domingo, 7 de julho de 2019

CRÔNICA DE SALOMÃO SCHWARTZMAN PROPÕE A INVERSÃO DA VIDA E DA MORTE


Por Francisco José dos Santos Braga

Salomão Schwartzman (✰ Niterói, 09/01/1934 ✞ São Paulo, 06/07/2019)

Na crônica matutina de quarta-feira, em 27/11/2013, o apresentador do Diário da Manhã, Salomão Schwartzman, interpretou texto escrito por Charlie Chaplin, que propõe a inversão das etapas da vida e da morte. Leia, pois, o comentário na íntegra: 

A Danuza Leão faz tempo ela confessou que tinha chegado às mãos dela um texto que lhe parecia perfeito e que falava da vida e de morte. O texto perfeito foi de Charlie Chaplin. É um texto diferente de tudo que se costuma ler. E mesmo que você já o conheça, ouvirá agora com o mesmo prazer. Ele vai como um presente para você, meu caro ouvinte, meu caro amigo do Diário da Manhã. Trata-se de uma pequena obra prima e a genialidade é sempre digna de aplausos, de pé. É um texto curto como devem ser os melhores e este é um deles. 
A coisa mais injusta sobre a vida é como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente: nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso. Daí viver num asilo até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha quarenta anos até ficar novo o bastante para poder aproveitar a sua aposentadoria. Aí curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade. Vai para o colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando... E termina tudo num grande orgasmo!!! Não seria perfeito?”
Charles Spencer Chaplin ( ✰ Londres, 16/04/1889  ✞ Corsier-sur-Vevey, Suíça, 25/12/1977)

Pensamento dele, gênio Charlie Chaplin, que também diz: 
Eu creio no riso. Creio no riso e nas lágrimas como antídotos contra o ódio e o terror. Eu não preciso me drogar para ser um gênio. Eu não preciso ser um gênio para ser humano. Mas preciso do seu sorriso para ser feliz. Um dia sem rir é um dia desperdiçado. Um suspiro é uma censura ao presente e um sorriso ao passado.
(Como diz o Lauro Trevisan: Que sua colheita seja abundante e eterna e o sorriso da felicidade e do sucesso enfeite os seus lábios!)
Sorri, quando a dor te torturar e a saudade atormentar os teus dias tristonhos e vazios! (primeiro verso de Smile, de Chaplin)

E nunca se esqueça: um sorriso puxa outro. Então, idealize o mundo com um sorriso seu. Olhe para a pessoa que está a seu lado agora, agora, e sorria. Vamos, tente sorrir! Você vai receber outro sorriso de volta. Eu prometo: não falha nunca. Sorria! Faça feliz! E seja feliz! 

8 comentários:

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...
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Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...

No dia 6 de julho de 2019, fomos surpreendidos pela morte de dois ilustres brasileiros: músico João Gilberto e jornalista e sociólogo Salomão Schwartzman. O primeiro nascido em Juazeiro e o segundo em Niterói.
Impossibilitado de cobrir as duas ilustres personalidades ao mesmo tempo, prefiro dar destaque ao segundo, por seu passamento não ter recebido a devida reverência por parte da mídia, em comparação com a do primeiro que teve uma morte cheia de "glamour".
Sobre o seu modo de produção, Schwartzman disse numa entrevista que geralmente escrevia à noite, mas acordava cinco da manhã e lia novamente. "Ler um texto que eu considero ter ficado bom me rejuvenesce. Mas muitas vezes não sai nada, é o papel em branco. Outras vezes fico parado diante do computador, refém do vazio. Escrevo, apago tudo e depois recomeço. Mas sinto um orgasmo dentro de mim quando concluo que um texto meu está bem feito", afirmava com convicção.
O Blog de São João del-Rei sente-se honrado de prestar essa homenagem póstuma a um dos maiores jornalistas do Brasil, com uma crônica sobre a vida e a morte, quando âncora do programa Diário da Manhã na TV Cultura.

TEXTO DA CRÔNICA
https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2019/07/cronica-de-salomao-schwartzman-propoe.html

Colaborador: SALOMÃO SCHWARTZMAN
https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2019/07/colaborador-salomao-schwartzman.html

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Dr. Rogério Medeiros Garcia de Lima (professor universitário, presidente do TRE/MG, escritor e membro do IHG e da Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

PERDAS IRREPARÁVEIS.

Nicolau Bachá (baterista de grupo de jazz no Rio de Janeiro) disse...

PARABÉNS!

Prof. José Maurício de Carvalho (ex-professor titular da UFSJ , membro do Instituto de Filosofia Brasileira, do Instituto de Filosofia Luso-brasileira com sede em Lisboa, da Academia de Letras de São João del-Rei e da Academia Mantiqueira de Estudos Filosóficos-AMEF, filósofo, psicólogo e pedagogo) disse...

Belas homenagens. Abraços, Mauricio.

Prof. Fernando de Oliveira Teixeira (professor universitário, escritor, poeta e membro da Academia Divinopolitana de Letras) disse...

Prezado Braga, toda paz no Senhor da paz. Uma justa lembrança a um ilustre jornalista, um dos remanescentes dos grandes nomes do jornalismo pátrio e João Gilberto, a quem devemos sons memoráveis da música em nosso país. Cumprimento-o por isto. Lembranças a Rute, sua esposa e abraço amigo. Fernando Teixeira

Dr. Paulo Milagre (corretor de imóveis, escritor, membro e ex-presidente da Academia Divinopolitana de Letras) disse...

Parabéns!
Bom dia.
As relevâncias nunca são proporcionais. O cantor geralmente é mais conhecido e, por isso, dão maior destaque.
Um fraterno abraço.
Paulo Milagre.

Dr. Mário Pellegrini Cupello (escritor, pesquisador, presidente do Instituto Cultural Visconde do Rio Preto de Valença-RJ, e sócio correspondente do IHG e Academia de Letras de São João del-Rei) disse...

Caro amigo Braga

Certas pessoas não deveriam morrer ! ...

É o caso de João Gilberto, que se imortalizou através de suas músicas no cenário brasileiro e internacional.

Criou um dolente estilo musical – a Bossa Nova, uma simpática batida de violão e uma maneira descansada de cantar que contagiou a milhões de pessoas.

Embora tenha deixado uma extraordinária bagagem musical, sua morte foi uma perda irreparável. Suas músicas serão lembradas por muita gerações.

Forte Abraço,

Mario e Beth.