sábado, 19 de abril de 2025

RICARDO REIS E ALBERTO CAEIRO: A revelação pública há 100 anos


Por ANTÓNIO VALDEMAR *
Transcrevemos, com a devida vênia da revista do EXPRESSO, artigo publicado na edição de 18/04/2025, pp. 26-31.

Ricardo Reis


E aí está o mapa astral de Ricardo Reis, outro ilustre heterônimo de Pessoa. Sol em Virgem, Lua em Libra, Ascendente em Aquário. 19/09/1887, às 16:05, Lisboa/Portugal.


Alberto Caeiro

Aí está: também na caligrafia de Pessoa. Alberto Caieiro, 16 de abril de 1889, 13:45, Lisboa/Portugal. Um ariano, com VÊNUS em TOURO e Marte, regente de Áries, em TOURO. Note anotação do Pessoa: ‘Regulus a 28 e 38 de Leão’. / Crédito pela foto: https://cova-do-urso.blogspot.com/2008/04/mapas-de-fernando-pessoa-e-seus.html
 
 
Fernando Pessoa (✰ Lisboa, 13/06/1888 - ✞ Lisboa, 30/11/1935)

 
A revelação pública da poesia de Ricardo Reis e de Alberto Caeiro constitui um dos centenários mais significativos da vida e da obra de Fernando Pessoa. Verificou-se através dos cinco números da revista "Athena", editada desde outubro de 1924 até junho de 1925, data exata da publicação, embora o último número inscrevesse o mês de fevereiro de 1925. 
 
A poesia de Alberto Caeiro e a de Ricardo Reis, qualquer delas bem diferente uma da outra, representa uma das etapas fundamentais do modernismo em Portugal, apesar de não terem, na altura, a repercussão alcançada por Álvaro de Campos, cuja expressão contundente e provocatória se manifestou quer no “Orpheu”, em 1915, quer no “Portugal Futurista”, em 1917, quer, ainda, em cartas para os jornais a rebaixar, por exemplo, Afonso Costa, uma das personalidades políticas mais relevantes da República. 
 
Contudo, a revelação de Alberto Caeiro e de Ricardo Reis ficara limitada a círculos literários muito reduzidos. A opinião pública debatia-se com sucessivas crises políticas, sociais e militares que afetavam a ordem pública e provocavam uma contínua instabilidade: consecutivas quedas de governos (que chegaram a durar 24 horas), a explosão de bombas, atentados pessoais, até durante um funeral no Cemitério dos Prazeres... Tudo isto acontecia em Lisboa e repercutia-se através das outras cidades do país. 
 
Durante os seus trajetos em Lisboa, Fernando Pessoa anulava-se entre os transeuntes das ruas e os passageiros dos transportes públicos. Num dos testemunhos que chegaram ao nosso conhecimento, Ofélia Queiroz (1900–1991), a sua única e episódica namorada, traçou-lhe um retrato sumário: “Um senhor todo vestido de preto [...] com um chapéu de aba revirada e debruada, óculos e laço ao pescoço [...] ao andar, parecia não pisar o chão.” 
 
O poeta caminhando pelas ruas da cidade
 
Era um desconhecido. Privava apenas com os proprietários e funcionários dos escritórios onde traduzia para inglês e para francês correspondência comercial. Mantinha um convívio restrito com poucos amigos, em pequenas tertúlias instaladas em cafés e em restaurantes da Baixa, do Chiado ou do Terreiro do Paço. A vida privada de Pessoa — objeto de várias suposições, tais como homossexual, bissexual, misógino, onanista, abúlico — só chegou ao nosso conhecimento através de manuscritos dispersos no espólio e posteriormente reunidos, em 1966, num volume com o título genérico “Páginas Íntimas e de Auto-Interpretação”
 
Foi neste livro que Fernando Pessoa afirmou categoricamente: “Não encontro dificuldade em definir-me: sou um temperamento feminino com uma inteligência masculina. A minha sensibilidade e os movimentos que dela procedem, e é nisso que consistem o temperamento e a sua expressão, são de mulher. As minhas faculdades de relação — a inteligência, e a vontade, que é a inteligência do impulso — são de homem.” 
 
Esclareceu depois Fernando Pessoa: “Reconheço sem ilusão a natureza do fenómeno. É uma inversão sexual fruste. Pára no espírito. Sempre, porém, nos momentos de meditação sobre mim, me inquietou; não tive nunca a certeza, nem a tenho ainda, de que essa disposição do temperamento não pudesse um dia descer-me ao corpo. Não digo que praticasse então a sexualidade correspondente a esse impulso; mas bastava o desejo para me humilhar.” 
 
FERNANDO PESSOA EM "PÁGINAS ÍNTIMAS E DE AUTO-INTERPRETAÇÃO" 
 
Alberto Caeiro e Ricardo Reis completam, agora, 100 anos com os poemas incluídos na revista "Athena" e, posteriormente, na revista "Presença". Mais tarde, as edições da Ática, em volumes próprios, consagrados a Alberto Caeiro e Ricardo Reis, ambos em 1946, demonstraram a excecional dimensão de Fernando Pessoa.
 
"ATHENA": AS TRÊS POLÉMICAS

Os cinco números da revista "Athena" podem explicar aspetos fundamentais do universo heteronímico de Fernando Pessoa, o aparecimento de "O Guardador de Rebanhos", de Alberto Caeiro, e das "Odes", de Ricardo Reis. A revista é dirigida por Fernando Pessoa e por Rey Vaz (1891-1955), arquiteto, caricaturista e pintor, que esteve à frente da Escola Afonso Domingues, em Lisboa. (...) 
Por outro lado, a "Athena" não se limitou à publicação de Alberto Caeiro e Ricardo Reis. Incluiu, no contexto das revistas do modernismo, a primeira colaboração efetiva de uma mulher portuguesa, Mily Possoz (1888-1968). (...) 
Pintora, aquarelista e gravadora, Mily Possoz destacou-se entre os Cinco Independentes - que afinal eram sete - ao expor na Sociedade Nacional de Belas Artes. Trata-se da primeira grande exposição que veio consolidar as novas formas de expressão na pintura. 
Mas há ainda mais duas singularidades da "Athena": a colaboração de Mário Saa (1893-1971), como poeta que, no mesmo ano, se notabilizara com a edição do livro "A Invasão dos Judeus" (1925), na sequência de outro livro seu, "Portugal Cristão-Novo ou os Judeus na República" (1921). Ambos desencadearam, na primeira metade do século XX, a polêmica do antissemitismo. 
Finalmente, a colaboração de António Botto (1897-1959) na "Athena" deu lugar a outra polémica, em torno da afirmação, sem equívocos, da homossexualidade na literatura portuguesa. (...) 
Foram queimados os livros de António Boto, Raul Leal e Judith Teixeira no pátio do Governo Civil de Lisboa. As campanhas promovidas pela Liga de Ação dos Estudantes de Lisboa, empenhada na defesa da moral e dos bons costumes, contribuíram para intensificar a indignação pública. Elas eram encabeçadas por Pedro Teotónio Pereira e Marcello Caetano, ambos apoiantes em 1926 da instauração da ditadura militar e ambos, posteriormente, ministros de Salazar. 
 
A GÉNESE DOS HETERÓNIMOS 
 
O acolhimento dispensado a Fernando Pessoa para colaborar na revista “Presença” (1927–1940) foi, sem dúvida, da maior importância para a divulgação da sua obra ortónima e heterónima. As numerosas cartas que Pessoa dirigiu a José Régio, a João Gaspar Simões e a Adolfo Casais Monteiro documentam a origem dos heterónimos, fundamentalmente Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. Sem, todavia, remontar aos primórdios, aos 6 anos, na altura em que morava em Lisboa, na Rua de São Marçal, e inventou o Chevalier de Pas, que alguns biógrafos e críticos admitem ser um duplo da figura do pai, Joaquim Seabra Pessoa, falecido a 12 de junho de 1893. 
 
Em 1899, Fernando Pessoa concebeu o segundo heterónimo. Vivia na África do Sul com a mãe e o padrasto e frequentava a Durban High School. Deu-lhe o nome de Alexander Search, personagem inspirado em leituras de escritores de língua inglesa, entre os quais Edgar Allan Poe, um dos autores que o acompanharam a vida inteira. Estes dois heterónimos assinalam o início do debate íntimo e profundo para romper a solidão em que mergulhara. Era a busca obsessiva de uma companhia para dialogar com os seus próprios labirintos. 
 
Mas é na carta dirigida a Adolfo Casais Monteiro — alguns meses antes de falecer — que Fernando Pessoa descreveu em pormenor a génese dos principais heterónimos que lhe deram renome universal: “A 8 de março de 1914 acerquei-me de uma cómoda alta e, tomando um papel, comecei a escrever, de pé, como escrevo sempre que posso. E escrevi trinta e tantos poemas a fio, numa espécie de êxtase cuja natureza não conseguirei definir. Foi o dia triunfal da minha vida, e nunca poderei ter outro assim. Abri com um título, ‘O Guardador de Rebanhos’. E o que se seguiu foi o aparecimento de alguém em mim, a quem dei desde logo o nome de Alberto Caeiro. Desculpe-me o absurdo da frase: aparecera em mim o meu mestre.” 
 
Pessoa acrescenta: “Aparecido Alberto Caeiro, tratei logo de lhe descobrir — instintiva e subconscientemente — uns discípulos. Arranquei do seu falso paganismo o Ricardo Reis latente, descobri-lhe o nome e ajustei-o a si mesmo, porque nessa altura já o via. E, de repente, e em derivação oposta à de Ricardo Reis, surgiu-me impetuosamente um novo indivíduo. 
 
Múltiplo e vário, homem da cidade por excelência, Álvaro de Campos quer “sentir tudo de todas as maneiras”. Adotou uma escrita torrencial para comunicar as transformações operadas pela civilização industrial e mecânica que caracterizam o século XX. A “Ode Triunfal” e a “Ode Marítima”, ambas publicadas em 1915 no “Orpheu”, traduzem a impetuosidade do futurismo, na sua fase mais imperativa, frenética e audaciosa. 
 
Já a “Tabacaria”, publicada em 1927 e com o maior destaque na revista “Presença”, tem outra respiração. A sequência narrativa leva-nos a questionar a luta contra o esquecimento, o apagar da memória, a aguda perceção da vulnerabilidade da condição humana: “Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./ À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo.” Fernando Pessoa, logo no princípio, é direto. Explora a vulgaridade do quotidiano. As palavras encontram-se carregadas de uma ansiedade latente, de um desencanto visceral, de um tédio exorbitante e desmedido. O dia seguinte é (e será sempre) mais do mesmo, a sucessão da fatalidade, da angústia, do vazio e do desespero. 
 
Existiam alguns textos dispersos de Bernardo Soares. Só em 1929, passados mais cinco anos, ele fará a sua estreia pública. Contudo, o “Livro do Desassossego” só virá a ser publicado em 1982. Ou seja, 47 anos depois da morte de Pessoa. Qualquer Prémio Nobel da Literatura desejaria ser o autor desta obra de génio. 
 
O DIA TRIUNFAL NUNCA EXISTIU 
 
Uma investigação liderada por Ivo de Castro, numa equipa que, entre outros, integrou Luís Fagundes Duarte e João Dionísio, procedeu ao estudo dos manuscritos, à análise meticulosa de cada poema, de cada verso, da obra ortónima e heterónima, e de outros documentos do espólio de Pessoa. 
 
Ficou demonstrado que o dia triunfal, o histórico dia 8 de março de 1914, nunca existiu, tal como Pessoa o descrevera. Era uma ficção engenhosa para a posteridade. As contradições são evidentes. A versão de Pessoa, na carta a Casais Monteiro, não corresponde àquela versão: assim chegou a esta conclusão o grupo de trabalho que procedeu, durante anos, à leitura sistemática da correspondência para diversos destinatários e de numerosos outros manuscritos depositados na Biblioteca Nacional. 
 
Seja como for, os poemas de Alberto Caeiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos concorreram para a universalidade de Fernando Pessoa, a partir das décadas de 50 e 60 do século XX, ao verificar-se a projeção nacional e internacional da sua obra ortónima e heterónima. 
 
CAEIRO, O ENCONTRO COM A LEZÍRIA 
 
A presença humana e geográfica de Alberto Caeiro tem “a nitidez de uma fotografia”. Deixou de ser uma contemplação errante e misteriosa, coberta de névoas e de brumas. Escreveu Caeiro: “Eu não tenho filosofia: tenho sentidos.../ Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é./ Mas porque a amo, e amo-a por isso,/ Porque quem ama nunca sabe o que ama/ Nem por que ama, nem o que é amar...” 
 
Alberto Caeiro interroga-nos olhos nos olhos. O seu mundo exterior não mergulha no vago e no indeciso. Identificou-se com todo o vigor e autenticidade ao abrir a série de poemas “O Guardador de Rebanhos”: “Minha alma é como um pastor,/ conhece o vento e o sol/ e anda pela mão das estações/ a seguir e a olhar./ Toda a paz da Natureza sem gente/ vem sentar-se a meu lado.” Ou então nos “Poemas Inconjuntos”, que completam a conceção do mundo de Alberto Caeiro: “Com filosofia não há árvores: há ideias apenas./ Há só cada um de nós, como uma cave./ Há só uma janela fechada, e todo o mundo lá fora;/ — E um sonho do que se poderia ver se a janela se abrisse,/ que nunca é o que se vê quando se abre a janela.” 
 
Aliás, o drama “O Marinheiro”, cuja publicação fora recusada na revista “Águia” — onde Pessoa era colaborador — e virá a ser inserido no primeiro número do “Orpheu”, já demarcava um afastamento das conceções estéticas, da visão saudosista e das linhas doutrinárias da Renascença Portuguesa definidas por Teixeira de Pascoaes, Leonardo Coimbra e Jaime Cortesão. 
 
Portanto: Alberto Caeiro apresenta-se como um Teixeira de Pascoaes virado do avesso. Nem António Nobre, sempre a incutir lamentações nostálgicas. Caeiro é um discípulo de Cesário Verde, na frontalidade da abordagem e dissecação da realidade. 
 
REIS, O UNIVERSO INTEMPORAL 
 
O outro caso específico é Ricardo Reis. Constitui a oposição ao fascínio da lezíria ribatejana de Alberto Caeiro. Acentuou a supremacia da razão em face da emoção, sem o discurso exuberante de Alberto Caeiro e, sobretudo, a vibração da “Ode Triunfal”, da “Ode Marítima” e os meandros surpreendentes da “Tabacaria”. Ricardo Reis celebra a beleza intemporal de tudo quanto vê, de tudo quanto ouve, de tudo quanto sente. Assim o confirma em vários excertos que transcrevemos das suas odes: “Vê de longe a vida./ Nunca a interrogues. Ela nada pode/ dizer-te,/ a resposta está além dos deuses.” Há um gosto sóbrio de fruir e exaltar os prazeres de cada dia: “quão breve tempo é a mais longa vida”; “gozemos o momento”; “aguardando a morte como quem a conhece”; “quer gozemos, quer não gozemos, passamos o rio”; “sem ódios, nem paixões que levantam a voz/ nem invejas que dão movimento demais aos olhos,/ Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,/ e sempre iria ter ao mar”... 
 
Ricardo Reis assimilou a cultura clássica que tem como paradigma as “Odes” de Horácio. Possui o sentido da medida, o ritmo e a precisão de cada verso. A pluralidade dos silêncios alerta-nos para situações que transcendem a rotina, a construção geométrica não extingue o rasgo inconfundível da sua imaginação criadora. 
 
A INSCRIÇÃO NO TÚMULO 
 
Nos seus 47 anos de vida, a maior parte dos quais passados em Lisboa, Fernando Pessoa ia de rua em rua, como qualquer outro cidadão. O ambiente desgastante da cidade prolongava-se à mesa do café, nos escritórios onde trabalhava, na solidão dos quartos alugados. É melhor citar Bernardo Soares ao mencionar as rotinas que o sufocavam — “as secretárias velhas do escritório”, “a pobreza das ruas intermédias da Baixa usual” e “a náusea da quotidianidade enxovalhante da vida”... 
 
É certo que Fernando Pessoa manifestou a urgência da mudança. Desejava “criar um outro mundo, igual a este, mas com outra gente”. Contudo, eram tantas as impossibilidades que se limitava a exigir, numa das “Odes” de Ricardo Reis: “Para ser grande sê inteiro/ Sê todo em cada coisa./ Põe quanto és/ no mínimo que fazes.” 
 
Estes versos inscritos no túmulo de Fernando Pessoa, no claustro dos Jerónimos, constituem o legado do seu carácter, para honrar e cumprir o que há de mais nobre na condição humana. De resto, cada poema de Fernando Pessoa ou dos seus heterónimos consiste numa viagem à sua própria vida, às nossas vidas e a muitas outras vidas imaginadas. 

* Jornalista-carteira profissional número Um e investigador;  sócio efetivo da Academia das Ciências de Lisboa e sócio correspondente português para a ABL-Academia Brasileira de Letras-cadeira nº 3.

8 comentários:

Francisco José dos Santos Braga disse...

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...
Prezad@,
O jornalista açoriano ANTÓNIO VALDEMAR comemora o primeiro centenário do lançamento da poesia de Alberto Caeiro e a de Ricardo Reis, ambos heterônimos de FERNANDO PESSOA, por representarem uma das etapas fundamentais do modernismo português.

Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2025/04/ricardo-reis-e-alberto-caeiro-revelacao.html

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Francisco José dos Santos Braga disse...

Pedro Rogério Moreira (jornalista e sócio da Gracián Telecom, cronista e memorialista brasileiro) disse...
Muito obrigado, apreciei.

Francisco José dos Santos Braga disse...

Diamantino Lourenço Rodrigues de Bártolo (professor, escritor e presidente do Núcleo Académico de Letras e Artes de Portugal-NALAP) disse...
Muito obrigado
Boa Páscoa
Abraço.
Diamantino

Francisco José dos Santos Braga disse...

Anderson Braga Horta (poeta, escritor, ex-presidente da ANE-Associação Nacional de Escritores e membro do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, cujo livro mais recente de novembro 2024, Iniciações, revisita os anos felizes de sua infância na Cidade de Goiás) disse...
Boa noite e boa Páscoa, Francisco.
Obrigado pelas duas excelentes mensagens.
Abraços
Anderson

Geraldo Reis Poeta disse...

Parabéns ao António Valdemar pela excelente matéria. Vejo, pelo registro que foi lida por Anderson Braga Horta, raro e um dos meus prediletos poetas, verdadeiro astro constelação de nossos maiores. E, registre-se que é mineiro, de Carangola. Quando passar pelo blog, Anderson receberá meu abraço poético.

Francisco José dos Santos Braga disse...

Raquel Naveira (membro da Academia Matogrossense de Letras e, como poetisa publicou, entre outras obras, Jardim Fechado, antologia poética em comemoração aos seus 30 anos dedicados à poesia) disse...
Sim, caro Francisco Braga.
Temos dois grandes ciclos: o camoniano e o pessoano.
Abraço fraterno,
Raquel Naveira

Francisco José dos Santos Braga disse...

Geraldo Reis (poeta, membro da Academia Marianense de Letras e gerente do Blog O Ser Sensível) disse...
Parabéns ao António Valdemar pela excelente matéria.

Francisco José dos Santos Braga disse...

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...
Caro professor Braga.

Grato pela oportunidade de leitura desta apresentação e dessa análise sobre a complexidade artística e espiritual de Pessoa.
Cumprimentos,

Cupertino