Por Márcio Vicente Silveira Santos *
Mar Mediterrâneo |
14/07/2017
Prezado Amigo Professor Braga:
Folheando antigo exemplar de "O Mediterrâneo" (ontem, leitura de um jovem que pouco ou nada sabia da Grécia heróica; e, hoje, releitura de um ainda ignorante da esplêndida Cultura grega...) lembrei-me do amigo — helenista de Corinto a Mileto e de Citera ao Helesponto; marinheiro de Ulisses, ouvinte de Platão, ghostwriter de Péricles, cinzelador de Fídias e certamente frequentador dos saraus de Aspásia — e resolvi xerocar parte de um dos mais belos capítulos do livro. Naturalmente, você conhece a obra tanto quanto sabe da Grécia: sua histórica, sua gente, sua Cultura... Mesmo assim, resolvi enviá-lo.
Um grande abraço
Márcio Vicente
* Historiador, escritor, jornalista, poeta e promotor de arte e cultura em Sete Lagoas, nascido em 23/03/1942 em Traíras, distrito de Cordisburgo e falecido em Sete Lagoas em 29/07/2019; membro de diversas Academias: Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (sócio efetivo, desde 1969), Academia Sete-Lagoana de Letras (sócio fundador, desde 1985), Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal (sócio correspondente, desde 1995), Academia Cordisburguense de Letras Guimarães Rosa (sócio efetivo, desde 2008) e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei (sócio correspondente, desde 2017).
Obs. do Gerente do Blog: Anexo à correspondência remeteu-me na verdade dois capítulos do livro O Mediterrâneo, contidos no Livro Primeiro chamado pelo autor "O Descobrimento do Oceano" (nas páginas 99 a 106) e com os grifos do missivista, a saber:
Capítulo XIX
Quem, em 440 a.C., subisse até a Acrópole e, em alguma afortunada hora da manhã, em meio dos martelos e gritos de milhares de operários, se sentasse num dos degraus do terminado Partenon, poderia facilmente ver meia dúzia de homens, que, naqueles dias, simbolizavam a glória de Atenas e hoje simbolizam a glória do mundo. Tal coincidência, num grupo de homens, é única na história: em regra, o gênio ora passa desconhecido do seu tempo, ora é esquecido pela posteridade. Os Atenienses conheceram-no, vingaram-se dele, depois, deixando-o cair; mais tarde, porém, veio a história e, sorrindo, de novo o levantou.
Três homens sobem lentamente os altos degraus do Propileu. Um deles, o rosto coberto pela barba e aparentando cerca de 50 anos, mostra ao mais moço o que já está terminado e o que ainda resta por terminar. Péricles caminha no meio: sua figura é, em todos os sentidos, a de um chefe, tanto mais quanto ele se esforça por não parecê-lo. Lembra mais um rei do que um deus, porém seu olhar, assim como a cadência dos seus passos, exprimem uma tranquilidade olímpica. Bem sabe ele porquê dá tanta atenção ao forasteiro que caminha à sua esquerda e que, em suas grandes viagens, constantemente visitava Atenas. Este não só sabe muito bem observar o que se passa em seu derredor, como, além disso, sabe rapidamente combiná-lo com o que está distante. É Heródoto (...)
Calado segue o terceiro, ao lado dos outros dois. Tem um semblante de herói e, mais do que Péricles, pareceria um general, se as fundas rugas da fronte não denunciassem o pensador. É Sófocles (...)
A imagem da glória enche-lhes o pensamento e, talvez, naquela manhã, o poeta (Sófocles) esteja compondo a ode que mais tarde escreveu sobre Heródoto.
Em cima, saindo da ruidosa multidão e acompanhado da mulher mais interessante de Atenas, vem Fídias ao encontro dos três. Acabou de mostrar a Aspásia os debuxos, de acordo com os quais serão esculpidas as Cariátides. Péricles — assim conta Plutarco — beijava-a na fronte, toda vez que a encontrava. Sem nome e sem origem, conhecida apenas como Aspásia, a amada, — essa mulher encontrara o homem de sua estatura. Como na sociedade ateniense só as hetairas tinham algum valor, foi fácil a Péricles, por causa dela, abandonar a esposa. Nascido para exercer o poder supremo, evidentemente o grande homem só podia suportar ao seu lado outra criatura genial. (...)
Heródoto apresenta-se a Aspásia como perfeito cavalheiro; mas, como psicólogo, ele observa cada expressão do rosto de Péricles, e todos sabem que o encontro destes quatro homens e da mais inteligente das mulheres será crítica (...) Pois nenhum outro povo, à exceção dos Parisienses, jamais pensou com tanta vivacidade e ceticismo como os Atenienses. (...)
Um pouco distante, do outro lado, ele (Heródoto) já avistou o homem com cabeça de músico, que está conversando com um desconhecido mancebo e que todos em Atenas chamam "o novo astro" do teatro de Dionísio. É Eurípedes que, há pouco ganhara o prêmio, quando, pela primeira vez, ousou por uma mulher no palco. (...)
Ao seu lado, o jovem contempla, com expressão não menos interessada o hóspede grego, Heródoto, porquanto ele próprio ambiciona tornar-se um grande historiador (...) Este jovem é Tucídides. (...)
Distante deles, no lado norte, está sentado um homem de 30 anos, próximo aos operários. (...) Este último é Sócrates, que simultaneamente perturba e diverte toda a gente com suas perguntas populares e diabolicamente inteligentes. (...)
Talvez que ele (Sócrates), apesar de sua inteligência, não tivesse reparado no jovem estudante, que se metera entre os operários para observá-lo mais de perto. (...) É apenas o grande caricaturista, sem o qual Atenas não seria Atenas: o jovem Aristófanes, que em breve os apresentará a todos no palco da comédia, imortalizando-os mais que os poetas e historiadores contemporâneos. (...)
De repente, vem pulando pela praça um grupo de meninos (...). À frente deles, vem um que salta doidamente (...). Três palestras se interrompem de repente na Acrópole. Por momentos, o menino atrai a atenção dos dois poetas, dos dois historiadores, de Aspásia, de Fídias e mesmo de Péricles. (...) Esse menino de 10 anos é Alcibíades.
Capítulo XX
Por essa época, assim como durante os dois gloriosos séculos de Atenas, Esparta não produziu nenhum espírito notável, nenhuma ideia, nenhuma obra escultural, quase nenhum general. Enquanto que de Atenas partiam, para todas as colônias do Mediterrâneo, médicos e filósofos, rapsodos e oradores; e uma parte dos grandes nomes surgiu das costas gregas da Ásia Menor e da Sicília; enquanto se tornava Atenas centro do comércio de livros e Platão fundava a Academia —, a noite envolvia Esparta. No tempo em que Péricles se deixava introduzir por Anaxágoras nas ciências naturais e discutia com Protágoras sobre ética, Esparta fechava as suas fronteiras à sabedoria, ao drama e à música. Tão perto do centro da cultura mundial, castigavam os Espartanos quem quer que ousasse filosofar, em vez de cuidar da ginástica e do tiro. Entrementes, os jovens atenienses aprendiam a atirar, remar e combater, como os seus heróicos antepassados.
Talvez tivesse Péricles evitado para sempre a guerra com Esparta, se a impaciência dos Atenienses, ansiosos por acabar com uma dominação de 30 anos, sedentos de renovações e tocados de ciúme, não se tivessem deixado arrastar a revoltas e processos, nos quais experimentavam livrar-se de seu caduco dirigente. Já então, como em nossos dias, uniam-se os partidos para derrubar um homem partidário em excesso. Radicais e nobres abriam processos contra o filósofo, depois contra o arquiteto, em seguida contra a amante de Péricles, expulsando o primeiro, deixando morrer na prisão o segundo e quase prendendo também Aspásia, se o chefe do Estado não a tivesse salvo com sobre-humano esforço e, até, como se diz, com lágrimas nos olhos. Parece que Péricles, igualmente ameaçado, buscou finalmente refúgio numa guerra — como o fizeram, depois dele, até os nossos dias, muitos ditadores ameaçados.
Confiante na supremacia de Atenas no mar e na inexpugnabilidade das suas muralhas, pensou, entretanto, que podia evitar a batalha. Mas se viu bloqueado pelos Espartanos, que, sob vários pretextos, marcharam contra Atenas. Teve que entregar partes da Ática às hostes que invadiram o território, como bárbaros; mas já se julgava salvo, após a retirada do agressor, quando a peste se apoderou de um quarto da população refugiada em Atenas. Veio a confusão, e, com esta, a denúncia do chefe do Estado por desvio de dinheiros públicos, enquanto que ele, na verdade, poupara o maior tesouro público da história antiga — pouco mais ou menos 10 milhões de dólares. Destituição do cargo, mágoas, tristeza, melancolia. Nova chamada, quando se deu a segunda invasão do inimigo; e, depois, a morte pela peste. Essa guerra do Peloponeso, continuando durante 27 anos, com alternativa de vitórias, elevou ao poder, por pouco tempo, Alcibíades — então já homem de 20 anos. Isto se verificou 14 anos depois da morte de Péricles.
Com Alcibíades, cujo caráter não poderemos analisar aqui, por falta de espaço, pôs outra vez a história diante dos olhos do mundo mediterrâneo um gênio, que se imortalizou como os seus grandes antecessores. Pela sua beleza e elegância, seu cinismo e desmedido gosto, amado e, ao mesmo tempo, odiado — lembra ele, quanto ao caráter e ao talento, um Lord Byron ou um D'Annunzio da nossa época. Precisando de uma vitória para reanimar os Atenienses fatigados das guerras, preparou uma campanha contra a Sicília, isto é, uma nova guerra grega fratricida, com a espantosa quantidade de 134 navios. Chamado de volta pelos magistrados de Atenas, mais intrigantes do que justos, tendo sempre preparada uma denúncia puritana, semelhante àquela com que os ingleses arruinaram Byron e Oscar Wilde — ele foge para junto dos inimigos, em Esparta. Repete-se a loucura de uma guerra colonial longínqua, enquanto Esparta continua ameaçando por terra.
Atenas é vencida e reposto Alcibíades com entusiasmo — sendo novamente destituído após a sua primeira derrota. Foge então para o norte, inicia uma intriga com os Persas e é assassinado lá mesmo.
Se Péricles ficou célebre pelas suas obras arquitetônicas, em cujas colunatas ressoa o seu nome, deve Alcibíades sua fama também à arte, pois Platão o introduziu nos seus diálogos. Não obstante, giram ambos qual grupo sideral em volta do astro central da época: Sócrates que, — dizem, — salvara a vida do jovem Alcibíades numa batalha. Sócrates amava o seu discípulo de 20 anos de idade, embora este zombasse das virtudes pregadas pelo mestre e amigo. Nada nos faz tão impressionante revelação de como era paradoxal o mundo ateniense e de como havia ali, misturadas às boas qualidades, fraquezas que breve conduziam à ruína — como essa amizade, que acabou com a morte violenta dos dois amigos, mas em tão diferentes condições. Com Alcibíades termina a longa guerra. Dominados pela disciplina de ferro, que constituía o seu único ideal político, em nada se distinguem os Espartanos dos bárbaros; e em nada sobrepujaram os outros gregos, a não ser no violento exercício militar e na cega obediência. Agora, penetravam eles no Piréu, acampavam na Acrópole, destruíam as extensas muralhas, capturavam a frota dos vencidos, exigiam a entrega de todas as colônias, obrigavam os outros a formar uma união de Estados sob a liderança de Esparta e derrubavam a democaracia ateniense, nomeando alguns poucos homens para governar.
Assim como outrora se atirava o bárbaro sobre o vencido, sem lhe trazer qualquer ideia nova, assim os motivos da decadência do povo cansado se assemelhavam aos motivos novamente assinalados em nossos dias. A democracia, que reinara 50 anos em Atenas, tinha apodrecido internamente, desde muito tempo. Os proletários, isto é, a maioria, haviam recebido concessões de Péricles, e as magistraturas eram facultadas aos pobres, que, naquele tempo, constituíam uma maioria sem instrução. Enquanto isso, retraíam-se os ricos. Os Sicofantas ¹, ou alcaguetes, se arvoravam em representantes do povo. Efetivamente, Atenas não foi levada à glória pela sua democracia, mas a despeito desta última. E a democracia provocou a queda de Atenas, porque, na verdade, divertia-se o Estado à custa do povo, que julgava governá-lo. Para a forma democrática de governo, tanto o século V a.C., como o século V d.C. ainda eram prematuros. Pois como se podia desenvolver uma verdadeira democracia, num Estado antigo, que possuía três classes de habitantes — cidadãos, estrangeiros e escravos, — com direitos completamente diversos? Como Atenas não era uma democracia verdadeira, ficou sendo vítima da autocracia espartana.
O único que assistiu a toda a guerra, até o fim, foi Sócrates, amigo do povo, mas inimigo da democracia. Em sua morte reside o único motivo de haver ele alcançado, acima de Alexandre, a maior fama entre os homens da Antiguidade. De todos os homens do Mediterrâneo ², que filosofaram tanto sobre a vida e a morte, dando nisto à humanidade um grande exemplo, foi Sócrates o único que morreu voluntariamente pela verdade. Pode-se dizer também que morreu como um gentleman.
Os suicídios de Brutus, Antônio e outros foram os de jogadores que haviam perdido e que temiam agora a escravidão. Também Sêneca quis fugir à ruína da sua felicidade e Empédocles, o filósofo, que, como dizem, se atirou dentro do Etna, saldou a sua conta de pessimista. César tombou lutanto contra covardes assassinos. Jesus implorou a Deus, na última noite, para que Este o salvasse. Dentre todos, pois, somente Sócrates renunciou à salvação e contrariou o seu instinto vital de conservação. Verdade é que ele tinha o dobro da idade de Jesus. Os juízes o aconselhavam a fugir, como outros já tinham feito. Ele não padecia de qualquer doença dolorosa, nem precisava dos Atenienses, pois qualquer indivíduo humano lhe servia como objeto de análises, as quais ele poderia prosseguir em qualquer lugar da terra. Antecipou, assim, os fundamentos morais da doutrina de Jesus; mas viveu-a até o fim da sua existência.
Mesmo que a história grega não nos tivesse deixado nenhum outro documento de beleza e sabedoria, senão a Apologia de Sócrates, o Ateniense, feita por Platão, isto só bastaria para elevar Atenas acima de todas as culturas subsequentes do Mediterrâneo. Ao mesmo tempo, contudo, a morte de Sócrates simboliza a malícia e amargura dos Atenienses. Pois, como acabaram todos esses homens?
Nenhum deles tombou na luta, nenhum morreu jovem; todos ficaram mais velhos do que era de supor-se, dada a sua debilidade física e a sua grande atividade. Dentre os poetas: Ésquilo morreu com 71 anos, Eurípides com 74, Aristófanes com cerca de 80. Dentre os filósofos: Sócrates com 71. Anaxágoras com 72, Heródoto com 75, Pitágoras com cerca de 76, Platão com 80, Isócrates com 99. Também não é certo que os Gregos achassem belo morrer na juventude. Desde Homero, manifestaram eles sempre o desejo de alcançar uma tranquila morte na velhice.
Se, dentre os maiores gregos que, no espaço de 150 anos, representaram a fina flor de Atenas, quisermos escolher aqueles cujos dons se desenvolveram em paz e tranquilidade, restar-nos-á um único, entre dezessete: Sófocles. O destino dos outros dezesseis revela a hostilidade social contra o gênio. Esses gregos morreram entre 456 e 322 a.C., perseguidos sempre entre as idade de 55 e 75 anos.
Ésquilo morreu no desterro; Aristides, já velho, foi expulso por cinco anos, de depois perdoado; Temístocles, expulso também, morreu em terra inimiga; Péricles foi denunciado e destituído; Fídias morreu na prisão; Ictinos fugiu e faleceu junto ao inimigo; Anaxágoras, expulso, condenado à morte, morreu também no desterro; Pitágoras, expulso, provavelmente morreu de fome; Heródoto pereceu no exílio; Eurípides, moralmente banido, morreu no estrangeiro; Tucídides foi expulso e assassinado; Alcibíades, como única exceção, foi expulso na mocidade, e depois assassinado; Sócrates foi condenado à morte; Platão foi vendido como escravo, e só mais tarde libertado; Aristóteles, acusado, fugiu e morreu longe da pátria; Demóstenes, perseguido, envenenou-se. Excetuando os dois últimos, que foram expulsos mais pelas circunstâncias do que pelos concidadãos, os demais nos mostram toda a malícia, impaciência, ciúme e ingratidão dos Gregos, dentro daquela democracia que a todos eles envolveu. E acabamos dando razão a Aristófanes ³.
É como se Fausto e Mefistófeles tivessem feito um pacto, para persuadir um povo de pensadores e artistas a destruir o que ele próprio havia criado. E foi uma felicidade para o mundo que o senso de beleza desse povo não o deixasse destruir também, juntamente com os mestres, as obras destes.
Mapa do Mar Mediterrâneo
Possui vasta biodiversidade abrigando cerca de 5% das espécies do planeta, dentre vegetais e animais.
Península Ibérica
Península Itálica
Península da Anatólia
Península Balcânica
A história do mar mediterrâneo remonta tempos muito antigos, de forma que diversas civilizações da Antiguidade se desenvolveram próximas ao Mediterrâneo, tal qual fenícios, macedônios, cartagineses, egípcios, gregos e romanos.
Link: https://www.todamateria.com.br/mar-mediterraneo/ 👈
8 comentários:
Prezad@,
Em carta endereçada a mim, datada de 14/07/2017, o historiador setelagoano por adoção enviou-me dois capítulos do livro intitulado O MEDITERRÂNEO: Destino de um oceano por EMIL LUDWIG (pseudônimo de Emil Cohn, escritor de ascendência judaica ✰ Breslau-Alemanha, 25/01/1881 - ✞ Moscia-Suíça, 17/09/1948).
No primeiro capítulo, embora tenha me enviado todo o texto, grifou apenas algumas passagens que caracterizavam bem os personagens, dispensando outras descrições que lhe pareceram menores; do outro, reproduziu o texto integral com os grifos do leitor atento às interpretações ousadas do autor.
Este artigo reproduz a carta e a forma como meu amigo deu destaque à linha de pensamento desenvolvida pelo autor, com base nos dois capítulos contidos mais precisamente na primeira seção do célebre livro chamada Livro Primeiro intitulado "O Descobrimento do Oceano" (nas páginas 99 a 106).
Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2023/12/receita-de-marcio-vicente-para-leitura.html 👈
Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei
Muito obrigado!
Precioso!
Grato pela lembrança. Que o Novo Ano nos proporcione outros festivos encontros com a literatura.
Muito bom!
Boas festas.
Parabéns!
Caro professor Braga
Empolgante trecho da obra de Emil Ludwig ! Uma descrição das ilustres personalidades clássicas da Era Áurea de Atenas num relato diacrônico do seu destino, que valem como roteiro de um filme !
Grato pela oportunidade da sua leitura.
Cumprimentos. Boa continuidade de realizações neste 2024 que se inicia.
Cupertino
Mais uma oportunidade de aprender.
Grata, amigo.
Hilma
O modelo "estatal, coletivista, militarista de Esparta, aparentemente era muito bem sucedido. Inclusive ganharam a "Guerra do Peloponeso" contra Atenas.
Hoje, quem for à Grécia terá inúmeros testemunhos da pujança de Atenas.
Mas... de Esparta não sobrou pedra sobre pedra. Há uma placa dizendo 'aqui era Esparta".
Postar um comentário