quinta-feira, 7 de maio de 2009

São Miguel do Cajuru


Por José Antônio de Ávila Sacramento *


São Miguel do Cajuru é um dos cinco distritos de São João del-Rei (MG). A sede do sub-burgo fica encravada no leito de uma das variantes da antiga Estrada Real (limite sul da Trilha dos Inconfidentes). As origens do local remontam à segunda década do séc. XVIII, quando em 1719, lá na antiga Fazenda do Engenho de São Miguel, afazendou e aquartelou-se o rixento padre Manoel Cabral Camelo à espera de ações da Justiça Eclesiástica e/ou Civil, devido às suas graves censuras direcionadas ao então Ouvidor da Comarca do Rio das Mortes.

A origem do topônimo São Miguel do Cajuru está ligada à devoção migueliana dos proprietários da referida fazenda (já demolida, infelizmente) e ao vocabulário Tupi, onde Caá (mata) e yuru (boca) são indicatórios de que aquele local seria a boca ou entrada da mata, isto é, a altura em que, vindo das matas do sul, o Caminho Velho atingia os campos limpos, deixando para trás, fechada, portanto, a boca-do-mato, ou seja, o Cajuru.

O histórico distrito fica distante 36 km de São João del-Rei (26 km de asfalto e 10 km em estrada de terra) e abriga a Igreja de São Miguel Arcanjo, na qual as estão as abóbadas de uma capela original (de antes de 1745) com belíssimas pinturas ilusionistas sacras, todas de imenso valor artístico; aquele acervo, uma valiosa obra de arte praticamente desconhecida, tem suas principais características no modelo artístico trazido pelos portugueses: erguem-se num quadro ricamente emoldurado à guisa de teto e de um novo andar, com bela trama arquitetônica sustentante, simétrica, muro para-peito retilíneo e grupamento de pilastras e colunas formando arcadas. Nos cantos da abóbada da nave central estão os doutores da Igreja (Santo Ambrósio, São Gregório, Santo Agostinho e São Jerônimo), pintados em atitudes variadas e com os seus respectivos símbolos. Existem pinturas de flores, todas muito coloridas. No medalhão central, oval, existem muitas nuvens e querubins. No centro está o São Miguel, modesta e humildemente sem as armas, que são vistas lançadas ao piso, em respeito à Trindade Onipotente. No altar-mor está representado o Arcanjo Miguel em meio a concheados, com um pé apoiado à frente do outro, sugerindo estar caminhando entre as nuvens e proclamando o mistério da Santíssima Trindade, cujo símbolo está pintado no estandarte que ele carrega. Na abóbada do antigo coro, atualmente zona de transição entre a nave antiga e a parte mais recente da igreja, há uma caprichosa composição de instrumentos musicais pintados, com dois pendentes de flores e outros instrumentos pintados nos painéis laterais, certamente um indicativo do gosto musical da gente cajuruense. O estilo das pinturas é o mesmo do mestre Manoel da Costa Ataíde, se bem que poderia ser de um talentoso discípulo dele. Estudos mais recentes, no entanto, atribuem a obra ao pincel de Joaquim José da Natividade, pintor são-joanense nascido na segunda metade do séc. XVIII. É o que ora se acredita, embora estudos técnicos mais apurados se façam necessários para determinar definitivamente a autoria daquelas pinturas.

As pinturas das abóbadas da Igreja do distrito de São Miguel do Cajuru merecem estar incluídas no rol das mais importantes pinturas religiosas de Minas Gerais e do Brasil. Atualmente aquele acervo encontra-se protegido apenas em nível municipal (foi tombado através do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de S. João del-Rei); o IPHAN, através dos técnicos da 13ª SR/MG, está descrevendo e inventariando o acervo, para fins de tombamento em nível federal, o que acreditamos ser uma necessidade e esperamos que aconteça em breve. Aquele acervo necessita ainda ser mais estudado e pesquisado, mais conhecido e admirado; é preciso saber explorar os detalhes daquelas pinturas, verificar o que elas ainda poderão nos "dizer".

Terminada a breve descrição das pinturas da igreja local, passo a relatar um acontecimento marcante que ocorreu na história do Distrito: a mudança do topônimo do distrito de Arcângelo, que voltou a ser oficialmente denominado São Miguel do Cajuru. No ano de 2000, sob a nossa provocação, foi aprovado pela Câmara Municipal, por unanimidade, o projeto de lei número 4505, posteriormente transformado na Lei Municipal nº. 3.536 de 27 de junho de 2000 que, em seu primeiro artigo, determinou que "passará a denominar-se distrito de São Miguel do Cajuru o atual distrito de Arcângelo".

O fato foi e ainda é muito comemorado. O nome recuperado era tradicional desde o início do século XVIII. São Miguel é uma denominação de grande valor religioso, haja vista ser ele o Grande Anjo, agraciado com o título de "Príncipe das Milícias Celestes" e, por isto mesmo, dito Arcanjo. Miguel é o santo padroeiro e a devoção maior do povo daquela localidade. O antigo nome, agora em vigor, é expressão de sentido cultural e religioso que foi criminosamente alterado em 1943, quando no Poder, algum materialista de plantão nos agrediu e humilhou com a troca do topônimo para Arcângelo. Há de se considerar que a adoção do topônimo Arcângelo em detrimento do de São Miguel do Cajuru foi um empobrecimento...

A referida alteração foi conseguida com base no princípio constitucional de proteção aos bens de valor histórico-cultural e atendendo à grafia correta da linguagem, a que todos os bons cidadãos devem obedecer. Seguimos o exemplo de Conceição da Barra de Minas (ex-Cassiterita) e do distrito são-joanense de São Gonçalo do Amarante (ex-Caburu) que, na verdade, se tivesse sido respeitada a tradição, deveria ter o seu topônimo resgatado para "São Gonçalo do Brumado".

Recentemente conseguimos reaver para o Distrito do Rio das Mortes o seu nome original: Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno! Falta-nos ainda conseguir a volta do topônimo original do distrito de Emboabas para "São Francisco do Onça" e do vizinho município de Ritápolis para "Santa Rita do Rio Abaixo". Quanto a Ritápolis, alguma coisa já foi feita: o ex-prefeito Higino Zacarias de Souza denominou oficialmente uma obra sobre o Rio das Mortes de "Ponte Santa Rita do Rio Abaixo", demonstrando sensibilidade histórica; o ato poderá ser o primeiro passo para um plebiscito acerca do resgate do nome tradicional daquele Município.

Sabemos que a filosofia existencial de hoje é a Filosofia da Cultura, dos Valores, dos bens criados pela civilização e impregnados de sentido vital e racional. Essa racionalidade da cultura deve se constituir um caminho a seguir, um rumo para as gerações e os diversos povos. É necessário, então, que se conheça o acervo pictórico ilusionista sacro e se comemore a volta do topônimo original de São Miguel do Cajuru como fato histórico, o que nos dá sempre a sensação de que estamos procurando, ainda que timidamente, desfazer aquela impressão de que não temos o devido cuidado com a nossa história e de que ainda somos um povo sem memória.

Nesta região de São João del-Rei, Tiradentes, Prados, Resende Costa, Coronel Xavier Chaves, nas margens dos antigos caminhos da Estrada Real, ainda existe muita cultura a ser garimpada e resgatada. Tudo ainda está praticamente esquecido sob a poeira do tempo, depositado na memória dos nossos sub-burgos. Essa cultura quer se manifestar e não pode ser negligenciada. Na nossa vida, assim como na arte e cultura, deve existir sempre o tempo necessário para se revelar alguma coisa, mas nunca para se ficar em silêncio. Desta forma segue aqui, através deste modesto artigo para o BLOG de SÃO JOÃO DEL-REI, o meu retumbante brado em favor de riquezas praticamente esquecidas e inexploradas às margens destes nossos silicosos caminhos, e, como não poderia deixar de ser, especialmente em favor da história, arte e cultura que repousam no distrito são-joanense de São Miguel do Cajuru, terra abençoada que me viu nascer.

Notas:
1. As fotos das pinturas de Santo Agostinho, São Jerônimo, São Gregório e Santo Ambrósio (quatro doutores da Igreja) estão dispostas uma em cada canto da nave central.
2. A foto da pintura do medalhão central, no centro da nave principal, mostra São Miguel humildemente com as armas postas ao chão, em respeito à Santíssima Trindade.
3. Esta foto da pintura de São Miguel fica no teto do altar-mor.
4. As fotos dos quatro Doutores da Igreja foram feitas antes da restauração. Atualmente todo o acervo pictórico encontra-se restaurado!
5. Todas as fotos são de autoria do autor deste artigo, exceto as duas imagens externas da Igreja de São Miguel, ambas de autoria de Ana Maria de Ávila e Melo, registradas na década dos anos 1970.


* José Antônio de Ávila Sacramento nasceu em São João del-Rei/MG (distrito de São Miguel do Cajuru). É sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, membro efetivo da Academia de Letras de São João del-Rei, conselheiro titular do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural. Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais (Belo Horizonte/MG). Sócio Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (João Pessoa/PB). Sócio Correspondente da Academia Bauruense de Letras (Bauru/SP). Sócio Correspondente da Academia Mageense de Letras (Magé/RJ). Mais...

18 comentários:

Gaivota Maria disse...

Além de adorar as descrições destes recantos mineiros que me atraiem e de perceber quanto amas este local onde nasceste, que posso eu dizer a um irmão? Um abraço para toda a minha família

Erminia Caputo disse...

Amei o conteúdo a respeito dos topõnios. Tenho imensa tristeza em pensar que o belo nome de São João Batista foi substituido para Morro do Ferro; quanta perda, quanta ofensa. João, o Precursor, o Batista, o guardião do lugar...
Penso que o povo é por demais pacato e adepto a modernismos despojdos de sigificados, símbolos.

Bárbars disse...

Eu conheço está Igreja de São Miguel , e realmente é de uma grande beleza, e merece todo nosso respeito e preservação do local, porque é uma grande obra de arte.
Minha avó materna é natural do Cajuru e foi enterrada lá em 1995, foi quando estive nesta cidade.
.

José Antonio Pereira disse...

Meu Xará, junte-se ao seu retumbante brado em favor
da manutenção e conservação de acervo de tamanha importância para a nossa cidade, o meu!!!
Grande abraço,
José Antonio Pereira

KK Freitas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
KK Freitas disse...

Parabéns pelo blog! Não me canso de conhecer e aprender ainda mais sobre nossa terra! Abçs

Anônimo disse...

Muito bom o artigo a respeito de
São Miguel do Cajuru. Um distrito
muito aprazível e com muita his-
tória. Com certeza aprendemos um
pouco mais com José A.A.Sacramento.
Congratulações,

Rafael Braga

Unknown disse...

Ainda não desisti de conhecer São Miguel do Cajuru pessoalmente, pois este é um dos meus sonhos, p/ descobrir mais sobre a família de meu bisavô José Prudente de Carvalho. E graças ao trabalho de divulgação de José Antônio, pessoa q admiro mto e sempre foi mto cortês comigo, pude me aproximar um pouco mais deste lado de minha Árvore Genealógica.
Espero q José Antônio consiga concretizar todos os seus planos de valorização deste distrito, p/ o enriquecimento de nossa HISTÓRIA.
Abraços a todos e obrigada por este espaço.

Michael disse...

Foi nesse local (Cajuru) onde nasci em 1949 sendo filhos de Geraldo de Souza carvalho (ja falecido)e de Perciliana Rozaria de Souza.

Meu nome e Miguel de Souza. Ainda quanto garotinho me lembrava bem to Padre Miguel.

Desde de 1971 tenho morado em Sydney Australia e por conseguinte muitos de voces nao me conhece e nem eu conheco essa nova generacao do local.

Quando ai estive no Brasil no ano de 2000 e estando ai no Cajuru por conseguinte o filho do Joao Menino me aproximou e solicitou me que assinasse um requesito para trocar o nome to local para Sao Miguel do Cajuru.

Mesmo muito distante de Cajuru sendo dois mares distantes tenho aprendido mais sobre Cajuru pelo Interneto de que quando ai morava.

Meu pai era muito amigo to pai de José Antônio de Ávila Sacramento e do pai dele ainda tenho recordacoes vividas.

Obrigado pela oportunidade de expressar me nesse Blog.

Flávio disse...

Parabéns pelo resgate histórico e cultural que o Sr. vem fazendo. Gostaria, no entanto, de postar uma dúvida.
Percebi no testamento do Cap. Francisco de Carvalho Duarte (filho de Caetano e Catarina), datado de 23-02-1845, a seguinte disposição: "Declaro que por meu falecimento quero que o meu cadáver seja sepultado nesta minha matriz e capela de São Miguel do Cajurú (...)."
Como deveríamos interpretar a frase? Será que a igreja nova também foi edificada em terras da família Carvalho?
Um abraço,
Flávio de Carvalho.

Rogério de Abreu Torres disse...

Meu avo nasceu em São Miguel de Cajuru e gostaria de levantar as origens dele .Ele chamava-se Jose Abreu de Carvalho ,filho de João Silvestre de Carvalho e Margarida Emigdia de Carvalho.Gostaria até de visitar a igreja de lá para ver se consigo o Batisterio.

Pedro Vianna Born disse...

Fico muito contente de ver a preocupação do IPHAN de Minas Gerais com a arte sacra de São Miguel do Cajurú. Eu particularmente tenho motivos sentimentais maiores por tudo que se venha a preservar desse antigo patrimonio deixado por meu 7º avô, o patriarca Caetano de Carvalho Duarte, que era oriundo de São Miguel de Silvares, próximo a Guimarães em Portugal. Esta região é berço da minha familia Carvalho em Portugal profundamente devotada ao Arcanjo São Miguel. O patriarca Caetano de Carvalho Duarte se estabeleceu na região fundando a fazenda São Miguel do Cajuru por volta da terceira década do séc. XVIII com sua jovem esposa Catarina, que casara com apenas 16 anos de idade. O casal teve 12 filhos todos nascidos na fazenda de São Miguel. Sou descendente da 9ªfilha, Maria de Carvalho Duarte. Ela e o marido José Rabello de Macedo edificaram a fazenda do Ribeirão dos Cavalos, na Aplicação da Piedade de São João del Rey, próxima a Prados que pertencia a vila de São José, a atual Tiradentes.
Desse casamento, dentre varios filhos, nasceu minha 5ª avó Mariana Jacinta de Macedo, que no ano de 1784 contraiu nupcias com o capitão portugues Antonio Barroso Pereira. Este tinha um sobrinho e afilhado homonimo, que chegara no mesmo ano procedente da metropole para ser fiscal dos negocios de diamantes em Vila do Principe. No ano seguinte seria indicado por portaria de D. Maria I para ser o 8º Intendente dos Diamantes no Tijuco, atual Diamantina.
Após se casarem, o capitão e Mariana, deixaram Minas, seguindo para a freguesia da Paraiba, no Rio de Janeiro. Na margem do Caminho Novo, ergueram a sede da fazenda do Mato Grosso, proxima ao arraial de Sebolas. No ano de 1789, nascia ali a minha 4ªavó Magdalena Maria Pereira de Carvalho e no ano de 1792, seu único irmão Antonio Barroso Pereira, depois 1º barão de Entre Rios.
Na antiga capela de N.S. de Sant'Anna de Sebolas haviam algumas obras de arte sacra que haviam sido trazidas de São Miguel do Cajurú por meus antepassados. Eram obras produzidas pelos mesmos mestres que realizaram as similares ora em estudo e conservação pelo IPHAN de São João del Rey. Infelizmente, hoje só resta a imagem de São Miguel Arcanjo no museu de Inconfidencia, distrito de Paraiba do Sul, anteriormente conhecido como Sant'Anna de Sebolas, que foi sucedido por Sant'Anna de Tiradentes, até que recebesse a atual denominação.
Aproveito a oportunidade para me colocar a disposição para qualquer esclarecimento historico genealogico de meus antepassados.

Atenciosamente,

Pedro Vianna Born.

maria Guilhermina disse...

Parabéns, José Antonio, pelo seu trabalho ,divulgando a história de S. Miguel do Cajuru, é emocionante ler os artigos de vc escreve, ,percebe-se o seu amor pelo lugar. Como filha de S. Miguel do Cajuru,(filha de Geraldo Magela de Ávila e Maria Nazaré de Ávila) tenho muito orgulho pelos nossos antepassados que também trabalharam ,para que o comunidade local tivese melhores condições de vida.
Ressalto ainda o empenho de outras pessoas para que a história local seja resgatada.
Parabéns e obrigada pelo trabalho

Maria Guilhermina de Avila

José João Bosco Pereira disse...

Parabéns pelo seu artigo. Quero contribuir com indicação de leituras sobre memória e história:FUNDAMENTOS TEÓRICOS
Para Foucault, o problema da história está em questionar os documentos. Desestruturar o documento evidenciando o seu caráter de monumento. História e Memória. de Jacques Le Goff, é um dos marcos dos esforços de contextualizar vidas na história oral. Eis algumas de suas afirmações:- Memória: fazer recordar. - Monumento é um sinal do passado. “O monumento é tudo aquilo que pode evocar o passado, perpetuar e recordação, por exemplo, os atos escritos” (p. 535.)
“O monumento tem como características, o ligar-se ao poder de perpetuação, voluntária ou involuntária, das sociedades históricas”
(p. 536)
- Originalmente o documento se opunha ao monumento, que era intencional. Devemos criticar a história fundada sob os documentos.
Le Goff afirma que: “A memória onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e futuro. Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens.” (p. 477)
"não há sociedades sem história” - criação dos gregos, registro da origem e do mito, da perpetuada pela invenção da Escrita, da epopeia, do conto, do historiador(p. 53) e “... a oposição presente/passado não é um dado natural, mas sim uma construção... um mesmo passado muda segundo as épocas e que o historiador está submetido ao tempo em que vive” (2000, p. 13).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMENO, Helena Alvim. Retalhos de uma Vida, Fragmentos da História. Divinópolis: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1992 (Apresentação de Cadernos do Museu Histórico).

Bosi, Eclea. Memória e Sociedade - Lembranças de Velhos. Companhia Das Letras

DELGADO, Lucília de Almeida Neves. História oral: memória, tempo, identidades. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

FERREIRA, M.M.; FERNANDES, T.M.; ALBERTI, V (orgs.). História Oral: Desafios Para O Século XXI. Rio de Janeiro: Editora Fio Crus/ Casa de Oswaldo Cruz/ CPDOC – Fundação Getúlio Vargas, 2000.

FIDELIS, Augusto A. O julgamento da Cigarra. Express: 2004. 59 p.

FOUCAULT, Michel. 1969. A Arqueologia do saber. Trans. A. M. Sheridan Smith. Londres e Nova Iorque: Routledge, 2002.

JOUTARD, P. Esas voces que nos llegan del pasado. Trad. Pasternac, N. 2ª Ed. Fondo de Cultura Económica, 1999.

LE GOFF, Jacques. História e Memória. Trad. Bernardo Leitão et all. 2ª Ed. Campinas: UNICAMP, 1992. RESUMO: LE GOFF, Jacques. História e Memória. sábado, 23 de outubro de 2010. DiSponível em: . Acesso em: 07/01/2018.

LELOTTE, F. S.J. 1966 e CONVERTIDOS DO SÉCULO XX. Editora Agir.

MEIHY, José Carlos Sebe Bom. (Re) introduzindo a história oral no Brasil. USP, 1996.

PEREIRA, José João Bosco. Momentos Poéticos. Serfor, 2006. 63 p.

PEREIRA, José João Bosco. E Divinópolis se fez poesia! Trovas. 2011. 200 p. s/editora. livro virtual.

PEREIRA, José João Bosco. E DIVINOPOLIS SE FEZ POESIA! MINHA VIDA SE FEZ TROVAS. 2011. 200 p. s/editora. Livro virtual. https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/5090266

SILVA, Mercemiro Oliveira (Org.). História do Teatro em Divinópolis: da pré-história ao Theatron. Edições Theatron,1999.

SILVA, Mercemiro Oliveira (Org.). Antologia A DL 2009. Divinópolis: Sefor. 2009.

THOMPSON, P. A voz do passado – História Oral. 2. edição. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

José João Bosco Pereira disse...

Os pais de Sebastião Pereira são: Francisco Sales Pereira e Maria Luíza de Jesus

Maria Luíza de Jesus falecida em 23/7/1987 com 92 anos é filha de Joaquim José de Ávila e Ubaldina Alexandrina de Carvalho

Os pais de Maria das Mercês Nascimento Pereira são Carlos Baptista do Nascimento e Maria Cândida do Nascimento.

Maria Cândida do Nascimento é filha de João Baptista do Nascimento e Ana Cândida da Silva Rios. Ela faleceu em 16/4/1971 com 78 anos.

Unknown disse...

José Antônio de Ávila Sacramento é parente de Quincas d'avila Antigo coronel do cajuru(Joaquim jose de avila)?

Josi disse...

Ola muito prazer meu avô ambém era de sao Miguel do cajuru.Nao o conheci pois ele faleceu quando meu pai era ainda um rapaz.Mas tenho curiosidade de saber sobre ele.O nome dela era Antonio bernadino Ferreira,irmão de João bernadino Ferreira.

Unknown disse...

SAO MIGUEL DO CAJURU TERRA ONDE VIVERAM MEUS FAMILIARES SOU NETA MAIS VELHA DE MARIA CELIA DA SILVA QUE FOI PROFESSOR! POR ALGUNS ANOS CASADA COM MEU AVÔ JOSE AMBRÓSIO TEIXEIRA QUE FOI MESTRE DA BANDA MUSICAL LOCAL. AINDA ME LEMBRO COM SAUDADES DO TEMPO QUE PASSEI AI COM MINHA AVO.LUGAR MUITO BOM, TRANQUILO ONDE TODO MUNDO SE CONHECIA. BOM PODER VER ESSAS IMAGENS DE QUE MUITA COISA ESTA DO MESMO JEITO ISSO ME DEIXA FELIZ. PARABÉNS A SÃO MUGUEL DO CAJURU É QUE O NOSSO DEUS CONTINUE VOS ABENÇOADO EM NOME DO SENHOR JESUS CRISTO E QUE A PAZ DE CRISTO REINE EM CADA CORAÇÃO.