segunda-feira, 2 de maio de 2022

Colaborador: EVALDO BALBINO DA SILVA


Por Francisco José dos Santos Braga

 
Professor de Língua Portuguesa do Centro Pedagógico UFMG, EVALDO BALBINO DA SILVA, é poeta e escritor resende-costense e tomou posse como presidente da Academia de Letras de São João del-Rei em 20 de fevereiro de 2022, com mandato vigente para o biênio 2022 – 2024. 
 
Meu agradecimento [...] ao zelo com que todos conduziram esta Casa nesses tempos, com seriedade e competência. Principalmente em meio às dificuldades por que viemos atravessando a partir de 2020 com a eclosão da pandemia de covid-19”, proferiu o docente em seu discurso de posse. 
 
Com 22 premiações literárias e publicações de poemas, contos e crônicas em revistas, jornais e antologias, Evaldo Balbino é autor dos livros Moinho (2006 - poesias), Móbiles de areia (2012 - crônicas), Filhos da pedra (2012 - poesias), Amores oblíquos (2013 - contos), Os fios de Ícaro (2015 - romance), Apesar das coisas ásperas (2016 - crônicas) e Fantasma de Joana d'Arc (2017 - poesias). 
 
Possui graduação em Letras, mestrado em Literatura Brasileira e doutorado em Literatura Comparada, todos pela UFMG. Atualmente é professor efetivo de Língua Portuguesa, com experiência na área de Literatura Brasileira, atuando principalmente nos temas: Adélia Prado, Santa Teresa d'Ávila, poesia mística, literatura brasileira, ensino e literatura infantil. 
 
A crônica é um gênero nascido na efemeridade das páginas dos jornais que eventualmente alcançou a eternidade do livro. Evaldo Balbino o explora com grande talento, aproveitando-se da sua sensibilidade de poeta e do olhar agudo sobre as coisas miúdas (ásperas ou não) ao seu redor. Nas páginas de Apesar das coisas ásperas, o leitor viajará por memórias de infância, questões sociais e muita literatura. Fica aqui a dica de Carlos Drummond de Andrade, que na segunda estrofe do seu poema Acordar, Viver enuncia: 
(...) 
Como repetir, dia seguinte após dia seguinte, 
a fábula inconclusa, 
suportar a semelhança das coisas ásperas 
de amanhã com as coisas ásperas de hoje? 
(...)

3 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

Prezad@,
Tenho o prazer de apresentar o novo colaborador do Blog de São João del-Rei: EVALDO BALBINO, natural de Resende Costa, professor de Língua Portuguesa do Centro Pedagógico UFMG, poeta e escritor.
Selecionei uma crônica de seu livro Apesar das coisas ásperas (2016), intitulada Uma noite no zoo com Puccini, uma saborosa página litero-musical que envolve o leitor com sua magia e frescor.
Na referida crônica, seu autor narra a emoção que sentiu ao assistir a uma apresentação, ao ar livre, da ópera Madame Butterfly de Giacomo Puccini com libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa, no Jardim Japonês da Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte, durante maio de 2013.

Gostaria de fornecer ao leitor alguma informação sobre o elenco que participou das apresentações naquele não tão distante mês de maio de 2013:
Ópera: Madame Butterfly
Música de Giacomo Puccini
Libreto de Luigi Illica e Giuseppe Giacosa

Direção musical e Regência – Gabriel Rhein-Schirato
Direção de cena – Livia Sabag
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais
Coral Lírico de Minas Gerais (16 cantores)
Solistas da ópera:
Cio-Cio-San ("Butterfly") – Eiko Senda e Masami Ganev
Suzuki (criada de Butterfly) – Luciana Monteiro
Pinkerton (tenente da marinha dos Estados Unidos) – Fernando Portari
Sharpless (cônsul dos Estados Unidos em Nagasaki) – Douglas Hans
Bonzo (tio de Cio-Cio-San) – Cristiano Rocha
Goro (agente imobiliário e matrimonial) – Wagner Moreira
Yamadori (príncipe prometido à mão de Cio-Cio-San) – André Fernando
Kate Pinkerton (esposa americana de Pinkerton) – Daiane Melo

Para o diretor musical e maestro Gabriel Rhein-Schirato, a ópera é uma das mais célebres e comoventes do repertório italiano: “O trágico amor da japonesa Cio-Cio-San pelo marinheiro Pinkerton mostra o encontro de culturas distantes. Enquanto o marinheiro pensa estar apenas saboreando um pouco de prazer no Oriente se casando com uma ingênua gueixa, esta entende aquele amor como o único de sua vida”, afirma. Sobre a música da ópera, o maestro destaca a junção de diferentes melodias, que garantem singularidade ao conjunto. “Giacomo Puccini encontra em Butterfly a história perfeita para mostrar todo o seu poder de comover a plateia por meio de melodias sentimentais e sofisticadas e, ainda, de situações cuidadosamente calculadas para levar o espectador frequentemente à comoção. A pitada oriental dada por Puccini à música confere um ar exótico e estranhamente encantador ao espetáculo”, diz.

Texto: Uma noite no zoo com Puccini
Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2022/05/uma-noite-no-zoo-com-puccini.html 👈

Breve currículo de Evaldo Balbino
Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2022/05/colaborador-evaldo-balbino-da-silva.html 👈

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Evaldo Balbino (escritor e membro da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Prezados Francisco e Rute, que primor na edição desta pauta no tópico! E que esmero na busca das informações sobre o compositor, a ópera e a apresentação em 2013!

Parabéns!

Divulgarei entre meus contatos!

Agradeço por este convite de vocês, por esta dádiva!

Abraços amigos!

Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima (professor universitário, desembargador, ex-presidente do TRE/MG, escritor e membro do IHG e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Bravo!