terça-feira, 7 de outubro de 2014

HOMENAGEM DO CENTRO ARTÍSTICO E CULTURAL A QUATRO SÃO-JOANENSES NATOS E UM, DE CORAÇÃO (duas crônicas de Gentil Palhares)


Por Gentil Palhares (☆ Formiga, 1909 ✞ São João del-Rei, 1994) ¹


"O   CENTRO   ARTISTICO   E   CULTURAL   E   A   SOCIEDADE   SANJOANENSE     vão homenagear, no dia 15 deste, cinco grandes nomes das letras e das artes do Brasil. – Quatro deles são Sanjoanenses natos." Martins de Oliveira, J. Dangelo, Lincoln de Souza, Oranice Franco e Gustavo de Carvalho – "O Maestro Guaraná" – os homenageados. 

O Centro Artístico e Cultural da Faculdade de Filosofia de São João del-Rei ² vai prestar delicada e justíssima homenagem a cinco grandes titulares das letras e das artes de nossa terra. Alguns dêles, filhos de São João del-Rei, outros, aqui radicados por laços de família e, sobretudo, pela afeição sincera que sempre dedicaram a São João del-Rei. Entre êstes desponta a figura invulgar do Desembargador Cândido Martins de Oliveira Junior, que aqui exerceu, por muitos anos, a magistratura, sendo hoje, inegàvelmente, um nome de projeção internacional, seja como devotado cultor do Direito, seja como literato de escól, com um belo manancial de obras de grande valor, em prosa e poesia, muitas delas premiadas, inclusive, pela Academia Brasileira de Letras. Dotado de delicada sensibilidade, o Dr. Cândido Martins de Oliveira é um expoente máximo da cultura brasileira. Lincoln de Souza, Oranice Franco, José Dangelo e Gustavo de Carvalho – o conhecido Guaraná – são todos sanjoanenses que se incumbiram de projetar o renome de nossa terra, no campo da cultura e das artes, para muito além de nossas fronteiras.
Todos conhecemos os belos trabalhos de Lincoln de Souza, como escritor, jornalista de pulso e poeta mavioso. Oranice Franco já se impôs à admiração de todos os brasileiros, pela fôrça de seu talento e pelo fulgor de sua invejável capacidade de imaginação criadora. Seus belos contos constituem, hoje, uma das muitas maravilhas do mundo infantil, onde Oranice se apresenta aos seus milhares de ouvintes e leitores mirins, sob a figura venerável e carinhosa de "Tio Janjão"... José Dangelo, o conhecidíssimo J. Dangelo, dispensa comentários. Muito jovem ainda, já se impôs à admiração e ao respeito do nosso grande mundo científico, como professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Minas Gerais. Poeta de rara sensibilidade, jornalista de fôlego, é êle, sem dúvida, um dos mais graduados valores da intelectualidade de Minas Gerais. Por seu turno, Gustavo de Carvalho, – o popularíssimo e consagrado compositor "Guaraná" – é hoje mundialmente famoso, como musicista de renome internacional. Como regente de uma das grandes orquestras da Rádio Nacional vem êle se impondo, há muitos anos, ao respeito e à admiração dos amantes da sublime arte da música, dentro e fóra do território nacional.
Como se vê, a iniciativa do CENTRO ARTÍSTICO E CULTURAL, através de seu ilustre e operoso Presidente, – o Reverendíssimo Padre Luiz Zver, não podia ter sido mais feliz, merecendo, pois, todo o nosso aplauso, todo o nosso apôio. Estamos ansiosos para que chegue o dia 15 dêste, para que a sociedade sanjoanense que, por certo, afluirá em peso ao majestoso salão de festas do Minas Futebol Clube, possa assistir às homenagens que todos nós vamos tributar a tão ilustre quão dignos cidadãos.
O programa das solenidades está sendo cuidadosamente elaborado, com aquêle bom gosto e aquela distinção que são o principal característico das festas do CENTRO ARTÍSTICO E CULTURAL e, assim, vamos assistir, pelo que estamos informados, a uma festa nunca vista em nossa terra, não só pelo delicado requinte de que se revestirá, como também e principalmente pela originalidade e beleza dos números de música e de declamação de diversas poesias de autoria dos ilustres homenageados, que teremos a oportunidade de apreciar.
A bela e oportuna iniciativa do CENTRO ARTÍSTICO E CULTURAL que hoje estamos comentando é, sob todos os aspectos, felicíssima – sobretudo porque ela vem fazer jús, mais uma vez, ao renome de que desfruta São João del-Rei, de cidade culta e ciosa de suas responsabilidades, como berço que sempre foi dos mais nobres e delicados sentimentos da alma cívica do Brasil.


Fonte: DIÁRIO DO COMÉRCIO, Ano XXIII, nº 6469, 13 de maio de 1960.

I.  DUAS CRÔNICAS DE GENTIL PALHARES

PALESTRAS – HOMENAGEM!

Realiza-se hoje, no salão de festas do Minas, às 20 horas, anunciada palestra que será feita pelo escritor conterrâneo – Lincoln de Souza, autor de várias obras, entre as quais o admirável Contam Que… O tema, inédito em nossa terra – OS ÍNDIOS DO BRASIL – constitui algo interessante e sôbre ser educativo, é, por outro lado, atraente, por isso que será projetado na tela, dando-nos uma idéia nítida da vida, usos e costumes dos nossos irmãos das selvas. Lincoln de Souza, filho de São João del-Rei, foi redator de A NOITE e repórter de A NOITE ILUSTRADA. Como repórter desempenhou missão nas selvas, convivendo com os xavantes do Roncador, aos quais chama “meus amigos silvícolas”. Regressando de seu trabalho jornalístico junto aos índios, publicou na imprensa do Rio diversos artigos em tôrno da existência dêsses nossos irmãos, escrevendo depois duas obras sôbre o assunto: Ensaios Sôbre os Xavantes e Os Xavantes do Roncador, sendo esta última obra premiada pela Academia Brasileira de Letras.
Inteligente e culto, o autor de Contam Que… promete brindar seus conterrâneos com duas palestras interessantíssimas, sendo que a segunda será na séde da Associação dos Sargentos, domingo, às 10 horas, sobre o tema – A CRIANÇA. O assunto – recomenda-nos o conferencista – diz respeito de perto às nossas moças e meninas-moças. Falará, também, sôbre a nossa São João del-Rei de 40 anos passados, evocando os seus vultos e os seus acontecimentos, num retrospecto saudoso e vivo, porque as cinzas do passado quanto mais recuam no tempo, mais as sentimos no coração e mais vivas afloram no pensamento dos que vão marchando para o ocaso da vida. Lincoln de Souza, com sua verve e sua graça, seu talento e habilidade, nos proporcionará momentos de enlêvo, verdadeiro recreio do espírito, nêsse fim de semana, depois do dever cumprido no trabalho árduo das atividades humanas. O Centro Artístico e Cultural está convidando os sanjoanenses a comparecerem a essas conferências, não sòmente para que ilustremos os nossos espíritos, mas sobretudo para que prestigiemos o autor de “CONTAM QUE…”, filho ilustre de São João del-Rei, cidadão que, pelo esfôrço próprio, pelo relêvo de sua inteligência a serviço das letras, tanto tem sabido honrar e enobrecer a sua terra natal.
Dia 15, domingo, às 11 horas, no Minas, serão homenageados, com um almôço, o conferencista acima e os demais amigos sanjoanenses Cândido Martins de Oliveira, Oranice Franco, Dr. José Dângelo e Gustavo de Carvalho (Guaraná).
Será uma festa dos corações e dos espíritos, nesta época mecanizada e materializada, quando tudo resvala para os acometimentos subalternos, em detrimento das coisas que brotam da alma e nos transportam aos páramos do Belo e do Sublime. Ouviremos os tribunos e os poetas, alguns dêstes, como Castanheira Filho e Asterack de Lima, “Violetas dos Alpes solitários”, mas que, agora, vão cantar na amplidão, como o rouxinol nos dias de sol, embalados pelas musas.
Pe. Luiz Zver, êste D. Hélder sanjoanense, falou-nos textualmente: “as homenagens aos intelectuais de São João del-Rei continuarão, como recompensa e estímulo.”

Fonte: DIÁRIO DO COMÉRCIO, Ano XXIII, nº 6.470, 14 de maio de 1960, p. 4.


VERDADEIRA APOTEOSE A FESTA DO CAC!... 

Revestiu-se de verdadeira apoteose a tertúlia literária realizada pelo CENTRO ARTÍSTICO E CULTURAL, no imponente salão de festas do Minas Futebol Clube, em homenagem aos literatos e artistas são-joanenses, que, fóra do torrão natal, vêm honrando, enobrecendo e elevando o nome de São João del-Rei.

A INICIATIVA

O CAC, sob a eficiente presidência do Pe. Luiz Zver, foi buscar os intelectuais são-joanenses, que se acham no Rio e Belo Horizonte, para início de uma série de homenagens que se propõe render aos nossos cultôres das letras e das artes. Trata-se de um tributo de gratidão e reverência a êsses valôres, que constituem um exemplo à juventude que desponta, nessa marcha intérmina das gerações passantes. Assim é que, de início, foram convocados os literatos Dr. Cândido Martins de Oliveira (sãojoanense de coração), Lincoln de Souza, Oranice Franco, Dr. José Geraldo Dângelo e Gustavo de Carvalho (Guaraná), êste compositor, orquestrador e maestro.

A PRIMEIRA CONFERÊNCIA: dia 14, às 20 horas, no salão do Minas Futebol Clube, com uma seleta assistência, Lincoln de Souza, autor das lendas de “CONTAM QUE…”, especialmente convidado, deu início à sua excelente palestra sôbre os silvícolas do Brasil. Conhecedor profundo do assunto, por ter convivido com os xavantes, em missão jornalística, o conferencista fez uma explanação perfeita da vida, usos e costumes dêsses nossos irmãos das selvas, concretizando as suas palavras com projeções luminosas na tela.

A SEGUNDA CONFERÊNCIA foi no dia 15, na Associação dos Sargentos, quando Lincoln de Souza foi ouvido e aplaudido por uma numerosa assistência, destacando-se o elemento feminino, na fôrça da sua graça e da sua mais alta expressão de cultura, por isso que se achavam presentes grande número de nossas educadoras e de alunas do Colégio N. S. das Dôres. O TEMA foi A CRIANÇA e o conferencista, verdadeiro esteta dos segrêdos literários, garimpeiro das rimas, fez aflorar, com habilidade e arte, um filão desconhecido, desenvolvendo um assunto pedagógico-educacional sob admirável forma lírica, em que se casavam a prosa e o verso, para transformar em verdadeiro poema a sua palestra de cunho tão delicado. “Acabamos de ser transportados aos páramos, num enlêvo dulcíssimo e inesquecível!” – afirmou Pe. Luiz Zver ao término da conferência. E suas palavras foram ditas com justa razão…

A HOMENAGEM,  O ALMÔÇO 

 No mesmo dia 15, às 13 horas, teve início o almôço oferecido aos homenageados, no salão esplendente do Minas Futebol Clube, ao qual compareceu quase uma centena de amigos e admiradores dos intelectuais ora distinguidos, num requintado cunho de elegância. Visìvelmente emocionados tomaram assento à mesa, ladeando o presidente do CAC, o Dr. Cândido Martins de Oliveira e sua filha senhora Marília Martins de Oliveira Neves; Dr. José Geraldo Dângelo acompanhado de sua espôsa senhora Maria Amélia Dorneles Dângelo e sua tia Margarida Dângelo; Oranice Franco e sua irmã doutora Berenice Franco; Gustavo de Carvalho e sua senhora, D. Nair Pereira de Carvalho e Lincoln de Souza acompanhado de sua prima Gilda Teixeira.

A PARTE ARTÍSTICA

Ao preâmbulo do fino almôço foi nota de relêvo a parte artística, quando os homenageados, surprêsos, ouviram interpretações de suas poesias e composições musicais, estas últimas do insigne maestro Gustavo de Carvalho. A professôra Mercês Bini Couto, detentora absoluta do segrêdo dos teclados, acompanhou ao piano, em primorosos números de canto, as aplaudidas cantoras Leila Taier, Stela Neves Vale e Wilma Duarte. Declamaram, com arte e encantamento, a senhora Marília Martins de Oliveira Neves, Wilma Duarte e a galante menina Maria Elisabeth de Araujo e Silva, fechando a parte artística o dueto de cordas, com Milton Couto e Jorge Sade. Todos os convivas se extasiaram naquela legítima apoteose, nota alta, indiscutìvelmente, do programa elaborado com o senso e o equilíbrio do gosto artístico de que é dotado o Presidente do CAC.

OS DISCURSOS – OS POEMAS

Uma plêiade de intelectuais sãojoanenses, constituida de tribunos do quilate de Mozart Novais, Drs. Elpídio Ramalho, José Luiz Baccarini e de poetas da estirpe de Asterack Germano de Lima, Castanheira Filho, Dr. Altivo Sette e Bernardino Peixoto – cantou bem alto na prosa e no verso, os méritos dos homenageados ilustres, em cambiantes, que iam da alegria às lágrimas, das reminiscências pitorescas de suas vidas, aos rebuscos de ângulos às vêzes doridos, como se deu com as vibrantes orações de Elpídio Ramalho e Mozart Novais. Num gesto simpático, falou por último, numa saudação elegante, o Dr. Cid de Souza Rangel, em nome da Sociedade de Medicina.

OS AGRADECIMENTOS
 
Como se num verdadeiro duelo literário responderam às saudações recebidas, em nome dos agraciados, os Drs. Cândido Martins de Oliveira e José Geraldo Dângelo, uma geração distanciada da outra, aquela austera, pelos fatôres compreensíveis da veneranda figura do magistrado, esta mais livre, moça, leve como as penas, não menos vibrante porém, não menos fecunda e não menos sábia do que a primeira, não desmentindo o orador as tradições da família a que pertence. E ambos, o Passado e o Presente, o ínclito magistrado e o jovem médico, formaram um contraste nos conceitos emitidos com segurança e bravura literária, brindando-nos com suas magníficas peças oratórias. O moço médico, incisivo, espírito voltado para a crítica sincera e franca, fez do seu discurso um estudo psicológico dos valôres humanos, no seu lado positivo e negativo. E num epílogo, num arrôjo de inesquecível lembrança, estateando-se aos olhos de todos – vamos, agora, à intimidade do literato – JOTA DÂNGELO declamou, colocando em nossas mãos o seu coração, a sua alma, a sua alma de verdadeiro artista!


FREI NORBERTO
 
Como presentes estavam muitos dos alunos de frei Norberto, Dr. Altivo Sette, emocionado, pediu um minuto de silêncio à sua memória.
O oferecimento da homenagem foi feito, em nome do CAC, num feliz discurso, pelo professor José do Carmo Barbosa, secretário do mesmo. E terminando esta reportagem, quero fazer minhas as opiniões que ouvi dessas celebrações magníficas e imponentes: Em São João del-Rei ainda não se fez igual, em se tratando de cultura artística e literária!...
Foi a primeira vez!...
E dizem que, por isso, terminando aquela tarde de inolvidável lembrança, a própria Natureza chorou, caindo a chuva, que chapinhava as coisas, como lágrimas de saudades!...

Fonte: DIÁRIO DO COMÉRCIO, Ano XXIII, nº 6.473, 18 de maio de 1960.


II.  NOTAS EXPLICATIVAS DE FRANCISCO JOSÉ DOS SANTOS BRAGA


¹   É respeitada rigorosamente a grafia utilizada pelo autor na época em que os textos foram escritos.

²  Os três textos referentes ao C.A.C. homenageando os cinco intelectuais têm respectivamente as seguintes datas: 13 de maio de 1960, anunciando o evento; 14 de maio, noticiando as palestras que seriam proferidas por Lincoln de Souza, uma no sábado à noite ("Os Índios do Brasil") e a outra, na manhã do domingo ("A Criança"), seguidas da homenagem (o almoço, a parte artística, os discursos, a declamação de poemas e os agradecimentos); e, finalmente, 18 de maio, fazendo um balanço do grande sucesso que tinha sido o evento cultural promovido pelo C.A.C..
É bem provável que o anúncio do dia 13 de maio de 1960 não tenha sido da autoria de Gentil Palhares, mas da redação do próprio jornal, sobre as homenagens a serem prestadas pelo C.A.C. aos cinco intelectuais nos dois dias seguintes (14 e 15 de maio de 1960) em São João del-Rei. Os outros dois textos (dos dias 14 e 18 de maio de 1960) são inegavelmente de Gentil Palhares, eis que vêm assinados por ele. Gentil Palhares, como membro do C.A.C., sabia que seria um equívoco tratar esse sodalício cultural como órgão "da Faculdade de Filosofia de São João del-Rei", estabelecendo desta forma uma inequívoca filiação daquele com a FDB-Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São João del-Rei, que nunca houve, apesar de Pe. Luiz Zver ser "o decano da Faculdade de Filosofia". Talvez por isso, o equívoco da redação do jornal.
A escolha de Zver para presidir do C.A.C. era considerada "garantia da manutenção de seus elevados princípios, mas nem todos sabem, pela modéstia que envolve êsse guia espiritual extraordinário, que êle é também a personificação da sabedoria em difíceis e variados setores da cultura universal. Filósofo e professor eminente, mais brasileiro do que muitos que aqui nasceram, o Pe. Luiz Zver é uma presença que honra esta cidade, pelos seus incomensuráveis atributos de pensador e mestre." No mesmo texto referente ao C.A.C., mostrei que, nas palavras do próprio primeiro presidente, a denominação de "Centro Artístico e Cultural de São João del-Rei" prevaleceu sobre a ideia de  uma "Academia Sanjoanense de Letras", porque o primeiro nome era "incomparàvelmente mais amplo e mais livre". Pe. Luiz Zver deixou claro naquele texto que "a mudança de denominação envolve não só uma questão de palavras, mas de rumos, de campo de ação, de fins e de meios."
Não obstante os argumentos expostos e com a ressalva que fiz acima, achei por bem manter o referido anúncio do dia 13 de maio de 1960 a fim de retratar mais fielmente a importância que os jornais davam a eventos eminentemente culturais em nossa terra.
(Cf. http://bragamusician.blogspot.com.br/2013/07/pe-luiz-zver-frente-do-cac-centro.html)


III.  AGRADECIMENTO


Gostaria de deixar aqui consignada minha gratidão a todos os funcionários da Biblioteca Municipal Baptista Caetano de Almeida, de São João del-Rei, sobretudo à Bibliotecária-Chefe, Dra. Rosy Mara Oliveira, pela colaboração à realização desta pesquisa.


* Francisco José dos Santos Braga, cidadão são-joanense, tem Bacharelado em Letras (Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, atual UFSJ) e Composição Musical (UnB), bem como Mestrado em Administração (EAESP-FGV). Além de escrever artigos para revistas e jornais, é autor de dois livros e traduziu vários livros na área de Administração Financeira. Participa ativamente de instituições no País e no exterior, como Membro, cabendo destacar as seguintes: Académie Internationale de Lutèce (Paris), Familia Sancti Hieronymi (Clearwater, Flórida), SBME-Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (2º Tesoureiro), CBG-Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio de Janeiro), Academia de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei-MG, Instituto Histórico e Geográfico de Campanha-MG, Academia Valenciana de Letras e Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, Academia Divinopolitana de Letras, Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, Academia Taguatinguense de Letras e Academia Barbacenense de Letras. Possui o Blog do Braga (www.bragamusician.blogspot.com), um locus de abordagem de temas musicais, literários, literomusicais, históricos e genealógicos, dedicado, entre outras coisas, ao resgate da memória e à defesa do nosso patrimônio histórico.Mais...

7 comentários:

Prof. José Maurício de Carvalho (escritor e Membro da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Muito bom Braga. Abraços, Mauricio

Prof. Fernando Teixeira (professor universitário, escritor e Secretário Geral da Academia Divinopolitana de Letras) disse...

Grato pelo envio. Nada melhor que recolher obras como estas, marcas de um tempo e memória de uma cidade. Abraço do amigo e confrade Fernando Teixeira

Jota Dângelo (médico, diretor, ator, teatrólogo, gestor cultural, fundador da escola de samba Qualquer Nome Serve e escritor) disse...

Braga: gratíssimo pelo envio da crônica do Gentil Palhares, que eu não possuia e sempre é um documento para se guardar no baú de recordações.
Dangelo

Benjamin Batista (músico, escritor e Presidente da Academia de Cultura da Bahia) disse...

Obrigado pelo envio de importantes notícias. Aguardo outras ampliando nosso intercâmbio. Abs.

Dr. Lúcio Flávio Baioneta (conferencista e proprietário de Análise Comercial Ltda) disse...

Meu prezado amigo, FJSBRAGA , na nossa SJDR existe um farol de cultura cujo facho fulgurante que guia, orienta e marca aqueles que buscam o saber é alimentado pela inteligência e cultura de seus ilustres filhos e de seus filhos adotivos que em diversas épocas da história chegaram até suas terras.
Um abraço do amigo, Lucio Flávio

Prof. João de Oliveira (escritor e professor de violão) disse...

Parabéns Braga!!!! Mais um brilhante trabalho.

Róbson José Abrantes (professor) disse...

Francisco, leio sempre seus e-mails, gosto de recebê-los, gosto de lê-los. Obrigado por enviá-los. Róbson.