Por Francisco José dos Santos Braga
Pelos comentários favoráveis referentes à minha última matéria tratando da “Associação e Instituto de Estudos e Pesquisas Francisca Paula de Jesus (Nhá Chica) de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno” (in http://saojoaodel-rei.blogspot.com/2011/05/sao-joao-del-rei-se-organiza-civil-e.html), pode-se concluir que, de fato, tal entidade, pioneira na sua missão para o organismo do Terceiro Setor, veio preencher uma lacuna que favorecerá, na região dos marcos zero e um do Circuito Caminho Nhá Chica e Padre Victor-CNCPV, não só o turismo religioso, mas também a sua internacionalização. São João del-Rei, marco zero do Circuito CNCPV, por um lado já é um destino referência para o Ministério do Turismo quanto ao segmento “Turismo de Estudos e Intercâmbio”. ¹ Nós são-joanenses também contamos com uma parceria importante, ou seja, a que foi estabelecida, em outubro de 2010, entre o Ministério do Turismo brasileiro-MTur e a agência oficial de turismo do Vaticano (Opera Romana Peregrinações).
Por outro lado, o grupo coordenador do projeto Circuito CNCPV reconhece a importância da Associação são-joanense, mas enfatiza, ao mesmo tempo, a necessidade de não nos descuidarmos de se fazerem algumas modificações já no objeto da referida entidade, como a de incluir, ainda no título da Associação são-joanense, os qualificativos EDUCACIONAL E CULTURAL, a exemplo da Fundação Educacional e Cultural Diocesana Nossa Senhora do Carmo, de Campanha, que abriga o referido projeto. Desse modo, fazendo pequenas alterações no objeto da entidade são-joanense, estaríamos possibilitando a entrada desse organismo de Nhá Chica não só na área do trabalho com turismo, artesanato, gastronomia, formação para o trabalho (condutores turísticos, por exemplo), empreendedorismo, etc., mas também nos editais do Fundo Estadual de Cultura-FEC, Lei Estadual de Cultura, etc.
A sugestão do grupo coordenador do Circuito CNCPV, se aceita na próxima reunião da Associação são-joanense, viria beneficiar principalmente a comunidade do Distrito do Rio das Mortes (marco um do Circuito CNCPV), que hoje enfrenta graves problemas sociais, a despeito de possuir uma riqueza em “patrimônio cultural ”, por exemplo, um grupo de congada denominado “Nossa Senhora do Rosário”, que é o mais antigo do Estado de Minas Gerais. Outro bem cultural —, que é um atrativo turístico por excelência, sobretudo para os turistas do Circuito CNCPV, já que a valorização do patrimônio cultural se constitui um dos seus pilares —, é a "289ª Festa de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno", cuja trezena está se realizando no "arraial" com muita pompa em honra a seu padroeiro. Acreditamos, independente de outros valores, no patrimônio imaterial representado por essas duas manifestações da comunidade local. Finalmente, o CNCPV está enfatizando com muita propriedade o artesanato com referência cultural, que, como sabemos, é outro forte potencial do Distrito do Rio das Mortes, com o objetivo de caracterizar e realçar a sua riqueza e a singularidade de seu patrimônio cultural. ²
Claro que o fluxo intenso de turistas estrangeiros nas quatro cidades envolvidas em geral, em São João del-Rei e no distrito de Rio das Mortes em particular, deverá ser contemplado nos programas de investimentos dos respectivos Prefeitos do Circuito, que precisam trabalhar intensa e urgentemente a infraestrutura de suas respectivas cidades do ponto de vista do turismo religioso, mediante especial atenção ao setor hoteleiro que carece ser ampliado e oferta de cursos na área de Turismo.
Quando fui convidado para falar sobre Nhá Chica na Rádio São João del-Rei, indicado pela Cúria Diocesana, no ultimo 13 de maio, no programa "Fala São João" de José Mário de Araújo, o ilustre radialista colocou no ar dois guias turísticos que falaram da impressionante infraestrutura existente em Fátima, Portugal. Informaram então que, naquele mesmo instante da transmissão radiofônica, havia 400.000 devotos e simpatizantes na “cova da Iria”, satisfeitos com os serviços que lhes estavam sendo prestados. Ora, imagine o leitor a dificuldade de se suprir, a tempo e horas, de alimentos e itens religiosos, além de outras espécies de serviços públicos e privados, uma população semelhante à de Juiz de Fora num determinado ponto turístico!
A localidade de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno teve presença sólida no século XVIII. Na antiga capela de Santo Antônio que existiu às margens do Rio das Mortes Pequeno, cujas pedras de alicerce ainda estão vivas e a cobrar sua reconstrução, foram feitas peregrinações memoráveis. Ali se celebrou o casamento dos açorianos Diogo Garcia e uma das célebres “três ilhoas”, Júlia Maria da Caridade, em 29 de junho de 1724, bem como FRANCISCA, a Nhá Chica, recebeu o sacramento do batismo em 26 de abril de 1810, na pia de pedra-sabão que ainda hoje presta seus sagrados serviços na nova capela. ³
Às folhas 300-verso do Livro de Assentamentos de Batizados de 1810 a 1818, Tomo II, da Paróquia de Nossa Senhora do Pilar encontra-se o seguinte assento:
Francª - Aos vinte e seis de Abril, de mil oitocentos e des na Cappella de Santo Antonio do Rio das Mortes pequeno Filial desta Matris de São João de El-Rei, de licença o Reverendo Joaquim Joze Alves, batizou e pos os Sanctos oleos a FRANCISCA filha natural de Izabel Maria; forão Padrinhos Angelo Alves, e Francisca Maria Rodrigues todos daquella Applicação. O Coadjºr Manoel Antº de Castro.
Na mesma capela, em 2 de janeiro de 1722, instalou-se o Compromisso da Irmandade de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, sendo Juiz o Cap. Pedro da Silva e manda que a “treze do mês de junho se celebre a festa do Bem-aventurado Santo Antônio, padroeiro desta nossa Irmandade com a maior devoção que e puder ser, a saber: Missa cantada ou rezada, sermão com sua procissão e será dada de esmola ao reverendo Vigário seis oitavas de ouro, e ao diácono e subdiácono duas oitavas de ouro a cada um”.
Auguste de Saint-Hilaire fornece dois textos de real valia para elucidação do que deve ter acontecido e transcrevemos dois excertos, o primeiro com a seguinte redação:
"Depois de me ter despedido de meu velho hospedeiro, o sr. Anjo, de sua filha D. Rita e de sua companheira D. Isabel, eu me pus a caminho. O velho Anjo chorou ao me abraçar e todos exprimiram o seu pesar com a minha partida. Anjo devia ter uns setenta anos, mas era muito ativo, ria e resmungava muito. Contudo, a todo instante dava provas da bondade de seu coração.”
Em 23 de fevereiro de 1822, voltando a São João del-Rei, o sábio pesquisador e explorador escreveu:
"Já nos aproximávamos da cidade. Nela entrando, fui à casa do vigário. (...) Deixara eu para trás meu pessoal e as mulas. Quando chegaram, fiz descarregar as cousas mais necessárias, e enviei toda a tropa para o Rio das Mortes, à casa do bom Anjo. (...)"
Já no Rancho do Rio das Mortes Pequeno, 1 légua e meia, 24 de fevereiro, registrou:
"(...) Pela noite, parti em direção ao Rio das Mortes Pequeno. (...) O velho Anjo e suas duas mulatas parecem rever-me comovidos. (...)"
Por fim, relatou a respeito da Fazenda do Ribeirão, 26 de fevereiro, 4 léguas:
"Não foi sem emoção que deixei os bons habitantes do Rio das Mortes, que também tinham lágrimas nos olhos quando nos separamos.
Achei tanta bondade nestas excelentes pessoas, durante o mês passado em sua casa, que durante todo o percurso de minha viagem delas me lembrei sem cessar. Revi-as com viva satisfação e deixei-as com novo pesar. Desta vez, precisei dizer com maior verdade ainda: Separamo-nos para sempre! Há nestas palavras algo de solene que sempre me causou profunda impressão quando necessitei dizê-las a quem tanto estimava. (...)" ⁴
O historiador são-joanense Antônio Gaio Sobrinho levanta a hipótese de que muito provavelmente a mãe de Nhá Chica (Isabel) tenha sido uma das escravas descritas por Saint-Hilaire, como “companheira D. Isabel”, pertencente ao Sr. cujo apelido era “Anjo”. Coincidentemente, o nome que aparece no assento de batismo de Nhá Chica, como padrinho, é Ângelo Alves. Logo após a morte deste em 1823, Isabel, seu primeiro filho Theotonio e Nhá Chica se mudaram para Baependi. Levanta ainda a hipótese — que não deve ser desprezada — de que Ângelo, o mesmo citado por Saint-Hilaire como "Anjo", seja o pai da menina, pois Ange, do francês, tanto pode ser tanto Anjo quanto Ângelo. ⁵
Consta ainda que, em 1888 , quando Nhá Chica, achando-se adoentada, precisou mandar redigir o seu testamento ⁶, lavrado em Baependi, e informou ter nascido no distrito de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno, cidade de São João del-Rei, e mais tarde em 1894, em entrevista a Dr. Henrique Monat ⁷, em Baependi, confirmou essa informação, suscitou nos pesquisadores o interesse de localizar o seu assento de batismo.
Por volta de 1990, quando eu realizava pesquisas genealógicas no arquivo paroquial da Matriz de Nossa Senhora do Pilar de São João del-Rei, ouvi do Pároco Monsenhor Sebastião Raimundo de Paiva que, havia alguns anos, um desconhecido se apresentou na Casa Paroquial portando um embrulho rústico e pedindo alguns vinténs pelo objeto. Aberto o estranho pacote, verificou o sacerdote que se tratava de um livro antigo de registro de batizados — o Livro de Assentamentos de Batizados de 1808-1818 — que andava desaparecido. Examinando os assentos ali constantes, deparou-se com o de FRANCISCA, conforme transcrito acima. Imediatamente divulgou a boa nova.
NOTAS DO AUTOR
¹ Cfr. in http://www.turismo.gov.br/turismo/programas_acoes/regionalizacao_turismo/Destinos_Segmentos_Turisticos.html (vide São João Del Rey-MG, clicando em Destinos Referência)
² Aqui deve ser lembrado que o "Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Minas Gerais - IPAC/MG - Plano Estadual de Inventário de Minas Gerais" estabelece no seu item VIII que são adotados os seguintes critérios de seleção para "as formas de expressão, os modos de criar, fazer e viver, tais como:
I - Modos de fazer, técnicas e meios de produção que representem a diversidade econômica - coletiva e de subsistência - e que permitiram a mobilidade e a permanência de poopulações de diferentes origens por gerações no território mineiro;
II - Saberes, conhecimentos e modos de fazer enraizados no cotidiano das comunidades;
III - Celebrações, rituais e festas que marcam a vivência coletiva do trabalho, da religiosidade, do entretenimento e de outras práticas da vida social;
IV - Formas de expressão, pelas criações literárias, musicais, plásticas, cênicas e lúdicas, as crenças e os mitos; ...".
³ Ressalte-se o fato de que tanto Júlia Maria da Caridade quanto Nhá Chica eram devotíssimas de Nossa Senhora da Conceição e, em sua honra, ambas construíram uma capela. Consta que a primeira foi quem mandou construir a Capela de Nossa Senhora da Conceição do Porto do Saco, em Carrancas-MG, localidade próxima a São João del-Rei, cuja fotografia pode ser vista in http://capitaodomingos.wordpress.com/julia-maria-da-caridade/
A segunda mobilizou a população de Baependi e redondezas para a construção da referida capela, tendo comprovadamente construído, por cerca de trinta anos, a Capela de Nossa Senhora da Conceição, dotada de grande órgão de tubos, em Baependi, que, ampliada, passou a ser conhecida como Santuário de Nhá Chica.
Completamente preservada acha-se a sua casa humilde na antiga Rua do Coqueiro, atualmente Rua da Conceição, 40, conforme pode ser vista in http://www.nhachica.org.br/sobre-a-nha-chica-casa-nha-chica.php
⁴ SAINT-HILAIRE, A.F.C.: Segunda Viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo - 1822, editada pela Livraria Itatiaia Editora Ltda. com a colaboração da USP, trad. por Vivaldi Moreira, Belo Horizonte, 1974, p. 42-45 (vol. 11 da Coleção Reconquista do Brasil).
⁵ VIOTTI, J.N.; PINHO, M.C.N. e NICOLIELLO, M.J.T. (org.): "Anais - I Encontro de Estudos sobre Nhá Chica - Mulher de Deus e do Povo no Contexto da História", (compêndio de vários autores, entre os quais o historiador são-joanense Antônio Gaio Sobrinho, que foi conferencista do Encontro em 2004 e contribuiu com o artigo "São João del-Rei: Contexto Histórico-Religioso, no século XIX. Santo Antônio do Rio das Mortes. Nascimento de Nhá Chica."), Baependi: Associação Beneficente Nhá Chica. SEGRAN: 21 e 22 de maio de 2004, 114 p.
⁶ Cf. LEFORT, Monsenhor J.P.: "Nhá Chica - Francisca de Paula de Jesus Isabel", publicado pela Associação Beneficente Nhá Chica-ABNC, 6ª edição, 2010, p. 64, informando que o testamento de Nhá Chica se acha no Cartório do 2º Ofício de Baependi, caixa 35. Se efetivamente Monsenhor Lefort teve acesso ao testamento deixado por Nhá Chica, — e de fato parece tê-lo conseguido, porque trata de pormenores contidos no referido documento — não o têm alcançado outros pesquisadores, a exemplo de Dr. Wainer Carvalho Ávila, o qual foi diversas vezes a Baependi, como procurador do seu processo de registro civil tardio, em busca do tal documento e não houve meios de manuseá-lo. Caso algum leitor deste blog o tenha em seu poder, ou puder presentear-nos com uma cópia, ofereço este espaço para a publicação do cobiçado testamento de Nhá Chica, na íntegra.
⁷ Cf. MONAT, Dr. H.: Caxambu, 1894, p. 93.
27 comentários:
Estamos acompanhando com grande expectativa todas as postagens aqui no Blog sobre o CIRCUITO TURÍSTICO CAMINHO NHÁ CHICA E PADRE VICTOR. Parabéns a todos!E osvotos de muito êxito! Antônio Guimarães de BH.
Carmen Lúcia Antunes disse: estou apreciando muito as notícias sobre o Circuito Turístico Caminho Nhá Chica e Padre Victor. Gostaria de ver publicada uma reportagem sobre quando surgiu o projeto, de quem foi a ideia, onde se se iniciaram os trabalhos, como esão organizados os trabalhos. Até então já li sobre os marcos em SJDR, no Rio das Mortes, Baependi, Campanha e Três Pontas, mas gostaria de saber mais detalhes.
Belo trabalho Francisco. Parabens.
Jose Claudio Henriques.
SÃO JOÃO DEL-REI apresenta todas as condições para capitanear esse arrojado projeto e com esforços, muitas ações, projetos e programas coordenados passar a bem receber os turistas nacionais e internacionais! São-joanenses, vamos arregaçar as mangas e começar a trabalhar urgente e eficientemente! Vera Rezende
parabéns aos idealizadores do circuito! publiquem mais! getúlio gomes-bh
Maria Antônia Vasconcelos de BH: a ideia desse Circuito Turístico Religioso Caminho Nhá Chica e Padre Victor é muito pertinente, preeenche uma lacuna nesse segmento, o do turismo religioso, de forma sistematizada! Parabéns! Para começar o BLOG SJDR já poderia incluir os idiomas ITALIANO E ALEMÃO. E já enviarem as postagens para a agência de viagens oficial do Vaticano, a Opera Romana Peregrinações. E também para o idioma alemão, pois os alemães são dos estrangeiros que mais visitam o Brasil. E a nossa arte colonial guarda muitas conexões com a Bavária! Além dos textos, sugiro que comecem a publicar bastante imagens também de todos esses 5 marcos do circuito: SJDR, Rio das Mortes, Baependi, Campanha, Três Pontas.
Aí em SJDR possui um grupo de Caminhantes que já faz parte desse caminho, poderiam postar as imagens feitas pelos caminhantes também! Parabéns a todos! E muita ação! Todos só tem a ganhar com esse circuito e todas as divisas que virão!
Parabéns a todos!É uma bela proposta e o Instituto Nhá Chica atuando de forma arrojada e constante pode fazer do projeto uma realidade concreta em breve. Mãos à obra, pessoal! Tiago Campos/BH
Beatriz Fernandes/BH/MG:
Cumprimenta a todos pelo projeto e que são João D'El Rey, Baependi, Campanha e Três Pontas unam todas as suas forças em prol desse importante projeto que é o Circuito Turístico Caminho Nhá Chica e Padre Victor.Só a união poderá fazer a força e produzir resultados satisfatórios.
Sou Marcos Resende, são-joanense, residente em São Paulo fiquei muito contente com a notícia desse novo circuito turístico religioso e sugiro que organizem o mais urgente possível um SEMINÁRIO SOBRE A INTERNACIONALIZAÇÃO DO TURISMO EM SÃO JOÃO DEL-REI E ENTORNO. Além desse circuito recém criado, lembrando que o Ministério do turismo brasileiro está firmando parcerias com a agência oficial de viagens do Vaticano, a Opera Romana Peregrinações. Já funciona em SJDR, outro programa internacional do MinTur que é o PROBEI-Programa Brasileiro de Estudos e Intercâmbio. Está para ser construído esse mega centro de convenções. Ou seja, muitas ações confluindo para um mesmo ponto que é a INTERNACIONALIZAÇÃO DO TURISMO EM SÃO JOÃO DEL-REI. E um SEMINÁRIO para ouvir a população, colher sugestões, promover diálogos entre setor púlico, privado, 3o setor é fundamental e urgente! QUE TAL O INSTITUTO NHÁ CHICA JÁ ESTREAR REALIZANDO O I SEMINÁRIO SOBRE A INTERNACIONALIZAÇÃO DO TURISMO EM SÃO JOÃO DEL-REI E ENTORNO???
Parabéns aos responsáveis pelo projeto do Circuito Turístico Caminho Nhá Chica e Padre Victor! Há necessidade de se promover eventos em SJDR para a divulgação do mesmo. Tereza Sales
José A.Resende de Carrancas: Parabéns pelas iniciativas! aproveito para me filiar aos que sugerem eventos para divulgação do Instituto Nhá Chica e do Circuito Turístico Caminho Nhá Chica e Padre Victor.
Precisam mostrar as belezas desse caminho aqui no blog, pois assim os caminhantes virtuais se animam para peregriná-lo! Gilda Vieira
Também gostaria de obter mais informações sobre esse circuito turístico (a pé, bike, moto???)? Helen Brito
Marina Mendes: muito boa notícia essa do circuito e do instituto nhá chica! divulguem mais!
Parabéns pelas iniciativas do Instituto e do Circuito! É necessário que se organize o mais urgente possível um Seminário aqui em SJDR para a divulgação e conhecimento do Circuito pela população da cidade de SJDR e do Distrito de Rio das Mortes, o que pode ser a primeira missão do Instituto Nhá Chica.
2 EVENTOS são além de necessários muito urgentes, o SEMINÁRIO citado anteriormente e a continuidade dos ENCONTROS DE ESTUDO SOBRE NHÁ CHICA! Paulo Eduardo de BH.
Parabéns e Seminários já!
Muito interessante a proposta desse CIRCUITO e muito urgente e necessária a realização de inúmeros SEMINÁRIOS para que todos os esforços sejam coordenados e estejam afinados! Ainda mais que algumas das cidades estão mais preparadas, já desenvolvem atividades relativas a Nhá Chica e Padre Victor e pelo que se sabe em Campanha não ocorre nenhum evento relativo a Padre Victor e a população de lá é toda desconectada da questão! Esses Seminários serão excelentes, vão colocar todos no mesmo ritmo! Mário Veloso de Três Pontas
Quando começam os SEMINÁRIOS? Gostaria de participar de todos os Seminários e os Eventos! Bruno Machado SJDR
Muito interessantes essas postagens sobre a INTERNACIONALIZAÇÃO DO TURISMO EM SJDR! Imagino que muita gente não tenha conhecimento de tantas possibilidades, assim como eu não sabia. Portanto recomendo esse link sobre o PROBEI-Programa Brasileiro de Estudos e Intercâmbio do Ministério do Turismo e que é desenvolvido em SJDR:
http://www.youtube.com/watch?v=EEh8plEjDy4
Recomendo também o site da agência oficial de viagens do Vaticano, a Opera Romana Peregrinações:
http://www.orpnet.it/
Além das reportagens em que o ex ministro do turismo comenta sobre a parceria do MinTur e a Opera Romana. Para o ministro Barretto, a entrada do Brasil nos roteiros da Ópera Romana vai permitir a divulgação do país entre milhares de católicos:
http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20100916.html
ESTÁ MAIS DO QUE NA HORA DE SJDR SE ORGANIZAR, SE PREPARAR PARA BEM RECEBER ESSES TURISTAS INTERNACIONAIS!
Marcelo Cunha/BH
Também possuo muito interesse nesses SEMINÁRIOS SOBRE A INTERNACIONALIZAÇÃO DO TURISMO EM SÃO JOÃO DEL-REI, Vagner.
Muito interessantes, pertinentes, necessários e urgentes os SEMINÁRIOS SOBRE A INTERNACIONALIZAÇÃO DO TURISMO EM SJDR! Com os grandes eventos internacionais como Copa e Olimpíadas precisamos investir nisso para ONTEM! Márcia Gonçalves
É importante ressaltar que o próprio Ministério do Turismo preconiza que se deve conjugar o segmento do turismo religioso com outros segmentos. E isso aqui na região é perfeitamente possível (aventura, ecológico, rural, cultural, eventos, estudos, intercâmbio) com o segmento religioso. Que SJDR saiba tirar muito partido dessa imensa possibilidade que está aí para ser explorada e gerar tanto emprego e renda. Marcos Antunes
Que as ações concretas se iniciem o mais breve possível! Que o nosso Distrito do Rio das Mortes, unido e forte, com as bênçãos da nossa Santinha Nhá Chica já possa iniciar os trabalhos de imediato.
Aguardamos o início dos trabalhos em SJDR e no Rio das Mortes com grande expectativa. Estamos comentando com todos os são-joanenses e percebemos um interesse muito grande. Seria excelente que vocês promovessem muitas apresentações públicas para variados segmentos da sociedade, pois as manifestações de apoio e elogios ao projeto são uníssonas! É sem dúvida, uma proposta extremamente interessante para toda a nossa região. Sandra Vieira
Aguardamos o início dos trabalhos em SJDR e no Rio das Mortes com grande expectativa. Estamos comentando com todos os são-joanenses e percebemos um interesse muito grande. Seria excelente que vocês promovessem muitas apresentações públicas para variados segmentos da sociedade, pois as manifestações de apoio e elogios ao projeto são uníssonas! É sem dúvida, uma proposta extremamente interessante para toda a nossa região. Sandra Vieira
Achei muito interessante a proposta, li outros artigos e considero bastante a ideia de se tentar trabalhar a fé não como atração, mas como patrimônio. Caminho Nhá Chica e Padre Victor: um roteiro apoiado na fé, natureza, história, arte e cultura. Gostei bastante! Que os "Santos" abençoem a proposta e promova muita qualidade de vida a todos! Silvia Rocha SP
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