terça-feira, 14 de junho de 2011

Notícias sobre o projeto Circuito Caminho Nhá Chica e Padre Victor - Circuito CNCPV




Por Francisco José dos Santos Braga *


- Artigo publicado na Folha do Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei, ano I, junho/julho de 2011, p. 2.

Hoje se comemora o 116º aniversário do falecimento de Nhá Chica. Em memória dessa despedida da vida terrena de sua filha ilustre, o Distrito do Rio das Mortes viveu um dia todo especial. Apesar do frio intenso que prejudicou o afluxo de um maior número de pessoas, às 8 horas da manhã, cerca de oitenta pessoas, a grande maioria do próprio Distrito, fizeram uma caminhada até o sítio onde nasceu Nhá Chica (Porteira dos Villelas), rezando terços durante todo o percurso. Lá chegando, o andarilho e cidadão do Distrito, Murilo de Sousa Cabral, tomou a palavra e concitou todos os presentes a edificar uma capela naquele sítio sagrado, entre outras abordagens que fez sobre a importância da data.
Consta que um lauto almoço foi oferecido pela equipe do Centro de Saúde do Distrito em praça pública, próximo ao coreto, em frente da nova Capela de Santo Antônio.
Consta ainda que, às 19 horas, houve missa concelebrada com grande participação popular.
Meu informante é o advogado e procurador no processo de registro civil (tardio) da Nhá Chica, Dr. Wainer Carvalho Ávila que esteve presente à caminhada matutina. Lamento não ter participado da comemoração solene por me achar a 900 quilômetros da localidade de nascimento da "santa", mais exatamente na Capital Federal.

Isto posto, passo agora ao tema da presente matéria. Muitas pessoas que têm feito comentários aos meus artigos sobre Nhá Chica solicitam maiores detalhes e descrição do projeto denominado Circuito turístico religioso Caminho Nhá Chica e Padre Victor, ou simplesmente Circuito CNCPV. Por isso, o que vem abaixo busca elucidar algum aspecto que porventura tenha ficado obscuro nas minhas explanações anteriores sobre o referido projeto.

Na Quinta-feira Santa deste ano, durante a Missa da Santa Ceia do Senhor, na Catedral Diocesana de Santo Antônio, em Campanha-MG, o Circuito CNCPV foi oficializado por Dom Frei Diamantino Prata de Carvalho, Bispo Diocesano da Diocese de Campanha. ¹

O projeto do referido Circuito CNCPV foi elaborado pela consultora em patrimônio cultural e pesquisadora Profª Cristina Souza Krauss Serrano, que possui formação em Administração, História e Arte. Apresentado à Diocese de Campanha, foi aprovado e oficializado, tendo sido abrigado pela Fundação Cultural Educacional Diocesana Nossa Senhora do Carmo, presidida por Pe. André Luiz Cruz, o qual, em companhia do Sr. Lúcio Goulart, diretor da Rádio Diocesana, veio até a Cúria Diocesana de São João del-Rei para estreitar laços de amizade entre as duas Dioceses (de Campanha e de São João del-Rei), visando a sua concretização. O referido encontro ocorreu em 30 de maio em clima de harmonia e fraternidade, presidido pelo Bispo Diocesano de São João del-Rei, Revmo. Dom Frei Célio de Oliveira Goulart, acompanhado de dois assessores sacerdotes. Ficou decidido que haveria uma reunião entre os Bispos de Campanha e de São João del-Rei, na semana seguinte em Belo Horizonte, com a finalidade de produzirem uma pauta de ações conjuntas e compartilhadas.

O roteiro proposto para o Circuito se apóia num percurso relacionado com os já consagrados "santos" pela devoção popular, porém ainda em processo de beatificação pela Igreja, a saber: Nhá Chica e Padre Victor, já declarados Veneráveis, a primeira em 14 de janeiro e o segundo em 13 de maio de 2011.

O itinerário do Circuito já se constitui, por si só, em patrimônio cultural, uma vez que, há mais de 100 anos, é percorrido por fiéis, quer em peregrinações, quer em romarias, motivados pelo conhecimento e pela imitação de vida e obra dos dois “santos”. Também o roteiro do Circuito é um percurso rico em patrimônio natural (matas, lagoas, rios, cavernas, etc.). ²

Os seguintes marcos já foram definidos para o Circuito:
Marco zero – São João del-Rei, por ser “cabeça” da Comarca do Rio das Mortes na época do nascimento de Nhá Chica, e por ser a Capela de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno filial da Matriz de Nossa Senhora do Pilar de São João del-Rei, onde se encontra o assentamento do batizado de Nhá Chica datado de 26 de abril de 1810, conforme o Livro de Assentamentos de Batizados de 1808-1818
Marco um – Distrito do Rio das Mortes, onde nasceu a Nhá Chica
Marco dois – Baependi, onde viveu Nhá Chica perto de 75 anos de “vida solitária, para melhor praticar a caridade e conservar a fé cristã”, vindo a falecer em 14 de junho de 1895
Marco três – Campanha, onde nasceu Padre Victor em 12 de abril de 1827
Marco quatro – Três Pontas, onde passou Padre Victor 53 anos de sua profícua existência terrena, vindo a falecer em 23 de setembro de 1905

Padre Victor (1827-1905)
 Nhá Chica (1810-1895)


O projeto é o resultado da implementação de um planejamento integral nesse referido recorte espacial visando conhecer e apresentar de maneira eficaz o conjunto do patrimônio cultural (patrimônio natural, patrimônio urbanístico, patrimônio arquitetônico, bens móveis, bens integrados, patrimônio documental e patrimônio imaterial) dessas localidades-referência, bem como do entorno, ligado ao roteiro traçado.

O referido Circuito CNCPV se coaduna perfeitamente com o novo Plano Nacional do Turismo (PNT 2011-2014), já que se propõe a valorizar, destacar e divulgar as especificidades do patrimônio cultural nessas localidades-referência e entorno, não só para mineiros e brasileiros, mas também para estrangeiros. Além desses objetivos mais gerais, propõe-se mais especificamente a realizar ações calcadas num turismo de base comunitária e permeadas pelos princípios da economia solidária. Está sendo providenciado o levantamento dos atrativos turísticos (atrativos naturais, atrativos culturais e atrativos religiosos), entretenimento, artesanato, gastronomia, hospedagem, serviços de apoio, utilidade pública.

A equipe de apoio do projeto considera importantes parceiros os seguintes: universidades, institutos federais, SEBRAE, SENAC, SENAR e SESC, embora esteja aberta à participação de formadores de opinião e agentes multiplicadores individuais ou institucionais.

Vejamos então aquilo no projeto que mais nos diz respeito, a nós são-joanenses e habitantes do Distrito do Rio das Mortes. O projeto do Circuito como tal estabelece a valorização do patrimônio cultural, o turismo de base comunitária e a economia solidária. Quanto aos dois primeiros itens, devo mencionar que praticamente TUDO NO DISTRITO DO RIO DAS MORTES É PATRIMÔNIO CULTURAL (imagem de Santo Antônio, pia batismal, grupo de congada com 337 anos de existência, banda de música com 115 anos, livro da Irmandade de Santo Antônio do Rio das Mortes Pequeno do início do século XVIII, os sítios arqueológicos donde nasceu Nhá Chica (Porteira dos Villelas) e da antiga capela onde foi batizada às margens do Rio das Mortes Pequeno, a festa do padroeiro Santo Antônio, a Estrada Real que corta o “arraial”, a produção artesanal de sabão-de-bola e de bolinhos de feijão, apelidados “tijucanos”, etc.).

Cumpre lembrar que todas as manifestações culturais ao longo do Circuito são de extremo interesse. Cabe aqui destacar a "Festa de Santo Antônio": trata-se de patrimônio intangível/imaterial da localidade onde nasceu Nhá Chica (nesse caso, como padroeiro) e onde nasceu Padre Victor (Campanha). Todos os BENS CULTURAIS são ATRATIVOS TURÍSTICOS, por excelência, sobretudo para os turistas do CNCPV, uma vez que um de seus pilares é a valorização do patrimônio cultural. ³

Quanto ao último item (economia solidária), acho que o projeto contempla e enfatiza devidamente o ARTESANATO, considerado nos seus aspectos de patrimônio cultural e de geração de emprego/renda. O que deve nos preocupar, enquanto administradores públicos e responsáveis diretos pelo resultado do projeto, é como incorporar elementos do patrimônio cultural local (patrimônio cultural, urbanístico, arquitetônico, bens móveis e integrados, patrimônio documental e patrimônio imaterial) à produção artesanal.

A Portaria nº 29 de 5 de outubro de 2010 editada pela Secretaria de Comércio e Serviços-SCS do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior-MDIC padronizou e fixou os parâmetros que vão nortear as políticas públicas nas esferas federal, estadual e municipal para o artesanato brasileiro, desenvolvidas pelo referido Ministério. O referido documento define conceitos básicos do artesanato, tais como artesão, artesanato, trabalhos manuais e arte popular. A conceituação de base de dados busca coletar informações sobre o setor artesanal e viabilizar o cadastro nacional integrado dos artesãos. O texto foi publicado no Diário Oficial da União de 6 de outubro de 2010.

Em outro item, a portaria descreve quais as formas que os trabalhadores do artesanato e artesãos podem usar para se organizarem. O documento ainda esclarece a funcionalidade do artesanato em conceitos como: adornos e/ou acessórios, adereços, fios e tecidos, decorativo, educativo, lúdico religioso/místico, utilitário, profano, lembranças/souvenirs. O critério de tipologias, conforme o tipo de matéria-prima utilizada pelos artesãos, também foi descrito na referida portaria.

A questão do artesanato precisa ser tratada com muito esmero. No Circuito já se adota a portaria oficial do governo federal quanto ao tema “artesanato”, sendo enfatizado bastante o ARTESANATO COM REFERÊNCIA CULTURAL, que imaginamos seja um dos maiores potenciais do Distrito do Rio das Mortes.
A classificação, bem como a organização dos "arranjos produtivos locais" (os assim chamados “clusters”) deverão sempre seguir a Portaria nº 29/2010 .

Para isso, é urgente a necessidade de listar os artesãos locais, especialmente os do Distrito do Rio das Mortes, conforme a matéria-prima utilizada na confecção da obra de arte, a saber:
argila: cerâmica, louça, porcelana, mosaicos;
pedra: santaria, joalheria, movelaria, cantaria;
metais: ferraria, serralheria, ferramentas, utensílios;
vidro: vitrais, mosaicos, embalagens, bijoux;
gesso: modelagem;
parafina: modelagem;
fibras: tapeçaria, cestaria, movelaria;
fios: tecelagem, rendas, bordados, tricôs, crochês;
madeira: marchetaria, lutheria, marcenaria, santaria, escultura;
cascas e sementes: permacultura;
couro: sapataria, selaria;
chifre e osso;
: tecelagem;
penas e plumas;
resíduos, etc.

Na Diocese de Campanha há o Conselho Diocesano de Ação Social (CODIAS), cujo assessor Pe. José Roberto de Souza é pároco de Baependi, diretamente responsável pela organização, pela formação dos artesãos e pelas interfaces com o Circuito. Seria desejável que todas as localidades-referência envolvidas possuíssem o seu assessor para assuntos referentes ao artesanato para o Circuito, para que houvesse ações coordenadas nessa área. Assim, os planos referentes à produção artesanal, patrimônio cultural e turismo seriam discutidos e implantados de forma coordenada.

Sobre a questão da "internacionalização" do Circuito e como muitos especialistas têm observado, o Circuito apresenta todo o potencial para se tornar um "Caminho de Santiago Brasileiro", oferecendo geração de emprego e renda para muitos, o que coaduna com a missão de vida de Nhá Chica, "mãe dos pobres", e Padre Victor, "pai dos pobres".

Vou aqui reproduzir texto muito esclarecedor de um artigo elaborado por Lara Lanna Caldeira Brant sobre o tema da internacionalização:

A Ópera Romana Peregrinações (Opera Romana Pellegrinaggi), órgão do Vicariato de Roma responsável pela promoção de peregrinações e por orientar fiéis romeiros de todo o mundo, incluiu o Brasil na rota do turismo religioso mundial. O órgão assinou acordo com o Ministério do Turismo brasileiro em 14 de setembro de 2010, no Palácio do Vicariato, na Cidade do Vaticano.

Os primeiros roteiros estão privilegiando capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, as cidades históricas mineiras e, principalmente, o Santuário de Aparecida. Mas além delas, o administrador da Ópera Romana Peregrinações, Padre Caesar Atuire, já foi apresentado a mais opções por todo o Brasil pelo Ministério do Turismo. O impacto em relação a esse acordo deve ser mesmo sentido em junho de 2011, no próximo JOSP Fest (Journeys of the Spirit Festival, Festival das Jornadas do Espírito), evento promovido pela Opera Romana e dedicado a operadores e agentes de viagem e a romeiros e peregrinos.

Sobre o motivo do acordo, Padre Caesar declarou que a Santa Sé quis estabelecer parceria com o Brasil porque se trata de um país que oferece oportunidades únicas para se conhecer a experiência humana, já que em seu território se pode encontrar pessoas de várias raças e culturas.

E por esse motivo, o CIRCUITO TURÍSTICO - CAMINHO NHÁ CHICA E PADRE VICTOR - cuja operacionalização se apóia no seu rico e diversificado patrimônio cultural (patrimônio natural, patrimônio urbanístico, patrimônio arquitetônico, bens integrados e móveis, patrimônio documental, patrimônio imaterial) se configura, por excelência, num destino turístico com todos os requisitos para agradar ao turista, peregrino, romeiro estrangeiro.” ⁴

Gostaria de terminar este meu texto, com um poema de Carlos Drummond de Andrade e um motto do poeta português Fernando Pessoa.

Em 1956, Cândido Portinari pinta 21 gravuras, retratando duas personagens da literatura universal: D. Quixote e Sancho Pança. Em 1972, o poeta Carlos Drummond de Andrade lança 21 poemas alusivos às gravuras do amigo pintor, publicados com o título geral de Quixote e Sancho, de Portinari, in As Impurezas do Branco (1973). Escolhi um desses poemas, intitulado Convite à glória, que retrata o primeiro encontro dos dois, passando-se um curioso diálogo entre o fidalgo Quixote e o lavrador (convidado a ser escudeiro do fidalgo) Sancho. Nas quatro estrofes, Quixote recorre a seus próprios valores, tentando exortar o lavrador a acompanhá-lo: glória, reconhecimento histórico, grandeza humana e amor. Diante das benesses oferecidas, Sancho repete sempre a negativa: E de que me serve?, transparecendo a oposição entre os ideais de ambos. Entretanto, no momento em que Dom Quixote lhe diz que, se dispuser a acompanhá-lo, “bem podia o acaso que do pé para a mão ganhasse alguma ilha, e o deixasse por governador dela”, a reação do lavrador é bem outra, a saber:

— Juntos na poeira das encruzilhadas conquistaremos a glória.
— E de que me serve?

— Nossos nomes ressoarão nos sinos
de bronze da História.
— E de que me serve?

— Jamais alguém, nas cinco partidas do mundo,
será tão grande.
— E de que me serve?

— As mais inacessíveis princesas se curvarão
à nossa passagem.
— E de que me serve?

— Pelo teu valor e pelo teu fervor
terás uma ilha de ouro e esmeralda.
— Isto me serve.

Fiz questão de colocar esse poema no final do meu texto, como a exemplificar que, para o projeto Circuito concretizar-se, há a necessidade de uma gestão compartilhada, mesmo que em alguns pontos do seu desenvolvimento possa haver visões diferentes e divergências entre as partes envolvidas. O poeta português Fernando Pessoa se decidiu por “Navegar é preciso. Viver não é preciso.”, querendo, com esse motto, dizer que “navegar” consiste em relacionar-se com outras pessoas, outros mundos, outros mares, exigindo um conhecimento calculado, medido e previsível. Já a vida medra sob a influência do imponderável, do inexplicável e até do incontrolável: “viver” subentende introspecção, preocupação consigo mesmo e incorporação de todos os medos, sem nada de previsível. Por isso, concordo com o poeta português: navegar é preciso.


Obras consultadas:


¹ BRANT, L.L.C.: A Oficialização do Circuito turístico religioso Caminho Nhá Chica e Padre Victor in http://caminhoncpv.blogspot.com/2011/04/oficializacao-do-circuito-turistico.html

² É considerado patrimônio natural aquele formado por rios, cavernas, serras, fauna e flora de um país ou região, com significado especial e simbólico para o homem e a comunidade, que:
● exemplifique e registre a evolução geológica da terra;
● represente os processos ecológicos e biológicos da evolução e do desenvolvimento dos ecossistemas terrestres;
● represente fenômenos naturais singulares e notáveis ou de beleza natural e estética ímpares;
● exemplifique habitats naturais que garantam a conservação da diversidade biológica e/ou que abriguem espécies ameaçadas de extinção e que sejam de grande valor do ponto de vista da ciência ou da conservação.

³ Em nossos artigos temos buscado mencionar todas as “categorias” de patrimônio cultural, segundo classificação adotada pelo Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais-IEPHA/MG. Para o IEPHA/MG, vale o que está contido no item III do Inventário de Proteção do Acervo Cultural de Minas Gerais – IPAC/MG – Plano Estadual de Inventário de Minas Gerais, onde se lê:
“O conjunto de bens culturais pode ser classificado, para fins operacionais, de acordo com as categorias abaixo relacionadas: (...)
a) Patrimônio imaterial: saberes, celebrações, expressões e lugares;
b) Patrimônio natural, incluído o espeleológico e paleontológico;
c) Patrimônio arqueológico;
d) Núcleos, sítios e conjuntos urbanos;
e) Estruturas arquitetônicas e urbanísticas;
f)  Bens integrados;
g) Bens móveis;
h) Acervos arquivísticos, museográficos e artísticos, sempre considerados em conjunto, compreendendo a identificação de acervos, fundos e coleções. No caso de inventário de objetos isolados desses acervos, a categoria adotada será a de bens móveis.”

BRANT, L.L.C.: Interesse dos turistas estrangeiros pelo Caminho Nhá Chica e Padre Victor in http://caminhoncpv.blogspot.com/2011/03/interesse-dos-turistas-estrangeiros.html

Obs. Acho importante reconhecer o crédito a inúmeras ideias da historiadora da arte Dra. Fernanda Rodrigues Scarpa, da equipe de apoio do Circuito, que muito contribuíram para a redação dessas laudas. A ela, portanto, vai o meu agradecimento caloroso.



* Francisco José dos Santos Braga, cidadão são-joanense, tem Bacharelado em Letras (Faculdade Dom Bosco de Filosofia, Ciências e Letras, atual UFSJ) e Composição Musical (UnB), bem como Mestrado em Administração (EAESP-FGV). Além de escrever artigos para revistas e jornais, é autor de dois livros e traduziu vários livros na área de Administração Financeira. Participa ativamente de instituições no País e no exterior, como Membro, cabendo destacar as seguintes: Académie Internationale de Lutèce (Paris), Familia Sancti Hieronymi (Clearwater, Flórida), SBME-Sociedade Brasileira de Música Eletroacústica (2º Tesoureiro), CBG-Colégio Brasileiro de Genealogia (Rio de Janeiro), Academia de Letras e Instituto Histórico e Geográfico de São João del-Rei-MG, Instituto Histórico e Geográfico de Campanha-MG, Academia Valenciana de Letras e Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ e Fundação Oscar Araripe em Tiradentes-MG. Possui o Blog do Braga (www.bragamusician.blogspot.com), um locus de abordagem de temas musicais, literários, literomusicais, históricos e genealógicos, dedicado, entre outras coisas, ao resgate da memória e à defesa do nosso patrimônio histórico.Mais...

17 comentários:

Anônimo disse...

Excelente o texto! Já começa a ficar mais clara a proposta do Circuito Turístico CAMINHO NHÁ CHICA E PADRE VICTOR e há todas as condições para se tornar mesmo um 'Caminho de Santigo Brasileiro', uma vez que a pujança ambiental e cultural do percurso é enorme! Débora Vasconcelos-BH

Anônimo disse...

Parabéns pelo blog, pelas notícias sobre a INTERNACIONALIZAÇÃO DE SJDR! Adoro a cidade de vcs! Visito sempre! Um grupo de amigos ingleses adoraria cursar História da Arte Brasileira aí em Minas, eles são apaixonados pelo Barroco Mineiro e por cultura popular, artesanato brasileiro, vou indicar esse blog! Poderiam publicar mais informações, links sobre o PROBEI-Programa Brasileiro de Estudos e Intercâmbio, como eles procederiam para cursarem História da Arte e também mais informações sobre a peregrinação no Caminho Nhá Chica e Padre Victor. Juliana Mendonça/Rio

Anônimo disse...

Em meio à toda a programação, gostaria muito de participar de eventos sobre a Vida e a Obra de Nhá Chica e Padre Victor, me interesso muito por essa área da religiosidade popular! Anderson Andrade

Anônimo disse...

ótimo o seu blog! vários amigos franceses têm muito interesse em cursos de história da arte brasileira. como conseguir mais informações sobre o probei e cursos de história da arte? poderia publicar aqui no blog? marco antônio/sampa

Anônimo disse...

Excelente reportagem! E que bom sabermos que mais segmentos do turismo estão se consolidando na nossa amada São João del-Rei. Graça Cabral

Anônimo disse...

Muito bom o projeto do Circuito Nhá Chica e Padre Victor, mas há muito trabalho pela frente! E não se pode perder mais tempo! E quanto mais opções forem oferecidas para os turistas estrangeiros todos ganharemos! José Márcio Resende

Anônimo disse...

Bos notícias! Sugiro que iniciem séries de reportagens sobre o patrimônio cultural de todas as localidades-referência desse circuito. Todos os tipos de artesanato encontrados em todas as localidades-referência poderia ser a primeira reportagem! Viviane Meirelles

Anônimo disse...

Aguardo mais reportagens sobre cursos de história da arte rupestre. Tenho amigos alemães apaixonados pelas pinturas rupestres de São João, Andrelândia, Carrancas... Quais seriam os links do Programa Brasileiro de Estudos e Intercâmbio? Grato, Marcelo Fernandes

Anônimo disse...

Muito importante e encessário vocês ampliarem a divulgação desses cursos de História da arte Brasileira para estrangeiros, aguardo uma postagem específica sobre o assunto! Parabéns! Dulce Vilar

Anônimo disse...

Estou acompanhando com entusiasmo o blog com essas notícias turísticas! Parabéns e esperamos que muitos ganhos aconteçam logo para toda a população de São João del-Rei! Giovana Leite

Fernanda disse...

Caro Francisco, parabéns pelo blog, pelas postagens. E quanto às ideias que sempre compartilho com vocês de SJDR são todas oriundas do projeto - CIRCUITO TURÍSTICO RELIGIOSO CAMINHO NHÁ CHICA E PADRE VICTOR - tão bem engendrado pela autora do mesmo, a consultora em patrimônio cultural - Cristina Krauss - que com sua inteligência, criatividade e formação em Administração, História e Arte soube tão bem articulá-lo.

Anônimo disse...

Endossamos o comentário de que o Circuito turístico religioso CAMINHO NHÁ CHICA E PADRE VICTOR parece mesmo muito bem articulado. Ficamos muito felizes com as possibilidades de geração de emprego e renda, fazendo ecoar aos dias atuais as preocupações que nortearam a vida e a obra de Nhá Chica que conhecemos bem e de padre Victor que começamos a conhecer agora. Ricardo e Valéria Prado.

Anônimo disse...

Gostaríamos de ver publicadas mais matérias sobre o Distrito do Rio das Mortes, sobre seu rico patrimônio, conforme lemos que tudo lá é patrimônio cultural. José Carlos.

Anônimo disse...

Muito boas todas as iniciativas! Parabéns a todos os envolvidos! E que iniciem logo as ações concretas! E Viva Santa Nhá Chica!Douglas.

Anônimo disse...

Parabéns pelo projeto! Poderiam publicar uns informativos específicos para SJDR e o Rio das Mortes em relação a esse novo circuito turístico. Rita de Cássia Avelar

Anônimo disse...

Caríssimo Francisco, antes de tudo parabéns pelo Projeto, absolutamente relevante aos esforços de pesquisa, estudo, divulgação e preservação do patrimônio cultural de São João del-Rei. Tenho recebido e-mail com o andamento desse projeto. Sou membro da Academia de Letras de São João del-Rei, pesquisador da área de literatura, com mestrado abordando a obra do são-joananense Oranice Franco, patrono da Cadeira 40 da Academia a que pertenço. O foco das pesquisas que realizo se fundamentam na crítica genética, voltada para os estudos dos bastidores das artes, gostaria de saber de você como fazer para conhecer mais detalhe do projeto, como por exemplo, a possibilidade de desenvolver alguma pesquisa,tendo em vista já a programação do encontro de pesquisadores que você menciona. Um grande abraço e avante com seu projeto. Nilo

Anônimo disse...

Por gentileza, acabo de ler a postagem e me interessei bastante pelo assunto, sou pesquisador na área de Ciências da Religião. Reparei no comentário do pesquisador Nilo e também gostaria de saber mais detalhes sobre os Encontros do CAMINHO NHÁ CHICA E PADRE VICTOR. Eles deverão ocorrer todos em São João del-Rei(MG)? Fábio Costa-Juiz de Fora