, em tempo de Dom Rodrigo de Menezes. 
É um trágico, longo e bem documentado episódio, que felizmente depois de muitas lutas acabou por se extinguir. 
A Mantiqueira foi passagem que se usou para busca do ouro... Quanta peleja, quanto sofrimento... mas também quanta riqueza por esta via! 
Mas o que mais me enternece é ter sido ela o último caminho transposto pelos Inconfidentes.
 
UMA CARTA DE TIRADENTES 
 
Recolhemos do Estado de Minas, edição de 21/04/1947, na seção “Velhas Páginas Mineiras”, a seguinte carta de Tiradentes, escrita da Mantiqueira, sobre os assaltos que desbaratou: 
 
“Ilmo. Exmo. Sr. 
Com toda a submissão e respeito, vou pôr na presença de V. Excia. que, indo na diligência da fatura do caminho, tive notícia de que acharam uns boiadeiros três corpos no alto da Mantiqueira, e indo eu logo averiguar desse acontecimento, achei o coronel José Ayres Gomes com doze pedestres que andavam à procura do corpo de José Antônio de Andrade, que certamente com fervor buscava por V. Excia. o encarregar dessa diligência; e me disse o dito Ayres que dera a V. Excia. parte do exame que fez dos ditos corpos; e ajuntando-me eu com o dito Tenente Coronel andamos a bater matos e achamos mais uma sepultura no mesmo córrego onde se achavam os outros, da outra parte da estrada; e desenterramos os corpos e achamos um negro e um cão e o corpo do dito José Antônio Andrade; o qual pondero que por permissão divina com o seu corpo inteiro, sem mais lesão nenhuma que uma cicatriz de uma facada no peito e na testa o buraco de um perdigoto com seis bagos de chumbo; vestindo uma casaca azul forrada de encarnado, que vestia salpicos com cercadura e calção de ganga; e um maço de papéis já podres que não se divisa letra alguma; mas o corpo do dito se conhecia tão perfeitamente, como se fosse morto dentro de dois dias; o qual trouxemos, mais um negro se deu sepultura no dia dezenove. Januário Vaz que tinha assistido por confissão do mesmo a doze mortes; os quais estão enterrados em vários sítios na estrada desde o alto da Mantiqueira até os pinheiros e diz o dito que ele e os companheiros andam nestes insultos há quatro anos, e que ainda outra quadrilha mas que ele não sabe quem são; e assim mostra ser, porque na averiguação que fizemos achamos um celim muito velho que se pondera aí estar há mais de dois anos e de outros trastes que achamos em vários sítios, por dentro do mato como foi o celim d'El Rei que remeto; mais duas selas e duas bestas mortas; e não demos com as sepulturas por serem já antigas. 
Também confessa o cabra que há pouco tempo matou um homem gordo e dois negros que tiraram duas canastras e acharam bastante cabedal; e por pesar muito carregaram com a besta para o campo José Galvão e Joaquim de Oliveira; ponderamos ser um cambaio de Goiás que se sumiu e dizem que trazia mais de quarenta mil cruzados. Estes acontecimentos, Senhor, têm atemorizado tanto os tropeiros e viandantes do caminho, que fazem parar na Borda do Campo  e no Registro até terem número bastante para seguirem; o mesmo fazem os que vêm debaixo da Mantiqueira com medo de ser roubados e com temor daquele passo. E para desterrar o povo do horror daqueles sítios providenciei com o Tenente Coronel José Ayres Gomes quatro soldados auxiliares para andarem a um pago da patrulha, girando todos os dias determinadamente desde o alto da serra até sair do campo para assim facilitar aos comerciantes o seu giro até V. Excia. providenciar como for o mais útil. Também mandei logo uma parada do alferes Simão da Silva Pereira, com a lista dos delinquentes, para este fazer expedir ordens para todos os registros de guarda para os prender no caso deles por lá passarem, tudo por ordem de V. Excia. Também fiz logo marchar o furriel Domingos Antônio com dois soldados em direitura da Picada de Goiás, a fim de prender o dito Galvão e o Joaquim de Oliveira que são os capatazes para ver se surpreendemos algum dinheiro da verba. No entanto, os mesmos auxiliares que andam no alto da Mantiqueira com o soldado vieram fazendo a obrigação da busca; e eu tirei o furriel da guarda e os soldados para os acompanharem pela necessidade exposta e ser esta diligência do empenho. Quanto aos outros, o mesmo Tenente Coronel, com ardor e zelo, tem dado as providências para se pegarem; e para se reparar esses roubos e mortes acho que só pondo um destacamento no alto da Serra da Mantiqueira com dois soldados e um cabo e quatro pedestres para girarem do alto ao campo. É o que de presente tenho para pôr na presença de V. Excia., cuja pessoa aos céus solicito guarde por muitos anos para mandar em quem é de V. Excia. súdito mais obsequioso, venerador e criado. 
 
Joaquim José da Silva Xavier
Borda do Campo, 19 de abril de 1783”
 
 
A CONDENAÇÃO DE TIRADENTES  
 
Comandante do destacamento de tropas que guarneciam o Caminho Novo, o alferes Joaquim José da Silva Xavier tinha por missão impedir a ação dos malfeitores que infestavam a Serra da Mantiqueira. 
Em vista disso, Tiradentes frequentemente pernoitava na estalagem da Varginha do Lourenço, localizada a pouca distância de Ouro Branco. Esta estalagem se constituiu num importante centro de conspiração do movimento liderado por Tiradentes. Os acórdãos e a sentença de condenação de Tiradentes determinaram que neste local fosse colocado em um poste um dos quartos do Alferes. 
De fato, a escolta mandada pelo Vice-Rei foi deixando no Sítio das Cebolas  próximo à Vila da Paraíba, na Capitania do Rio de Janeiro  o primeiro quarto, e nas duas maiores povoações do Caminho Novo, Arraial da Igreja Nova (Barbacena) e Carijós (Lafaiete) os outros dois quartos, enquanto que o último era fincado no Sítio da Varginha, junto à estalagem. 
 
CRIAÇÃO DE UMA COMPANHIA DE ORDENANÇAS 
 
A carta de Tiradentes, datada de 1783, teve grande repercussão, tanto assim que o governo da Capitania, em 1798, também atendendo representação de autoridades de Barbacena, determinou a criação de uma Companhia de Ordenanças, conforme memorial e documento que, pela primeira vez, é trazido a público, mediante cópia tirada de próprio punho, pelo saudoso e memorável historiador, Desembargador Múcio de Abreu e Lima, que nos confiou um magnífico documento que é do teor seguinte: 
 
CRIAÇÃO DE UMA COMPANHIA DE ORDENANÇAS NO 
DISTRITO DA CAPELA DE SÃO MIGUEL E ALMAS DO 
CAMINHO NOVO DO RIO DE JANEIRO 
 
Bernardo José de Lorena, do Conselho de sua Majestade Governador e Capitão General da Companhia da Capitania de Minas Gerais. Faço saber aos que esta minha carta pertence virem que, atendendo à representação que me foi feita pelo Capitão Mor e Oficiais da Câmara da Vila de Barbacena, comarca do Rio das Mortes, da necessidade que havia de se criar e estabelecer uma Companhia de Ordenanças em o Distrito da Capela de São Miguel e Almas do caminho do Rio de Janeiro, e tendo também consideração a que na pessoa de Gonçalo Gomes Martins concorrem os requisitos necessários para exercer o posto de Capitão da referida Companhia, por ser um dos propostos na forma das ordens pelos ditos Oficiais da Câmara, com assistência do Capitão Mor das ordenanças dela, Manoel de Sá Fortes Bustamante Nogueira, esperando dele que em tudo o de que for encarregado do Real Serviço se haverem com pronta satisfação das suas obrigações e pela faculdade de que Sua Majestade me permite no cap. 19 do reg. dos Governadores para o provimento dos semelhantes postos: 
Hei por bem criar, estabelecer a sobredita nova Companhia de Ordenanças do Distrito acima mencionado, provendo como com efeito provo no Posto do Capitão delas o dito Gonçalo Gomes Martins, a qual Companhia se compõe de sessenta soldados com seus competentes oficiais, sendo obrigado a requerer a sua Majestade pelo seu Conselho Ultra Marinho confirmação do mesmo posto dentro em dois anos, que correrão desta em diante, pena de ficar sem efeito e se lhe dar baixa assim como a residir sempre no Distrito desta Companhia debaixo da mesma pena, tudo debaixo das reais Ordens, e exercerá o dito posto enquanto se houver por bem e a sua Senhoria não mandar o contrário com o qual não se receberá soldo algum, mas gozará de todas as honras, graças, privilégio, liberdade e isenções e franqueza que em razão dela lhe pertencem. 
Pelo que o Capitão Mor das Ordenanças do termo da dita Vila lhe dará posse e livramento aos Santos Evangelhos na forma da legislação e ordens e o conheça por Capitão da mencionada Companhia do Distrito, como o trate, honre e estime e da mesma forma os Oficiais e soldados dela que em tudo lhe obedecerão e cumprirão suas ordens de palavras prontamente como devem e são obrigados. E por firmeza de tudo lhe mandei a presente por mim assinada e selada com os selos de minhas armas que se cumprirá inteiramente como nela se contém, registrando nos livros da Secretaria deste governo, no da matrícula geral, Câmara respectiva e onde mais tocar. José Vicente Pinto a fez. Dada e passada em Vila Rica de Nossa Senhora do Pilar do Ouro Preto, a 27 de abril do ano do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo de 1798. Pedro de Araújo Azevedo, secretário do Governo a fiz. Bernardo José de Lorena.”
 
 (Códice S.G. 283, fls. 60 verso. Arquivo Público Mineiro) 
 
Fonte: CASTELLO BRANCO, Oswaldo Henrique: Uma cidade à beira do Caminho Novo, pp. 30-35.
 
 
II. NOTAS EXPLICATIVAS por Francisco José dos Santos Braga

¹ De Apontamentos para o Dicionário Geopolítico do Brasil de 1884, por Alfredo Moreira Pinto:
PALMYRA. Palmyra está situada na encosta do morro do Cruzeiro, cercada de morros, banhada pelo ribeirão das Posses, afluente do Rio Piau, atravessada pela Estrada de Ferro Central do Brasil, a 175 km distante da Capital Federal, 55 de Barbacena, 40 de Juiz de Fora, 820m de altura do nível do mar.” (Idem, ibidem, 68)

Leis que dispuseram no passado os limites e nomes geográficos da localidade:
De simples distrito do município de Santo Antônio do Paraibuna (atual Juiz de Fora) foi, com o nome de Arraial de João Gomes, incorporada esta povoação no município de Barbacena pelo art. 01 § II da Lei Provincial nº 665, de 27 de abril de 1854, desmembrada da freguesia de Chapéu D'Uvas e incorporada à cidade de Barbacena, pelo art. 5º § II da lei 1.265, de 19 de dezembro de 1865; elevada à categoria de Paróquia (de São Miguel e Almas de João Gomes), pela lei nº 1.458, de 31 de dezembro de 1867, à de Vila com o nome de Palmyra, pelo Decreto nº 3.712, de 27 de julho de 1889 e à de cidade pelo de nº 25, de 4 de março de 1880. 
Foi instalado o município a 15 de fevereiro de 1890. 
Decreto nº 10.447, de 30 de julho de 1932 (do venerando estadista Olegário Maciel, em homenagem ao imortal brasileiro Alberto Santos Dumont, nascido no seu território em 20 de julho de 1873), o município de Palmyra passou a se denominar Santos Dumont.” (Idem, ibidem, 70)
 
²  Locução latina que significa "o fiel Acates", fiel amigo de Eneias, amigo para todas as horas. Fonte: Virgílio, Eneida, VI, 158.
 
³  "Fra Diavolo" é um termo italiano que significa "irmão diabo". Também é o título de uma ópera cômica famosa do compositor francês Auber, a partir de um libreto de seu habitual colaborador, Eugène Scribe. Ela se baseia na vida do líder de guerrilha e militar napolitano Michele Pezza, ativo na Itália meridional no período de 1801 a 1810, a quem apelidavam "Fra Diavolo".
 
  A espécie Ruta graveolens L. é uma planta de origem francesa, pertencente à família das Rutáceas, conhecida popularmente como arruda
 
A fazenda da Borda do Campo é uma propriedade em cujas terras surgiu a Freguesia de Nossa Senhora da Piedade, no atual município de Barbacena. Pela Lei Provincial nº 2.799, de 30/10/1881, foi criado o distrito de Borda do Campo e anexado ao município de Barbacena.
Em 1749, a Coroa Portuguesa concedeu a carta de sesmaria da Fazenda Borda do Campo para José Ayres Gomes. A fazenda ainda mantém a capelinha erguida para Nossa Senhora da Piedade em estilo típico das construções bandeirantes além da casa grande e sua senzala, já do século XVIII. José Ayres Gomes foi um dos mais ricos dos Inconfidentes que, por conta da participação na conspiração contra a Coroa Portuguesa, foi deportado para Moçambique, onde morreu esquecido. 
Pela Borda do Campo, circularam vários dos Inconfidentes, a exemplo de Joaquim José da Silva Xavier. 
Mais tarde, a fazenda recebeu outros convidados ilustres como Dom Pedro II e o Patriarca da Independência José Bonifácio de Andrada.
Hoje é propriedade da família dos Andrada, integrando o município de Antônio Carlos.

III. AGRADECIMENTO

 
O gerente do Blog de São João del-Rei agradece à sua amada esposa Rute Pardini Braga a formatação e edição das fotos utilizadas neste texto.
 
 
IV. BIBLIOGRAFIA

 
CASTELLO BRANCO, Oswaldo Henrique: Uma cidade à beira do Caminho Novo, Petrópolis: Editora Vozes, 1988, 296 p.

FONSECA, Luiz Mauro Andrade: O arraial e o distrito de João Gomes (História Antiga de Santos Dumont-Minas Gerais), Barbacena: Centro Gráfico e Editora, 2013, 269 p.
 
História da Paróquia e Matriz de São Miguel e Almas
Link: https://www.saomiguelsd.com/historia_da_paroquia.html  👈
 
IBGE: Histórico e Formação Adeministrativa de Barbacena
 

6 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
O Blog de São João del-Rei tem o prazer de trazer ao conhecimento do leitor matéria que OSWALDO H. CASTELLO BRANCO (✰ Santos Dumont, 1906 - ✞ ? )julgou digna de figurar no seu livro "Uma cidade à beira do Caminho Novo", escrito pelo autor sandumonense, enriquecida de notas explicativas redigidas pelo gerente do Blog. O texto de UMA CARTA DE TIRADENTES é um excerto da obra supracitada.

TEXTO
Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2024/02/uma-carta-de-tiradentes.html  👈

RESUMO AUTOBIOGRÁFICO
Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2024/02/colaborador-oswaldo-h-castello-branco.html  👈

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...

Caro professor Braga

Inusitada a situação da criminalidade na região, bem como esse aspecto da vida de Tiradentes na condição de servidor público, narrados por Castello Branco.
Uma pena que o reacionarismo do antigo sistema colonial, já agonizante, tenha descartado personagens tão brilhantes como esses "inconfidentes".
Saudações
Cupertino

Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima (professor universitário, desembargador, ex-presidente do TRE/MG, escritor e membro do IHG e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Excelente!
Há poucos dias, terminei de ler a biografia de Santos Dumont, escrita por Fernando Jorge.
Abs

Rogério

Geraldo Reis (poeta, membro da Academia Marianense de Letras e gerente do Blog O Ser Sensível) disse...

Muito obrigado, Braga! Meus cumprimentos pela Mater. E, sempre, nosso abraço poético e marianense.

Paulo Roberto Sousa Lima (escritor, gestor cultural e presidente reeleito do IHG de São João del-Rei para o triênio 2021-2023) disse...

Parabéns pela compilação tão bem feita e articulada, prezado confrade. Um período tão ativo da vida e obra do Alferes Tiradentes como foi aquele em que ele usou para abrir a "picada" até as minas de ouro de Paracatu e criou o quartel na hoje 7 Lagoas.
Abraços fraternos pra vc e Rute Pardini.
Paulo Sousa Lima

Lúcio Flávio Baioneta (autor do livro "De banqueiro a carvoeiro", conferencista e proprietário da Análise Comercial Ltda em Belo Horizonte) disse...

Prezado FJSBraga, foi muito interessante esta sua postagem da carta do Alferes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, sobre o desmantelamento das quadrilhas que atuavam no Caminho Novo, na região da Mantiqueira. Aquela carta nos mostra um Tiradentes diferente do que é apresentado como um conspirador e não um militar interessado em proteger os viajantes que usavam aquele nova rota para o Rio de Janeiro. Meus parabéns pelo excelente artigo.
Lúcio Flávio Baioneta