sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

OS MURAIS DE FREI HUMBERTO RANDAG NO SANTUÁRIO DE SANTO ANTÔNIO DE DIVINÓPOLIS-MG


Por Frei Respício van Valkenhoef, OFM e Roberto Franck (R.F.)
O Diário/O Santuário de Santo Antônio
Belo Horizonte/Divinópolis, 1950 
 
Entrando no Santuário, a gente fica preso pela beleza da pintura que se desenrola como um gobelin enorme de belos desenhos e ricos bordados, antigamente tão em uso em casas de patrícios franceses. 
Parece uma fina tapeçaria que desce do céu e alcança a terra, realçando e relevando o altar-mor. Um triângulo de cores mais claras está traçado na parede frontal, com a ponta cravada no altar e os ângulos e a base se estendem para cima, onde estão as figuras dos Santos de Deus. 
A cruz redentora dentro do arco menor domina todas as figuras dando viva expressão à unidade inseparável da cruz com o altar, em que a Igreja (o sacerdote com o povo) oferece dum modo incruento o sacrifício do Calvário. Um sacrifício  a mesma vítima  Jesus Crucificado  Jesus Sacramentado. 
 
O grande painel, com mais de 150 m2, destaca Jesus Crucificado, ao lado do Espírito Santos e do Pai Eterno, tendo ao redor a figuração de grandes expressões da Igreja triunfante (no alto), do Antigo Testamento (no meio) e da Igreja militante (na parte inferior), em cena que se interpenetram numa unidade harmoniosa e sincrônica.
 
Analisando este afresco, vemos os componentes seguintes da pintura: 
No centro, por cima duma natureza montanhosa, cheia de flores, tudo em formas pictóricas dum surrealismo moderado, o Crucificado, que das mãos cravadas, deixa cair, em dois pratos segurados por anjos, três imensas gotas de sangue, de um vermelho luminoso (R.F.). 
 
 
Jesus Cristo, formado pelo Espírito Santo, no seio da puríssima Virgem, se sacrifica para dar ao seu Pai celeste plena satisfação pelos pecados do gênero humano. 
À esquerda da imagem do Crucificado é representado o mistério da Encarnação, ou melhor, a cena bíblica de São Gabriel anunciando a Maria que havia de conceber do Espírito Santo e dar à luz a Jesus Cristo; ao lado de Nossa Senhora está São José, embevecido, quase tremendo diante deste mistério. 
 
 
À direita do Crucificado um anjo oferece ao Pai celeste o sangue derramado de Jesus, que Ele aceita serena e benignamente, enquanto ao lado direito se vê, na órbita das nuvens que aureolam a cena, a figura de São João Batista (R.F.). 
 
 
Pela felicidade de sua concepção artística destaca-se por esses três desenhos o grande mistério de nossa fé, a Santíssima Trindade na obra da Redenção. 
Em redor destas figuras principais pintou-nos o artista, como num panorama em cima a Igreja triunfante, embaixo a Igreja militante e no meio as principais pessoas do Antigo Testamento, que na tradição da Igreja são protótipos ou figuras simbólicas de Jesus Cristo, o Deus feito homem, ou de Maria, a Mãe de Deus. 
 
a) A IGREJA TRIUNFANTE é representada, em forma dum classicismo barroquizante, por três grupos de santos: 
À esquerda: a santa hierarquia nas pessoas dos Apóstolos São Pedro e São Paulo
Santo Agostinho, bispo e doutor da Igreja; 
São João Maria Vianney, o Santo Cura d'Ars; 
São Lourenço, diácono e mártir. 
No meio: a corte das virgens e viúvas: 
Santa Cecília, virgem e mártir, com a harpa; 
Santa  Inês, virgem e mártir, com o cordeirinho; 
Santa Isabel da Hungria, viúva e padroeira da Ordem III de São Francisco, com as rosas; Santa Catarina, virgem e mártir, com a roda; 
Santa Clara, com a custódia, virgem e primeira abadessa das Irmãs Clarissas que pela bênção do Santíssimo Sacramento repeliu os inimigos que assediavam a cidade de Assis; 
Santa Bárbara, virgem e mártir, com a torre; 
Santa Úrsula, virgem e mártir, com a seta; e
Santa Maria Madalena, penitente. 
 
 
 À direita: um grupo de confessores e fundadores de ordens religiosas: 
São Luís, rei da França, com os instrumentos da paixão, confessor e padroeiro da Ordem III, que tomou parte dos Cruzados para libertar os Santos Lugares do poder dos muçulmanos; 
São Francisco de Assis, confessor e fundador das três Ordens franciscanas: a dos frades menores, das clarissas e a Ordem III; 
São Columbano, abade e grande promotor da vida monástica; 
São Domingos, confessor e fundador da Ordem dos Pregadores e amigo de São Francisco; 
São Gregório Magno, papa e doutor da Igreja. 
 

 
 b) OS PROTÓTIPOS E FIGURAS SIMBÓLICAS 
 
À esquerda, ao lado do Crucificado: 
Abraão, que oferece seu filho único, Isaac, protótipo do sacrifício de Jesus Cristo; Deus Pai mandou seu filho unigênito para ser o sacerdote e a vítima do sacrifício da nova Lei (Não poupou seu próprio filho, entregando-o por nós. Rm 8, 32). 
Isaías, o profeta e vidente da vinda do Messias e dos seus sofrimentos e triunfos (Sairá uma vara do tronco de Jessé e uma flor brotará de sua raiz. Is 11, 1  O Senhor vos dará este sinal: uma virgem dará à luz um filho e o seu nome será Emanuel. Is. 7, 11) Dramáticas são as profecias sobre a paixão: (Ele era desprezado e experimentado nos sofrimentos. Nós o reputamos como um leproso e como um homem ferido por Deus e humilhado. Mas foi ferido por causa das nossas iniquidades, foi despedaçado por causa dos nossos crimes; o castigo que nos devia trazer a paz caiu sobre ele e nós fomos sarados com as suas pisaduras.  Foi oferecido em sacrifício, porque ele mesmo quis e não abriu a sua boca. Is. 53, 3). 
Judite, com a cabeça de Holofernes, protótipo de Nossa Senhora, a mulher invicta que salvou a cidade de Betúlia do inimigo, salvando seu povo de ruína total. (Tu és a glória de Jerusalém, tu a alegria de Israel, tu a honra de nosso povo. Jt 15, 10). Judite esmagou o inimigo trazendo como troféu a cabeça, assim Maria esmagou a cabeça do inimigo da humanidade. (Deus falou à serpente: Porei inimizade entre ti e a mulher, e ela te pisará a cabeça. Gn 3, 15). 
Jonas, o profeta saindo da baleia, símbolo da ressurreição de Cristo. (Assim como Jonas esteve no ventre da baleia três dias e três noites, assim estará o filho do homem três dias e três noites no seio da terra. Mt 12, 40). 
Davi, com a harpa, rei e profeta, que compôs 150 salmos, entre os quais diversos messiânicos descrevendo os esplendores da divindade, realeza, sumo-sacerdócio de Jesus Cristo. 
Ester, com dois dragões, protótipo de Nossa Senhora. Embora mulher do povo dos judeus, foi elevada à dignidade de rainha dos persas em lugar da rainha Vasti, repudiada pelo rei Assuero (Magnificat: A minha alma glorifica o Senhor que depôs do trono os poderosos e elevou os humildes. Lc 1, 46). Símbolo também da proteção poderosa de Maria Santíssima; a onipotência suplicante. Nenhuma mulher, sob pena de morte, podia comparecer perante o rei, se não fora chamada. Ester tinha acesso livre ao trono do rei. (Não morrerás, porque esta lei não foi feita para ti, mas só para todos os outros. Est. 15, 13) E a Igreja reza em diversas missas em honra de Nossa Senhora: Aproximemo-nos contidamente do trono da graça a fim de alcançar misericórdia. Heb. 4, 16) Assim como Ester salvou a nação dos judeus do extermínio, assim Maria salvará o povo de Deus. (Se eu achei graça aos teus olhos, concede-me a vida de meu povo pelo qual intercedo. Est. 7, 3) Os dois dragões se referem ao sonho em que Mardoqueu viu uma luta renhida entre o pequeno povo dos justos e o grande exército dos ímpios, alcançando a vitória os justos (Est. 11, 6). 
À direita do Crucificado: 
Abel, vitimado primeiro fratricídio com seu sacrifício de cordeiro a que se refere o Cânon da Santa Missa. (Vos digneis lançar um olhar favorável a receber os nossos dons benignamente, assim como aceitastes as ofertas do justo Abel, vosso servo. 
Adão e Eva, na fuga do Paraíso, cujo pecado trouxe a maldição no mundo. Entretanto a Igreja canta na noite de Páscoa: “Oh feliz culpa que nos mereceu tal e tão grande Redentor”. 
Moisés, com as tábuas da lei e serpente de cobre, símbolo do Santo Lenho. (Fase uma serpente de bronze e põe-na por sinal; aquele que sendo ferido, olhar para ela, viverá. Moisés fez, pois, uma serpente de bronze e pô-la por sinal; e os feridos que olharam para ela, sararam. Nm 21, 8)  E como Moisés levantou no deserto a serpente, assim também importa que seja levantado o Filho do homem a fim de que todo o que crê nele não perca mas tenha a vida eterna. Jo 3, 14). 
Rute, com o feixe de trigo, modelo de amor filial que figura na genealogia de Jesus Cristo, isto é, pertence aos antepassados do rei Davi, portanto também de José e Maria, a mãe de Jesus. Mt 1, 5). 
Jeremias, o grande profeta e vidente da sagrada paixão de Jesus Cristo, conhecido por suas lamentações que a Igreja canta no ofício das Trevas durante o Tríduo Sacro. 
O pobre Jó, sentado no monturo, o modelo da paciência e por isso símbolo de Jesus Cristo na sua humilhação e sofrimentos (Satanás feriu Jó com uma chaga horrível, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Jó 2, 7). 
 
c) A IGREJA MILITANTE é representada no cenário embaixo. 
À esquerda um padre franciscano acolhendo, em meio duma bela paisagem, um grupo de jovens e crianças, quadro a que corresponde ao lado oposto do arco uma cena em que, cercada de idêntica beleza natural, uma freira ajuda enfermos e aleijados. (R.F.). 
 
 
Realmente, estas cenas emocionantes contam em cores vivas, harmoniosas e suaves, a história da humanidade tristemente decaída pelo pecado, mas gloriosamente elevada pela condescendência misericordiosa de Deus. 
Com estas imagens diante dos olhos embebedar-se-ão os fiéis na sublime doutrina de Nosso Senhor Jesus Cristo e na espiritualidade da arte sagrada da Igreja. 
 
Os afrescos menores do santuário 
 
Ao lado esquerdo do arco que separa a capela-mor da nave da Igreja está o afresco de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, excelsa padroeira da Ordem Franciscana. Maria traz no colo o Menino Jesus, que, com uma comprida lança, esmaga a cabeça duma asquerosa serpente, interpretando o pintor em cores vivas e movimentação fortemente barroca às palavras do Gênesis: “Porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua posteridade e a posteridade dela. Ela te pisará a cabeça e tu armarás traições ao seu calcanhar”. (Gn 3, 15). 
Talvez seja interessante saber que o pintor achou, de todos os seus trabalhos, o afresco de Nossa Senhora Senhora o mais bonito. 
 
 
Ao lado direito está o quadro de Santo Antônio, padroeiro do Santuário, pintado num classicismo convencional, numa atitude varonil e enérgica, mas sem o sentimentalismo convencional que gosta de representar o grande aduano, pregador, professor, superior da Ordem Franciscana e doutor da Igreja com fisionomia de criança ou mocinho. Com dignidade, até com autoridade mitigada por imensa bondade, ele olha meditativamente para o seu pequeno divino mestre no braço. O Menino Jesus estende graciosamente os seus bracinhos; parece todo faceiro e contente, prestes a juncar o caminho dos devotos de Santo Antônio com favores e graças, obtidos por intercessão do seu servo fiel e amigo íntimo. 
 
 
 
Vista geral do altar-mor do Santuário de Santo Antônio - Crédito: IBGE

 
No fundo da igreja, ao lado do coro, estão pintados dois quadros da vida de Santo Antônio. 
Ao lado esquerdo “a pregação aos peixes”. No fundo deste quadro o artista retrata o Santuário e o Convento, com ligeiro desvio do seu aspecto real. Notável é a grande admiração dos assistentes; parece que estão dando maior atenção às palavras verberantes do pregador do que ao milagre; só uma pessoa olhando para os peixes aponta o milagre. 
 
 
No lado oposto está “o milagre do Santíssimo Sacramento”; pintura essa narra como o asno faminto, em presença do Santíssimo Sacramento, recusa a comida. É particularmente interessante pelo realismo, digna da palheta de um Picasso na figura do incrédulo contrastando com a dos crentes: os dois coroinhas adoram mui devidamente a Hóstia consagrada. Verifique-se neste quadro, particularmente a forma surrealista das nuvens, já visíveis em afrescos precedentes. (R.F.) 
 

 
Os quadros da Via-Sacra 
 
A via dolorosa, do Pretório de Pilatos até ao cume do Calvário, foi concebida em forma duma fita quase não interrupta. 
1ª Estação (a condenação): Pilatos tipicamente Portinari e no fundo à esquerda um soldado não menos expressivo com seu gesto de ceticismo ouvindo as palavras evasivas do juiz: que é verdade?”. Observe-se a magnificência do contraste na expressão de Jesus. 
 
 
2ª Estação (Jesus com a Cruz): com grave esforço Jesus levanta o opressivo madeiro; os soldados desajeitados ajudam, mas sem aliviar o peso. 
 
 
3ª, 7ª e 9ª Estações (as quedas de Jesus): confrontando essas três estações, notam-se a humilhação cada vez mais profunda e a extenuação total das forças corporais. 
Na 3ª Estação, Jesus cai de joelhos nas pedras, os algozes o arrastam adiante; na 7ª, está para cair de bruços e na 9ª está esmagado sob o peso da cruz, em prostração completa, assim que até os algozes parecem assustados e horrorizados com esta cena. Grandiosa é a expressão da cabeça e das mãos de Cristo na 9ª estação. 
4ª Estação (O encontro): Esse quadro é um dos mais belos da Via-Sacra. Jesus encontra sua mãe. Nossa Senhora está numa posição muito semelhante à que se vê no altar de Isenheim de Matias Gruenewald. Expressão piedosa do amplexo amoroso d duas almas unidas no mesmo sacrifício. 
5ª Estação (Verônica): Essa estação representa só 4 pessoas, chama toda atenção para a face desfigurada na toalha, Jesus entrega o prêmio da caridade e quer continuar a via dolorosa, mas Verônica ajoelha com a relíquia preciosa, esquecida do ambiente turbulento. Reverente e trêmula de emoção, olha para a face estampada na toalha. 
6ª Estação (Simão Cirineu): O pintor interpreta aqui o texto do Evangelho: “Angariaverunt Simonem  requisitaram a Simão, forçando-o a levar a cruz. Bem interpretadas estão a imposição do soldado romano e a relutância de Simão Cirineu. 
8ª Estação (As mulheres em pranto): Quadro emocionante. Lágrimas, gemidos e soluços de dor, de luto inconsolável, mas Jesus levanta a mão dizendo-lhes: Não choreis sobre mim, mas sobre os vossos filhos. 
10ª Estação (O despimento): Nota-se o cansaço total de Cristo finalmente chegado ao Calvário. Notável é este quadro, por causa das expressões dos soldados desapiedados. 
11ª Estação (A crucificação): Pintura de grande e duro realismo. Olhando para esse quadro compreende-se o martírio na cruz. Compassiva e condoída com tantos sofrimentos, a alma piedosa continua a Via-Sacra. O preço da redenção é caro demais. Faltam as palavras para dizer o que vai na alma, meditando sobre estes sofrimentos. 
12ª Estação (A morte de Jesus): Maria Santíssima atrai a si toda a atenção. Como Maria, queremos achegar-nos a Jesus ou ajoelhar ao pé da cruz com São João ou levantar a mão como o centurião em juramento de fé. Eis aqui meu filho  eis aqui meu divino Mestre. Realmente este é o Filho de Deus. 
13ª Estação (O descendimento): Quadro da Semana Santa, tão conhecido a nós todos; Maria Santíssima toda conformada recebe no colo o corpo inanimado do seu Filho, lívido, sem beleza. (Representação essa tem como base um antigo ícone russo). São João e José de Arimateia são as testemunhas silenciosas; compaixão e dor mal contidas estão-lhes estampadas no rosto. 
14ª Estação (O sepultamento): Passou a hora dramática na cruz, a hora mais trágica da vida de Nossa Senhora. O último quadro respira piedade, devoção, amor silenciosos. Está consumada a via dolorosa. 
A Via-Sacra é interrompida pelos arcos das capelas laterais. Ao lado dos arcos estão representados soldados com os instrumentos da paixão ou com as vestes de Jesus. 
São interrupções antes ornamentais, exigidas pela arquitetura da parede. Desta forma, o artista soube magnificamente utilizar o triângulo do lugar à sua disposição, seguindo o grande exemplo de Miguel Ângelo (Michelangelo) na Capela Sistina, em situação idêntica (R.F.). 
Limitamo-nos a essas enumerações e rápidas explicações. Bastam para provar que a pintura de frei Humberto Randag no Santuário de Divinópolis é obra de um genuíno artista, e merece ser demoradamente vista, para poder ser apreciada devidamente. 
 
Fonte: Franciscanos na Terra do Divino: Presença, Palavras e Ações por Frei Leonardo Lucas Pereira, o.f.m., Sheila Almeida Nery Lunkes & Mauro Eustáquio Ferreira (organizadores), Petrópolis: Editora Vozes, 2021, pp. 408-415 e 418-429.
 
 
II. AGRADECIMENTO

O gerente do Blog agradece à sua amada esposa Rute Pardini Braga pela formatação de todos os registros fotográficos utilizados neste trabalho.
 
Placa comemorativa de tombamento dos afrescos

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vigários provinciais do Santuário desde a sua fundação em 1924

 

3 comentários:

Francisco José dos Santos Braga disse...

Francisco José dos Santos Braga (compositor, pianista, escritor, tradutor, gerente do Blog do Braga e do Blog de São João del-Rei) disse...
Prezad@,
No 2º semestre de 1949, o frei holandês HUMBERTO RANDAG o.f.m. foi contratado para pintar os grandes murais do Santuário de Santo Antônio, em Divinópolis-MG, quando já contava 64 anos de idade. Após 4 meses de sua chegada ao Brasil e intensa atividade artística, deixou um legado que é "orgulho do povo divinopolitano". Desta forma, propagou a fé cristã por meio de sua arte genuína. Neste artigo no Blog de São João del-Rei, com ilustrações da obra do frade-artista, será retratado um pouco de sua arte.

TEXTO
Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2024/12/os-murais-de-frei-humberto-randag-no.html

BREVE BIOGRAFIA DE FREI HUMBERTO RANDAG o.f.m.
Link: https://saojoaodel-rei.blogspot.com/2024/12/colaborador-frei-humberto-randag-ofm.html

Cordial abraço,
Francisco Braga
Gerente do Blog de São João del-Rei

Gustavo Fonseca disse...

Excelente! Conhecia estas obras e achei fascinante. Muito bom saber mais sobre elas e sobre o autor. Parabéns

Francisco José dos Santos Braga disse...

Prof. Cupertino Santos (professor aposentado da rede paulistana de ensino fundamental) disse...
Caro professor Braga

Importante registro sobre o invulgar mural do Santuário e Colégio Seráfico de Divinópolis e merecido reconhecimento ao frei pintor Humberto, lembrando de sua assistente, D. Geralda. Mesmo notáveis as pinturas, não apenas no impacto pictórico que têm, como inclusive no seu caráter místico.
Cumprimentos,
Cupertino