sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Colaborador: Oscar Araripe

Oscar Araripe (n. Rio de Janeiro, 19 de Julho de 1941), é escritor e pintor brasileiro. Formado em 1968 pela Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro, foi eleito para o Diretório do Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), e militou na Ação Popular (AP).

Foi bolsista na Universidade Pro-Deo, de Roma, Itália e frequentou seminários na Universidade de Harvard, USA. Jornalista no Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Última Hora, escreveu o ensaio China, o Pragmatismo Possível, 1974 - e editou, com Augusto Rodrigues, o jornal Arte e Educação. É membro fundador da INSEA, Sociedade Internacional de Educação Através da Arte.

Autor da trilogia literária Maria, Marta e Eu, sua obra foi analisada por Antônio Houaiss, Eduardo Portela, José Paulo Moreira da Fonseca, Márcio Souza e Vladimir Palmeira. Na Pintura introduziu a vela náutica (dracon poliester) como suporte (1984), o film laser (como substituto do papel vegetal, onde também inovou) e desenvolveu técnicas próprias, como as transparências obtidas pelas pinturas por trás dos suportes, o uso dos markers e da aquarela acrílica. Tais inovações permitiram-lhe, inclusive, expor permanentemente ao ar-livre grandes telas, com estruturas de ferro como moldura. Sua obra Extinção Nunca Mais, exposta durante a Conferência das Nações Unidas, Eco-92, no Jardim Botânico do Rio de Janeiro, atingiu público estimado de 2 milhões.

Pintor paisagista, marinista, realista e subjetivo, possui vasta obra, em fase de catalogação pela Fundação que leva seu nome. Sua obra de pintura e desenho, inovadora, alegre e vivaz, mereceu a atenção crítica de Frederico de Moraes, Jean Boghici, Sérgio Rouanet, Luiz Galdino, Mário Margutti, Milton Ribeiro, Fernando Lemos, Alberto Beuttenmuller, Tertuliano dos Passos, Marylka Mendes, Wilson Lima e Gustavo Praça. A destacar-se ainda sua obra Os Pilares, de 1200 imagens, e seus bicos-de-pena sobre Tiradentes e São João del Rei, Ouro Preto, Bahia e Ceará, assim como seus eróticos, de grande pureza, e seus jarros de flores de grande frescor.

Retratou três heróis brasileiros: Tiradentes, Bárbara de Alencar e Tristão Araripe, os dois últimos seus parentes. É citado na Bibliografia do Grande Dicionário Aurélio e verbete na Enciclopédia da Literatura Brasileira, de Afrânio Coutinho. Presentemente escreve Minha Vida de Pintor, que disponibiliza em seu site www.oscarararipe.com.br, onde apresenta suas idéias sobre a pintura, a literatura e a vida em geral.

Realizou quase uma centena de exposições, majoritariamente individuais, no Rio, em Minas, na Bahia, em Brasília, no Ceará e em São Paulo. Expôs nos Estados Unidos, França, Espanha, Eslovênia, Grécia, Cuba e México. Possui galeria pessoal em Tiradentes desde 92, e é presidente da Fundação Oscar Araripe (www.oafundacao.org.br). É casado com Cidinha Ribeiro de Alencar Araripe.

Em 2008 recebeu o título de Cidadão Honorário de Tiradentes, foi eleito para a Academia de Letras de São João Del Rei. No mesmo ano expôs em Cataguases, na Galeria Tratos Culturais, em São Paulo na galeria do BNPParibas e no Centro Cultural de Texcoco e na Bienal de Chapingo, ambos no México.

Contatos:
www.oscarararipe.com.br
www.oafundacao.org.br

Textos de Oscar Araripe neste Blog:

- Não é bom que Tiradentes morra

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